Brasil e China discutem ampliação de comércio
Brasília (DF) – O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, reuniu-se hoje com o vice-ministro e representante de comércio internacional da China, Zhong Shan, com delegações de governo de ambas as partes. Na reunião, Teixeira disse que o Brasil reconhece a China como um parceiro estratégico para o desenvolvimento.
“As políticas brasileiras de desenvolvimento buscam objetivos similares com o modelo de desenvolvimento social e econômico da China. Especialmente a política industrial brasileira tem procurado exemplos no atual 12° plano de desenvolvimento chinês”, comentou. O secretário considerou que as relações comerciais entre os dois países são “muitas intensas”, o que coloca o desafio de sempre aperfeiçoa-las solucionando eventuais dificuldades.
Zhong Shan avaliou que o desenvolvimento brasileiro vem ocorrendo de forma muita rápida e que o objetivo de sua primeira visita, como representante do governo chinês do presidente Xi Jinping, é promover o intercâmbio comercial com o Brasil. “Estamos no melhor nível de cooperação da história dos nossos países. A confiança entre os nossos governos é muito grande, sem que haja problemas na esfera política”, disse.
O representante chinês considerou que há grande potencial para parcerias entre Brasil e China nas áreas de produção manufatureira, energia, telecomunicações, produção agrícola e financiamento. Ele mencionou ainda que, nos próximos cinco anos, a China deverá importar US$ 3 trilhões do mundo e que o Brasil poderá aumentar a sua participação nas compras chinesas, especialmente de produtos manufaturados. “Há muita complementariedade entre as nossas economias com grande potencial a ser explorado pelo Brasil”, destacou.
O encontro entre as autoridades serviu ainda para que Teixeira apresentasse a proposta de o Brasil ser o país foco da feira internacional de importação da China, na edição de 2014. O secretário-executivo do MDIC também propôs a realização de duas missões comerciais ao país ainda este ano e se prontificou a receber uma missão de empresários chineses interessados em investir em projetos de infraestrutura no Brasil.
Da Redação