domingo, maio 12, 2013

Prominp: empresas contratam para trabalho offshore

Evento, que oferece mais de 1.000 vagas, acontece nos próximos dias 22 e 23

Macaé (RJ) - Ex-alunos do Plano Nacional de Qualificação Profissional (PNQP) do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) podem encontrar, nos próximos dias 22 e 23, uma oportunidade no mercado de trabalho.

Sete grandes empresas offshore vão selecionar candidatos para cerca de 1.000 vagas de trabalho incluídas no projeto Conexão Prominp, que acontece nos próximos dias 22 e 23 em Macaé (RJ).

As inscrições terminam na quarta-feira (15). Só podem participar do evento ex-alunos dos 28 cursos do Prominp realizados em todo o Estado do Rio e que não estejam empregados na indústria de petróleo e gás natural.

Entre as oportunidades oferecidas, as que concentram maior número de vagas são para os cargos de montador de andaime, operador de movimentação de cargas, eletricista de manutenção, cozinheiro, ajudante de cozinha, taifeiro, auxiliar de limpeza, padeiro, auxiliar de movimentação de carga e técnico de planejamento offshore. Para o cargo de soldador, as vagas já estão preenchidas.

Para se inscrever, basta acessar o site do Prominp, baixar e preencher a ficha de inscrição e enviá-la por e-mail à coordenação do programa na Bacia de Campos, por meio do endereço prominp-bc@petrobras.com.br. As vagas serão preenchidas com alunos que, preferencialmente, tenham feito o curso em Macaé. Só se não houver essa disponibilidade local, será considerada a inscrição do aluno que fez curso em outra unidade do Estado do Rio.

O Conexão Prominp terá a participação de empresas da região com necessidade de contratação imediata de trabalhadores qualificados. Embora a participação no evento não garanta a vaga de emprego, o Conexão Prominp permitirá que os candidatos tenham seus currículos avaliados e sejam entrevistados diretamente pela área de recursos humanos das empresas participantes.

Da Redação

sábado, maio 11, 2013

Salários inicial de R$ 6 mil na Indústria Naval

Com grandes projetos de estaleiros e novos portos, a demanda por profissionais especializados irá crescer

O Espírito Santo está na rota da indústria naval, que pretende criar mais de 400 mil empregos no Brasil nos próximos três anos. Com grandes projetos de estaleiros e novos portos, a demanda por profissionais especializados irá crescer. As oportunidades vão desde o nível básico, para soldadores e montadores, passando por técnicos, para operadores de máquinas, e vão até engenheiros e especialistas.

Vislumbrando as oportunidades que estão por vir, o engenheiro de produção Carlos Alexandre Souza não perdeu tempo. Ele já começou um curso da Marinha Mercante, área carente de profissionais. “Além de ser um setor em expansão, a indústria naval tem escalas de trabalho muito atrativas. O salário também não deixa a desejar”, contou.

Para entrar nesse mercado de trabalho, há especialização para todo tipo de formação. Quem tem ensino fundamental completo pode se profissionalizar em cursos de soldador, montador, caldeireiro, eletricista, maçariqueiro e pintor, além de ajudantes em todas essas áreas. Há cursos que duram menos de uma semana.

Também estão em destaque as carreiras de geólogo, engenheiro de petróleo, técnico de manutenção, técnico de operação, engenheiro naval, técnico de inspeção de equipamentos e instalações, técnico de projetos, construção e montagem, engenheiro de processamento, geofísico e engenheiro de equipamentos.

“Quem procurar um curso profissionalizante agora vai estar apto a exercer a função quando estivermos no auge da indústria naval”, afirmou o coordenador do curso de construção naval da Univali, Roberto Bardal.

Salário

O salário para a Marinha Mercante pode começar com cerca de R$ 6 mil e ultrapassar os R$ 30 mil. Na indústria naval e portos, os salários não deixam a desejar. Nos estaleiros, os técnicos começam a carreira ganhando cerca de R$ 4 mil, e os engenheiros, com R$ 6,5 mil.

Fonte: Gazeta Online

OGX deve exigir aporte de US$1 bi de Eike, dizem analistas

SÃO PAULO, A petrolífera OGX deverá exercer sua opção contra o acionista controlador Eike Batista, exigindo que ele injete 1 bilhão de dólares na empresa, diante da deterioração do caixa da companhia para fazer frente aos investimentos.

A OGX divulgou na noite de quinta-feira que terminou março com 1,15 bilhão de dólares em disponibilidades, redução de 500 milhões de dólares em apenas três meses.

Mesmo o reforço no capital que virá pela venda de 40 por cento de dois blocos na bacia de Campos para a estatal malaia Petronas por 850 milhões de dólares não será suficiente para a OGX –apenas 250 milhões de dólares estão sendo disponibilizados imediatamente.

“Apesar do aumento de caixa em 2013 pela venda de participação (nos blocos), nossa análise é que a atual geração de caixa da OGX não é suficiente para cobrir os investimentos planejados e o custo da dívida”, escreveram em relatório os analistas Caio M Carvalhal e Felipe Dos Santos, do JPMorgan.

Eles mantêm a visão de exercício da opção pela OGX para exigir aporte de 1 bilhão de dólares pelo acionista controlador.

Pelos cálculos da equipe do Bank of America Merrill Lynch, a OGX teria recursos suficientes para os próximos dois a quatro trimestres, incluindo a entrada dos 250 milhões de dólares no caixa pela venda parcial de ativos e dependendo de quão bem-sucedida for a empresa na redução de gastos.

Eike concedeu em outubro do ano passado o direito à OGX de exigir a subscrição de ações da companhia até o limite máximo equivalente a 1 bilhão de dólares, ao preço de exercício de 6,30 reais por ação –quase quatro vezes o valor do papel da petrolífera na Bovespa atualmente.

A opção poderá ser exercida pela OGX a qualquer momento até 30 de abril de 2014, conforme necessidades de capital da OGX e ausência de alternativas mais favoráveis, condições que serão determinadas pela maioria dos membros independentes do Conselho de Administração.

Na época, Eike disse que a opção concedida era um sinal de confiança nos ativos da companhia, “bem como nas novas oportunidades que o setor de óleo e gás oferece à OGX”.

A divulgação sucessiva de dados de produção abaixo das expectativas tem motivado queda expressiva no preço das ações da OGX e desencadeou uma crise de confiança sobre todas as empresas da holding EBX, de Eike, corroendo o valor dessas companhias na bolsa.

Para o Deutsche Bank, a injeção de capital de Eike na OGX será ainda mais necessária se a petrolífera participar da 11a rodada de licitação de áreas de petróleo, que acontece na semana que vem.

BofA Merrill Lynch e Deutsche Bank têm recomendação “underperform” (quando espera desempenho abaixo do mercado) e “venda”, respectivamente, para a ação da OGX. O JPMorgan tem indicação “neutra” para os papéis.

A OGX teve prejuízo de mais de 800 milhões de reais no primeiro trimestre, devido principalmente a baixas contábeis pelo reconhecimento de poços secos e áreas subcomerciais devolvidas ao governo após conclusão do período exploratório.

As ações da OGX recuavam 2,4 por cento por volta do meio-dia, cotadas a 1,6 real. O Ibovespa cedia 0,9 por cento.

Fonte: Reuters