quinta-feira, março 24, 2011

Empresa de Eike Batista descobre mais petróleo em Campos


RIO - A OGX Petróleo e Gás (OGXP3), do empresário Eike Batista, informou hoje que identificou a presença de hidrocarbonetos na seção albiana do poço 3-OGX-36D-RJS, delimitatório da acumulação de Pipeline, descoberta pelo 1-OGX-2A.

O poço está localizado a 2,6 km do pioneiro 1-OGX-2A, no bloco BM-C-41, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos e a OGX detém 100% de participação neste bloco.

“O resultado do OGX-36D confirmou a conexão com a acumulação descoberta pelo poço 1-OGX-2A (Pipeline) em reservatórios carbonáticos da seção albiana, conforme nossas expectativas”, comentou Paulo Mendonça, diretor geral da OGX.

De acordo com a companhia, a coluna com hidrocarbonetos é de aproximadamente 135 metros, com net pay ao redor de 60 metros, conforme o previsto. Este poço direcional, perfurado até uma profundidade de 3.612 metros, é o piloto para o poço horizontal que será perfurado a seguir, no qual se fará um teste de formação para verificar a produtividade desta área.

O poço OGX-36D, localizado no bloco BM-C-41, se situa a 77 km da costa do estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 128 metros. A sonda Ocean Star iniciou as atividades de perfuração no dia 14 de fevereiro de 2011.

Fonte: http://www.jb.com.br/

Governo dos Estados Unidos destaca tecnologia e segurança da Petrobras na produção em águas profundas


MANAUS - O Escritório de Administração, Regulamentação e Supervisão de Energia Oceânica dos Estados Unidos (BOEMRE, na sigla em inglês) concedeu, na quinta-feira (17/3), licença para Petrobras iniciar produção de petróleo e gás natural em seu projeto nos campos de Cascade e Chinook, no Golfo do México.

A direção do órgão destacou a qualidade tecnológica do projeto da Petrobras e ressaltou a colaboração entre a indústria e o governo americano para a produção segura de recursos de energia no país.

Com a obtenção dessa licença, a Petrobras iniciará em breve a produção no Golfo do México, em campos localizados a uma profundidade de 2.500 metros. Será o primeiro navio-plataforma tipo FPSO (navio que tem instalações de produção e estocagem) a operar na região do Golfo nos EUA. A Petrobras tem experiência com operação de FPSOs em águas profundas e ultraprofundas no Brasil, inclusive nos campos do pré-sal.

A plataforma tem capacidade para produzir 80 mil barris de petróleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia. Entre as principais vantagens do navio-plataforma está a mobilidade. Em caso de condições climáticas adversas, a embarcação pode ser separada do sistema de poços e navegar para áreas seguras.

O reconhecimento do governo americano consolida a presença da Petrobras como um dos maiores players mundiais em águas ultraprofundas do Golfo do México, a exemplo do que já ocorre no litoral brasileiro.


Fonte: http://portalamazonia.globo.com/

Com apenas um ano no setor de petróleo e gás, carteira da Caixa passa de R$ 3 bi


Um ano após ser criada, a Superintendência de Petróleo e Gás da Caixa Econômica Federal apresentou um balanço positivo, que inclui a concessão de R$ 200 milhões em crédito somente a pequenas e médias empresas da cadeia de fornecedores da Petrobras. Considerando as grandes empresas, os financiamentos concedidos pela nova superintendência passaram de R$ 3 bilhões no primeiro ano de funcionamento, revelou nesta segunda-feira (14) o superintendente Edalmo Porto Rangel em entrevista à Agência Brasil.

No ano passado, a instituição investiu no posicionamento da marca Caixa no segmento de petróleo e gás. Segundo o superintendente o principal objetivo da instituição é facilitar o acesso, principalmente, das pequenas e médias empresas aos serviços bancários, em especial com crédito para capital de giro e investimento.

Edalmo Rangel já visitou 23 das 78 superintendências regionais da Caixa espalhadas pelo país, sempre reunindo empresários, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e federações estaduais da indústria, para oferecer soluções à cadeia produtiva de petróleo e gás.

A Caixa também está atuando em soluções sociais neste setor com financiamento de moradias para os funcionários das empresas, dos estaleiros. Em Recife, por exemplo, a Caixa contratou a construção de 1,3 mil casas para os empregados do Estaleiro Atlântico Sul, com prestações entre R$ 300 e R$ 350 mensais.

Rangel considerou factível a nova superintendência atingir, em 2011, um volume de crédito de R$ 20 bilhões para a cadeia de fornecedores da Petrobras, incluindo financiamento a moradias. Ele confirmou a possibilidade de a Caixa investir no segmento de petróleo e gás, até 2014, o mesmo volume de recursos direcionados à construção civil. No ano passado, a Caixa bateu o recorde de R$ 77,8 bilhões em financiamentos à área da habitação.

De acordo com o superintendente a Caixa dispõe de recursos para atender à demanda do setor e os recursos virão de múltiplas fontes, não rotineiras, como os fundos de investimento e participação. A Caixa tem conversado com vários bancos, públicos e privados porque o volume de investimentos que se abre no país com a exploração de petróleo na camada do pré-sal é tão grande "que nenhum banco sozinho vai aguentar" acredita. A expectativa é que o setor atraia nos próximos anos investimentos superiores a US$ 200 bilhões só para a exploração do pré-sal.

Fonte: http://www.economiasc.com.br/