quarta-feira, setembro 21, 2011

Perspectivas para o Mercado de Petróleo e Gás na Amazônia



De acordo com notícias veiculadas, A Petrobras vai investir na Região Amazônica cerca de US$ 1 bilhão, para levar gás natural da selva até Manaus e gerar energia elétrica na capital. O principal empreendimento do projeto exigirá US$ 525 milhões para a construção do gasoduto Coari-Manaus, que atravessará a selva por 400 quilômetros ao longo do Rio Solimões.

O gasoduto vai transportar o produto da região de Urucu, a 650 quilômetros de Manaus, que hoje é reinjetado nos poços. O fornecimento de gás natural a Manaus beneficiará também os consumidores de energia elétrica do país. Isso porque cairá de 6,5% para 2,5% o impacto nas contas de luz da parcela relativa ao subsídio para comprar o óleo diesel consumido pelas termelétricas da capital amazonense. Manaus gasta US$ 1,5 milhão por dia com diesel

Outra grande expectativa é em relação à descoberta feita pela empresa americana HRT PETROLEUM, que diz ter achado em uma das perfurações em seu bloco, volume de hidrocarbonetos suficientes para apelidarem o bloco de Pré-Sal Amazônico.

Se essas notícias são verdade ou não, ou se não realmente vão se confirmar, só o tempo vai dizer. O fato é que o Pré-Sal e a indústria do Petróleo estão mais movimentados do que nunca e a Região Amazônica não fica para trás. Tirando essas especulações, a região já é bem aquecida devido ao campo de URUCU, rica em óleo leve e principalmente gás natural.

Fonte: http://tecnopeg.blogspot.com/

Petrobras e UFC inauguram Laboratório de Corrosão no Nordeste


A unidade recebeu investimento de R$ 2,7 milhões na sua implantação

Visando superar os desafios tecnológicos da produção e distribuição de óleo e gás, provenientes do reservatório do pré-sal, a Petrobras e a Universidade Federal do Ceará (UFC) inauguraram na última sexta-feira (dia 16/9), no Campus do Pici da Universidade Federal do Ceará, o Laboratório de Corrosão do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFC, o primeiro desse porte na região Nordeste. O laboratório faz parte da Rede Temática de Tecnologia de Materiais e Controle de Corrosão da Petrobras, e recebeu investimento de R$ 2,7 milhões na sua implantação.

Na ocasião, Carlos Cunha, gerente de Materiais e Corrosão da Petrobras (Cenpes), ressaltou a importância da parceria entre Petrobras e Universidade. “A proximidade da Petrobras com as universidades do país reflete o momento em que a empresa está passando, nós não estaríamos onde estamos sem os investimentos que temos feito em pesquisa nas universidades”.

O reitor da Universidade federal do Ceará, professor Jesualdo Pereira Farias pontuou a credibilidade da parceria e garantiu resultados. “Em nenhum momento deixamos de ter apoio da Petrobras quando a procuramos, e acredito muito que teremos, em breve, um retorno positivo deste investimento”, afirmou Jesualdo.

Construído numa área de 1,472m² no campus da universidade, o laboratório irá se dedicar ao estudo da corrosão em equipamentos e estruturas metálicas, contribuindo fortemente com o setor produtivo nacional. Além disso, será importante ponto de apoio para as atividades da Petrobras na região Nordeste, através dos empreendimentos das refinarias Premium, no Pecém, e da Unidade de Operações do Rio Grande do Norte e Ceará (UO-RNCE).

A Petrobras investiu no período de 2006 a 2011 R$ 38,5 milhões na implantação de infraestrutura laboratorial e em projetos de pesquisa & desenvolvimento no estado do Ceará. Deste total, R$ 36 milhões foram destinados à Universidade Federal do Ceará (UFC).

Redes Temáticas

O modelo das Redes Temáticas foi criado pela Petrobras em 2006, voltado para o relacionamento com as universidades e institutos de pesquisas brasileiros. Hoje já são 50 redes operando em parceria com mais de 100 universidades e instituições de pesquisas de todo o Brasil, que, organizadas em redes temáticas coordenadas pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), um dos maiores centros de pesquisas do mundo, desenvolvem soluções tecnológicas para os principais desafios da indústria de energia.

Fonte: Agência Petrobras