segunda-feira, agosto 06, 2012

Petrolíferas confirmam presença da IV PetroPuc

Evento reúne grandes empresas do setor de petróleo e gás para discutir os principais desafios do pré-sal no Brasil e recrutar os melhores candidatos para vagas de estágio e trainee

Rio de Janeiro (RJ) - A produção atual brasileira de petróleo está em dois milhões de barris diários. Com a descoberta do pré-sal, em 2007, as estimativas chegam a mais um milhão por dia até 2020. Somando todos os campos, a previsão da Petrobras é que o pré-sal possa chegar a 80 milhões de barris em produção total. Para atingir todas essas expectativas, é preciso investir em tecnologia, recursos humanos e infraestrutura. Esse investimento passa por toda a cadeia produtiva que faz parte da indústria do petróleo e revela ao mercado as excelentes oportunidades que se abrem para os profissionais que queiram atuar na área. Esse cenário, extremamente positivo e igualmente desafiador, será amplamente discutido no IV PetroPUC, de 20 a 24 de agosto, na PUC-Rio. Organizado pelo Capítulo Estudantil SPE PUC-Rio, vinculado ao curso de Engenharia de Petróleo do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), o 3º melhor do país, o evento irá reunir profissionais, estudantes e diversas empresas do mercado de petróleo e gás.

Entre os diversos temas que serão expostos, o foco será debater de que forma o mercado se prepara para esta nova realidade, que exige desafios de engenharia de reservatórios, poços, unidades de produção flutuantes, submarinos e logísticos. O IV PetroPUC é patrocinado pela Petrobras, Baker Hughes, BP, Schlumberger, Chevron e Halliburton, importantes multinacionais do ramo de petróleo, além da Statoil, BG, OGX, que participam pela primeira vez esse ano. O evento contará com atividades como minicursos, palestras técnicas, mesa-redonda composta por ex-alunos da PUC-Rio que agora estão no mercado de trabalho e um estande de currículos, onde as empresas irão oferecer oportunidades de estágios e programas de trainees.

O PetroPUC começou em 2008 na PUC-Rio e chega esse ano à sua quarta edição. Anualmente, o evento reúne cerca de 600 estudantes, professores, pesquisadores e demais profissionais envolvidos nas mais diversas áreas do setor de petróleo e gás.

Fonte: Redação com informações da assessoria de imprensa

Braskem retoma plano de expansão nos EUA

                          Segundo os executivos da companhia, há um

São Paulo (SP) - A petroquímica Braskem amadureceu seus planos de iniciar a produção de polietileno (PE) nos Estados Unidos. Um ano após adquirir os ativos da americana Dow Chemical e se tornar líder na produção de polipropileno (PP) no país, a companhia brasileira estuda aquisições de outras empresas - agora para entrar no mercado do polímero mais comercializado no mundo. Outra alternativa que está em análise é a aquisição de um projeto "brownfield", considerando que há muitas fábricas desativadas pelo país. O grupo também não descarta projeto "greenfield" (construção).

Segundo os executivos da companhia, há um "enorme" potencial de comercialização do polietileno no mercado global. Esse é o polímero mais consumido em todo o mundo, por ser barato e mais flexível para a fabricação - e, portanto, aplicável a mais tipos de produtos. Para aproveitar esse mercado a curto prazo, a opção mais rápida para a Braskem é uma aquisição, diz Gus Hutras, responsável pelas operações da Braskem na costa do Golfo do México. Segundo os executivos da empresa, fazendo uma aquisição, há a possibilidade de se começar a produção "a qualquer momento". "Se optarmos por um projeto 'brownfield' ou 'greenfield', pelo menos mais três anos seriam necessários", diz Hutras. O polietileno é visto como oportunidade pela companhia porque, além do potencial de mercado, há também uma grande oferta gerada pelas descobertas nos EUA de reservas de gás de xisto (o chamado "shale gas", fonte de etano). Empresas como a Exxon Mobil já anunciaram interesse em explorar esse tipo de gás, em negócios que envolveram cifras bilionárias.

Fonte: Valor Econômico