quinta-feira, abril 14, 2011

Petrobras recebe nova plataforma de serviço para a Bacia de Campos


UMS Cidade de Quissamã chega para prolongar a vida produtiva das unidades de produção

Já está fundeada na Baía de Guanabara a Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Quissamã, a mais nova plataforma de apoio à produção de petróleo e gás da Petrobras. Nos próximos dias ela deverá seguir para as águas abrigadas do Arquipélago de Santana, em Macaé, de onde partirá para a Bacia de Campos.

Essa é a segunda plataforma desse tipo que chega à Bacia de Campos, neste ano, com a missão de revitalizar as unidades marítimas. A UMS dispõe de instalações e equipamentos que permitem às plataformas revitalizadas incorporar novas descobertas, nas áreas de produção já desenvolvidas, e ampliar a vida produtiva dos campos maduros.

É a primeira vez que serão feitos, no Brasil, serviços de revitalização em navios de produção do tipo FPSO, sigla em inglês para Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência. A conexão da UMS Cidade de Quissamã ao FPSO P-37 (primeiro a ser revitalizado) ocorrerá por meio de uma passarela eletro-hidráulica, que opera com movimentos telescópicos.

Com essa tecnologia, os movimentos da embarcação são controlados por um sistema de posicionamento dinâmico, com sensores de orientação e sofisticado conjunto de propulsão, que permitem manter a UMS conectada a qualquer tipo de plataforma - fixa ou flutuante, sem a utilização de amarras e âncoras.

Com a nova UMS, a Petrobras reforça as campanhas de manutenção iniciadas em 2006, quando colocou em operação a UMS Cidade de Armação dos Búzios, que já atuou nas plataformas de Garoupa, Pampo e Enchova. No início deste ano, a UMS Cidade de Arraial do Cabo também chegou à Bacia de Campos e, atualmente, realiza campanha de revitalização na plataforma PCH-1, localizada no campo de Cherne.

A Petrobras pretende ampliar ainda mais a sua capacidade de produção com a incorporação de outras Unidades de Manutenção e Segurança ao longo do ano. As UMSs fazem parte da estratégia de expansão da área de Exploração e Produção e estão em conformidade com as novas exigências normativas do setor de petróleo e gás.

Dados técnicos da UMS Cidade de Quissamã:
Empresa proprietária: Prosafe Offshore
Embarcação: Safe Concordia (nome original)
Construtora: Keppel Fels
Ano: 2005
Bandeira: Cingapura
Tipo de plataforma: Semissubmersível
Comprimento total: 99

Abaixo, a Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Quissamã, a mais nova plataforma de apoio à produção de petróleo e gás da Petrobras.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Subsea 7 fecha contrato de US$ 1 bilhão para base de Pontal e Paranaguá

A Subsea 7 anunciou, em Luxemburgo, a assinatura de um contrato de US$ 1 bilhão com a Petrobras para construção de dutos submarinos em Pontal do Paraná e Paranaguá. De acordo com comunicado oficial da empresa com sede em Oslo, Noruega, o contrato é para os campos Guará e Lula Nordeste do pré-sal, localizados na Bacia de Santos, em lâmina d'água de aproximadamente 2.200 metros. A engenharia e gerenciamento de projeto começam imediatamente e serão feitos pelo escritório da empresa do Rio de Janeiro. A fabricação de dutos rígidos será realizada na base que estão sendo construída em Pontal do Paraná e Paranaguá. As instalações da empresa ficam em Pontal e parte das operações de soldagem dos dutos e transporte em águas territoriais de Paranaguá. A instalação dos dutos no pré-sal está programada para começar durante o segundo semestre de 2012. "Estamos muito satisfeitos por este contrato pioneiro nessa fronteira em águas profundas que é a Bacia de Santos da área pré-sal, pois permite-nos potencializar nossa capacidades recém reforçada, continuar a desenvolver o nossos laços como um parceiro local estratégico para a Petrobras e nossos compromissos de longo prazo no Brasil”, disse Victor Snabaitis Bomfim, vice-presidente sênior da Subsea 7 para o Brasil. "Estamos ansiosos para desenvolver ainda mais as nossas instalações locais e ampliar a nosso já forte presença no Brasil", afirmou Jean Cahuzac, principal executivo da Subsea 7. Fonte: Correio do Litoral/ Gustavo Aquino

Petrobrás revê compra de sonda nacional

Preço alto cobrado por fornecedores instalados no Brasil leva estatal a cancelar leilão e discutir a importação de equipamentos da China RIO - A licitação de até quatro sondas de perfuração que a Petrobrás pretendia afretar ao custo máximo de US$ 500 mil por dia foi suspensa pela estatal, quatro meses após o lançamento da concorrência. O motivo foi o preço apresentado pelos candidatos, considerado abusivo. Segundo fontes ouvidas pela Agência Estado, as propostas iam de US$ 639 mil a US$ 740 mil. O cancelamento, comunicado ontem aos concorrentes - Etesco, Queiroz Galvão, Petroserv e Saipem - criou um impasse político para a Petrobrás. A ideia inicial era que os equipamentos, com capacidade para perfurar a profundidades de até 3 mil metros, fossem construídos no Brasil e depois tivessem contratos de locação com a petroleira. Nesses casos, o afretamento é de longo prazo, entre 20 e 30 anos, já que o equipamento é usado em diferentes áreas de exploração de petróleo. Algumas vezes, o contrato de afretamento é semelhante ao de um leasing, com opção de compra. Procurada pela Agência Estado, a Petrobrás não se pronunciou. Fontes informaram que a desistência dividiu diretores entre os que consideram a possibilidade de uma nova negociação e os que preferem buscar alternativas no exterior. O diretor de Exploração e Produção, Guilherme Estrella, um dos defensores mais ferrenhos da nacionalização, revoltado com os preços inflacionados, teria defendido a contratação de equipamentos chineses já construídos. O pacote, que visava a contratação de até quatro sondas (uma por concorrente), havia sido lançado paralelamente à megalicitação de 28 unidades, em valor estimado entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões, anunciado no ano passado. Essa licitação foi subdividida em quatro lotes e apenas um deles foi contratado até agora, com o Estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco, que construirá sete unidades no valor total US$ 4,64 bilhões ou US$ 664,2 milhões por unidade. Uma terceira licitação, também realizada simultaneamente ao programa de 28 sondas, foi cancelada em fevereiro, por causa dos preços elevados. A diferença entre as três concorrências é o formato do contrato e o prazo de entrega. Enquanto o pacote de 28 sondas previa a aquisição das unidades e entrega até 2017, as outras duas teriam prazos mais curtos, de 2012 até 2013. Uma das alternativas que estão sendo discutidas na Petrobrás é a de repassar à Sete Brasil - empresa que a estatal criou em parceria com fundos de pensão e na qual tem participação acionária de apenas 10% - a responsabilidade pela contratação da sonda. A empresa, de origem privada, compraria os equipamentos e os afretaria à Petrobrás, numa operação casada. Essa estratégia, porém, não afastaria o dilema da Petrobrás, imprensada entre a política de governo de fomentar a indústria local, por meio da cadeia de fornecedores do setor, e a redução de custos de seu pesado programa de investimentos. Fonte: http://economia.estadao.com.br/