domingo, janeiro 01, 2012

Petrobras é a segunda empresa de melhor reputação no país em 2011


A Petrobras é a segunda empresa de melhor reputação no Brasil, segundo o Reputation Index 2011, estudo que avalia as mil maiores organizações do país e é elaborado pela empresa de consultoria DOM Strategy Partners em parceria com a revista Consumidor Moderno. Nesta edição, a Companhia subiu uma posição em relação ranking do ano passado, quando ocupou a terceira colocação.

O ranking abrange as 100 organizações de melhor reputação. A Petrobras ficou à frente de empresas como Itaú-Unibanco, AmBev, Banco do Brasil, Natura, Nestlé e Coca-Cola, ficando atrás apenas do Bradesco.

Para elaborar o ranking e estabelecer os valores de reputação atingidos por cada empresa, o estudo mediu a qualidade de performance das organizações em relação aos dois pilares que, segundo a metodologia utilizada, mensuram a reputação das companhias: credibilidade e imagem corporativa.

O Reputation Index analisa esses atributos considerando a percepção dos públicos impactados pelas companhias. Ou seja, as empresas que integram o ranking são as mais admiradas pelos públicos com os quais se relacionam. O estudo considera que, além das questões financeiras e mercadológicas tradicionais, como faturamento, crescimento e participação no mercado, as empresas precisam construir e sustentar credibilidade e imagem positivas, reconhecidas por seus clientes, funcionários, acionistas, entre outros.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

O Eldorado brasileiro


Nos próximos anos, o setor de petróleo deve receber até US$ 1 trilhão de investimentos, o que fará o país sair da 14ª posição para a 7ª no ranking mundial de produção.
O Brasil é a nova fronteira na exploração de petróleo. Com reservas confirmadas de 16,6 bilhões de barris e estimativas de que esse volume alcance a marca dos 100 bilhões de barris quando a exploração do pré-sal estiver em seu ápice, o Brasil pode receber investimentos entre US$ 600 bilhões e US$ 1 trilhão, nos próximos dez anos. Somente no ano passado, foram anunciados US$ 50 bilhões em investimentos em extração de petróleo e gás e US$ 12,4 bilhões na indústria de derivados de petróleo e biocombustíveis, segundo levantamento da Rede Nacional de Informações sobre Investimento (Renai). “Os grandes projetos no setor estão vindo para o Brasil”, diz o engenheiro David Zylberstajn, dono da DZ Negócios com Energia, que auxilia investidores interessados no setor.

Ouro negro: Petrobras vai gastar US$ 227 bilhões até 2015, em exploração e refino.
É o maior desembolso do mundo.

A Petrobras, responsável pela descoberta e principal exploradora do pré-sal, tem planos de investir US$ 127,5 bilhões, até 2015, em prospecção, dos quais US$ 53,4 bilhões na chamada Amazônia Azul – a faixa de mar territorial ao longo da costa brasileira. O investimento total da estatal, de US$ 224,7 bilhões entre 2011 e 2015, é o maior plano de investimento do setor no mundo. Desse total, US$ 46,2 bilhões devem ser investidos já em 2012. O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, confirmou em dezembro que a companhia captou no mercado US$ 18 bilhões e tem recursos em caixa para realizar os planos de expansão sem se preocupar com a crise internacional e eventual falta de liquidez no mercado. Isso porque a demanda por petróleo está aquecida. “A maioria das empresas petroleiras do mundo está aumentando seus investimentos, pois está crescendo o consumo de combustível em países como China, Índia e África do Sul”, disse Gabrielli. Outras companhias também fazem planos ambiciosos para explorar o Eldorado brasileiro.

A britânica BG Group já anunciou que pretende investir US$ 30 bilhões, no País, nos próximos anos, e a Repsol, de capital hispano-argentino, separou US$ 14 bilhões para ampliar sua presença no País. A OGX, do empresário carioca Eike Batista, investiu R$ 2,2 bilhões até o terceiro trimestre de 2011 e planeja começar a produção no início de 2012. Juntas, as companhias ajudarão a transformar o Brasil no sétimo maior produtor mundial de petróleo no médio prazo, gerando empregos e oportunidades de ganhos para toda a cadeia de produção. Somente a Petrobras vai demandar 265 mil profissionais até 2020. A estatal oferece, ainda, apoio para estruturar uma cadeia de fornecedores, independentemente do porte. Hoje a companhia tem 14 mil parceiros diretos e 250 mil indiretos. Em 2011, foi criado o projeto Progredir, que reuniu seis bancos para garantir crédito aos fornecedores da Petrobras. Tudo para estar preparado quando a riqueza do pré-sal começar a jorrar.

Gabrielli, presidente da Petrobras: “cresce o consumo de petróleo em países
como China, Índia e África do sul”.

“Ainda vamos esperar uns cinco anos até que o petróleo extraído da camada do pré-sal tenha participação significativa na produção brasileira”, diz Luiz Pinguelli Rosa, diretor do instituto de pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). Como a estratégia do governo é consolidar a cadeia produtiva em território nacional, alguns investimentos já começam a maturar. Para 2012, há R$ 8,2 bilhões em investimentos anunciados pela Petrobras na modernização do seu parque de refino. A refinaria de Abreu e Lima, na região metropolitana do Recife, é a maior em construção no País, e deve entrar em operação em 2013. Já o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), localizado em Itaboraí, a 45 quilômetros da capital carioca, deve ser concluído em 2018, com investimento de R$ 17,6 bilhões. A complexidade da extração nas águas profundas do pré-sal tem atraído recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Um centro tecnológico de pesquisas do pré-sal já foi instalado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, onde fica a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nos próximos dois anos, o parque deve atrair R$ 500 milhões em investimentos de multinacionais do setor. No ano passado, as três maiores prestadoras de serviços de perfuração – a francesa Schlumberger, e as americanas Baker Hughes e Halliburton – iniciaram suas obras por lá. Mas esse é apenas o começo. A BG Group, maior parceira da Petrobras no pré-sal, decidiu transferir para a ilha toda a sua estrutura mundial de pesquisa. A empresa espera obter no País um terço da produção mundial da companhia. “Com o pré-sal, vamos virar uma empresa quase brasileira, e isso já é motivo para ampliarmos as pesquisas no Brasil”, diz Damian Popolo, gerente de tecnologia da BG Brasil.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro (Por Denize BACOCCINA e Guilherme QUEIROZ)