terça-feira, maio 26, 2009

Diretor da IBM prevê melhora nas margens de rentabilidade


A IBM deve ampliar suas margens de rentabilidade neste ano e apresentar novos produtos, apesar do ambiente econômico complicado, afirmou seu vice-presidente financeiro Mark Loughridge nesta terça-feira. "Nós continuaremos a ver boas elevações nas margens", disse Loughridge durante o Reuters Global Technology Summit em Nova York.
Ele acrescentou que acredita que a IBM pode aumentar sua margem operacional antes dos impostos para mais de 20% nos próximos anos. Loughridge afirmou que a economia permanece complicada e que é muito cedo para dizer se houveram sinais de uma recuperação ampla.
Ele reiterou que a previsão dos lucros da IBM em 2009 de US$ 9,20 por ação pode, sim, ser alcançado mesmo se a receita cair 7% em moedas constantes. Analistas em Wall Street, na média, esperam que a empresa relate um lucro anual de US$ 9,12 por ação. Loughridge disse que espera que estas estimativas aumentem. "Se você olha para os US$ 9,20, é um número mínimo. É engraçado quantas vezes as pessoas vêem isso e dizem 'Essa é a previsão. Essa não é a previsão", disse Loughridge.
A IBM, maior empresa de serviços de tecnologia e fabricante número um de mainframes, tem ficado para trás de empresas como a Google Inc e a Amazon.com Inc na oferta de produtos de cloud-computing. Cloud-computing, ou computação baseada em nuvem, usa tecnologias da internet para permitir que empresas e consumidores tenham acesso a computadores e informações em centros de dados de grande escala remotamente, o que possibilita ganhos de escala.
O executivo informou que a IBM planeja lançar novos produtos de computação em nuvem, incluindo um pacote de hardware, software e serviços para grandes corporações, mas preferiu não adiantar detalhes. Segundo ele, a empresa dará mais informações sobre eles em junho.

Fonte: www.terra.com.br

Conferência nos EUA vai mostrar tendências em redes sociais

Começa nesta terça-feira nos Estados Unidos a sétima edição da conferência All Things Digital, conferência que reunirá grandes nomes da indústria para discutir o impacto da tecnologia digital. O evento, promovido anualmente pelo jornal Wall Street Journal, acontece de 26 a 31 de maio na cidade de Carlsbad, na Califórnia. "A internet já atingiu uma maturidade de mídia, e acho que terá um desenvolvimento muito grande na América Latina", disse Fernando Madeira, presidente do Terra Networks, que particirá de um grupo de trabalho formado por empresas do setor de redes sociais e comunidades.
Entre os conferencistas que participarão da All Things Digital deste ano estão Steve Ballmer, presidente-executivo da Microsoft, Carol Bartz, presidente-executiva do Yahoo, Biz Stone e Evan Williams, fundadores do Twitter, e John Lilly, presidente da Mozilla.
Uma das principais expectativas em relação à D7, como também é chamada esta edição do evento, é a apresentação do novo mecanismo de busca da Microsoft, o Kumo, que estaria sendo desenvolvido pela empresa para concorrer diretamente com o Google - responsável hoje por 64% desse mercado, segundo o site da Wired.
Tendências em redes sociaisPara o presidente do Terra Networks, Fernando Madeira, a expectativa é que uma das principais discussões do All Things Digital sejam as novas tendências de redes sociais. Madeira, que participará de um grupo de trabalho formado por empresas do setor de redes sociais e comunidades, vê espaço para este segmento crescer, e cita como exemplo o fenômeno Twitter - microblog também conhecido como a última febre a dominar a rede mundial de computadores.
Para Madeira, o próximo passo da internet será rumo a uma maior integração entre produtores e consumidores de conteúdo. "Acho que vai ser algo no modelo do Terra: um grande drive de conteúdo profissional e a audiência, ao redor, contribuindo desde as coisas simples, como curar o conteúdo, deixar comentários, mandar fotos e participar da produção do conteúdo, com nossa orientação profissional."
Ainda sobre a discussão do "estar em rede", Madeira retoma o exemplo do Twitter para frisar o ponto. "A audiência quer seguir as pessoas, estar informada sobre o que elas estão fazendo. Esse é o drive da mídia digital."
Mudança de focoNa comparação com o All Things Digital de anos anteriores, o presidente do Terra vê uma mudança de foco. "Esse ano é mais em mídia digital, há uns dois anos, era mais voltado à área de teconologia." A mudança se deve, afirma ele, com a própria redefinição do papel da internet na sociedade. "A internet sempre foi o meio mais importante dessa discussão, mas o que antes era uma ferramenta, hoje é uma necessidade."
ExpectativasSobre quem está ansioso para ver, Madeira revela curiosidade no modo com que os americanos envolvidos com a mídia digital lidam com a crise econômica mundial. "Nós aqui já passamos por várias crises, quero ver como é esse impacto nos gringos."
A avaliação do próprio Madeira para o segmento é favorável - ele espera descobrir agora se a opinião é compartilhada por seus pares. "Estive por lá (EUA) em março, e eles estavam otimistas quanto à internet ampliar sua função por causa da crise. Todo mundo está migrando para a internet. Agora, passados dois meses, quero ver o que os formadores de opinião vão falar."
A programação da All Things Digital pode ser conferida no site allthingsd.com.

Fonte: www.terra.com.br