quinta-feira, setembro 16, 2010

Refino de Petróleo e Gás


O refino é uma das atividades de downstream. Este termo concentra, essencialmente, as atividades de refino do petróleo, tratamento do gás natural, transporte e comercialização/distribuição de derivados.

Transformar o óleo bruto em produtos essenciais para o seu dia-a-dia. Aqui na Petrobras, trabalhamos com o objetivo de aumentar a capacidade de produção das refinarias para atender a crescente demanda por derivados. Mas não é só isso. Queremos produzir mais, buscamos produtos novos.

Desenvolvemos tecnologia própria para processar o petróleo nacional, que tem como característica ser mais pesado. O resultado é a obtenção de um percentual maior de produtos nobres saindo de nossas refinarias. Diminuímos a dependência de importação e aumentando a rentabilidade.

Os principais produtos que saem de nossas refinarias são: diesel, gás liquefeito de petróleo, gasolina, lubrificantes, nafta, óleo combustível e querosene de aviação.
Os números consolidados em 2007 registraram o crescimento na produção nacional de petróleo: nossas 11 refinarias produziram cerca de 1,8 milhão de barris de derivados por dia. Em conjunto, investimos em novas unidades e melhorias tecnológicas.

Entre as novas tecnologias, desenvolvemos pioneiramente o HBio. Esse processo representou avanços na qualidade do diesel e na proteção ambiental. A inclusão de óleo vegetal no diesel resulta em um produto de alta pureza.

A atuação integrada das atividades de downstream é uma premissa fundamental para consolidar nossos objetivos estratégicos.

Fonte: http://www.petrobras.com.br/

Os prós e os contras na instalação do empreendimento em Santa Catarina


O estaleiro OSX deve receber uma resposta ao seu pedido de licença ambiental prévia no Santa Catarina em outubro. Pode ser que até lá a análise dos órgãos ambientais já não importe para Eike Batista, homem mais rico do país e dono do Grupo EBX.

No momento, ele estaria mais inclinado em implantar o projeto, que chama de "Embraer do Mares”, no Rio de Janeiro do que em Biguaçu, município da Grande Florianópolis escolhido como plano A. Entraves ambientais e, principalmente, o temor de que a questão vá parar na Justiça, mesmo com a concessão da licença, levaram ao plano B: o Porto de Açu, megaempreendimento do Grupo EBX no Norte do Rio de Janeiro.
O diretor de Sustentabilidade da EBX, Paulo Monteiro, chegou a afirmar que Santa Catarina continuaria como prioridade. Indícios colocam essa afirmação em xeque.
E agora, o estaleiro vai ou fica?
Existem bons motivos para acreditar que o estaleiro OSX se consolidará como o maior investimento da história de Santa Catarina.
Mão de obra
A OSX está investindo para preparar mão de obra em Santa Catarina. Em parceria com o Senai/SC, a empresa lançou o Programa de Qualificação Profissional, que treina atualmente 90 técnicos eletricistas residenciais, carpinteiros e encanadores hidráulicos.
Esta é a segunda fase do programa, que já formou armadores de ferragem, carpinteiros e montadores de fôrma e ferragem. Os cursos são gratuitos e oferecidos para a população de Biguaçu e Governador Celso Ramos. Já foram abertas 350 vagas.
Os participantes que concluem o treinamento cumprindo os requisitos de aproveitamento recebem certificado de qualificação. Com ele, poderão se candidatar às vagas de emprego que o estaleiro deve gerar.
Fatma acelera
O presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Murilo Flores, garante que o processo de licenciamento do estaleiro avançou bastante. O órgão aguarda as decisões do grupo de trabalho do ICMBio em Brasília.
A regional Sul do Instituto, principal opositora ao projeto, perdeu força neste novo cenário. O grupo fará a primeira reunião hoje e tem 30 dias para emitir novo parecer sobre a viabilidade ambiental do projeto.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

Uniduto terá porto para etanol em SP

Uniduto Logística anunciou ontem a decisão de construir um porto offshore (afastado da costa) na cidade de Praia Grande (litoral Sul de São Paulo) com capacidade para movimentar 9,4 milhões de toneladas de etanol por ano. Orçado em R$ 300 milhões, o empreendimento integrará o Projeto Uniduto, que prevê a construção de um corredor dutoviário de 612,4 quilômetros interligando 46 municípios do Estado até o terminal portuário. O sistema como um todo demandará investimentos de R$ 3 bilhões e terá capacidade para escoar 13,1 milhões de toneladas de álcool.

No fim de julho a empresa entregou o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) à Secretaria de Meio Ambiente do Estado e estima que a licença prévia deva sair entre o fim deste ano e começo de 2011. A previsão é que as obras fiquem prontas em 2013.
A Uniduto foi criada em 2008 pelos maiores produtores de etanol do Brasil, que respondem juntos por um terço da produção nacional, dentre os quais: Copersucar, Cosan, São Martinho, Santa Cruz, São João e Bunge. As empresas buscavam uma saída logística independente e mais eficiente para levar o etanol dos centros produtores até o embarque no navio. Hoje, 97% da carga produzida no Brasil é transportada por rodovia. "Esse é um dos grandes benefícios do projeto. Falando da Baixada Santista, milhares de caminhões deixarão de circular na região", diz o presidente da empresa, Sergio Van Klaveren.

O terminal em Praia Grande será do tipo de uso privativo misto, modalidade que dispensa licitação e habilita a Uniduto a movimentar carga própria e de terceiros. Originalmente, destaca Klaveren, pelo menos 60% do etanol operado no terminal será produzido pelos sócios.

Mantidas as perspectivas atuais, a projeção é que o sistema alcance as 13,1 milhões de toneladas de capacidade entre 2022 e 2025. "O Brasil passa por uma situação em que o crescimento do etanol é uma certeza. Hoje, mais de 40% da frota interna de veículos leves é flex e mais de 90% da produção nacional de carros também. Nos próximos 10 a 15 anos provavelmente esses atuais 40% se transformarão em quase 100%. Imagine o que isso representará", diz o executivo. Soma-se a isso o fato de países da Europa e os Estados Unidos acenarem com apostas em uma matriz mais limpa. "Nesse sentido o etanol é um grande candidato."

No primeiro ano de operação o sistema deverá movimentar 5,5 milhões de toneladas. Cerca de 70% desse volume será destinado à exportação; o restante será redirecionado para o mercado doméstico, por meio da navegação de cabotagem (transporte marítimo realizado entre portos do mesmo país). "Hoje existe potencial de se mandar o etanol para o Norte, o Nordeste e o Sul do país por cabotagem, modal ainda pouco utilizado", destaca Klaveren.

A captação da carga será feita basicamente em quatro centros: Anhembi, Botucatu, Serrana (ao lado da região de Sertãozinho e Ribeirão Preto) e Santa Bárbara d'Oeste, que também concentrará o etanol. O corredor terá ainda dois terminais de distribuição para o mercado interno em Paulínia e em Caieiras (Região Metropolitana de São Paulo).

Em Praia Grande será construída uma instalação na retroárea de 200 mil metros quadrados com capacidade para armazenar 260 mil metros cúbicos. Os dutos avançarão enterrados pelo leito marinho até emergirem numa monoboia - dispositivo flutuante que abastecerá os navios.

O equipamento ficará distante 13 quilômetros da costa, onde a profundidade é superior a 20 metros e permite, portanto, o carregamento de superpetroleiros, "o que não deve ser o caso por enquanto", salienta Klaveren, pois o sistema será destacado para movimentar etanol.

Hoje, o álcool produzido no Estado é embarcado no porto de Santos, que perderá parte dessa carga - no primeiro semestre do ano, o complexo escoou 4 milhões de toneladas de etanol. "Mas temos de lembrar que essas empresas não trabalham só com o álcool hidratado e anidro", destaca Klaveren, citando os tipos que serão operados no Projeto Uniduto.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/