quarta-feira, maio 12, 2010

Sony Vaio tem Core i7 e gravador de Blu-ray


Notebook VCP-F112HB traz configuração parruda para ver filmes e jogar

Equipado com um chip Core i7 da nova família da Intel, o Sony Vaio VCP-F112HB é uma baita máquina para quem curte assistir filmes e jogar na tela do notebook. Ele tem configuração de babar, com nada menos que 6 GB de memória. A tela full HD de 16,4 polegadas vem na companhia de um leitor e gravador de Blu-ray. Mas é claro que tudo isso tem um preço – e, como estamos falando de um Vaio, haja preço: 7.999 reais.

Pelo tamanho e pelos componentes desse laptop, ele pode muito bem ser considerado um substituto de desktop, o primeiro computador da casa. O processador é um Intel Core i7-720QM, de 1,6 GHz. A memória segue o padrão DDR3, com 1.333 MHz, e o disco rígido SATA 2 tem 500 GB. O drive óptico talvez seja o maior responsável por elevar o preço do micro. O conjunto roda Windows 7 Ultimate, de 64 bits.

Quem segura o ótimo desempenho com aplicações gráficas é a placa de vídeo GeForce GT330M, com 1 GB de memória dedicada. Nos testes com benchmarks realizados pelo INFOLAB, o Vaio mandou muito bem, mas não despachou seus concorrentes. Com Índice de Experiência de 5,6 do Windows 7, o laptop marcou 5.440 pontos no PCMark Vantage, que mede o desempenho geral. Na prova com gráficos, foram 6.521 pontos no 3DMark06.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Câmera NEX-5, da Sony, troca lentes e filma em HD


Com corpinho enxuto e carregando a responsabilidade de ser “a menor e mais leve câmera com lentes intercambiáveis”, segundo a Sony, as câmeras NEX-3 e NEX-5 foram anunciadas hoje. Elas criam possibilidades malucas e ainda filmam em 1080i.


O formato das NEX pode fazer você pensar que elas são simples câmeras compactas. Mas as aparências enganam. Elas carregam 14,2 megapixels, sensores Exmor APS HD SMOS e têm alcance de ISO de 200 a 12 800. É claro que um dos grandes atrativos é o fato de ambas aceitarem lentes intercambiáveis, aumentando o leque de possibilidades. Isso pode deixá-las com essa cara estranha:
A diferença da NEX-3 para a NEX-5 está na hora de filmar. Enquanto a NEX-5 filma em HD com 1080i, a NEX-3 só chega aos 720p. Rolam saídas HDMI e conexão USB para fazer a ligação espiritual entre a câmera e o PC. Sem lentes, as câmeras pesam 297 gramas (incluindo bateria e cartão). Com isso, o modelo da Sony parece se adaptar bem aos diferentes tipos de bolsas e mochilas.

Elas chegam ao mercado para concorrer com as Micro Four Thirds da Olympus e da Panasonic. Deverão começar a ser vendidas em junho na Europa. Sem preço divulgado, rumores indicam que elas custarão 250 e 350 euros, respectivamente. Mas apenas o corpo, sem lentes, é claro.



Supercomputador da IBM aquece prédios


IBM estima que o sistema de refrigeração líquida utiliza 40 por cento menos energia e consome cerca de 20 Kws

SÃO PAULO - Um supercomputador da IBM está funcionando como um aquecedor de ambiente. A técnica é capaz de reduzir o consumo de energia em 40 por cento, além de cortar drasticamente a emissão de carbono global.

Situado em uma universidade suíça ETH Zurich e apelidado de Aquasar, o supercomputador de refrigeração líquida analisa a dinâmica de fluidos e, ao mesmo tempo, fornecer calor para o edifício.

Pesquisadores da IBM e da universidade pretendem monitorar o sistema, que consiste em dois servidores IBM BladeCenter em um rack, capaz de calcular a seis teraflops.

Eles irão colher dados sobre o desempenho energético, sendo que um dos principais objetivos do projeto é mostrar que os computadores de refrigeração líquida são possíveis, de acordo com um representante da Big Blue.

O núcleo do sistema é um processador refrigerado a líquido, no qual dutos de pequeno porte, apelidado de resfriadores de microcanais, estão ligados à parte traseira de processadores.

Cada conduto individual é então ligado a tubos na prateleira e maior rede de líquidos. O supercomputador, que está sendo utilizado ao lado de outros computadores refrigerados a ar, não precisa do usual chillers para resfriamento.

Como a água é distribuída, acaba esfriando o processador e, em seguida, ela é bombeada para um sistema de aquecimento radiante sob o piso. Um trocador de calor retira o calor da água e bombeia água fria para os servidores.

Usar o calor proveniente dos centros de dados para aquecer edifícios é uma prática que já vem sendo feita em alguns lugares.

Comparado com os servidores refrigerados a ar, a IBM estima que o sistema de refrigeração líquida utiliza 40 por cento menos energia e consome cerca de 20 Kws.

Na mão: HTC Desire, o Nexus One melhorado?


Sem previsão de chegada ao Brasil, o HTC Desire desembarcou mesmo assim no INFOLAB, com muita velocidade, uma telona e Android 2.1. Mas peraí, esse não é o Nexus One? Nada disso, meus amigos, o Desire parece estar pelo menos um degrau acima do smartphone do Google.


É simplesmente impossível não comparar o Desire com o Nexus One. Como os dois são fabricados pela HTC, há uma semelhança sensível entre eles. E no fim, isso é um bom sinal para o Desire, já que o Nexus One tinha um belo acabamento e construção bem confiável, algo que se repete por aqui.
Há também semelhanças gritantes quando o assunto é hardware: os dois carregam um processador nada humilde de 1 GHz, câmera de 5 megapixels, Wi-Fi, GPS e 3G. Ambos contam com 512 MB de ROM, mas o Desire tem 64 MB a mais de RAM, pulando dos 512 MB para os 576 MB. Até aí, tudo muito bonito, tudo muito parecido, mas… E as diferenças?

Os pequenos detalhes que fazem o Desire diferente do Nexus One agradam. Primeiro, a substituição da bolinha como trackpad, algo que destoava completamente do design do Google Phone, para um belo botão sensível ao toque na parte central já faz alguma diferença. Mas, é claro, as maiores diferenças ficam no software.

O HTC Desire é o primeiro aparelho que passa pelo INFOLAB com a interface Sense na versão 2.1 do Android. A combinação do redesenho bem resolvido da empresa para o sistema operacional em sua última versão e um processador de 1 GHz criam uma interação muito veloz com todas as páginas e os aplicativos. Há quem prefira o sistema “cru”, mas o Sense é até agora uma das modificações mais equilibradas do Android.
E há outros detalhes interessantes no Desire: o multitoque no browser é muito bem-vindo. Mesmo com uma telona de 3,7 polegadas, poder “pinçar” as páginas é muito bom. Neste ponto vale dizer que o Nexus One foi lançado sem o multitoque, mas uma atualização de firmware já corrigiu o problema. Outra sacada é o Flash Lite. Se o Flash vai morrer ou não, se ele faz bem ou mal à internet, pouco importa quando você quer ver um vídeo direto no site do YouTube. Com o Flash Lite no Desire, você não passará raiva com isso.

Assim, o Desire é quase uma atualização do Nexus One, com alguns acertos e adições interessantes. O problema é que, como o smartphone do Google, o Desire não tem previsão alguma de chegada ao Brasil. Porém, nós acreditamos – e em parte torcemos – para a HTC trazer de vez o modelo para terras brasileiras.




Telefônica vê oportunidade de controlar Vivo


MADRI - Em épocas de crises surgem às vezes oportunidades e isso parece ser conhecido também pela Telefónica, que há tempos tenta convencer a sócia Portugal Telecom a vender sua participação na operadora celular brasileira Vivo, lançada pela empresas em conjunto em 2001.

Por esse motivo, segundo alguns analistas, a Telefónica apresentou agora uma oferta de 6,3 bilhões de euros (8,5 bilhões de dólares) para comprar uma participação de 34,8 por cento na operadora que inclui os 31,8 por cento que estão nas mãos da Portugal Telecom.
"A persistente instabilidade no sul da Europa... pode ter levado a Telefónica a dar esse passo, esperando que os acionistas da Portugal Telecom estejam mais dispostos a aceitar a oferta", disse nesta terça-feira a corretora Iberian Equities.

A Telefónica, que também possui 31,8 por cento da Vivo, há anos afirma que quer obter o controle da operadora brasileira para reforçar sua posição no Brasil. Mas até agora a empresa nunca havia apresentado uma oferta tão suculenta como a que divulgou na noite de segunda-feira, que propõe um ágio de 145 por cento sobre o preço médio das ações da Vivo no último mês.

"A oferta oferece um valor para os acionistas da Portugal Telecom que a empresa não pode conseguir sozinha", afirma a Telefónica em comunicado enviado aos acionistas da companhia portuguesa, já antecipando-se à oposição do conselho de administração da sócia, que rechaçou a oferta.

A Telefónica ressaltou que a oferta segue de pé até 6 de junho, "data prorrogável em caso de apresentação da proposta aos acionistas da Portugal Telecom". Entre esses acionistas estão pesos pesados como os bancos portugueses Caixa Geral de Depósitos e Banco Espirito Santo, que controlam conjuntamente 17 por cento da Portugal Telecom.

A Iberian Equities afirmou em relatório que a transação constituirá uma significativa injeção de recursos no sistema financeiro português em um momento de crise e que poderia ser uma tentação adicional para a aceitação da oferta.

"Tampouco podemos esquecer que a Telefónica possui cerca de 10 por cento da Portugal Telecom, o que pode servir de instrumento adicional na negociação", acrescentou a corretora espanhola.

Nas bolsas, a reação inicial à divulgação da oferta é muito clara. As ações da Portugal Telecom disparavam 8,6 por cento nesta terça-feira, enquanto as ações preferenciais da Vivo abriram em alta de 8 por cento e as ordinárias 31 por cento na BM&FBovespa. Os papeis da Telefónica recuavam 5,7 por cento em Madri diante do eventual desembolso.