sábado, setembro 04, 2010

BRASIL VAI INVESTIR US$ 224 BI NO PRÉ-SAL


Durante o 1º Seminário do Pré-sal, que foi realizado pelo Ministério de Minas e Energia, Escola da Advocacia-Geral da União (AGU), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Universidade de Brasília (UnB), o ministro Márcio Zimmermann afirmou que até 2014 o Brasil deverá investir cerca de US$ 224 bilhões na exploração do petróleo na camada pré-sal.

Durante os três dias do Congresso, especialistas do setor público e privado debateram o papel e as competências dos órgãos ambientais na exploração do pré-sal, os modelos e questões contratuais, a cessão onerosa de direitos, o contrato de partilha para a exploração e a exclusividade da operação pela Petrobras, entre outros assuntos.

Segundo o ministro Zimmermann, a previsão segundo autoridades do governo é de produzir cinco milhões de barris por mês, meta superior aos dois milhões produzidos atualmente. Zimmerman disse que este ano não haverá licitação para exploração do pré-sal. O ministro informou ainda que o objetivo do governo com a criação do marco regulatório é tornar o país autossuficiente na produção e exportação de petróleo, além de aprimorar a capacidade de refino.
Para Francisco Todorov, professor da faculdade de Direito da UnB e um dos palestrantes do evento, a União não pode bancar sozinha a exploração do pré-sal. “A discussão está em saber se o sistema será ou não eficiente para gerar os incentivos necessários”. Já para a advogada Daniela Marques, da Consultoria Jurídica do Ministério de Minas e Energia, o novo sistema será benéfico para o país. “É uma opção política pelo desenvolvimento tecnológico. A exclusividade evitará a dependência brasileira e permitirá que a Petrobras continue uma empresa de ponta”, explica.
Demora na decisão atrapalha
As incertezas técnicas, logísticas, financeiras e regulatórias que cercam a exploração do petróleo da chamada camada pré-sal já afetam também a segurança jurídica dos investidores nas futuras operações. As dúvidas e impasses sobre o funcionamento da complexa atividade, alguns deles já questionados na Justiça, trazem debates sobre fuga de capital para outros países e contribuem para aumentar a insegurança jurídica. Segundo especialistas do setor, como o quadro de definição demora a se delinear, os investimentos podem ser direcionados para outras áreas, já existindo competitividade e atrativos para investir no pré-sal de países da África.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

A FORMAÇÃO DA JAZIDA


A idade do nosso planeta, a Terra, é calculada em bilhões de anos. As jazidas de petróleo, não tão idosas, também têm idades fabulosas, que variam de um a quatrocentos milhões de anos. Durante esse período, aconteceram grandes e inúmeros fenômenos, como erupções vulcânicas, deslocamento dos pólos, separação dos continentes, movimentação dos oceanos e ação dos rios, acomodando a crosta terrestre.

Com isso, grandes quantidades de restos vegetais e animais se depositaram no fundo dos mares e lagos, sendo soterrados pelos movimentos da crosta terrestre sob a pressão das camadas de rochas e pela ação do calor. Esses restos orgânicos foram se decompondo até se transformarem em petróleo.

Aos detritos de rochas, resultante da erosão da crosta terrestre pela ação da natureza dá-se o nome de sedimentos. Por longo tempo, os sedimentos foram se acumulando em camadas, dando origem às rochas sedimentares. As diversas camadas dessas rochas formam as bacias sedimentares.

O petróleo só poderá ser encontrado em áreas onde houve acumulação de restos orgânicos e rochas sedimentares. Todavia, depois de formado, o petróleo não se acumula na rocha em que foi gerado. Ele passa através dos poros das rochas, até encontrar outra rocha que o aprisione, formando a jazida.

A jazida é, então, uma rocha cujos poros são ocupados pelo petróleo. No entanto, isso não significa que toda rocha sedimentar contenha uma jazida. Sua busca é tarefa árdua, difícil e exige muita paciência.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

PETROBRAS ASSINA ACORDO PARA ESTUDOS SOBRE ETANOL


A última semana do setor de energia alternativa começou com uma notícia envolvendo um possível investidor internacional e o Brasil. Trata-se da multinacional argentina Impsa, que, visando crescer na área de energia, pretende se expandir além dos segmentos eólico e hidrelétrico. Para tanto, a empresa, além de remodelar seus negócios em petróleo e gás, está avançando na intenção de fornecer equipamentos a centrais nucleares em terras brasileiras.

Na terça-feira, dia 24, os jornais trouxeram a notícia de que o Brasil e a China devem firmar uma parceria para fabricar biocombustíveis na África. A produção deve ser totalmente voltada para o mercado chinês. “As conversas já foram iniciadas. O Brasil sabe das responsabilidades em relação à África e tem procurado chamar outros países para desenvolver o continente”, afirmou André Lago, diretor do departamento de energia do Ministério das Relações Exteriores. Segundo o diretor, ainda não há informações do país africano nem dos projetos direcionados a esse acordo.

No mesmo dia, a Eletronuclear anunciou que a usina de Angra 1 voltou a direcionar energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), após uma parada que se iniciou em 17 de julho. A suspensão das operações foi realizada em caráter periódico, com o objetivo de reabastecer a unidade e executar atividades de inspeção e manutenção. Segundo a empresa, a parada permitiu repor cerca de um terço do combustível nuclear, além do cumprimento de outras 3.652 tarefas.

Um dia depois, na última quarta-feira, dia 25, foi divulgada a assinatura de um acordo entre a Petrobras e a americana KL Energy Corporation, com fins de aprofundamento de pesquisas na produção de etanol a partir do bagaço de cana-de-açúcar. Segundo o gerente de Gestão Tecnológica da Petrobras Biocombustíveis, João Norberto Noschang, hoje é possível produzir até 86 litros de etanol com uma tonelada de caldo da cana. Ao usar o bagaço dessa mesma cana, pode-se aumentar essa produtividade em até 34 litros.

Cosan e Shell assinam acordo

Terminando a semana, na quinta-feira, dia 26, as manchetes deram destaque para outra assinatura de acordo. Desta vez, as empresas envolvidas foram Cosan e Shell, que fecharam acerto vinculante para a criação de uma joint venture de USD 12 bilhões. Com capacidade de produção anual de mais de 2 bilhões de litros, a joint venture será um dos maiores produtores mundiais de etanol. Além disto, a empresa também irá gerar eletricidade a partir de bagaço de cana em todas as plantas, das quais dez já estão em operação.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

ACIDENTE EM PLATAFORMA NÃO COMPROMETE AQUISIÇÃO DA MARINER, DIZ APACHE

A petroleira norte-americana Apache Corp. afirmou que espera concluir no fim deste mês ou começo de outubro a aquisição da Mariner Energy, apesar da explosão de uma plataforma da empresa hoje no Golfo do México.

O porta-voz da Apache, Bob Dye, disse que a transação de US$ 2,7 bilhões, que foi anunciada em abril, com previsão de ser concluída no terceiro trimestre, vai continuar normalmente, apesar do incidente. A finalização do acordo depende da aprovação das autoridades reguladoras. Nesta quinta-feira, 2, mais cedo ocorreu um incêndio na plataforma de petróleo e gás da Mariner localizada no bloco Vermilion 380, na costa da Louisiana.

A empresa disse em um comunicado que todos os 13 membros da equipe foram retirados com vida do local. Às 16h05 (de Brasília) as ações da Mariner operavam em queda de 2,48%, a US$ 22,77 na Bolsa de Nova York. Já os papéis da Apache tinham retração de 1,78%, a US$ 90,81.

Fonte: Estadão Online

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