terça-feira, março 29, 2011

Petrobras investe em ações de reuso e conservação da água

17,3 bilhões de litros de água foram reaproveitados em 2010 Dia Mundial da Água [22/03], a Petrobras destacou a importância deste recurso e as ações da Companhia para tornar mais eficiente o uso da água em suas instalações. Em 2010, por exemplo, o volume total de reuso da água na empresa chegou a 17,3 bilhões de litros. Um dos destaques é o sistema de tratamento de água e efluentes da Refinaria de Capuava, em São Paulo, que se tornou a primeira refinaria da América Latina com descarte zero de efluentes. Em ganhos para o meio ambiente, a refinaria deixou de captar 1 bilhão de litros de água por ano do Rio Tamanduatei, que corta o município onde a planta está instalada. No que tange ao descarte, deixou de lançar 700 milhões de litros de efluente industrial por ano para este mesmo rio. Em plataformas, a água do mar também é aproveitada. Mais 1,3 bilhão de litros de água do mar foram dessalinizados para uso em unidades marítimas em 2010. Em plataformas como as da Bacia de Campos e Bacia de Santos, cerca de 2,7 milhões de litros por dia de água passam por um processo de dessalinização para utilização dentro de unidades marítimas. O objetivo é reduzir a captação de água doce das bacias hidrográficas continentais. Gestão ambiental- A gestão de recursos hídricos na Petrobras é regulada por um padrão interno de gestão ambiental de recursos hídricos e efluentes, que estabelece as diretrizes de atuação da Companhia. Entre as ações realizadas, destaca-se o Inventário de Recursos Hídricos e Efluentes da Petrobras, que mostra os volumes de água captada e de efluentes industriais tratados em suas instalações. A água é um recurso cada vez mais importante para as operações das empresas e seu uso deve ser baseado no modelo de ecoeficiência. Em 2009, já havia na Petrobras cerca de oitenta projetos relacionados à implantação e modernização de sistemas de tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento de efluentes e reuso de água. "Os principais desafios da Petrobras são conhecer a disponibilidade hídrica das regiões onde atua e, em função da disponibilidade, planejar suas ações de racionalização do uso e de lançamento de seus efluentes. Ações de eliminação de desperdícios, otimização do uso nos processos, reutilização e adoção de processos e tecnologias menos intensivos em água são exemplos", explica o coordenador de Recursos Hídricos e Efluentes da Petrobras, Antônio Luiz Peres. Programa Petrobras Ambiental: "Água e Clima"- Outra frente importante de atuação da Companhia é o Programa Petrobras Ambiental (PPA) que, desde 2003, investe em projetos de todo o país, voltados à conservação e preservação dos recursos ambientais e à consolidação da consciência socioambiental brasileira. Para o período de 2008 a 2012, o tema do programa é "Água e Clima". Os projetos têm como foco principal a gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneos; a recuperação ou conservação de espécies e ambientes costeiros, marinhos e de água doce; e a fixação de carbono e emissões evitadas. Para esse período, estão sendo investidos R$ 500 milhões nas ações estratégicas do Programa que incluem: investimentos em patrocínios a projetos ambientais; fortalecimento das organizações ambientais e de suas redes e disseminação de informações para o desenvolvimento sustentável. O PPA já patrocinou projetos em dezenas de bacias e ecossistemas em cinco biomas brasileiros: Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e Pantanal. As ações já envolveram diretamente 3,6 milhões de pessoas e cinco mil espécies nativas foram estudadas. Outro resultado é que, considerando a área plantada e a de desmatamento evitado, os projetos patrocinados poderão sequestrar até 6,8 milhões de toneladas de CO2. Fonte: http://www.revistafator.com.br/

OSX: afretamentos de FPSOs e instalação da UCN Açu no Complexo do Superporto Rio de Janeiro

Alguns dos destaques durante anuncio dos resultados de 2010. A OSX Brasil S.A. (“OSX”; “Companhia”; Bovespa: OSXB3) acabou de anunciar seus resultados referentes o ano de 2010, com destaques para Licença Prévia da UCN Açu emitida em fevereiro de 2011, IPO, com captação de R$ 2,4 bilhões, parceria Tecnológica com Hyundai Heavy Industries, líder mundial no setor de construção naval, e Acordo de Cooperação Estratégica com a OGX (encomenda potencial de US$ 30 bilhões). De acordo com a direção da OSX, há encomenda firme inicial de quatro unidades a serem afretedas pela OGX (duas FPSOs e duas WHPs). Aquisição do FPSO OSX-1 e customização em andamento em Cingapura. Contrato de financiamento internacional com sindicato de bancos liderado pelo DVB Bank, no valor de US$ 420 milhões, destinados ao financiamento do FPSO OSX-1. Premio “Deal of the Year” atribuído ao financiamento do OSX1, pela revista internacional Marine Money. Recebimento das propostas iniciais para construção do FPSO OSX-2. Carta de intenção para a construção das WHP´s 1 e 2 assinada em fevereiro de 2011 e aquisição dos navios irmãos VLCC´s (Very Large Crude Oil Carrier) a serem convertidos nos FPSO OSX-3 e FPSO OSX-4. O Superporto Açu no Rio de Janeiro terá a UCN Açu- Durante o quarto trimestre de 2010, tomamos a decisão empresarial de instalar a Unidade de Construção Naval (“UCN”), no Complexo Industrial do Superporto do Açu, no Município de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro, devido as grandes vantagens competitivas encontradas, destacadamente: dentro do processo de licenciamento ambiental, as Audiências Públicas foram realizadas em São João da Barra e em Campos dos Goytacazes em 11 e 12 de Janeiro de 2011, respectivamente, com a presença de aproximadamente 800 pessoas. A Licença Prévia Ambiental, LP n° IN015923 foi emitida em 28 de fevereiro de 2011 pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (“CECA”), da Secretaria de Estado do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (“SEA/RJ”). A Parceria Tecnológica com a Hyundai- O projeto de detalhamento da UCN Açu está em desenvolvimento pela EPC Engenharia (“EPC”) com a supervisão de um grupo de seis especialistas coreanos da Hyundai que estão junto à equipe de projeto no Brasil, além do apoio da matriz na Coréia do Sul. Especificações Unidade de Construção Naval- terá capacidade de processamento 180.000 toneladas de aço por ano Capacidade de integração 220.000 toneladas por ano, com dmensões para o dique seco de 480m (comprimento) x 130 m (largura).Cais 3.525m (2.400m na primeira fase). Com localização no Estado do Rio de Janeiro, principal pólo brasileiro da atuação integrada das indústrias naval e de O&G, com posição geográfica central privilegiada, a apenas 150 km da Bacia de Campos, região com grande potencial petrolífero, responsável por cerca de 85% da produção brasileira de petróleo. Cais de 2.400m (aproximadamente 70% maior do que o previsto para o projeto de Biguaçu), com capacidade de expansão para até 3.525m, com possibilidade de trabalhar em até 11 FPSOs e 8 WHPs simultaneamente na sua versão ampliada. Condições únicas de integração logística, eficiência operacional e sinergias industriais locais, reduzindo custos importantes com a possibilidade de utilização de chapas de aço de 18 m de comprimento (diminuição de até 56% em soldas para criação de painéis) e com o fornecimento de energia gerada no próprio complexo industrial (redução de até 30% nos custos de energia) do Distrito Industrial de São João da Barra (“DISJB”); Características naturais favoráveis: condições de solo que possibilitam maior velocidade de construção da UCN Açu (fundação mais leve) e 25% dias a mais de sol por ano, o que aumenta a produtividade mensal em até 5%, maior espectro de serviços que poderão ser prestados pela UCN Açu, incluindo reparos. Em paralelo ao projeto do estaleiro, a Hyundai já está iniciando a preparação dos procedimentos operacionais, etapa que precede ao treinamento, quando teremos cerca de 40 especialistas coreanos da Hyundai treinando nosso pessoal no Brasil, e 50 brasileiros recebendo treinamento na Coréia do Sul. Instituto Tecnológico Naval (ITN)- O Instituto Tecnológico Naval – ITN, que tem como objetivo principal a educação, treinamento e capacitação de mão de obra dedicada aos postos de trabalho de nossa Unidade de Construção Naval e da indústria naval do Brasil. Dentro do programa educacional que o ITN irá desenvolver em parceria com instituições de ensino, será dada ênfase às disciplinas necessárias para suprir as demandas operacionais imediatas da Unidade. As aulas têm início previsto para o segundo semestre de 2011, e até 2013 serão formados 7.800 técnicos especialistas de produção, inspeção e supervisão. Leasing.: Encomendas- FPSO OSX-1 Contratado pela OGX, por 20 anos, à taxa média de US$ 263 mil/dia. Customização em andamento em Cingapura, no estaleiro Keppel. Previsão de entrada em operação no segundo semestre de 2011. FPSO OSX-2 Esperamos assinar em breve o contrato de construção da unidade, que terá capacidade de processamento de 100.000 bpd. WHP-1 e WHP-2 Carta de Intenção para construção das plataformas fixas de produção assinada com a Techint em Fevereiro de 2011. Em meados de 2011, devemos assinar o Contrato para a construção destas plataformas. FPSO OSX-3 e OSX-4 Navios VLCC´s adquiridos junto a Vela International Marine Limited por US$ 27 milhões/unidade, para serem convertidos nos FPSOs OSX-3 e OSX-4. Serviços atuais: “a equipe de bordo do FPSO OSX-1 conta com mais de 40 membros, dos quais 20 estavam em Cingapura para processo de Comissionamento da unidade. Continuidade aos trabalhos de estabelecimento dos processos operacionais com suporte técnico do INDG – Instituto de Desenvolvimento Gerencial. Iniciamos o desenvolvimento de uma solução tecnológica para Gestão da Manutenção (“Máximo”) dos Ativos pertencentes à OSX”, informa a nota. Perfil-A OSX é uma Companhia do setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás natural, com atuação em três segmentos: construção naval, fretamento de Unidades de E&P e serviços de O&M. A OSX foi constituída para suprir a demanda da indústria por soluções de serviços integrados aos campos de petróleo e gás natural. Em março de 2010, a empresa captou recursos na ordem de R$ 2,5 bilhões em sua oferta pública de ações, no 7º maior IPO primário da história da BM&FBovespa. A OSX é parte do Grupo EBX, conglomerado industrial fundado e liderado pelo empresário brasileiro Eike Batista, que possui um comprovado histórico de sucesso no desenvolvimento de novos empreendimentos nos setores de recursos naturais e infra-estrutura. [www.osx.com.br/ri]. Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Dan Epstein em palestra no 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade: 'Estamos construindo para daqui a 100 anos'

Diretor de Sustentabilidade e Regeneração Urbana dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 afirma que a sustentabilidade não custa mais. São Paulo O diretor de Sustentabilidade e Regeneração Urbana dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Dan Epstein, compartilhou ontem em Manaus, durante o 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade, realizado pela Seminars e promovido pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), os preparativos de Londres para receber este importante evento. Durante a palestra "Grandes Eventos e Cidades Sustentáveis", Epstein defendeu a ideia de que "a eficiência energética não custa mais", se planejada em todas as etapas - desde a escolha dos materiais ao uso de tecnologias sustentáveis. "O importante é que estamos construindo para daqui a 100 anos. A sustentabilidade trará muitos benefícios no futuro, pois permitirá menos gasto com energia e pessoas mais felizes e saudáveis", defendeu. "Não queremos deixar um legado de infraestrutura que depois ninguém vai usar. Precisamos pensar em maneiras inteligentes de utilizar tudo depois. Os Jogos são uma oportunidade para criarmos uma perspectiva sobre como o homem deve se relacionar com o meio ambiente", disse. Epstein lembrou que, para os Jogos Olímpicos de Londres, foram definidos os 12 objetivos prioritários (muitos inseridos no conceito de "sustentabilidade") para as ações relacionadas ao projeto olímpico: emissão zero de carbono; produção zero de lixo; transporte sustentável; água limpa; biodiversidade; baixo impacto ambiental; apoio às comunidades locais; acesso; emprego e negócios; saúde e bem estar; e inclusão social. Transporte Público - Sobre alternativas para o transporte durante os Jogos, Dan afirmou que este item é sempre o principal problema durante os Jogos Olímpicos. Epstein defendeu a adoção de uma política de transporte público, que, além de beneficiar um número maior de pessoas, representará um "legado" para as cidades. Informou que Londres já dispendeu 1 milhão de libras até agora somente no projeto de transporte público para os Jogos Olímpicos de 2012. Segundo Epstein, o mundo está olhando o Rio e o governo brasileiro. "Coloquem de lado os problemas e a maneira tradicional de trabalhar. Reúnam todos, coloquem o ego de lado e trabalhem juntos. O prêmio é enorme: quatro bilhões de pessoas olharão para isso", destacou. "Digam aos políticos que eles passarão a ser amados depois disso", concluiu Epstein, que foi muito aplaudido pelos participantes do 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade, em Manaus (Brasil). PR Newswire Fonte: http://www.revistafator.com.br/