quarta-feira, novembro 16, 2011

Vale e Petrobras entre as maiores das Américas



Em um ranking no qual as empresas americanas prevalecem, companhias brasileiras aparecem como exceções
São Paulo A Vale e a Petrobras ocuparam a quinta e a 11ª posição, respectivamente, entre as empresas mais lucrativas das Américas no terceiro trimestre do ano, segundo levantamento divulgado ontem pela consultoria Economática.

Considerando apenas a América Latina, a Vale ocupa a primeira posição e a Petrobras a segunda. A pesquisa não considera as empresas do Canadá por não serem acompanhadas pela consultoria.

Somente as duas companhias ficaram entre as 20 maiores da amostra analisada pela Economática.

A empresa mais lucrativa da amostra é a Exxon Mobil, que totalizou US$ 10,3 bilhões no terceiro trimestre de 2011.

Petróleo e gás

A pesquisa mostra ainda que setores de petróleo e gás e eletroeletrônicos são os que têm o maior numero de representantes, com quatro empresas cada.

O lucro das empresa foi convertido para dólar com a cotação do dia 30 de setembro.

Apesar do lucro líquido do terceiro trimestre da Petrobras (PETR3, PETR4) ter apresentado queda de 26% na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 6,3 bilhões, os resultados da companhia foram avaliados positivamente e vieram acima do consenso da maioria dos analistas. A equipe de análise do Bank of America Merrill Lynch afirma que apesar dos desafios enfrentados pela companhia estatal no 3º trimestre, os resultados vieram acima de sua estimativa, refletindo aspectos como os “melhores preços do petróleo, menores custos de extração, forte crescimento na demanda de produtos refinados e dados não operacionais melhores do que esperados”, segundo relatório assinado por Frank McGann e Conrado Vagner.

Desempenho

Já Leonardo Zanfelicio, analista da Concórdia Corretora, enfatiza mais uma vez a evolução nas vendas de derivados do petróleo no mercado interno, fator que, aliado ao maior controle de despesas operacionais, acredita, minimizou a forte queda da margem bruta.

Ranking

1º – EXXON (Estados Unidos)
2º – Chevron (Estados Unidos)
3º Apple (Estados Unidos)
4º Microsoft (Estados Unidos)
5º Vale (Brasil)
6º Intl Bus Machines (Estados Unidos)
7º Walmart (Estados Unidos)
8º Pfizer (Estados Unidos)
9º AT&T (Estados Unidos)
10º INTEL (Estados Unidos)
11º Petrobras (Brasil)

Fonte: Diário do Nordeste

Petrobras: ameaça de greve continua


Quatro sindicados de trabalhadores do setor de petróleo e gás rejeitaram parcialmente a proposta de reajuste salarial apresentada pela Petrobras, em assembleias realizadas, nesta terça-feira, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que congrega 13 sindicatos. De acordo com o coordenador-geral da FUP, João Antônio de Moraes, decidiram pela rejeição da proposta de reajuste de 10,71% assembleias realizadas nos sindicatos do Rio Grande do Sul, do Rio Grande do Norte, do Amazonas e de Minas Gerais. As reuniões locais seguem ao longo da semana, sobretudo nesta quarta e quinta-feira, pois cada sindicato organiza mais de um encontro, para contemplar trabalhadores de todos os turnos. A ameaça de greve está mantida, mas o calendário inicial foi adiado.

- Nosso calendário previa a paralisação a partir desta quarta-feira. Com a apresentação da proposta pela empresa (na última segunda-feira), ficou mais para a frente. Não podemos iniciar a greve sem apreciar a oferta - explica Moraes, que acredita na rejeição da proposta pela maioria dos sindicatos.

Até amanhã, a FUP deverá ter "um quadro consolidado" sobre o resultado das reuniões, completa Moraes. Na próxima terça-feira, dia 22, o Conselho Deliberativo da federação voltará a reunir-se para avaliar os resultados das assembleias. Segundo Moraes, a tendência é que os primeiros resultados influenciem as próximas deliberações. Com a rejeição da proposta da Petrobras, a reunião do dia 22 definirá a nova data da greve.

Até a reunião do Conselho Deliberativo, segue a Operação Gabrielli, como os sindicalistas estão chamando operações-padrão e as paralisações de surpresa nas refinarias e plataformas. O nome da ação é uma referência ao presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.

Os 10,71% de reajuste oferecidos representam ganho real (acima de inflação) de 2,5% a 3,25%. Os petroleiros reivindicam 10% de aumento real, mas, de acordo com o coordenador da FUP, o principal ponto de discordância está relacionado a questões referente à saúde e segurança.

Os sindicatos reivindicam maior participação na gestão das políticas de segurança e saúde da Petrobras. Segundo Moraes, a empresa deveria viabilizar o transporte de representantes dos sindicatos para reuniões de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) nas plataformas e, atualmente, os trabalhadores só participam de apurações sobre acidentes em caso de morte. Propostas de mudanças nesses pontos não teriam sido contemplatadas pela empresa.

Fonte: http://oglobo.globo.com/

Interdição em navio não atrasará produção de petróleo, diz OGX


Plataforma flutuante foi interditada no início do mês pelo governo.
Navio não atendia requisitos de segurança e saúde do trabalho.

O primeiro navio flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás (FPSO OSX-1) a integrar a frota da OGX, petroleira do empresário Eike Batista, foi interditado de 4 a 7 de novembro pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por não atender requisitos de segurança e saúde no trabalho aquaviário. A empresa, contudo, afirma que não haverá atraso na produção de petróleo em decorrência da interdição. A previsão é iniciar os trabalhos em dezembro.
De acordo com a OGX, a unidade recebeu a inspeção do ministério no dia 27 de outubro e a empresa foi comunicada da interdição no dia 4 de novembro. Ainda de acordo com a empresa, foram apresentadas “argumentações e documentos pertinentes” e, no dia 8, o ministério autorizou a continuidade do trabalho.

Em nota, a companhia disse estimar que “todas as observações do ministério remanescentes serão plenamente atendidas nos próximos 10 dias e que não haverá atraso no cronograma do início de produção do OSX-1”.

Plataforma
A plataforma fica no poço de Waimea, na bacia de Campos, da onde a empresa pretende produzir seu primeiro barril de petróleo.

A empresa prevê uma média de produção de 33 mil a 40 mil barris diários em 2012, uma meta considerada conservadora.

Antes mesmo do início da produção, a petroleira assinou seu primeiro contrato de venda do petróleo de Waimea com a Shell Western Supply and Trading Ltd. Um volume total de 1,2 milhão de barris foi negociado e será embarcado em dois lotes para a Shell, que tem intenção de processá-lo em uma de suas refinarias, de acordo com a OGX.

Fonte: http://g1.globo.com/