Uma parceria entre as japonesas NTT DoCoMo, Nissan e Sharp pode dar aos celulares uma nova utilidade: atuar como chave de seu veículo. O telefone, ainda em protótipo, vai incorporar elementos do sistema de chave inteligente da Nissan, existente há seis anos, permitindo que o celular destrave a porta do veículo e inicie sua ignição, noticiou o site TechRadar. A novidade, que funcionará via conexão Wi-Fi, deve ser demonstrada na Ceatec, feira de eletrônicos que será realizada em Tóquio entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro. Segundo a NTT DoCoMo, o lançamento será compatível com mais de 950 mil veículos fabricados desde 2002 no Japão. O produto estará disponível comercialmente no início do ano fiscal de 2009. Fonte: www.terra.com.br |
segunda-feira, maio 25, 2009
Celular vai abrir porta e dar partida em carro
Volks e Intel vão colocar PCs com tela de toque em carros
A notícia vem direto dos laboratórios de engenharia da montadora alemã: em parceria com a fabricante de processadores Intel, a Volkswagen deve iniciar projeto para incluir computadores de bordo em seus carros. A previsão é que, em três anos, equipamentos pequenos e discretos sejam embutidos nos automóveis. As telas deverão ser sensíveis ao toque e responder a comandos simples do condutor. Segundo o Engadget, as empresas estão unidas para desenvolver um modelo de computador de bordo monobloco, sem "partes penduradas ou um desktop enorme no porta-malas fazendo todo o trabalho". O projeto pretende entregar para a montadora o produto que é conhecido até o momento como Infotainment Center, uma central de fornecimento de informações e de entretenimento ao mesmo tempo. O sistema em desenvolvimento terá telas multitoque, assim como as do iPhone, inclusive com reconhecimento de gestos. O site afirma que em demonstração o equipamento em teste já é capaz de reconhecer letras e gestos simples. Ao se "desenhar" um H na tela, o sistema apresenta a tela Home da interface e ao se escrever um N, o navegador GPS é aberto. Outros movimentos como o deslizar para os lados manipula a lista de reprodução de músicas atualmente em execução e um deslizar para baixo pausa a faixa de música sendo tocada no momento. Finalmente, o Slash Gear informa que o aparato também deverá ter conectividade 3G, Bluetooth e Wi-Fi, além de portas USB discretamente disfarçadas dentro do porta-luvas. A grande estrela do conjunto, ainda, é a função de navegação GPS em 3D. Embora aguardado com ansiedade por uma boa parcela dos consumidores, não há previsão concreta para lançamento de modelos com o sistema embutido. A melhor das hipóteses, segundo o Engadget, é que a novidade chegue ao mercado, com sorte, em três anos. Fonte: www.terra.com.br |
Hal 9000 e o significado da vida estão no WolframAlpha
A nova ferramenta da internet, WolframAlpha, já mostrou que não pretende concorrer com os sistemas de busca atuais, como Google e Yahoo!. Tanto é que, com algumas peculiaridades, mostra um lado engraçado e até um pouco humano. WolframAlpha gosta de explorar o universo computacional, de acordo com o próprio, quando perguntamos isso. Provas disso são os pequenos easter eggs (ovos de páscoa, detalhes especiais escondidos) que o site Mashable listou em um post. Algumas perguntas permitem ao serviço interagir com seu usuário. Ao digitar a pergunta "Qual o seu nome?" na busca, o Wolfram se apresenta, dizendo seu próprio nome. Para os nerds, digitar a pergunta "Qual é a velocidade de uma andorinha sem carga?" pode render boas risadas. Isso porque o WolframAlpha responde com uma informação retirada de um trecho do filme Monthy Python e o Cálice Sagrado, alegando que não é possível saber essa informação mesmo que seja escolhida uma entre as 47 espécies de andorinhas africanas existentes. O Wolfram também gosta de brincar com frases famosas da literatura, filmes e outras obras universais. "Ser ou não ser?" tem como resposta a continuação de Shakespeare "essa é a questão". Perguntar a resposta da vida dá direito a um simples "42", referência à obra O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams. Quando se digita "88 MPH", além dos resultados científicos aparece também que esta é a velocidade que Marty McFly precisou para fazer o Delorean DMC-12 viajar no tempo, lembrando o filme De Volta para o Futuro. Pergunte onde está e o serviço, através da localização por geoIP, responderá com uma aproximação de sua cidade e também disponibilizará um link para o mapa do Google com uma área próxima à sua. Porque a galinha atravessou a rua? Wolfram é incisivo na resposta: "para chegar ao outro lado". Caso o site esteja sobrecarregado de acessos, o que vemos é o ícone do Hal 9000, famoso computador do filme 2001: Uma odisséia no espaço, dizendo "Desculpe Dave, receio que eu não possa fazer isso¿". O site da revista Make sugere perguntar as cores de um resistor, unidade muito utilizada em eletrônica, para ter um resultado preciso, que muitos consideram chato de procurar. Digitar "resistor red green orange" retorna a resistência do mesmo e também suas conversões de unidades, além de outras comparações úteis. Fazer perguntas em outras línguas também mostra uma resposta bem humorada. Ao testarmos sua capacidade de "falar" português, o site responde que "espera aprender muitas línguas, mas por enquanto só sabe o inglês". Entretanto, buscar por resultados a termos brasileiros pode trazer boas coisas. Em nossos testes, digitamos "Ronaldo" e recebemos de volta uma linha do tempo de sua existência na rede e alguns dados gerais do jogador. Os mais atentos e curiosos também notarão que no final da busca há um link para que o resultado possa ser baixado em PDF, de forma muito cômoda. Ao clicar em cima de qualquer uma das informações, o WolframAlpha apresenta o texto planificado e pronto para cópia. Outro fato interessante é que, além de funcionar sob seu próprio sistema e fazer seus próprios cálculos, é possível ser um voluntário e contribuir com fatos e números. O usuário pode adicionar informações a respeito de diversas áreas, como Finanças, Dia a dia, Biomedicina, Esportes e outras. O site deixa claro que o conteúdo será lido por um humano, botando um pouco de ordem que não é muito vista na Wikipédia, por exemplo. Para os mais complexos, é possível também enviar algorítimos, métodos e modelos. Fontes de pesquisa também são bem-vindas. Os que não podem contribuir com informações, mas gostam de apurar a veracidade das mesmas, podem se candidatar para curador do site, sem receber nada por isso, claro. E, para quem acha que o Wolfram sabe tudo e mais um pouco, um aviso no site. "Ele pode saber apenas coisas conhecidas, e de certa forma públicas. Ele apenas lida com fatos, não opiniões." Toda sua informação não é retirada da internet, como faz o Google, mas sim de sua própria base de dados. Isso pode trazer informações um pouco equivocadas. Segundo relata o site TechCrunch, alguns dados parecem estar desatualizados em comparação com o Google, o que não parece ser muito correto de afirmar já que muitos dos resultados são idênticos aos apresentados na própria Wikipédia - que o site do Wolfram veladamente critica. Em testes realizados pela redação da Geek, alguns termos que seriam encarados com facilidade pelo Google, como "Barbie" e "Copa do Mundo" não trouxeram nenhum resultado no novo serviço. Outras palavras retornam resultados sem sentido, mostrando que o WolframAlpha está no caminho certo, mas ainda precisa ser alimentado com mais dados. Fonte: www.terra.com.br |
Microcâmera digital vai equipar robôs militares
O Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, registrou patente de uma câmera digital do tamanho de um microchip que futuramente será integrada em robôs militares de viligância. Segundo o site "NewScientist", com a tecnologia será possível criar robôs espiões voadores do tamanho de insetos e abastecidos com pouquíssima energia, uma vez que, por não se basear em microchips separados e circuitos complexos, como acontece em outras microcâmeras atuais, existe um menor consumo. A invenção, patrocinada pela Nasa e pelo Pentágono, pode ser controlada via sinais de rádio transmitidos em uma freqüência segura em até um quilômetro de distância. A patente na íntegra, em inglês, pode ser lida no atalho http://tinyurl.com/ojwmdq. Fonte: www.terra.com.br |
Bateria movida a ar pode guardar até 10 vezes mais energia
Poderá chegar um tempo em que irão cobrar pelo ar que a humanidade respira. Enquanto isso não acontece, a bateria movida a ar, noticiada pelo site CNET, pode ser uma idéia não só econômica, mas também ecológica. De nome Stair (St Andrews Air), ela promete ser tão leve quanto uma bateria de lítio tradicional, mas com capacidade para armazenar de cinco a 10 vezes mais energia do que sua concorrente atual. Ao se descarregar, o oxigênio presente no ar penetra na peça e reage com um componente de carbono poroso presente em seu interior. Essa reação cria mais energia. Uma bateria comum, composta de íons de lítio, contém um eletrodo negativo de grafite, um eletrodo positivo de óxido de cobalto e lítio e um eletrólito de sal de lítio. O vai e vem dos íons de lítio durante o carregamento e o descarregamento de uma bateria liberam elétrons para alimentar o aparelho ligado a ela, explicou o site New Scientist. Segundo o site OhGizmo!, os criadores da bateria a ar afirmam que ela pode ser recarregada aproximadamente dez vezes mais do que as baterias atualmente disponíveis no mercado, e ainda pesar menos. A Stair poderia ser utilizada em laptops, celulares e até em carros elétricos, noticiou o blog de tecnologia e ciência do site Telegraph. "Os benefícios são que ela é muito mais leve e muito menor, então é melhor para ser transportada junto a pequenos aparelhos", informou Peter Bruce, professor do Departamento de Química da Universidade de St. Andrews, aonde a Stair está sendo desenvolvida. "O tamanho também é crucial para qualquer um que esteja projetando carros elétricos e que precisam manter o peso dele o menor que puderem", completa. Bruce também alerta para o meio ambiente, que é menos prejudicado com sua bateria, e ainda previne o consumidor de ficar na mão. "Armazenamento também é importante para o desenvolvimento da energia verde. Você precisa armazenar energia porque as energias solar e eólica são intermitentes", disse. A nova tecnologia deve chegar ao mercado em cinco anos. Fonte: www.terra.com.br |
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