sábado, fevereiro 27, 2010

Novo player touchscreen promete mais qualidade de áudio


A Philips anunciou esta semana em Barcelona um novo tocador de música e vídeo que promete melhorar a qualidade do áudio. O GoGear Muse MP4 Player traz uma tela sensível ao toque e o recurso FullSound, para "imersão" no som.
Segundo a fabricante, o aparelho usa um processador de sinais digitais para analisar a música e ampliar seu espectro de frequências e definição ¿ algo que ocorre cerca de 10 milhões de vezes por segundo. Por isso, o recurso FullSound consegue melhorar a qualidade do som em arquivos MP3, que usam compressão de dados para diminuir seu tamanho (e, por consequência, alguns detalhes).

O FullSound também melhora os graves nas canções, e consegue reproduzir arquivos em formato FLAC.

A tela do GoGear Muse tem 3,2 polegadas e o player conta ainda com rádio FM/RDS, gerenciamento de músicas no PC com o software Songbird e reproduz vídeos em HD (720p) se conectado a um televisor pela porta HDMI.

O aparelho tem versões com 8, 16 ou 32 GB de armazenamento, além de entrada para cartões de memória padrão microSD. O preço do Muse não foi divulgado, nem sua data oficial de lançamento.





Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Smartphone mini ganha versão em ouro 18 quilates


A Nokia vai começar a vender no segundo trimestre uma versão especial do seu N97 mini: chamada de Gold Edition, ela vem com um revestimento em ouro 18 quilates.

O smartphone N97 mini é uma versão com dimensões reduzidas do N97, mas mantém o design com a tela deslizante sobre o teclado QWERTY. A tela do mini é de 3,2 polegadas (contra 3,5″ do N97), as dimensões são menores (14,2 mm contra 15,9 mm, 138 gramas x 150 gramas) e a capacidade de armazenamento foi reduzida de 32 GB para 8 GB internos.

O mini conta com conectividade 3G, Wi-Fi, Bluetooth, GPS e câmera de 5 megapixels. Além disso, tem atalho para redes sociais como Facebook e Twitter.

O Gold Edition será vendido na Europa, Oriente Médio e África pelo preço sugerido de 850 euros (equivalente a cerca de R$ 2,1 mil) ¿ ao menos na Polônia, onde o aparelho já foi anunciado oficialmente. Em sua versão convencional, o N97 mini deve ser lançado nos próximos meses no Brasil.





Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Estrela deforma e destrói planeta aos poucos


Ilustração mostra o WASP 12b orbitando bem próximo de uma estrela



A 800 anos-luz, na constelação de Auriga, um planeta está sendo lentamente destruído pela própria estrela que orbita.


A descoberta feita por uma equipe internacional ajuda a explicar porque o WASP-12b é tão grande e apresenta uma forma tão estranha, similar à de uma bola de futebol americano.
O exoplaneta, assim chamado porque está localizado fora do Sistema Solar, orbita uma estrela de massa similar a do Sol, no entanto, ele está 75 vezes mais perto dela do que a Terra de seu astro – ou seja, apenas 1.609.344 km.


Como a maioria dos cerca de 400 exoplanetas conhecidos, o WASP-12b, descoberto em 2008, é grande e gasoso, parecido com Júpiter. No entanto ele tem 50% mais massa e cerca de seis vezes o seu volume (para se ter uma idéia, Júpiter pesa 1.898 X 10 24 kg e tem volume de 143,128 X 10 10 km3) . Além disso, durante o dia, sua temperatura chega a 2500 graus Celsius.


A equipe de cientistas acreditava que algum mecanismo deveria ser responsável por aumentar seu tamanho tanto. A análise de dados coletados pro instrumentos da NASA revelou o culpado: as forças gravitacionais.


Com o WASP-12b tão perto de sua estrela, essas forças são enormes e fazem com que a forma do exoplaneta fique distorcida. Além de deformar, elas criam fricção em seu interior, produzindo calor e a expansão do planeta.


O planeta cresceu tanto que não pode mais conter sua massa e, a cada segundo, perde seis bilhões de toneladas. Nesse ritmo, os cientistas prevêem que ele será destruído em 10 milhões de anos – o que parece muito, mas fará com que o WASP-12b viva pelo menos 500 vezes menos do que a Terra.


Essa é uma oportunidade rara de observar o que acontece com um planeta quando ele entra nos seus estágios finais da vida. A equipe, liderada por Shu-lin Li do Observatório Nacional Astronômico da China, publicou suas conclusões na edição de 25 de Fevereiro da Nature.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Barco solar vai dar volta ao mundo


Barco movido a energia solar fará volta ao mundo em 2011


Lançado ontem em Kiel, na Alemanha, o Planet Solar quer ser o primeiro barco movido a energia solar a dar a volta no planeta.


O catamaran de 30 metros de comprimento por 15 metros de largura possui 470 m2 de painéis solares e autonomia para navegar 1000 km sem Sol.
O barco de 60 toneladas consegue 120 kW de energia, sendo que a média de consumo do motor fica em torno de 20kW. Viajando a 15 km/h, ele precisa de apenas três funcionários e comporta até 200 passageiros.

Para o projeto de volta ao mundo, no entanto, ele poderá acomodar 50 pessoas durante os meses de viagem.

O projeto é ideia do suíço Raphaël Domjan e foi construído pela empresa alemã Knierim Yacht Club.

Durante 2010, o barco fará um tour pela Europa, que servirá também como teste. Em abril de 2011 ele inicia a volta ao mundo, com paradas estrategicamente escolhidas ao longo da linha do Equador (onde a incidência dos raios solares é maior).


Serão 40 mil km percorridos em 140 dias, cruzando o Atlântico, o Canal do Panamá, o oceano Pacífico, Índico e o Canal de Suez para chegar ao Mediterrâneo.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Asus Mars, uma arma nuclear no seu PC


Para figurar entre as placas de vídeo mais velozes do mundo, a Asus apelou e fez da Mars o modelo mais extravagante. Pegou o violento controlador gráfico GeForce GTX285 e dobrou tudo: número de processadores e interface de memória, por exemplo. Para completar, multiplicou por quatro a quantidade de memória, que passou a 4 GB. Como era de se esperar, essa verdadeira bomba atômica bateu todos os recordes nos testes do INFOLAB. Quer uma no seu micro? Só se você estiver disposto a gastar 3.000 reais e se estapear com outros viciados em performance para ter um dos 1.000 modelos produzidos.

Esse produto não faz parte da linha da NVIDIA, que normalmente produz modelos de referência para os fabricantes. No caso da Mars, o projeto foi criado inteiramente pela Asus, usando componentes já desenvolvidos pela empresa de chips. Na verdade, é tudo muito simples: é como se fossem duas placas em SLI, uma em cima da outra, ligadas à placa-mãe por uma só PCI Express. As tecnologias são as mesmas utilizadas nas atuais GeForce. Seu desempenho absurdo vem da configuração exagerada em tudo. São 480 processadores de stream e interface de 1.024 bits.

Tudo isso exige uma fonte de 750 watts e um baita sistema de refrigeração. Em nossos testes, a temperatura da GPU chegou a 99 graus e o ruído bateu em 63 decibéis. Para alimentar essa placa, são necessários quatro conectores de seis pinos, o dobro do normal para modelos avançados. As saídas de áudio e vídeos são as comuns: uma DVI, uma HDMI e uma S/PDIF. A única coisa que pode receber reclamações é a falta de suporte a DirectX 11, uma característica de todos os chips dessa série da NVIDIA.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Cozinheiro robô: chefs mecanizados invadem a cozinha


Em um corredor vazio, iluminado por luz fluorescente, no segundo piso do Smith Hall, um dos edifícios da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, o professor Paul Rybski e uma dupla de alunos de pós-graduação demonstraram a mais avançada de suas criações. Resultado de dois anos de pesquisa e do conhecimento coletivo de 17 membros do corpo docente, alunos de graduação e de doutorado do Grupo de Interação Robô-Humano, o trabalho tem a forma de um robô equipado com um sistema de navegação por laser que custa US$ 20 mil, sensores de som e uma câmera estereoscópica Point Grey Bumblebee 2, que faz a função de olhos, os quais parecem encarar os espectadores de um rosto de plástico cor de argila, sem sexo definido.
Com Rybski contemplando como um pai orgulhoso, um estudante barbado de pós-graduação digitou alguma coisa em um laptop instalado sobre um carrinho de serviço, e o robô começou a rodar a fim de cumprir sua missão primária: a entrega de uma barra de cereais Nature Valley embrulhada em plástico transparente.

"Olá, sou o Snackbot", declarou o aparelho, em voz não muito diferente da usada pelo computador HAL 9000, no filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, enquanto sua "boca" retangular formada por LEDs pulsava ao formar palavras. "Vim entregar comida a Ian. Ian está por aqui?" Respondi afirmativamente. "Oh, olá, Ian", disse o robô. "Eis o seu pedido. Creio que seja uma barra de granola, certo?" Confirmei o pedido. "Está bem, pode apanhar o seu pedido. Tenho certeza de que é gostoso, mas eu mesmo preferiria um prato de eletricidade".

Projetado para recolher informações sobre como os robôs interagem com pessoas (e para descobrir como melhorar o relacionamento entre os dois grupos), o Snackbot foi cuidadosamente considerado em termos de máxima aproximação, em todos os detalhes, do seu tamanho à sua cor. E o fato de que ele distribui comida, para surpresa de ninguém, ocupa posição central nessa facilidade de aproximação.

"Percebemos que não existia maneira melhor de as pessoas interagirem com um robô do que uma máquina que lhes traz comida", disse Rybski.

O Snackbot é apenas um dos soldados em um verdadeiro exército de novos robôs projetados para servir e cozinhar alimentos, e no processo funcionar como embaixadores de boa vontade, e divulgadores, de um futuro mais automatizado.

Em 2006, depois de quatro anos de pesquisa e de investimentos de mais de US$ 250 mil, a Fanxing Science and Technology, uma empresa de Shenzhen, China, revelou aquilo que designou como "o primeiro robô culinário do mundo" -o AIC-AI Cooking Robot-, capaz de, ao apertar de um botão, fritar, assar, ferver e cozinhar milhares de pratos chineses, de pelo menos três regiões culinárias distintas no país.

O AIC-AI precisa de um forno especial para cozinhar, mas muitos dos magos culinários mecanizados desenvolvidos depois dele podem trabalhar em qualquer espécie de fogão, desde que o robô aprenda com antecedência como um dado fogão funciona, ou que as características do fogão estejam programadas no software do aparelho.

Em 2008, cientistas do Laboratório de Algoritmos e Sistemas de Aprendizagem, em Lausanne, Suíça, desenvolveram um desses cozinheiros robotizados capazes de aprender, o Chief Cook Robot, capaz de fazer omeletes (presunto e queijo foi sua primeira tentativa de recheio). No mesmo ano, o Museu das Indústrias Criativas de Osaka, no Japão, viu a demonstração de um robô programável capaz de fazer takoyaki (bolinhas de polvo) começando do zero, e usando uma bandana de chefe de cozinha posicionada elegantemente sobre seu módulo superior.





Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/