segunda-feira, abril 27, 2009

Samsung mostra TVs de última geração feitas no Brasil

As TVs de LCD full-HD já parecem coisa do passado. A onda agora são as TVs de LED: melhor imagem, mais finas, bonitas e ecológicas. No último mês, a Sony anunciou que começaria a vender aparelhos com essa tecnologia no Brasil. Com menos de 1 cm de espessura, o único modelo à venda pelos japoneses exige bolsos muito mais grossos - custam mais de R$ 20 mil. Mas agora os modelos finíssimos já têm concorrente. A Samsung mostrou na quinta-feira, em São Paulo, uma família inteira de TVs de LED. Um pouco mais gordinha (3 cm de espessura) que a da Sony, as Samsung LED custam a partir de R$ 4.299.
As TVs de LED (Diodos Emissores de Luz, na sigla em inglês), resumidamente falando, utilizam microluzinhas que iluminam o painel e transmitem mais luz para a imagem, reduzindo o reflexo e aumentando o contraste. As TVs de LED realmente mostram um preto profundo e cores muito vívidas (3.000.000:1 de contraste dinâmico, contra 1.000.000:1 da últimas série de Plasma da própria Samsung).
A mágica de conseguir um preço muito mais competitivo acontece porque as LEDs apresentadas hoje são todas produzidas no Brasil. Já saíram da fábrica da empresa em Manaus e estarão nas lojas em maio.
A Samsung também trabalhou para que as novas TVs, tanto as de LED como as top de linha de LCD e Plasma, tenham algumas funções de media center ou computador. Há alguns programas em flash pré-instalados (como jogos e séries) e, se ligados à internet, os televisores acessam notícias e previsão do tempo.

As TVs de LCD full-HD já parecem coisa do passado. A onda agora são as TVs de LED: melhor imagem, mais finas, bonitas e ecológicas. No último mês, a Sony anunciou que começaria a vender aparelhos com essa tecnologia no Brasil. Com menos de 1 cm de espessura, o único modelo à venda pelos japoneses exige bolsos muito mais grossos - custam mais de R$ 20 mil. Mas agora os modelos finíssimos já têm concorrente. A Samsung mostrou na quinta-feira, em São Paulo, uma família inteira de TVs de LED. Um pouco mais gordinha (3 cm de espessura) que a da Sony, as Samsung LED custam a partir de R$ 4.299.
» Veja fotos das TVs LED da Samsung » Veja as especificações das novas TVs no Gizmodo» LG mostra novas tecnologias para TV
As TVs de LED (Diodos Emissores de Luz, na sigla em inglês), resumidamente falando, utilizam microluzinhas que iluminam o painel e transmitem mais luz para a imagem, reduzindo o reflexo e aumentando o contraste. As TVs de LED realmente mostram um preto profundo e cores muito vívidas (3.000.000:1 de contraste dinâmico, contra 1.000.000:1 da últimas série de Plasma da própria Samsung).
A mágica de conseguir um preço muito mais competitivo acontece porque as LEDs apresentadas hoje são todas produzidas no Brasil. Já saíram da fábrica da empresa em Manaus e estarão nas lojas em maio.
A Samsung também trabalhou para que as novas TVs, tanto as de LED como as top de linha de LCD e Plasma, tenham algumas funções de media center ou computador. Há alguns programas em flash pré-instalados (como jogos e séries) e, se ligados à internet, os televisores acessam notícias e previsão do tempo.
Há também a possibilidade de assistir vídeos no YouTube, mas a interação é feita através de um cliente dedicado - não é possível procurar nada pelo aparelho, apenas ver os vídeos mais populares.
Por outro lado, as tops das tops (inclusive as de LCD e plasma) têm a função DNLA Wireless, algo extremamente interessante. Instalando um programa no computador e conectando a TV à rede (por adaptador wi-fi vendido separadamente ou cabo), ela se transforma em media center, fazendo streaming de músicas e vídeos em vários formatos, mais ou menos como o Xbox 360 e PlayStation 3.

Fonte: www.uol.com.br

Carro feito com avião de guerra quer recorde de velocidade

Quando Ed Shadle era menino, era possível comprar um carro velho por US$ 200, desamassar a carroceria com um martelo, equipá-lo com um motor poderoso, pintá-lo de vermelho brilhante e levá-lo aos subúrbios da cidade para disputar rachas de semáforo a semáforo, até que a polícia chegasse para acabar com a diversão.
Shadle tem 67 anos agora e se aposentou como engenheiro de campo da IBM. Mas continua a correr. Há 10 anos, ele e seu amigo Keith Zanghi compraram mais uma daquelas velharias no Maine, repararam os amassados, alteraram alguns detalhes externos, instalaram um motor poderoso e pintaram o veículo de vermelho.
Acontece que o veículo é um caça Lockheed F-104 Starfighter, um interceptador monoturbina que dominou os céus nos anos 50 e 60, atingindo velocidades até Mach 2,2.
"No mundo pós 11 de setembro, dificilmente nos deixariam comprá-lo", diz Shadle. Mas, em 1999, eles saíram do ferro-velho com o avião, pagando US$ 25 mil.
E no ano que vem, talvez em 4 de julho, o dia da independência dos Estados Unidos, eles planejam levar o North American Eagle ao deserto de Black Rock, Nevada, e bater com ele o recorde de velocidade terrestre, correndo a cerca de 1.300 km/h, ou 80 km/h acima da velocidade do som. Shadle será o piloto.
O Eagle está enfrentando séria concorrência. No ano passado, Richard Noble e Andy Green, do Reino Unido, que romperam a barreira do som ao estabelecer o recorde de 1.227 km/h em 1997, anunciaram o projeto Bloodhound, um programa de três anos para construir um carro acionado por foguetes e jatos e capaz de velocidade da ordem dos 1.600 km/h.
O Bloodhound conta com patrocínio do setor privado, apoio técnico de universidades e algumas verbas de financiamento educacional do governo britânico. O Eagle, de sua parte, conta com 44 voluntários que dedicam férias e finais de semana a construir o mais poderoso dos carros envenenados.
Doadores ofereceram equipamentos e contribuições técnicas vitalmente importantes para o Eagle, mas como a maior parte dos voluntários eles o fazem basicamente por diversão. Zanghi diz que ele e Shadle investiram cerca de US$ 250 mil no Eagle, ao longo dos últimos 10 anos, com apenas uma idéia em mente: "O que desejamos", diz Shadle, em voz rouca e com um meio sorriso cinematográfico, "é andar rápido".
Era essa a idéia em um domingo recente no aeroporto de Spanaway, uma pequena pista de pouso privada alguns quilômetros ao sul de Tacoma, Washington. O Eagle chegou por volta das 10h em seu reboque personalizado, e uma hora mais tarde estava posicionado de maneira resplandecente sobre o asfalto da pista. Do nariz à cauda, o comprimento é de 17,06 metros, e o peso é de 5,9 toneladas. O veículo é acionado por uma turbina a gás General Electric LM1500, mais conhecida como J79 quando acionava o F-104.
A turbina foi emprestada pela S&S Turbine Services, uma empresa canadense que reconstrói J79s para repressurizar poços de gás natural. A turbina atual foi alterada de forma a gerar 42,5 mil HP de potência, mas para o recorde a S&S está preparando um motor que ficará perto dos 50 mil HP.
As regras são simples: cronometre a velocidade do veículo em percurso medido de uma milha (1.609 metros); inverta a direção, fazendo o mesmo percurso no sentido oposto; e extraia a média das duas velocidades. Shale diz que o Eagle precisaria percorrer cerca de 13 quilômetros em cada direção: dois quilômetros para se aquecer e atingir velocidade de 250 km/h, mais seis quilômetros para acionar o pós-queimador e levar o veículo à velocidade de recorde, uma milha no percurso medido e mais oito quilômetros para parar.
O veículo precisa ter no mínimo quatro rodas, duas das quais direcionáveis, e retornar ao ponto de partida em 60 minutos. E é tudo. "Na Fórmula 1 ou Nascar, as regras são grossas como a Bíblia; aqui, apenas meia página", diz Shadle.
Mas considerem os desafios envolvidos: a borracha dos pneus se derrete a velocidades superiores a 560 km/h, de modo que o Eagle utiliza rodas especiais de liga de alumínio, com ranhuras para melhor tração em superfícies macias. Elas não funcionam no asfalto ou concreto. Os freios são ímãs de ligas especiais que geram potência de frenagem equivalente a 4,7 mil HP, à medida que o tambor magnetizado se aproxima da roda de alumínio, desacelerando-a gradualmente sem jamais tocar nela. O grande imponderável é a barreira do som. No céu, a onda de choque simplesmente se dissipa. Mas em terra ela pode se refletir no chão e lançar o veículo ao ar. Porque cada carro é único, o problema precisa de uma solução diferente a cada tentativa. A modelagem em computador ajuda - mas apenas até certo ponto.
Noble, do projeto Bloodhound, conhece bem o desafio.
"Nós o fizemos uma vez, e agora temos de repetir", ele disse em entrevista por telefone. "As forças são imensas - havia uma força de 15 toneladas exercida contra a frente do veículo, ao estabelecermos o recorde. É preciso dedicar muito tempo à aerodinâmica".

Fonte: www.terra.com.br

Casa Branca pode controlar a cibersegurança dos EUA

Oficiais federais responsáveis por rever a estratégia americana para aprimorar a segurança de computadores e da internet disseram na quarta-feira que a Casa Branca precisa avançar na questão e tomar controle da política de cibersegurança do país. "É preciso uma liderança do topo da Casa Branca para departamentos, agências, governos estaduais, locais e tribais, corporações, e para a biblioteca e a sala de aula", disse a oficial Melissa Hathaway, nomeada como diretora em exercício sênior para o ciberespaço pelo presidente Barack Obama, responsável por revisar em 60 dias as questões em torno das ameaças cibernéticas.
A criação de tal repartição na Casa Branca foi defendida no ano passado por um grupo bi-partidário de políticos, tecnólogos e especialistas em cibersegurança que alertou em relatório que os sistemas de segurança dos computadores dos Estados Unidos haviam chegado a um ponto crítico e que seria necessário um "czar" da Casa Branca para cuidar da institucionalização de novas tecnologias e novas políticas.
Especialistas em cibersegurança saudaram a decisão do governo de pôr a questão da segurança em destaque, mas enfatizaram que a revisão - prevista para ser divulgada nesta semana - é apenas a primeira etapa de uma batalha política contundente que envolve quanto controle deve ser exercido e quais agências governamentais vão assumir o comando da segurança de computadores.
"Existe ainda muito conflito dentro da Casa Branca", disse James A. Lewis, membro sênior do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais e diretor do estudo Ciberespaço de Segurança para a 44ª Presidência, publicado em novembro.
Existem hoje pelo menos três posições envolvendo a decisão que o presidente tomará sobre o controle da cibersegurança, disse Lewis: analistas tradicionais de políticas de segurança nacional que não estão focados na ciberameaça; agências de inteligência e militares que procuram consolidar seu poder e influência sobre as políticas do ciberespaço; e um grupo influente que afirma que regulações de cibersegurança mais rígidas poderiam prejudicar setores inovadores da internet associados ao Vale do Silício.
"Não esperávamos que os Googles do mundo viessem e dissessem que isso os deixava tensos", disse. Muitos ex-integrantes do governo disseram que haviam visto influência prévia da administração Obama no discurso de Hathaway. "Gostei de ver uma ênfase em valores colaborativos com nossos parceiros internacionais e uma nova ênfase em investimentos em pesquisa e desenvolvimento", disse Rod Beckstrom, que renunciou no mês passado ao cargo de diretor do Centro de Cibersegurança Nacional e alertou sobre a crescente influência da Agência de Segurança Nacional nos esforços de cibersegurança do governo federal.
De forma independente, o Pentágono considera formas de consolidar seus esforços de guerra cibernética sob um único quartel-general, com intenção de criar uma organização dentro de um comando militar existente. O secretário de Defesa Robert Gates, em discurso na semana passada, disse que ele estava examinando propostas para um novo quartel-general cibernético dentro do Comando Estratégico, conhecido como Stratcom, que já desempenha um papel militar importante nas defesas de redes de computador.
"Algo que procuro é estabelecer um comando integrado sob o Stratcom para assuntos cibernéticos", disse Gates. Altos funcionários do Departamento de Defesa disseram que as atuais propostas não prevêem a criação de um comando absolutamente separado para a ciberguerra, nem a designação de apenas um braço das Forças Armadas no comando.

Fonte: http://www.terra.com.br/