sexta-feira, julho 16, 2010

Óleo para de vazar no Golfo pela 1ª vez


O sino colocado: solução provisória


SÃO PAULO - Sino de contenção conseguiu interromper o vazamento de óleo no Golfo do México pela primeira vez em três meses.
Segundo informações da AP, a empresa British Petroleum alcançou o feito 85 dias, 16 horas e 25 minutos depois da explosão, no dia 20 de Abril, que matou 11 funcionário da plataforma Deepwater Horizon.
Começa agora um período de espera para verificar se o sino de 75 toneladas pode suportar a pressão do óleo sem causar um novo vazamento no poço. A pressão será monitorada por engenheiros.
A solução, que não é permanente, é a única que funcionou até agora. A BP está perfurando dois poços de alívio para colocar lama e cimento no poço principal na esperança de fechá-lo de vez. Isso deve acontecer em agosto.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Empresa vende tomada à prova d´água


SÃO PAULO – A Wet Circuits é uma fabricante americana que desenvolveu uma tomada à prova d’água.

O produto foi projetado para prevenir acidentes, como choques, curtos-circuitos e fios queimados.
A resistência à água vem do design patenteado feito de um material que minimiza o fluxo de energia ao entrar em contato com o líquido. Isos faz com que as máquinas plugadas continuem funcionando – e que o usuário não tome um choque.
O produto diz aguentar desde derramamentos acidentais de água até chuva, neve, mãos molhadas e enchentes temporárias – porém não se recomenda manter a tomada submersa por mais de duas horas.
Além disso, a Wet Circuits só funciona quando 100% da tomada está encaixada – o que evita choques ao encostar a mão na parte metálica quando ela está parcialmente plugada.
No site, a fabricante vende o produto por US$35 e, para quem duvida das promessas, uma série de vídeos no YouTube mostra a tomada funcionando com água.

Fonte: http://info.abril.com.br/

BMW entra no mercado verde de luxo


Em 2013, o mercado de veículos elétricos deve ganhar mais uma estrela – ou melhor, uma série delas.

A BMW está trabalhando em uma linha de carros verdes chamada Mega City Vihicle, capaz de satisfazer a exigente clientela de luxo da montadora.
Existem dois grandes desafios envolvidos na tarefa: a parte técnica e a estética.
O primeiro deles já está sendo atacado com o protótipo da foto acima, o Active E, um veículo elétrico baseado no BMW Série 1 Coupé. O carro produz zero emissões e possui um motor elétrico de alta performance que fornece 170 cavalos de potência e vai de 0 a 60 km/h em 4,5 segundos. Para chegar aos 100km/h, bastam mais 4 segundos.
Sua bateria de litio-ion tem autonomia de cerca de 160 km, e leva apenas três horas para ser carregada. Junto com o motor elétrico e a parte eletrônica, ela substitui o motor a combustão, a transmissão e o tanque.
Além disso, o Active E conta com um sistema que recarrega até 125 KW com as freadas. Para facilitar a vida dos usuários acostumados aos mimos dos carros de luxo, a BMW criou ainda um aplicativo para smartphones que permite checar a bateria e a localização do posto de abastecimento mais próximo.
Se a parte técnica parece ter sido bem resolvida pela equipe da montadora, resta agora criar um design completamente novo, sem se basear em outros modelos da empresa, para que a linha Mega City chegue ao mercado em 2013.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Na mão: novos Cookies da LG saem do forno


Pegando carona no sucesso do Cookie no Brasil, a LG tirou hoje outras duas bolachas do forno: o Cookie Plus e o Cookie Messenger. Os feature phones não estão pra lá de baratos para a categoria, principalmente porque ficam devendo mais conectividade.

As duas bolachas são dirigidas para um público que quer um celular conectado às redes sociais, mas ainda não chegou à era do 3G. Ao sistema proprietário da LG foram agregados widgets para Twitter, Messenger e Facebook, em uma interface que lembra a de um smartphone, mas não é. Algo semelhante ao Samsung Corby.
A tela é resistiva e tem 3 polegadas. A câmera fica no degrau dos 2 MP e o cartão de memória vai até os 16 GB. O processador é o mesmo da primeira geração do Cookie, mas a LG alega que o software ficou mais leve. Pelo menos a interface está mais bonita e essa é a principal diferença do modelo anterior.
No Cookie, dá para instalar aplicativos da loja da LG e também navegar pelo Opera Mini. O que nos leva a pensar, a princípio, que ele fica devendo pelo menos um Wi-Fi. Isso mesmo, pois a única conexão nele é a rede 2G. Se isso o chateou, não desanime. Navegar nele, pensando melhor, talvez seja uma dor de cabeça, já que ele exibe um teclado touchscreen que não é nem QWERTY. Como em um celular, ele mostra letras ABC na mesma tecla, só que no teclado virtual (teclado alfanumérico convencional).
Resumindo, o Cookie Plus traz a proposta da tela sensível ao toque e das redes sociais para o mundo dos celulares, embora seja dirigido para quem não exige muito mais que isso. Assim, o preço de 699 reais, desbloqueado, pode parecer um pouco acima da média. Pelo menos os contratos com as operadoras vão barateá-lo um pouco. A Vivo vai oferecê-lo por 499 reais e a Claro por 449 reais.
Cookie Messenger: para os digitadores compulsivos
A segunda bolacha da fornalha é o Cookie Messenger GT350 e ela tem sabor de teclado QWERTY físico. Apesar do teclado Slide confortável, o Cookie Messenger não reduz o tamanho da tela do Plus e exibe a mesma touchscreen de 3 polegadas. O Messenger tem basicamente as mesmas configurações de seu irmão.
O visual, porém, é diferente. Aqui marcam presença botões um pouco menores na parte da frente e o branco em vez do preto, combinado a outras cores disponíveis. Um pouco mais caro que o Plus, o Messenger sai por 799 reais desbloqueado. Pelas operadoras, ele custará cerca de 549 reais, diz Rodrigo Ayres, gerente de produto da LG.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Mistério das grandes estrelas pode ter fim


Ilustração mostra o disco de poeira ao redor da jovem estrela IRAS 13481-6124, que possui 20 vezes a massa do Sol

SÃO PAULO – Um dos grandes mistérios do universo (entre os muitos enigmas ainda não resolvidos pelos astrônomos) pode ter sido finalmente desvendado: como nascem as estrelas de grande massa?
Simples: elas se formam da mesma maneira que as estrelas de menor porte, como o nosso Sol.
A descoberta foi feita pela equipe liderada por Stefan Kraus, membro da NASA Sagan Exoplanet Fellow e astrônomo na Universidade do Michigan, e, apesar de parecer bastante simplória, tem grandes implicações para o estudo do espaço.
Se as estrelas de grande massa se formam como as menores, isso significa que poderiam existir planetas ao redor de alguns dos maiores corpos da galáxia.
Escondidas na poeira
Porque estes corpos estão muito longe e cercados de camadas de poeira, é difícil observá-los. Usando o Very Large Telescope, do European Southern Observatory, no Chile, a equipe de Kraus focou em um único ponto do espaço. A IRAS 13481-6124 é uma estrela jovem com 20 vezes mais massa do que o Sol, localizada a 10 mil anos-luz na constelação de Centauro.Para efeito de comparação, o Sol possui 2X10^27 toneladas.
Combinando diferentes imagens, os astrônomos conseguiram visualizar com clareza a região mais interna que cerca a estrela e descobriram que um disco grande de poeira e gás circunda o corpo celeste. Tal disco é quase idêntico ao encontrado ao redor de jovens pequenas estrelas – porém muito maior (com massa equivalente a da estrela que cerca). Um disco como este nunca havia sido observado ao redor de uma estrela de grande massa.
A presença dele é um forte indício de que esses grandes corpos se formam pelos mesmos processos das estrelas menores. A teoria mais aceita para a formação das estrelas de médio e pequeno porte é a de que elas “crescem” das densas acumulações de gás e poeira, o que explica o disco ao seu redor quando finalmente estão prontas. É este disco que pode fornecer material também para a formação de planetas. Conforme “amadurecem”, as estrelas emitem radiação e ventos estelares que dissipam o disco, deixando a estrela e seus planetas livres da camada de poeira e gás.
Portanto, a descoberta de um disco ao redor da a IRAS 13481-6124 também quase descarta a possibilidade de que estrelas de grande massa tenham surgido por meio da fusão de pequenas estrelas, como alguns cientistas acreditavam.
Os resultados obtidos foram confirmados por outro telescópio, o Spitzer, controlado pela NASA. As análises sugerem a possibilidade de que planetas, até mesmo similares à Terra, possa existir ao redor de estrelas como a IRAS 13481-6124. Os cientistas acreditam, no entanto, que os planetas ao redor dessas estrelas gigantes não durariam muito, pois seriam destruídos pelos fortes ventos estelares e radiação assim que o disco protetor se dissipasse.
O estudo ainda tem outras grandes implicações: as estrelas gigantes, como a IRAS 13481-6124, são consideradas a base para o surgimento da vida. Dentro delas, muitos elementos pesados, necessários para a vida, são criados.

Fonte: http://info.abril.com.br/