sexta-feira, junho 24, 2011

90% das plataformas de petróleo ainda são compradas no exterior



A revitalização da indústria naval brasileira e o anúncio da entrada em operação de pelo menos 13 novos estaleiros no Brasil ainda não são suficientes para que as plataformas de petróleo sejam inteiramente fabricadas aqui. Nos últimos quatro anos foram encomendadas 22 plataformas de produção de petróleo, em sua grande maioria pela Petrobras. Dessas, só 3 estão sendo integralmente construídas no Brasil, segundo o Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval): a P-51, a P-55 e a P-56. Dentre os gargalos enfrentados pela indústria local estão a falta de componentes nacionais e a sobrevalorização do real, que torna o produto importado mais barato.

As plataformas que atuam em grandes profundidades são na maioria navios petroleiros adaptados para produzir petróleo. E é mais fácil, rápido e barato encontrar no exterior esse tipo de embarcação, em sua maioria navios desativados, sem a necessidade de grande espera. Nas duas últimas décadas, enquanto a indústria brasileira ficou paralisada, países como Coreia do Sul, China e Cingapura desenvolveram suas indústrias navais investindo em tecnologia e dando subsídios estatais ao setor.

Um empresário da área que atua no Brasil diz que a indústria brasileira ainda é pequena e não existe um plano de governo para desenvolvê-la, apesar das grandes descobertas de petróleo. Ele diz que existem boas notícias no setor, como a projeção de demanda por sondas e plataformas nos próximos dez anos, pelo menos, o que não existia no Brasil há pouco tempo. Mas falta uma política de financiamento. Hoje, o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são repassadores do Fundo da Marinha Mercante, mas não há recursos suficientes e há excesso de burocracia. PETROBRAS Outro executivo do setor diz que esse processo de revitalização se deve em grande parte à Petrobras, cujo plano de investimentos para os próximos quatro anos prevê US$ 224 bilhões -média de US$ 44,8 bilhões por ano. Mesmo assim, a maioria das plataformas encomendadas pela estatal será total ou parcialmente fabricada e montada no exterior.

A OGX, braço do setor de óleo e gás do grupo EBX, controlado pelo empresário Eike Batista, está contratando quatro plataformas no exterior, mesmo contando com uma empresa do setor naval dentro do grupo, a OSX. Como a OSX ainda não tem um estaleiro funcionando, as plataformas serão construídas em Cingapura. Mas, segundo a empresa, apenas as primeiras unidades serão contratadas fora do país. A demanda total da OGX será de 48 plataformas até 2019, das quais 90% serão produzidas em território nacional, no estaleiro que está sendo construído pela OSX, segundo a empresa.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

Indústrias naval e náutica do Rio vão abrir 13.500 vagas


Novos projetos nos estaleiros fluminenses terão oportunidades em diferentes funções

Rio - Das 15 mil oportunidades que serão criadas na Indústria Naval em todo o País até 2014, 6 mil postos vão surgir em estaleiros do Rio de Janeiro. Com mais 7.500 empregos previstos no segmento náutico no estado, o número total de chances no setor de construção de navios e de plataformas chega a 13.500 vagas.

Estimativas são do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro. “A Indústria Naval do Rio continua forte. Faz parte da vocação do estado, e novos contratos deverão ser fechados em breve”, diz a subsecretária estadual de Energia, Renata Cavalcanti.

Com a recuperação da Indústria Naval no início dos anos 2000, já foram gerados mais de 20 mil empregos no estado. Investimentos atuais incluem novos estaleiros, com destaque para o da companhia OSX, em Porto do Açu, e o de submarinos, em Itaguaí.

Estão previstos ainda novos contratos para construção de navios petroleiros, embarcações de apoio marítimo e plataformas. Esses projetos vão ampliar vagas em estaleiros como Eisa, Mauá, Brasfels, Aliança e Rio Nave.

Há oportunidades para engenheiros (navais, mecânicos, elétricos, de produção e de segurança), projetistas, caldeireiros, soldadores, pintores. No setor náutico, as chances são para laminador de fibra, carpinteiro, marceneiro, mecânico, pintor, eletricista e engenheiro naval. “No setor náutico, há ainda mão de obra artesanal, gerando mais empregos”, destaca Renata Cavalcanti.

FORMAÇÃO TÉCNICA IMEDIATA

SENAI-RJ
Tem diferentes cursos de capacitação e especialização, como ajustador mecânico, soldador e pintor industrial, em unidades de todo o Estado do Rio. Mais informações pelo telefone: 0800-023-1231.

FAETEC
Cursos técnicos em construção naval e máquinas navais e básico em caldeiraria, entre outros. Também tem unidades no Rio, Grande Rio e interior. Informações: (21) 2332-4085.

PETROCENTER
Cursos de logística, treinamento em segurança, operador de produção de petróleo, QSMS (qualidade, segurança, meio ambiente e saúde), entre outras áreas. No Rio e em Macaé. Informações: (21) 2518-2537 e 2516-0823 ou www.petrocenter.com.br .

IWC
Cursos para inspetores de dutos terrestres e de soldagem N1, entre outros. Informações: (21) 2270-0919 ou www.iwccursos.com.br.

Pré-sal deu fôlego às contratações

Gerente-geral da Petro Crew, empresa de recrutamento e seleção para as indústrias Offshore e Naval, Dafne Trindade diz que o momento é ideal para se especializar: “As contratações continuarão em alta, muito por conta do pré-sal. O importante é estar capacitado”.

Segundo ela, há carência em todas as funções da Indústria Naval. Dafne explica que o profissional também deve estar preparado para trabalhar fora do Município do Rio, em cidades como Macaé, Campos ou Angra dos Reis.

Aos 20 anos, Rodrigo Barbosa pesquisou o mercado e decidiu se especializar para conseguir emprego no setor. Antes de fazer faculdade, investiu em curso técnico de capacitação em Petróleo e Gás.

Hoje, trabalha com produção e montagem em um estaleiro e estuda Engenharia de Produção em faculdade particular. “Graças ao meu salário, posso pagar meus estudos. Mas só consegui emprego depois de fazer um curso técnico. Quando se é jovem e sem experiência, é difícil ser contratado”, observa.

Diretor de Operações da Sampling Planejamento, Fernando Quintella afirma que existe carência na formação de mão de obra qualificada em segmentos como Geologia, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, nos setores Naval, Offshore e de Construção Civil. “Soldador, mecânico, técnico de instrumentação, geólogo e biólogo são profissões visadas e concorridas”, analisa.

Fonte: http://odia.terra.com.br/

Funcefet abre inscrições para cursos de MBA em tecnologia, petróleo e gás, meio ambiente e gestão



A Fundação de Apoio CEFET, voltada para pesquisa, projetos, ensino técnico e cursos de qualificação profissional e de pós-graduação, abriu inscrições para dezoito turmas de MBA e cursos de especialização, que começam na segunda semana de agosto. Reconhecida como uma das principais instituições de ensino na área de petróleo e gás, energia, TI, meio ambiente e gestão, a Funcefet já formou mais de 80 mil alunos desde 1994. Com o objetivo de qualificar profissionais de acordo com o avanço científico e tecnológico, os cursos de pós-graduação lato sensu são hoje o principal foco da instituição.

Segundo o presidente da Funcefet, Raul Rousso, o MBA hoje é fundamental para quem pretende ter algum destaque no mercado de trabalho, principalmente em engenharia e na área empresarial. “O MBA tem uma carga maior de disciplinas de administração. Na Engenharia, por exemplo, ter um MBA é quase essencial para a ocupação de determinados cargos em empresas. Além disso, pesquisas mostram que a pós-graduação pode trazer um acréscimo de 15% no salário do profissional”.

A partir de agosto, a Funcefet oferece MBAs de QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde), Gestão Ambiental, Gestão de Resíduos, Qualidade e Produtividade, Gerenciamento de Projetos, Engenharia da Produção, Engenharia Econômica e Financeira, Gestão Empresarial, Marketing e Logística Empresarial. O aluno também pode se inscrever nos cursos de especialização da Funcefet, como: Auditoria de Sistemas de Saúde; Gestão de Recursos Humanos; Comunicação Empresarial; Gerenciamento de Mídias Digitais; Bussiness Inteligence; Análise, Projeto e Gerência de Sistemas; e Refino de Petróleo, Petroquímica e Biocombustíveis.

Curso mais procurado é o de QSMS

Um dos cursos de pós-graduação mais procurados pelos alunos é o MBA em QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde), sigla cada vez mais indispensável no mercado de petróleo e gás. No Rio, a Funcefet é uma das duas únicas instituições de ensino que oferecem o curso, que é exigido, por exemplo, de qualquer funcionário do quadro terceirizado da Petrobras, seja para trabalhar em plataformas, navios, refinarias ou centros de pesquisa. O curso é de especial interesse para os analistas, gerentes e empreendedores que estão envolvidos com a seleção, adequação, implantação e utilização de tecnologias para a integração dos Sistemas de Gestão da Qualidade, Gestão de Saúde e Segurança e Gestão do Meio Ambiente.

Outros MBAs oferecidos pela Funcefet: Gestão Ambiental, Gestão de Resíduos Sólidos, Refino de Petróleo, Petroquímica e Biocombustíveis, Gerenciamento de Projetos, Engenharia da Produção, Engenharia Econômica e Financeira, Gestão Empresarial, Marketing e Logística Empresarial.

Os alunos que se inscreverem até o dia 15 de julho ganham 20% de desconto durante todo o curso. Para a inscrição, é necessário levar uma cópia autenticada do diploma de graduação ou certidão de conclusão de curso, cópias da identidade e do CPF, da certidão de nascimento ou casamento, do histórico escolar, comprovante de residência, assinatura do contrato e duas fotos 3X4. A taxa de matrícula é de R$ 60 reais. As inscrições podem ser feitas pelo site da Funcefet (http://www.funcefet.com.br/) ou na sede da instituição, na Rua Professor Gabizo, 367, Maracanã. O telefone é (21) 3872-5502.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/