segunda-feira, janeiro 31, 2011

África torna-se nova rival do pré-sal brasileiro


SÃO PAULO - O Brasil corre o risco de ter de dividir com a África, mais especificamente com a costa oeste daquele continente, os recursos que os grandes investidores do setor de petróleo e gás possuem se a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) não acelerar o processo para as próximas rodadas de licitação no Brasil. Esta é apenas uma das controversas afirmações do presidente - e fundador - da HRT, a mais nova empresa bilionária da indústria do petróleo e gás no País, Márcio Rocha Mello.

Segundo o executivo, que trabalhou na Petrobras por mais de 20 anos, aquela região do continente africano pode guardar uma reserva equivalente à do pré-sal brasileiro. Ele não estima o volume de petróleo e gás que deve existir por lá, diferentemente do que acontece por aqui, como já fez o próprio diretor da ANP, Haroldo Lima, que diversas vezes indicou a presença de cerca de 100 bilhões de barris do produto na megarreserva brasileira. Mello, porém, afirma categoricamente que a análise das moléculas que sua empresa realizou nos campos que possui na Namíbia indica que a origem do recurso natural é a mesma, e que por isso os volumes podem se comparar tanto acima quanto abaixo da camada de sal.

Para provar essa sua teoria, Mello, que faz questão de destacar ter sido o primeiro a afirmar que existe o pré-sal (ou sub-sal, como prefere nomeá-lo), afirmou que está em vias de anunciar um grande contrato para realizar o trabalho de sísmica em 3D que deverá ser iniciado em fevereiro de 2011, "o maior já realizado" para identificar os potenciais campos na costa africana. A HRT possui cinco blocos offshore na Namíbia, em uma área de 27 mil quilômetros quadrados.

"Estamos quebrando paradigmas, há 30 anos a sísmica era feita com raio-x, e essa tecnologia não conseguia chegar aos lugares mais profundos, região que hoje conhecemos como pré-sal", disse Mello. "O método antigo era como um profeta, ou curandeiro, que queria adivinhar o sexo dos bebês que iriam nascer, e errava", comparou o executivo.

O paradigma a que se refere é o volume de petróleo que a Namíbia poderia oferecer. Pesquisas realizadas pela Shell no passado chegaram a encontrar grandes volumes de gás, fato que levou o mercado a crer que essa região era rica desse recurso, que àquela época estava subvalorizado no mercado internacional.

Mapeamento

O plano de exploração da empresa na Namíbia se dará após esse processo de mapeamento por meio da sísmica citada por Mello. Além disso, em outra área que detém o direito de explorar, na Bacia do Solimões, a empresa tem como meta abrir 130 poços em 10 anos e a primeira sonda, segundo o executivo, já está a caminho do campo. Os últimos testes do equipamento foram feitos na segunda quinzena de dezembro, e depois dessa fase começou a ser deslocado ao local onde será instalado, próximo à recente descoberta da Petrobras, local em que o próprio Mello já trabalhou pela estatal, em 1979.

Se na Namíbia Mello afirma que a HRT já possui 1 bilhão de barris certificados, no Brasil, a perspectiva de reservas na Bacia do Solimões também promete surpreender. Essa é uma região que se acreditava ser rica apenas em gás natural. Mello disse que o fato de ter gás naquela região é um indicador de que se houvesse perfurações mais profundas, o potencial do Solimões poderia ser de óleo leve. "Foram perfurados 155 pontos em uma área do tamanho da França e sabe quem foi que afirmou essa asneira de que lá era um campo para gás? Pode publicar, foi o Márcio Rocha Mello!", disse ele.

O executivo atribuiu essa avaliação equivocada novamente à sísmica de três décadas passadas que não considerou áreas mais profundas. "Quando se abriu a "tampa" daquele reservatório [a exploração de gás], o petróleo apareceu, estava a três mil metros o maior campo de óleo puro, o melhor do Brasil", afirmou ele. "A Amazônia é gás e óleo, é só saber onde perfurar", afirmou ele, que também projeta criar uma nova subsidiária com a meta de monetizar o gás para a produção de fertilizantes, ureia, etanol e colocar esse recurso para gerar energia elétrica naquela região em substituição às geradoras térmicas a óleo. Além disso, Mello quer vender essa energia ao sudeste, porque vê próximo o final dos potenciais hidroelétricos brasileiros.

A HRT realizará seu teste de longa duração na região do Solimões, o que deverá durar um ano, para depois instalar o sistema definitivo. "Temos nas mãos as duas maiores fronteiras do Hemisfério Sul. Pra tomar conta e tornar isso um grande ativo de sucesso preciso de uma quantidade enorme de dinheiro e focalizar nosso potencial nesses dois (Namíbia e Solimões), e, depois de se tornarem realidade, partir para outros projetos no mundo."

Equipamentos

Todo esse planejamento da HRT teve outro fator que contribuiu para o adiantamento das operações de exploração e produção. Mello destacou que o acidente da BP no Golfo do México em abril do ano passado reduziu o preço do afretamento de sondas no mundo, independentemente da demanda da Petrobras, empresa que afirma que o pré-sal brasileiro tem levado a indústria mundial de máquinas e equipamentos para o setor ao limite de produção.

Segundo Mello, esse fator foi causado pela paralisação das atividades naquela região. Com isso, foi possível encontrar disponibilidade de equipamentos no mercado internacional. A queda dos preços chegou a 50% em um ano. "Com aquele desastre do México, existem muitas sondas disponíveis e o preço caiu demais. Um navio de sísmica deu uma cotação para a HRT de US$ 9 milhões por milhar de quilômetros quadrados, em 2009. Em 2010 eu o contratei pelo mesmo valor, mas para o dobro de área" , revelou ele. "Eu estou escolhendo (sondas) porque tem muitas no mercado. É a mesma coisa que um tomate na feira: se há pouco produto, o preço sobe; se há muita disponibilidade, o preço cai", comparou Mello.

A HRT é uma empresa originada da consultoria Ipex, fundada em 2004 no Rio de Janeiro por Mello. Iniciou atividades em julho de 2009, com a aquisição de blocos no Solimões, e realizou seu IPO em 2010 quando captou cerca de R$ 2,5 bilhões.

Fonte: Panorama Brasil - Maurício Godoi

Principais instituições ligadas ao Setor Naval




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Abimaq
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Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

INVESTIMENTOS EM GÁS NATURAL NO BRASIL


O baixo preço do produto e a dependência do gás importado são apontados como inibidores de novos investimentos. A insegurança provocada pelo rápido crescimento da demanda e interrupções intermitentes no fornecimento boliviano após o processo de produção do gás na Bolívia levaram a Petrobras a investir mais na produção nacional e na construção de infra-estrutura de portos para a importação de GNL (Gás Natural Liquefeito).

Principalmente depois dos cortes ocorridos durante uma das crises resultantes da longa disputa entre o Governo Evo Morales e os dirigentes da província de Santa Cruz, a Petrobras foi obrigado a reduzir o fornecimento do produto para as distribuidoras de gás do Rio de Janeiro e São Paulo no mês de novembro de 2006.

Assim, apesar do preço relativamente menor do metro cúbico de gás importado da Bolívia, a necessidade de diminuir a insegurança energética do Brasil levou a Petrobras a decidir por uma alternativa mais cara, porém mais segura: a construção de terminais de importação de GNL no Rio de Janeiro e em Pecém, no Ceará.

Ambos os terminais já começaram a funcionar e permitem ao Brasil, importar de qualquer país praticamente o mesmo volume de gás que hoje o país importa da Bolívia. Para ampliar ainda mais a segurança energética do Brasil, a Petrobras pretende, simultaneamente, ampliar a capacidade de importação de gás construindo novos terminais de GNL no sul e sudeste do país até 2012, e ampliar a produção nacional de gás nas reservas da Santos.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

domingo, janeiro 30, 2011

Conheça a Eikelândia, a obra mais arrojada de Eike Batista


No litoral fluminense, bilionário constrói porto e quer atrair empresas de aço, cimento, carro, produtos Apple, além da cidade "X"

A ponte mede quase três quilômetros de comprimento. Nasce em solo arenoso e avança sobre o mar adentro. Está montada sobre 662 estacas fincadas no fundo da água que se enfileiradas teriam a distância de 38 quilômetros. Sua estrutura tem a largura de 27,5 metros, que permitirão não só a passagem de uma gigantesca correia de transporte de minério de ferro como também a circulação de caminhões pesados.

Na ponta da ponte em alto-mar, a temperatura supera os 30 graus. O forte vento reduz a sensação térmica, mas deixa o mar agitado. As primeiras pedras lançadas para a construção do quebra-mar já começam a aparecer na superfície e vão proteger os navios que chegarão no futuro porto que está sendo construído. Ao todo, serão lançados 1,8 milhão de metros cúbicos de blocos de pedras no mar, o equivalente ao morro do Pão de Açúcar.

Quando estiver pronto, o porto acomodará dez berços de atracação. O calado natural de 15 a 18 metros já seria suficiente para navios Panamax, nas medidas que cruzam o canal do Panamá. Mas as obras de dragagem vão aumentar a profundidade para 25 metros, o que inclui a nova geração de meganavios Chinamax, com capacidade carga de mais de 350 mil toneladas de minério, que hoje chegam apenas a poucos portos existentes no mundo.

A obra Superporto do Açu começou no fim de 2007. Até sua conclusão, prevista para 2012, receberá investimentos de R$ 4,5 bilhões. Mas o porto e a estrutura para o transporte do minério serão uma migalha se comparados a todos os projetos sonhados pelo empresário para a região.

Se o plano idealizado por Eike Batista se materializar, os investimentos - um complexo industrial integrado às atividades portuárias além de um megaempreendimento residencial para acomodar dezenas de milhares de pessoas - vão transformar São João da Barra, município com 32 mil habitantes do litoral norte fluminense, numa verdadeira “Eikelândia”.

O Superporto do Açu é o cartão-postal mais vistoso dos empreendimentos do oitavo homem mais rico do mundo, segundo ranking da revista “Forbes” divulgado em março de 2010. Quase todas as empresas do grupo EBX, o conglomerado empresarial criado pelo multibilionário, composto por uma sopa de siglas todas com a palavra “xis”, têm planos de investimentos no complexo, que fica a pouco mais do que três horas de carro da cidade do Rio de Janeiro.

A empresa de logística LLX responde pelas atividades portuárias; a de energia MPX planeja construir duas usinas térmicas, uma movida a carvão importado (2.100 MW) e outra a gás (3.330 MW), similar à oferta de energia firme de Itaipu; a empresa de construção naval OSX prevê instalar seu estaleiro. A OGX é outra potencial candidata a ter uma base local: a empresa de petróleo e gás tem direitos na exploração de blocos na bacia de Campos, a menos de 300 quilômetros da costa.

O grupo empresarial de Eike Batista já teve mais coisa na área do complexo do Superporto do Açu, mas vendeu. A MMX, empresa de mineração de Eike, tinha montado um sistema que incluía a exploração de uma mina em Minas Gerais, o mineroduto de 500 quilômetros para o carregamento da matéria-prima até Açu, onde será beneficiado e transportado pelo porto ao exterior. Mas juntamente com outro projeto no Amapá, Eike Batista vendeu o negócio por US$ 5,5 bilhões para a Anglo American, uma das maiores do setor no mundo. A mineradora Anglo continua com as obras no complexo, e o prazo de conclusão é o mesmo ano quando houver a finalização do porto.

Além dos negócios próprios, o plano para a Eikelândia contempla a instalação de outros grandes empreendimentos. Numa área de 90 quilômetros quadrados, equivalente a cidade de Vitória (ES), o bilionário brasileiro pretende atrair duas siderúrgicas – uma já assinou contrato com os chineses da Wisco, uma das três principais produtoras de aço do país asiático.

A outra foi fechada com os ítalo-argentinos da Ternium-Techint, um dos maiores fabricantes de aço da América Latina. Cada uma das siderúrgicas terá fábricas de cimento como vizinha - a Votorantim e a Camargo Corrêa, as duas maiores empresas brasileiras do setor, já assinaram acordos de intenção de investimento com as empresas de Eike.

O empresário já indicou seu interesse em atrair uma montadora de carros. Toyota? Suzuki? Essas são as marcas especuladas pelos moradores da região. Carro chinês? Carro elétrico? O Nano? O nome não é revelado pelo empresário em suas entrevistas ou mensagens pelo Twitter. Pouco se sabe sobre boa parte dos 60 memorandos de entendimentos assinados pelas empresas de Eike, que não abre as informações alegando por questões de confidencialidade.

Para completar o conjunto de projetos, indignado pelo fato de o consumidor brasileiro pagar mais do que o dobro para ter acesso um iPad, o bilionário empresário disse que gostaria de atrair uma fabricante de produtos da Apple para sua “Eikelândia”. O investimento total é estimado em US$ 36 bilhões.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Intuição de pioneiro abriu caminhos em águas profundas


"Um visionário, um descobridor de caminhos". Talvez sejam essas as definições que mais se ajustem à trajetória de vida de Carlos Walter Marinho Campos, um pioneiro da exploração de petróleo no Brasil. Não é por acaso que elas estão apostas em um grande painel no memorial em homenagem ao geólogo, na sede da Unidade de Negócios da Bacia de Campos, em Imbetiba, Macaé.

Durante quase três décadas, Marinho Campos dedicou-se a campanhas exploratórias em toda a plataforma continental, formou uma geração de geológos de petróleo e foi um obstinado defensor da capacitação tecnológica brasileira em águas profundas.

É questão de justiça reconhecer que a estruturação da Bacia de Campos como a mais sólida província petrolífera do País muito se deve à competência, ao empenho e, sobretudo, à intuição de Marinho Campos. Em 1977, ainda nos primórdios da Bacia de Campos, ele afirmava: "O início da exploração de petróleo foi marcada por homens desprovidos de conhecimento geológico, mas dotados de notável intuição sobre onde buscá-lo". Foi essa intuição que levou Marinho Campos a convencer o governo federal a investir na exploração de petróleo em águas profundas -o que acabou se revelando uma vocação da indústria petrolífera nacional.

O Memorial CarlosWalter Marinho Campos homenageia o pioneiro da exploração de petróleo no Brasil

Mineiro de Barbacena, nascido a 15 de fevereiro de 1928, Marinho Campos formou-se em Engenharia pela Escola de Minas de Ouro Preto, em 1952. Já no ano seguinte ingressou como geólogo assistente no Conselho Nacional do Petróleo e realizou seus primeiros trabalhos de campo no Maranhão e no PiauÍ. Em 1954 foi admitido na Petrobras, onde galgou diversos cargos, até chegar ao posto de diretor. Entre 1979 e 1985 formulou a política de exploração em águas profundas, concentrando pesquisas na Bacia de Campos. São desse período as descobertas dos campos de Marlim e Albacora, duas evidências de que a intuição de Marinho Campos estava certa.

Casado com Zélia Marinho Campos, cinco filhos e sete netos, o geólogo aposentou-se na Petrobras em outubro de 1985 e passou a se dedicar à iniciativa privada até o seu falecimento, em 19 de fevereiro de 2000, aos 72 anos.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-ECONÔMICAS DO GÁS NATURAL


Ao contrário do que ocorre com a maioria dos combustíveis fósseis, facilmente armazenáveis, a decisão de investimento em gás natural depende da negociação prévia de contratos de fornecimento de longo prazo, do produtor ao consumidor. Essas características técnico-econômicas configuram num modo de organização no qual o suprimento do serviço depende, previamente, da implantação de redes de transporte e de distribuição, bem como na implantação de um sistema de coordenação dos fluxos, visando o ajuste da oferta e da demanda, sem colocar em risco a confiabilidade do sistema.

Devido às fortes barreiras à entrada de novos concorrentes, o modelo tradicional que predominou do pós-guerra até o início dos anos 1980, mesmo com variantes de um país a outro em função de contextos jurídicos e institucionais, é estruturado por três atributos principais: integração vertical, monopólios públicos de fornecimento e forma de comercialização baseada em contratos bilaterais de longo prazo. Para a indústria de gás natural, esse modelo permitiu, na Europa e nos Estados Unidos, uma forte expansão da produção e de gás e o incremento significativo da participação do gás no balanço energético destes países.

No Brasil, até 1997, predominou o modelo de monopólio estatal da Petrobras na produção e no transporte de gás natural, ficando as distribuidoras estaduais a cargo da distribuição e venda de gás aos consumidores residenciais e industriais. Também existiam casos em que a Petrobras fornecia gás diretamente a alguns grandes consumidores.

Após 1997, com a nova Lei do Petróleo, a Petrobras perdeu o monopólio sobre o setor. Para se adequar à lei do livre acesso, a estatal se viu obrigada a criar um empresa para operar seus gasodutos - A Transpetro. Até 3 de março de 2009, o setor carecia de uma legislação específica. Com a publicação da Lei n. 11.909, de 4 de março de 2009, foram criadas normas para exploração das atividades econômicas de transporte de gás natural por meio de condutos e da importação e exportação de gás natural (art. 1º).

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

sábado, janeiro 29, 2011

O Perfil da Bacia de Campos


O crescimento registrado nesses anos de produção da Bacia de Campos, permite que ela possa ser comparada a uma cidade com população em torno de 40 mil pessoas. Esses habitantes, muitos dos quais se revezam em 14 dias de trabalho confinado, dividem-se por 64 plataformas de perfuração e produção, garantindo uma produção de 1 milhão 250 mil barris de petróleo por dia, e 17 milhões de metros cúbicos de gás natural também por dia. A produção de petróleo da Bacia de Campos equivale à de alguns países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

A Petrobras tem 39 campos de petróleo na Bacia de Campos, que garantem mais de 80% da produção nacional. Esses campos, batizados com nomes de peixes da costa fluminense, contêm reservas de óleo equivalente da ordem de 9,7 bilhões de barris. Eles se espalham por uma área de 115 mil quilômetros quadrados, em profundidade d’água de até 3.400 metros.

Além das plataformas e navios, a complexa rede de produção e escoamento da Bacia de Campos compreende cerca de 4.200 quilômetros de dutos submarinos. Parte da produção é escoada por dutovias, desde as plataformas até o terminal de Cabiúnas, próximo de Macaé, e daí até as refinarias de Duque de Caxias (Reduc) no Rio de Janeiro e Gabriel Passos (Regap) em Minas Gerais. O restante da produção é transferida por navios para os teminais de Madre de Deus (BA), de Ilha Grande (RJ), de São Sebastião (SP), de São Francisco do Sul (SC) e Tramandaí (RS).

A trajetória de sucesso da Bacia de Campos deverá prosseguir por muitos anos. Mais do que uma cidade, ela se transformou nos últimos anos, em uma gigantesca indústria onde são utilizadas e aperfeiçoadas as tecnologias de produção de petróleo em águas profundas, que conduziram o Brasil à liderança mundial nessa área e servem de referência às maiores empresas internacionais do setor.

Essa vocação se amplia com as novas descobertas na região e os projetos e encomendas de novas plataformas. No planejamento da Petrobras para o período 2003-2007, for prevista a entrada de 10 novas plataformas nos campos descobertos em águas profundas.

Além da geração de empregos diretos e indiretos e da contribuição compulsória representada pelo recolhimento de impostos, taxas e pagamentos de royalties, - somente estes em torno de R$ 2 bilhões e 500 milhões no ano de 2002 - em benefício da União, estados e municípios, a Petrobras está presente na área de influência da Bacia de Campos através de diversos projetos sócio-comunitários, culturais, ambientais e de infra-estrutura.

Os programas da Petrobras para a região da Bacia de Campos abrangem os setores educacional, cultural, esportivo e de preservação ambiental. Entre outros, destacam-se: Plantando o Futuro (educação agrícola-ambiental com plantio de hortas nas escolas). Programa de Criança (iniciação esportiva, cultural, recreativa e assistência de saúde na rede pública de ensino). Programa de Leitura ( bibliotecas volantes). Projeto Sentrinho (apoio a portadores de distúrbios neurológicos). Projeto Tamar (preservação de tartarugas marinhas). Ecolagoas (estudo e monitoramento das lagoas do Norte Fluminense). Reciclar (reciclagem de resíduos com lucros revertidos através de cestas básicas para a comunidade) e diversos projetos de desenvolvimento da infra-estrutura regional de apoio a entidades.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

PETROLÍFERAS AUMENTAM INVESTIMENTOS NA EXPLORAÇÂO DE PETRÓLEO


Segundo uma avaliação da consultoria Tendências, com dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), a participação das companhias que chegaram após o fim do monopólio da Petrobras praticamente triplicou no último ano, passando de 2,6% para 6,1% do volume total produzido no Brasil. De janeiro a outubro, diz a consultoria, as empresas privadas produziram 144% a mais do que no ano anterior. A produção privada no país ainda é pequena e, em muitos casos, obtida em parceria com a Petrobras.

A OGX de Eike Batista é a empresa privada que mais investe em exploração do petróleo no país. Pela conta da ANP, ano passado (até o 3º trimestre), os investimentos em exploração no país totalizaram R$ 8,4 bilhões. O maior investidor, com 59% do total, é a Petrobras. Depois vem a OGX, com 14% seguida da Repsol, com 11%, e, logo depois a Anadarko, com 6%. Em nota, a assessoria da Petrobras, alegou que teve que realizar paradas não programadas em plataformas este ano, o que teve impacto na produção.

A maior empresa de refino de petróleo da Coreia do Sul vendeu sua participação em três blocos de petróleo no Brasil para a dinamarquesa Maersk Oil por US$ 2,4 bilhões. O negócio garante à Maersk acesso a potenciais reservas do pré-sal na Bacia de Campos, além de produção imediata de petróleo no País. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A companhia dinamarquesa por sua vez aumenta sua presença no Brasil, pois já possui participações em blocos exploratórios por aqui, alguns deles em parceria com a OGX.

Mercado brasileiro em alta

Depois da Petrobras, os maiores produtores de petróleo no Brasil são a anglo-holandesa Shell, com 51,1 mil barris por dia; as americanas Chevron (21,6 mil barris por dia) e Devon (15,9 mil barris por dia); a indiana ONGC (11,7 mil barris por dia) e a sul-coreana SK (10,6 mil barris por dia). Segundo o Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), o investimento privado no setor será de US$ 42 bilhões até 2014 - são 40 companhias atuando além da estatal.

A Repsol também aposta no mercado brasileiro para crescer e para isso busca se desfazer de ativos para capitalizar-se e investir no País. A companhia deu andamento à estratégia de reduzir sua exposição na Argentina ao anunciar a venda de 3,3% de sua participação na YPF por cerca de US$ 500 milhões. Os compradores foram os fundos de investimento administrados pela Eton Park Capital Management, Capital Guardian Trust Company e Capital International, dos Estados Unidos, que terão o direito de exercer a opção de compra de mais 1,6% adicional na companhia argentina.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

Schahin transfere projeto para o Rio de Janeiro


O caso do estaleiro de navios-plataformas de petróleo que o Consórcio Schahin/Tomé iria construir em Pernambuco é o mais emblemático. Em fevereiro do ano passado, o aporte de R$ 300 milhões foi anunciado com pompa no Palácio do Campo das Princesas. A primeira encomenda contratada pela Petrobras era de US$ 1,5 bilhão. Nada menos que a primeira embarcação do pré-sal, produzida em solo pernambucano. O endereço do empreendimento seria o Complexo Industrial Portuário de Suape. Eis que surge a primeira surpresa em outubro, quando a Schahin obteve uma autorização prévia da Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH) para instalar um projeto diferente no Porto do Recife. Agora, é dada como certa por diretores de ambos os ancoradouros do Estado a transferência do investimento para o Rio de Janeiro.

No momento em que foi anunciado o empreendimento no Porto do Recife, vieram à tona os problemas de Suape: seriam necessários três anos para tirar o estaleiro do papel, o que levaria a um descumprimento do prazo acertado com a Petrobras, e havia ainda escassez de água nos 40 hectares do Complexo destinados ao projeto. O porto da capital, espécie de plano B, passou então a ser examinado com mais cuidado.

A ideia era não implantar mais uma fábrica de navios, mas um “canteiro naval”, onde peças e componentes do navio-plataforma viriam prontos da China e montados em uma área de 69 mil metros quadrados no Cais 2.

A impressão é que, de fato, o empreendimento mudaria de endereço. Havia sido negociada, ao longo de seis meses, até uma contrapartida em infraestrutura no Porto do Recife de R$ 7 milhões. A geração de empregos estimada era de entre 1.500 e 1.800 postos. Diante dos avanços nas conversas, uma minuta de contrato chegou a ser elaborada, estando pronta para assinar.

Até que veio uma ordem de cima para interromper todas as movimentações. A empresa japonesa Mitsui Ocean Development & Engineering Co. (Modec), fornecedora da Petrobras e dona do negócio (o consórcio Schahin/Tomé foi contratado para construir o empreendimento), decidiu transferir tudo para o Rio de Janeiro, onde estão os seus escritórios brasileiros.

A reportagem procurou o grupo Schahin, mas, até o fechamento da edição não obteve um posicionamento oficial. A orientação dada pela assessoria de imprensa da empresa foi procurar a Modec. Questionada, a empresa japonesa também silenciou.

Fonte: Jornal do Commercio

Novas tendências de completação


Ao longo desses mais de 30 anos, a Petrobras fez uso intensivo do conceito "equipamentos submarinos de completação + unidade flutuante de produção" nas atividades offshore. Os principais fatores que a levaram a essa opção foram:

As características dos reservatórios e as condições ambientais relativamente brandas encontrados na Bacia de Campos;

A possibilidade de instalação de sistemas de produção antecipada para servir como laboratórios em escala para os sistemas definitivos, para realizar testes de poços e para permitir o desenvolvimento em fases dos grandes campos;

A diminuição do risco e o melhor fluxo de caixa, já que a receita obtida em uma fase do desenvovimento participa do financiamento das seguintes;

A maior rapidez obtida no desenvolvimento dos campos;

As parcerias e cooperações estabelecidas com os fornecedores de equipamentos, o que possibilita a melhoria contínua dos mesmos e o relacionamento a longo prazo;

A confiabilidade e rentabilidade desses sistemas, comprovadas na prática.
Todavia, as características dos fluidos encontrados em campos de águas ultra-profundas (lâmina d’água superior a 1.000 metros) estão levando a uma mudança na abordagem da questão, favorecendo a adoção de unidades de completação seca (UCS). Muitos desses campos apresentam óleo pesado variando de 15 a 20 oAPI que, combinado com as baixas temperaturas predominantes nestas profundidades, resulta em problema de escoamento.

Por esses motivos, a tendência ao uso de UCS tem aumentado ultimamente, já que essas unidades :

Propiciam melhores condições térmicas ao escoamento, antecipando a produção;

Minimizam os problemas com a formação de depósitos de hidratos e parafinas devido à temperatura de escoamento mais elevada;

Reduzem os custos operacionais com intervenções;

Apresentam ações mais rápidas e econômicas para otimização e controle da produção;

A evolução da tecnologia de perfuração, permitindo a drenagem de uma grande área a partir de um único cluster através de poços de grande angulação e afastamento em arenitos não consolidados e folhelhos instáveis.
Conclui-se que em mais de 30 anos de atividades offshore, a produção no mar tornou-se vital para o Brasil, passando a responder por cerca de 80% do total produzido no país no início de 1999, ou seja: cerca de 1 milhão de bpd provenientes de 74 plataformas fixas e 23 flutuantes. Nesse período, a Petrobras instalou, ainda, mais de 300 árvores de natal submarinas, 40 manifolds submarinos e 5.000 km de linhas flexíveis, rígidas e umbilicais de conttrole.

A partir das descobertas iniciadas em 1974, a Bacia de Campos assumiu a posição de principal província petrolífera do país. Nessa área existem hoje 37 campos produzindo cerca de 880.000 bpd de óleo (76% da produção nacional) e 15 milhões m3/dia de gás (47%) através de 14 unidades fixas e 22 flutuantes.

Cabe destacar a contribuição dos campos em águas profundas e ultra-profundas (em LDA acima de 400 metros) que, hoje, respondem por cerca de 50% da produção nacional.

Espera-se aumento significativo nas atividades nos próximos anos, com a instalação de 12 novas unidades flutuantes de produção e mais de 180 árvores de natal, 6 manifolds e 1.900 km de linhas e umbilicais.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Trabalhadores de plataforma moram no Nordeste, no Sul e até no exterior


O dia começa cedo nas plataformas na Bacia de Campos. Ou melhor, as atividades são ininterruptas, 24 horas por dia, todos os dias do ano. Assim é também na plataforma P-18, instalada no Campo de Marlim, há dez anos produzindo cem mil barris diários de petróleo e 2,4 milhões de metros cúbicos de gás natural. Lá, os turnos de trabalho começam às 7h da manhã.

O almoço é servido entre 11h30m e 13h30m. Às 3h da madrugada, sai o café para o pessoal de plantão. Aliás, as cores dos uniformes indicam quem está operando e em horário de folga. No primeiro caso, eles usam uniformes laranjas. Já no refeitório, nas áreas de lazer e no salão de jogos circulam funcionários à paisana. O gerente da plataforma, Vitor de Almeida, cuida de tudo no dia-a-dia da P-18, como as operações dos poços, as equipes que chegam e saem e até a comida.

— Tentamos amenizar o melhor possível o ambiente de trabalho. Nas épocas especiais (como carnaval) fazemos até festas — diz Almeida.

Unidade produz água, tem academia e cinema

A P-18 tem duas unidades geradoras de energia com capacidade de 12,5 megawatts (MW) cada e uma estação de tratamento de esgoto, além de um unidade para produzir água potável. Como nas demais plataformas, além do refeitório e dos dormitórios (onde ficam quatro funcionários), existe uma área externa para fumantes. Há ainda uma academia, sala para cinema e jogos e quatro computadores com acesso à internet. Contando com uma minicentral de comunicações, a P-18 tem ainda cabines telefônicas e orelhões a bordo.

— A facilidade das comunicações ajuda as pessoas a ficarem mais próximas da família apesar de embarcados — diz Almeida.

Ele conta que os trabalhadores da P-18 são de outras regiões do país, como do Nordeste e do Sul. Segundo o gerente-geral da Unidade de Negócio da Bacia de Campos, Plínio César de Mello, em outras plataformas existe até trabalhador que mora nos Estados Unidos, em Miami:

— Tem gente até do exterior nas plataformas. Porque depois dos 14 dias embarcados, eles têm 21 dias de folga.

José Geraldo de Santana mora no Ceará e trabalha embarcado há sete anos. Ele é operador de produção nos poços da P-18 e diz estar acostumado ao ritmo de trabalho.

— Cada um encara de uma forma diferente. Consigo separar as coisas. Embarco tranqüilamente, sem apreensão — diz Santana ao admitir, contudo, que sente saudades de seus três filhos, um de 14 anos e gêmeos de 2 anos e meio.

Outra opinião unânime entre os trabalhadores da plataforma na Bacia de Campos é que o regime de 14 dias embarcado ensina as pessoas a conviverem com as diferenças. Afinal, são quatro trabalhadores dormindo em cada cabine, disputando um banheiro e o televisor. É o caso de Oneida Nunes. Ela trabalha nos serviços de hotelaria embarcada há dois anos e meio. Por ser contratada de uma empresa terceirizada, seus turnos são 14 dias por 14 de folga — os funcionários da Petrobras trabalham 14 dias e folgam 21 dias.

Do choro às vantagens de ‘ficar mais com a família’

Os dois filhos de Oneida, de 12 e 14 anos, ficam com a mãe dela quando está embarcada. Ela confessa chorar muitas vezes por não poder estar presente sempre.

— É difícil quando se tem notícia de que eles estão com problema na escola e não se pode ir lá para resolver. Até o terceiro dia de embarcada ainda fico um pouco triste, mas depois embala. Ao completar a primeira semana, é uma maravilha, e fico contando quantos dias faltam. Mas gosto deste trabalho e há vantagens como ficar um bom período depois com a família.

— Quando se chega na plataforma tem que encarar a realidade, mas, na hora de vir, dá vontade de ficar mais em terra — diz Sandra Farias, operadora de telecomunicações.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

28 de janeiro - Dia do Portuário




Sampling Planejamento investe em treinamentos para esses profissionais

Dia 28/01, comemora-se o Dia do Portuário. As homenagens tiveram início com a Carta Régia assinada por Dom João VI, em 28 de janeiro de 1808. Desde então, festejos em alusão à abertura dos portos brasileiros ao comércio exterior são realizados no Brasil. A atividade ou trabalho portuário advém do transporte marítimo e entra no contexto logístico para a atividade mercantil.

No Brasil, as Companhias Docas e a categoria celebram a data com feriado. Mas, mais que descansar, o trabalhador portuário precisa investir em capacitação e treinamento. E o desempenho logístico-portuário precisa melhorar. Em 2010, o Instituto Ilos realizou uma pesquisa com 300 empresas clientes de operadores logísticos que atuam no Brasil, que consideraram a infraestrutura do País apenas regular, avaliando-a com nota de 5,2, numa escala de 0 a 10. O modal aéreo conquistou a melhor nota (6,6) e o ferroviário foi o que teve a pior avaliação (4,2).

Visando contribuir para a qualidade de serviços prestados pelos portuários no país, a Sampling Planejamento – empresa que presta consultoria e treinamentos nas áreas marítimas, petrolífera e saúde ocupacional - aposta na tecnologia para formar profissionais capacitados para as mais diversas situações.

Além de oferecer treinamentos em parceria com a Virtualy em um Centro de Simulação de Guindastes Portuário e Offshore, primeiro no Brasil com tecnologia 3D. O cenário virtual conta com simuladores para operação em guindastes de diferentes modelos entre eles, Guindaste de Bordo, Portainer, Ponte Rolante, caminhões, além de um simulador de combate a incêndio. Os equipamentos emitem sons e condições meteorológicas baseadas em reproduções de ambientes dos portos brasileiros entre os quais estão o de Santos, do Rio de Janeiro e Portocel, no Espírito Santo.

“O treino pode melhorar a condição de trabalho. Ao exercitar no simulador com situações reais o operador aprende a planejar e visualizar previamente riscos que podem ocorrer na execução do transporte de cargas. Evita-se assim riscos de morte, dano ao conteiner, navio guindastes e caminhões de carga. Treinar é mais que importante, é fundamental”, afirma o presidente da Sampling Planejamento, Rodolfo da Silva Pereira.

A empresa também realiza cursos rápidos que visam preparar profissionais capacitados para suprir a falta de mão de obra no mercado onshore. Com o mercado brasileiro detendo a quinta maior carteira de encomendas do mundo de navios petroleiros, a geração de oportunidades de trabalho também amplia vertiginosamente em terra firme.

“O curso básico Segurança Onshore (BSO) tem carga horária de 8 horas. O treinamento tem como objetivo atender demandas de mercado. Nele os alunos aprendem a desenvolver atitudes prevencionistas nos seus postos de trabalho a fim de evitar acidentes e na eventualidade, sejam capazes de tomar medidas imediatas quando confrontados com uma situação de emergência”, completa o diretor de Operações da Sampling, Fernando Quintella.

Fundada em 1993, a Sampling tem sua sede no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, e os Centros de Treinamento em Duque de Caxias, Macaé, Rio das Ostras e Vitória. A empresa ainda possui certificações e reconhecimentos como a NORMAM 24, da Marinha do Brasil, OSHAS 18001 e ISO 14001 da BVQI, Licença de Operação da FEEMA, Prêmio Qualidade Brasil 2009, Prêmio Qualidade América do Sul 2009, Prêmio Top of Quality 2009 e Latin American Quality Awards.

Serviço:
Sampling Planejamentos– Matriz - Av. Pricesa Izabel, 323 – 6º andar, Copacabana – Rio de Janeiro – Cep. 22.011 – 010 Tel: (21) 3820-1900. Site: www.sptac.com.br
Sampling Macaé - Rua 1, 101 Lt 186 Qd 10 Jardim Guanabara, Macaé/RJ. Tel.: (22) 2791-9005 Site: www.sptac.com.br
Sampling Duque de Caxias - Rod. Washington Luiz, 16481 - S. Judas Tadeu, Duque de Caxias/RJ. Tel.: (21) 2776.1010. Site: www.sptac.com.br
Sampling Vitória - Av. Nossa Senhora da Penha, 1495 - Loja 23, Tel.: (27) 3338.8555. Site: www.sptac.com.br.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

DEFINIÇÕES TÉCNICAS - CONGRESSO NACIONAL



Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo.

Seção II
Das Definições Técnicas

Art. 6°. Para os fins desta Lei e de sua regulamentação, ficam estabelecidas as seguintes definições:

I - Petróleo: todo e qualquer hidrocarboneto líquido em seu estado natural, a exemplo do óleo cru e condensado;

II - Gás Natural ou Gás: todo hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, incluindo gases úmidos, secos, residuais e gases raros;

III - Derivados de Petróleo: produtos decorrentes da transformação do petróleo;

IV - Derivados Básicos: principais derivados de petróleo, referidos no art. 177 da Constituição Federal, a serem classificados pela Agência Nacional do Petróleo;

V - Refino ou Refinação: conjunto de processos destinados a transformar o petróleo em derivados de petróleo;

VI - Tratamento ou Processamento de Gás Natural: conjunto de operações destinadas a permitir o seu transporte, distribuição e utilização;

VII - Transporte: movimentação de petróleo e seus derivados ou gás natural em meio ou percurso considerado de interesse geral;

VIII - Transferência: movimentação de petróleo, derivados ou gás natural em meio ou percurso considerado de interesse específico e exclusivo do proprietário ou explorador das facilidades;

IX - Bacia Sedimentar: depressão da crosta terrestre, onde se acumulam rochas sedimentares que podem ser portadoras de petróleo ou gás, associados ou não;

X - Reservatório ou Depósito: configuração geológica dotada de propriedades específicas, armazenadora de petróleo ou gás, associados ou não;

XI - Jazida: reservatório ou depósito já identificado e possível de ser posto em produção;

XII - Prospecto: feição geológica mapeada como resultado de estudos geofísicos e de interpretação geológica, que justificam a perfuração de poços exploratórios para a localização de petróleo ou gás natural;

XIII - Bloco: parte de uma bacia sedimentar, formada por um prisma vertical de profundidade indeterminada, com superfície poligonal definida pelas coordenadas geográficas de seus vértices, onde são desenvolvidas atividades de exploração ou produção de petróleo e gás natural;

XIV - Campo de Petróleo ou de Gás Natural: área produtora de petróleo ou gás natural, a partir de um reservatório contínuo ou de mais de um reservatório, a profundidades variáveis, abrangendo instalações e equipamentos destinados à produção;

XV - Pesquisa ou Exploração: conjunto de operações ou atividades destinadas a avaliar áreas, objetivando a descoberta e a identificação de jazidas de petróleo ou gás natural;

XVI - Lavra ou Produção: conjunto de operações coordenadas de extração de petróleo ou gás natural de uma jazida e de preparo para sua movimentação;

XVII - Desenvolvimento: conjunto de operações e investimentos destinados a viabilizar as atividades de produção de um campo de petróleo ou gás;

XVIII - Descoberta Comercial: descoberta de petróleo ou gás natural em condições que, a preços de mercado, tornem possível o retorno dos investimentos no desenvolvimento e na produção;

XIX - Indústria do Petróleo: conjunto de atividades econômicas relacionadas com a exploração, desenvolvimento, produção, refino, processamento, transporte, importação e exportação de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos e seus derivados;

XX - Distribuição: atividade de comercialização por atacado com a rede varejista ou com grandes consumidores de combustíveis, lubrificantes, asfaltos e gás liquefeito envasado, exercidas por empresas especializadas, na forma das leis e regulamentos aplicáveis;

XXI - Revenda: atividades de venda a varejo de combustíveis, lubrificantes e gás liquefeito envasado, exercidas por postos de serviços ou revendedores, na forma das leis e regulamentos aplicáveis;

XXII - Distribuição de Gás Canalizado: serviços locais de comercialização de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados com exclusividade pelos Estados, diretamente ou mediante concessão, nos termos do § 2º do art. 25 da Constituição Federal.

XXIII - Estocagem de Gás Natural: armazenamento de gás natural em reservatórios próprios, formações naturais ou artificiais.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Refinarias



Região Norte

REMAN - Manaus (Amazonas)
Região Nordeste
RLAM - São Francisco do Conde (Bahia)
Região Sudeste
REGAP - Betim (Minas Gerais)
REPLAN - Paulínia (São Paulo) maior refinaria de petróleo da Petrobras
REVAP - São José dos Campos (São Paulo)
RPBC - Cubatão (São Paulo)
RECAP - Mauá (São Paulo)
REDUC - Duque de Caxias (Rio de Janeiro)
Região Sul
REPAR - Araucária (Paraná)
REFAP - Canoas (Rio Grande do Sul)

Exterior

Eliçabe - Buenos Aires (Argentina) - San Lorenzo - San Lorenzo (Argentina)
REFINOR - Província de Salta (Argentina)
PRSI - Pasadena (USA) -
Outras unidades



FAFEN-BA - Camaçari (Bahia) - Produção de Amonia, Uréia, Ácido nítrico e CO2
FAFEN-SE - Laranjeiras (Sergipe) - Produção de Amonia, Uréia, Ácido nítrico e CO2
SIX - São Mateus do Sul (Paraná) – Produção de Xisto
LUBNOR-CE - Fortaleza (Ceará) - Produção de Asfaltos, Óleo Lubrificante, Gás Natural e GLP
Refinarias em Construção / Ampliação

Mini-Refinaria - Guamaré (Rio Grande do Norte) - início das atividades previsto para 2011
RENEST - Ipojuca (Pernambuco)
COMPERJ - Itaboraí (Rio de Janeiro) - início das atividades previsto para 2012



Refinarias em estudo

Refinaria Premium I - São Luís (Maranhão)
Refinaria Premium II - Pecém (Ceará) - 300.000 bpd
Refinaria para o petróleo dos Campos de Pré-Sal. Já demonstraram interesse em receber o investimento os Estados da Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo,Piauí e Sergipe
Refinaria Abreu e Lima

A Petrobras, em parceria com a PDVSA (Petróleo da Venezuela S/A), está em estudos para a construção da Refinaria Abreu e Lima, localizada no município de Ipojuca (região metropolitana de Recife) em Pernambuco. O parque de refino será orientado principalmente para a produção de óleo diesel com baixíssimo teor de enxofre, visando atender à crescente demanda por derivados no Nordeste.

A previsão é que a refinaria, também conhecida como Refinaria do Nordeste, terá capacidade de processar até 230 mil barris por dia de petróleo - e poderá utilizar o petróleo pesado do Brasil e também da Venezuela, países que possuem grandes reservas. A produção anual prevista para esta unidade da Petrobras ainda inclui 682 mil metros cúbicos de nafta petroquímica, 1.236 mil toneladas de GLP, 9,5 milhões de toneladas de diesel e 2,2 milhões de toneladas de coque de petróleo.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Palestra analítica sobre o futuro concurso da ANP-2011


Com o intuito de esclarecer as centenas de dúvidas que estamos recebendo por e-mail e por telefone, o Clube do Petróleo decidiu organizar uma palestra gratuita especificamente sobre o tão esperado concurso da Agência Nacional do Petróleo do segundo semestre de 2011.

Mauro Kahn, coordenador do curso preparatório do concurso, analisará as possibilidades, responderá a perguntas e explicará sobre os desafios e as reais vantagens de se tornar um Especialista em Regulação, seja você engenheiro, economista, advogado, geólogo, ou de qualquer outra formação listada no edital.

Registramos que esta é uma grande oportunidade, uma vez que o se espera por um considerável número de vagas. Uma boa estratégia é optar pela carreira de Especialista em Regulação Geral, já que para este cargo estão aptos os profissionais de todas as formações das áreas de ciências humanas e exatas. Haverá também informações relevantes para os engenheiros e para os advogados.

A palestra será realizada na Rua da Candelária 9 – Centro, a partir das 18h30 do dia 18 de janeiro de 2011. Para assistir a palestra solicita-se gentilmente que seja entregue uma lata de leite em pó como doação a uma instituição filantrópica Associação Saúde Criança Repensar (informações abaixo)

É imprescindível sua inscrição pelos telefones (21) 2233-7580 ou 2223-1269, ou então pelo e-mail clubedopetroleo@clubedopetroleo.com.br

Mais detalhes do futuro concurso no site http://www.clubedopetroleo.com.br/

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Águas Profundas


Em 1984, o campo de Albacora foi descoberto seguido por: Marimbá (1985), Marlim (1985), Marlim Sul (1987), Marlim Leste (1987), Barracuda (1989), Caratinga (1989) e Roncador (1996). Esses campos estão situados em lâminas d’água superiores a 300 metros (profundidades limite para o uso de mergulhadores na instalação, operação e manutenção) e demandaram o desenvolvimento de tecnologia pioneira para serem postos em produção.

O campo de Marimbá, localizado em lâminas d’água que variam entre 350 e 650 metros, pode ser considerado um verdadeiro laboratório onde a tecnologia de produção em águas profundas so sistema flutuante de produção com semi-submersível, foi testada e colocada em produção.

Instalado em 1986, o sistema consiste de uma plataforma semi-submersível (P-15) situada em lâmina d’água de 243 metros que recebe e processa a produção de 11 poços com completação submarina. Um dos poços desse sistema, o 1-RJS-24 estabeleceu o recorde mundial de completação submarina em abril de 1985 a 385 metros. Em 1988, o 3-RJS-376 entrou em produção em lâmina d’água de 492 metros, estabelecendo novo recorde mundial.

O campo de Albacora ocupa uma área de 115 km2 em lâmina d’água de 230 a 1.000 metros; suas reservas totalizam 600 milhões de barris. Seu desenvolvimento foi dividido em três fases. Cada fase foi usada para fornecer informações, testar novos conceitos, e permitir fluxo de caixa inicial para financiar as fases seguintes:

Fase 1 (Sistema Piloto/1987). Este sistema compreendeu 6 poços conectados a um manifold submarino, produzindo para uma Unidade Flutuante de Produção, Armazenagem e Descarregamento (FPSO-PP Moraes) e monobóia CALM, numa configuração de Single Buoy Storage (SBS – rigidamente conectada ao navio tanque), ancorados a 230 metros de lâmina d’água. Os transbordos de óleo foram conduzidos através da monobóia SBS para um navio tanque ligado a uma segunda monobóia. A profundidade de água dos poços submarinos variava de 252 a 335 metros. A monobóia SBS usada nesse sistema estabeleceu novo recorde mundial naquela época.

Fase 1A (1990). Outros 11 poços e um segundo manifold submarino foram adicionados ao Sistema Piloto, totalizando 17 poços de produção. A lâmina d’água máxima para os poços de produção atingiu 450 metros. Uma segunda monobóia foi adicionada a fim de evitar interrupção na produção durante as mudanças de navio tanque.

Fase 2 (1996). Abrange 46 novos poços escoando através de 5 manifolds para dois sistemas flutuantes de produção (P-25, semi-submersível, e P-31, FPSO), cada um com 100.000 bpd de capacidade de processamento. O óleo é exportado por monobóia e o gás por gasoduto.
O sistema abrange 63 poços (57 de produção e 6 de injeção), 7 manifolds submarinos e deverá produzir 170.000 bpd de óleo e 4,5 milhões de m3/dia de gás.

O campo de Marlim ocupa uma área de 132 km2 em lâmina d’água (LDA) variando de 650 a 1.050 metros. Sua produção foi iniciada em 1991 através de um pré-piloto usando uma sonda de perfuração adaptada (P-13) ancorada em lâmina d’água de 625 metros, com 2 poços em produção, em 721 e 752 metros de LDA e um monobóia para armazenamento de óleo.

O sistema piloto foi instalado em 1992 para substituir o sistema pré-piloto descrito acima. Ele compreendia 10 poços submarinos interligados através de risers flexíveis à semi-submersível P-20, ancorada em 600 metros de LDA. O óleo era escoado para duas monobóias e o gás exportado através de gasoduto Albacora-Garoupa, já existente.

Devido à complexidade do projeto, o desenvolvimento foi dividido em 2 fases, cada uma delas composta de 5 módulos. A Fase I compreende os módulos 1 e 2 e a Fase II, em implantação, os módulos 3,4 e 5.

A Fase I de Marlim compreende 2 sistemas flutuantes de produção, baseados em plataformas semi-submersíveis (P-18 e P-19), com autonomia de processo, injeção de água, escoamento de óleo para a Estação de Tratamento de óleo em Cabiúnas e do gás para a plataforma PNA-1. Cada plataforma tem a capacidade de procesar 100.000 bpd de óleo e 4,2 milhões m3/dia de gás, além de sistema de injeção para 20.000 m3/dia.

A Fase II, em implantação, compreende a intalação de 4 unidades adicionais de produção, sendo 1 semi-submersível e 3 FPSO, além de uma plataforma de apoio. Até o momento já foram instaladas 2 unidades de produção (1 semi-submersível e 1 FPSO) e a de apoio. No total, o campo irá abranger 94 poços de produção e 51 de injeção e produzir 511.000 bpd de óleo e 5,9 milhões de m3/dia de gás, 2002.

No bloco de Marlim Sul foi instalado, em 1997, um sistema de produção antecipada composto pela unidade FPSO-II, em lâmina d’água de 1.420 metros, interligada a 1 poço produtor, a 1.709 metros de lâmina d’água. À época, este poço estabeleceu o recorde mundial de lâmina d’água para completação submarina.

O desenvolvimento do bloco será feito em 2 módulos. O módulo I consistirá de semi-submersível (P-40, antiga DB-100) atualmente em conversão, que será ancorada em lâmina d’água de 1.080 metros e atingirá uma produção de 150.000 bpd de óleo e 6 milhões de m3/dia de gás, no ano 2000. Essa produção será exportada através de uma unidade de estocagem e transbordo (FSO), também sendo convetida (P-38).

O módulo irá abranger 1 ou 2 unidades de produção, dependendo do desempenho do sistema de produção antecipada.

Para o bloco de Marlim Leste, está prevista conexão de um poço daquela área a alguma das unidades instaladas no complexo de Marlim para levantamento de dados para o futuro desenvolvimento.

Os campos de Barracuda e Caratinga estão localizados a sudoeste de Marlim em lâmina d’água variando de 600 a 1.300 metros. Seu desenvolvimento consiste de 3 fases: Sistema de Produção Antecipada, Sistema Definitivo de Barracuda e Sistema Definitivo de Caratinga.

O Sistema de Produção Antecipada começou a produzir em 1997 através do FPSO P-34 em lâmina d’água de 785 metros. Deverá operar até a entrada do sistema definitivo.

O Sistema Definitivo de Barracuda deverá entrar em produção em 2001 e será composto de uma unidade de completação seca (P-41), ancorada em lâmina d’água de 815 metros, ligada a um FPSO (P-43), ancorada a 785 metros por um Sistema de Ancoragem de Complacência Diferenciada (Dicas). Deverão integrar o sistema 24 poços produtores e 17 injetores. A produção deverá atingir 175.000 bpd e 2,7 milhões de m3/dia de gás.

O Sistema Definitivo de Caratinga será composto de 1 FPSO (P-48) ancorado a 1.040 metros de LDA a ser instalado em 2002. O sistema compreenderá 13 poços produtores e 11 injetores, com uma produção de 100.000 bpd e 1,4 milhão m3/dia de gás.

A produção desses 2 sistemas será exportada através das plataformas fixas PNA-1 (gás) e PNA-2 (óleo).

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Petrobras: fundeada nova plataforma de apoio logístico


Encontra-se fundeada na Baía de Guanabara (RJ), a plataforma de serviço UMS Cidade de Arraial do Cabo, que dará apoio logístico às unidades de produção que operam na Bacia de Campos. Este tipo de plataforma, denominada Unidade de Manutenção e Segurança (UMS), tem como principal tarefa o prolongamento da vida útil de plataformas de produção.

Equipada com tecnologias de última geração, a nova unidade dispõe de um moderno sistema de posicionamento dinâmico, que permite a conexão a qualquer tipo de plataforma – fixa ou flutuante. Com comprimento de 109 m e largura de 36 m, pode ser comparada a um estaleiro móvel que, além de oficinas mecânicas e elétricas, abriga áreas de pintura, caldeiraria e alojamentos com refeitório capaz de acomodar até 350 profissionais a bordo. A UMS Cidade de Arraial do Cabo dará suporte, inicialmente, à plataforma PCH-1, localizada no campo de Cherne. A previsão é que a unidade entre em operação no fim de fevereiro próximo.

Com essa nova plataforma, a Petrobras dá continuidade e reforça as campanhas de manutenção iniciadas em 2006, quando a companhia colocou em operação a UMS Cidade de Armação dos Búzios, que já prestou serviço nas plataformas de Garoupa e Pampo e opera, atualmente, junto à plataforma de Enchova.

A empresa pretende ampliar, ainda este ano, sua estrutura de apoio logístico, com a incorporação de outras unidades similares. As novas plataformas do tipo UMS fazem parte da estratégia de expansão da área de Exploração e Produção da Petrobras e estão em conformidade com as novas exigências normativas do setor de petróleo e gás.

Dados técnicos da UMS Cidade de Arraial do Cabo: Plataforma semissubmersível, com comprimento total sw 109 m w largura total de 36 m.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Petrobras prevê novos investimentos na Repar


Responsável por 12% da produção nacional de derivados de petróleo, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas - Repar, unidade do Sistema Petrobras localizada na cidade de Araucária (PR), comemorou 32 anos de atividades no final de maio. A unidade processa 32 milhões de litros de petróleo por dia e seus produtos abastecem os estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além da região sul do estado de São Paulo. Cerca de 15% completam o abastecimento de outras regiões ou são exportados.

A Refinaria é a maior contribuinte de ICMS para o estado do Paraná, sendo responsável por 21% da arrecadação. Em 2008, a Repar recolheu sozinha mais de R$ 2,1 bilhões aos cofres públicos. Na véspera de seu aniversário, a Repar foi homenageada pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) como empresa destaque do ano.

Investimentos

A Petrobras deverá investir cerca de US$ 6 bilhões no processo de modernização da Repar, que implicará no aumento da qualidade dos produtos e na capacidade da refinaria. Está prevista a construção de 19 novas unidades que vão produzir coque de petróleo, gasolina e diesel, gás de cozinha, propeno e hexano, além de aumentar em 10% a capacidade de produção da refinaria.

Os novos empreendimentos vão garantir ainda um sensível ganho ambiental, com a redução do teor de enxofre do diesel para 50 ppm e, conseqüentemente a melhoria da qualidade do ar.
A Petrobras vai aprimorar o aproveitamento do petróleo nacional pesado, reduzir importações e possibilitar a exportação para mercados que têm leis ambientais mais severas.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Licenciamento Ambiental - Licenças, Exigências e Autorizações

O processo de licenciamento ambiental das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural engloba as seguintes licenças exigências e autorizações:

- Licença prévia de perfuração – LPper: Para sua concessão é exigida a elaboração do Relatório de Controle Ambiental – RCA e após a aprovação do RCA, é autorizada a atividade de perfuração;

- Licença prévia de produção para pesquisa – LPpro: Para sua concessão é exigida a elaboração do Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA e, após a aprovação do EVA é autorizada a atividade de produção para pesquisa da viabilidade econômica da jazida;

- Licença de instalação – LI: Para sua concessão é exigida a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental e após a aprovação do Estudo de Impacto Ambiental – EIA com a respectiva realização de Audiência Pública é autorizada a instalação de novos empreendimentos de produção e escoamento ou, para sua concessão é exigida a elaboração do Relatório de Avaliação Ambiental – RAA e após a aprovação do RAA são autorizadas novas instalações de produção e escoamento onde já se encontra implantada a atividade;

- Licença de operação – LO para atividade de exploração e produção marítima: Para sua concessão é exigida a elaboração do Projeto de Controle Ambiental – PCA e após a aprovação do PCA é autorizado o início da operação de produção.

- Licença de Operação – LO para atividade sísmica: Para sua concessão é exigida a elaboração do Estudo Ambiental – EA e após a aprovação do EA é autorizada a atividade de levantamento de dados sísmicos marítimos.

O órgão ambiental fixará as condicionantes das licenças supracitadas. As licenças são compostas por dois grupos de condicionantes: (i) as condicionantes gerais, que compreendem o conjunto de exigências legais relacionadas ao licenciamento ambiental, e (ii) as condicionantes específicas, que compreendem um conjunto de restrições e exigências técnicas associadas, particularmente, à atividade que está sendo licenciada.

A validade da licença ambiental está condicionada ao cumprimento das condicionantes discriminadas na mesma, que deverão ser atendidas dentro dos respectivos prazos estabelecidos, e nos demais anexos constantes do processo que, embora não estejam transcritos no corpo da licença, são partes integrantes da mesma.

Cabe salientar que a língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil, Art. 13 da Constituição, sendo assim, todos os documentos referentes ao processo devem ser redigidos na língua portuguesa.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

terça-feira, janeiro 25, 2011

Petrobras lança a plataforma Cidade de Arraial do Cabo


Com a presença de autoridades, civis e militares, e da gerência executiva de Exploração e Produção, do Sul e Sudeste, da Petrobras, foi realizada, na manhã de terça-feira (11), a cerimônia de lançamento da Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Arraial do Cabo.

O evento aconteceu a bordo da plataforma, que está fundeada na Baía de Guanabara desde o dia 8. Na ocasião, o gerente geral da Bacia de Campos, José Airton de Lacerda Martins, considerou ser um “orgulho ver a concretização de um trabalho de longa data ser coroado com o lançamento dessa UMS”. O prefeito de Arraial do Cabo, Wanderson de Brito, que prestigiou o evento com sua comitiva, desejou votos de sucesso e ofereceu a infraestrutura da cidade para as atividades da Companhia. Já Peter Jacobsson, presidente da Floatel International, empresa sueca proprietária da embarcação, presenteou a Petrobras com uma maquete da unidade.

Os presentes foram convidados para uma visita guiada pelas instalações da plataforma, como oficinas de serviço, academia de ginástica, camarotes-modelo, refeitório, cinema e sala de entretenimento.

A unidade recebeu o nome de Cidade de Arraial do Cabo como homenagem a uma das cidades da área de abrangência da Petrobras na Bacia de Campos.

Além da comitiva de Arraial do Cabo, estiveram presentes ao evento representantes da Floatel International, da Keppel Fels (estaleiro onde foi construída a embarcação), do poder judiciário, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, do Ministério Público do Trabalho, da Marinha, além da cônsul e da embaixadora da Suécia, Annika Markovic.

Um estaleiro móvel

A Cidade de Arraial do Cabo é uma plataforma de serviço e foi contratada pela Petrobras, em primeira locação, com a empresa Floatel, para a revitalização das unidades marítimas da Bacia de Campos.

Essa UMS possui arrojada tecnologia, com sistema de posicionamento dinâmico, que permite mobilidade simultânea com a unidade à qual estiver atracada, podendo, dessa forma, se ligar a qualquer tipo plataforma – seja fixa ou flutuante.

A unidade de serviço, que iniciará suas atividades pela plataforma Cherne 1, pode ser comparada a um estaleiro móvel, já que comporta oficinas mecânicas e elétricas, áreas de pintura e caldeiraria, e alojamento para abrigar até 350 profissionais a bordo, otimizando as operações.
Com este investimento, a Petrobras dá sequência à campanha com UMSs, iniciada em 2006, quando recebeu a unidade de serviço Cidade de Armação dos Búzios.

Ainda neste ano, a companhia vai ampliar sua estrutura de apoio logístico, para aumentar a vida de suas plataformas, da Bacia de Campos, com a chegada de outras unidades. As contratações fazem parte da evolução do setor de exploração e produção e da adequação às novas tecnologias e à legislação e exigências normativas, também em constante processo evolutivo.

Da esquerda para a direita, a juíza do Tribunal Regional do Trabalho, de Macaé, Ana Celina Laks Weissbluth; a cônsul geral da Suécia no Rio de Janeiro, Louise Anderson; a administradora da Petrobras, Lívia Araújo; a primeira-dama de Arraial do Cabo, Rosana Brito; e a embaixadora da Suécia, Annika Markovic, logo após descerrarem a placa de lançamento da UMS- Cidade de Arraial do Cabo.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Comperj - Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro


O Comperj – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – está sendo construído numa área de 45 milhões de metros quadrados localizada no município de Itaboraí, com investimentos previstos em torno de US$ 8,38 bilhões. A implantação do Comperj no Rio de Janeiro estimulará as oportunidades de negócios para diversos setores, consolidará o estado como um grande gerador de negócios na área de petróleo e gás e aumentará a oferta de empregos diretos e indiretos (a estimativa é de criação de 200 mil vagas de trabalho).

O empreendimento terá capacidade para processar 150 mil barris/dia de óleo pesado nacional e faz parte da carteira de projetos estratégicos da Petrobras e está incluído no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. O início de operação do Comperj está previsto para 2012

Em uma mesma planta industrial haverá uma unidade de refino e de primeira geração (Unidade Petroquímica Básica - UPB) para produção de petroquímicos básicos, além de um conjunto de unidades de segunda geração (Unidades Petroquímicas Associadas - UPA’s), que vai transformar estes produtos básicos em produtos petroquímicos. Haverá ainda uma Central de Utilidades (UTIL), responsável pelo fornecimento de água, vapor e energia elétrica necessários para a operação de todo o complexo.

As empresas de terceira geração, que poderão ser atraídas pelo complexo e se instalarem também nos municípios vizinhos e ao longo do Arco Rodoviário, que ligará Itaboraí ao Porto de Itaguaí, serão responsáveis por transformar esses produtos petroquímicos de segunda geração em bens de consumo, tais como: copos e sacos plásticos, componentes para as indústrias montadoras de automóveis e linha branca como eletrodomésticos, entre outros.

A construção do Comperj irá influenciar significativamente o perfil socioeconômico da região de influência do empreendimento, gerando novas oportunidades de negócios em diversas áreas. Os municípios de Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Maricá, Niterói, Nova Friburgo, Rio Bonito, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Saquarema, Silva Jardim, Tanguá e Teresópolis serão influenciados pelo Complexo.

A implantação do Comperj estimulará a instalação, em municípios da área de influência do empreendimento, de indústrias de bens de consumo que têm nos produtos petroquímicos suas matérias-primas básicas.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

A Atividade Offshore no Brasil


As primeiras atividades: Bacias do Nordeste

A exploração de petróleo em reservatórios situados na área offshore no Brasil iniciou-se em 1968, na Bacia de Sergipe, campo de Guaricema, situado em lâmina d’água de cerca de 30 metros na costa do estado de Sergipe, na região Nordeste.





Para o desenvolvimento na bacia de Sergipe aplicaram-se as técnicas convencionais da época para campos de médio portes: plataformas fixas de aço, cravadas através de estacas, projetadas somente para produção e teste de poços, interligados por uma rede de dutos multifásicos. Todo o complexo era ligado, também, por duto multifásico, a uma estação de separação e tratamento de fluidos produzidos localizada em terra.

As primeiras plataformas, principalmente as instaladas nos campos de Guaricema, Caioba, Camorim e Dourado, eram, com pequenas variações, do tipo padrão de quatro pernas, convés duplo, guias para até seis poços, sistema de teste de poços e de segurança. A perfuração e a completação dos poços eram executadas por plataformas auto-elevatórias posicionadas junto à plataforma fixa. Posteriormente os projetos foram implementados e a perfuração dos poços passou a ser feita, também, por sondas moduladas instaladas diretamente no convés superior das plataformas e assistidas por navios tender.

Nos anos seguintes, com o aumento da atividade, não só na costa de Sergipe, mas também nas de Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará, a Petrobras decidiu desenvolver projetos próprios de plataformas que atendessem às características de desenvolvimento dos campos. Este esforço resultou em 3 projetos de plataformas fixas distintos, conhecidas como plataformas de 1a., 2a. e 3a. famílias.

A plataforma de 1a. família era similar às plataformas fixas iniciais desenhada para ter até 6 poços de produção e podiam ser instaladas em lâmina d’água de até 60 m; se necessário com um pequeno módulo para acomodação de pessoal.

A plataforma de 2a. família comportava a produção de até 9 poços, permitia a separação primária de fluidos produzidos, sistema de transferência de óleo, sistema de teste de poços, sistema de segurança e um sistema de utilidades. Era uma com acomodações de pessoal.

As plataformas de 3a. família tinham a concepção mais complexa. Permitiam a perfuração e completação de até 15 poços e as facilidades de produção podiam conter uma planta de processo completa (teste, separação, tratamento e transferência de fluidos), sistema de compressão de gás, sistema de recuperação secundária, sistemas de segurança e de utilidades e acomodação de pessoal. As plataformas de 3a. família tinham concepção apropriada para atuarem como plataformas centrais.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Prefeitura de Macaé, no RJ, adota e-mail na nuvem


Macaé, cidade localizada na região Norte do Rio de Janeiro e pólo da produção de Petróleo no Estado, é a mais nova usuária de serviços de comunicação no modelo de computação na nuvem.

A prefeitura municipal - com o planejamento de dobrar o número de contas corporativas de e-mail de 500 para 1000 - trocou de provedor e adotou a plataforma Microsoft Exchange. Até então, a prefeitura possuía apenas 520 contas básicas de e-mail corporativo para aproximadamente 20 mil funcionários.

De acordo com o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Carlos Augusto Garcia Assis, a troca de prestador de serviços se fez necessária para ampliar a oferta da ferramenta para um maior número de funcionários. A qualidade do produto também pesou na escolha.

"O nosso antigo provedor apresentava constantes paradas de serviço, ocasionando grandes prejuízos à Prefeitura. Também havia muita lentidão no acesso às contas e não tínhamos backup de informações”, recorda. Além da nova plataforma MS, o município também contratou a Alog Data Centers.

Hoje, com a solução na nuvem, a prefeitura de Macaé passou a ter acesso as funções básicas de e-mail, além de um ambiente de colaboração. “Com o Exchange nossos problemas de instabilidade no serviço de e-mail foram resolvidos, conseguimos ter o backup das informações por um período de 15 dias, o que é um grande diferencial”, pontua o secretário de C&T de Macaé. Os valores do contrato não foram revelados.

Fonte: Cloud Computing

GRSA amplia negócios e lança marca internacional para atender operações de óleo e gás offshore


São Paulo, janeiro de 2011 – A GRSA acaba de anunciar a ampliação dos negócios no segmento offshore (alto-mar). A empresa investiu R$ 1,5 milhão na construção de uma Regional Offshore, localizada em Macaé, no estado do Rio de Janeiro. A unidade tem dois mil metros quadrados e contempla um moderno centro de armazenagem, escritórios e um centro de treinamento. A novidade vem acompanhada do lançamento da marca ESS (Support Services Worldwide), que pertence ao Compass Group, e traz todo o know-how e a experiência internacional do grupo em atender operações Offshore , em regiões como Alasca, Golfo do México, África, Índia e Austrália, além de operações onshore e remote sites.

A ESS está presente em cerca de 400 operações offshore em mais de 10 regiões petrolíferas como Ásia, Mar do Norte, Golfo do México, África entre outros. Com processos orientados à segurança alimentar e à saúde e segurança do trabalho, a ESS oferece aos clientes todas as vantagens e boas práticas de um grupo de força global, mas com ações locais. A ESS oferece serviços de alimentação e de hotelaria marítima para as plataformas e embarcações, que compreendem todas as refeições, lavanderia, quiosques, controle integrado de pragas, conservação das acomodações, salas administrativas, áreas comuns, de lazer e esporte, além de entretenimento.

No Brasil, a GRSA atua a mais de duas décadas no setor remote sites, oferecendo serviços de alimentação e atividades de suporte em todo o Brasil para mineradoras, hidrelétricas, siderúrgicas e outras empresas que atuam em locais de difícil acesso ou distantes dos grandes centros. “Nossa capacidade de atendimento e prestação de serviços irá aumentar, em quantidade e em qualidade, com a chegada da ESS ao país”, diz Eurico Varela, CEO- Presidente da GRSA.

Em 2010, a GRSA identificou uma grande oportunidade de expandir os negócios na área offshore para atender ao setor de Óleo & Gás. “O pré-sal foi, sem dúvidas, um acontecimento motivador, que impulsionou vários investimentos no setor para atender às demandas das companhias petrolíferas. A área de alimentação e hotelaria offshore, deverá crescer muito nos próximos anos. Nós nos antecipamos ao cenário e ampliamos a nossa base local, para otimizarmos as oportunidades. Assim iremos oferecer serviços localmente, com nível de qualidade global”, afirmou Eurico Varela, CEO - Presidente da GRSA.

Para Antonio Carlos Barbosa, diretor da ESS no Brasil, a GRSA conta com vários diferenciais. “A nossa empresa domina as peculiaridades inerentes às operações remotas, onshore e offshore. Temos uma equipe especializada e focada 100% do tempo nesta atividade”, diz Antonio..

Atualmente, a ESS no Brasil atende a 19 operações no total (13 remote sites, 01 onshore e 05 offshore), em oito estados no Brasil. Ao todo, são servidas 20 mil refeições por dia. São mais de 2.600 colaboradores trabalhando para prestar cerca de 15 tipos de serviços.

No setor offshore (alto-mar), a GRSA se destaca pela estrutura logística. A matéria-prima, como alimentos e materiais de limpeza, é enviada semanalmente em contêineres. Os alimentos seguem frescos, embalados a vácuo ou congelados em compartimentos de diferentes temperaturas, controladas eletronicamente.

“A inauguração da nossa regional offshoreem Macaé é um fator-chave para o sucesso da expansão da ESS no Brasil, tanto em Macaé, quanto no Espírito Santo e Santos. Estaremos próximos aos clientes, oferecendo uma completa infraestrutura e todos os serviços de suporte necessários”, disse Antônio Carlos Barbosa, diretor da ESS Brasil.

Sobre a GRSA
Atuando no mercado brasileiro há mais de 34 anos, a GRSA fornece soluções em alimentação e em serviços de suporte – como limpeza, portaria, manutenção, recepção, entre outros - para empresas, escolas, hospitais, aeroportos, terminais rodoviários e locais distantes de centros urbanos. Líder de mercado, a GRSA serve mais de 1,4 milhões de refeições por dia e conta com uma estrutura logística que atende cerca de 1800 unidades em 360 cidades. Atualmente possui 32 mil colaboradores, o que a posiciona em 15º lugar entre as maiores empregadoras do país (ranking Exame - Melhores e Maiores 2010). A GRSA é uma empresa do Compass Group, líder mundial em serviços de alimentação e de suporte, com atuação em mais de 50 países. Para mais informações: www.grsa.com.br

Fonte: Hill & Knowlton - Leda Sangiorgio

Replan completa 37 anos com novos investimentos


A Petrobras inaugurou no início de maio, a unidade de separação de propeno da Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, que completou 37 anos de atividade e é a maior da estatal. O investimento foi de US$ 275 milhões e a produção estimada é de 265 mil toneladas de propeno por ano.

A unidade vai abastecer o mercado petroquímico com o propeno grau polímero, matéria-prima de demanda crescente utilizada na produção de polipropileno, resina termoplástica utilizada na fabricação de produtos como brinquedos, copos plásticos, embalagens para alimentos, remédios e produtos químicos.

O propeno é resultado de um processo de separação, no qual parte do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é destinada à sua produção. A unidade abastecerá a empresa vizinha da Replan, a Braskem – Unidade Paulínia. Este empreendimento integra o projeto de modernização da Replan, uma das medidas para fortalecer a atuação da Petrobras no setor petroquímico, de acordo com o Planejamento Estratégico da companhia. Com a partida da unidade, a produção da Petrobras alcança o patamar de 900 mil toneladas produzidas por ano, o que representa 37% do total nacional.

Modernização da Replan

A Refinaria de Paulínia processa diariamente 57.200 metros cúbicos de petróleo, sendo responsável por 20% de todo o refino de petróleo no Brasil. A produção da refinaria atende aos mercados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro, Goiás, Brasília e Tocantins.

Para a modernização da Replan estão previstos investimentos que superam os US$ 3,5 bilhões até 2013. Além da unidade de propeno, estão em andamento outros projetos voltados para a melhoria da qualidade dos produtos, como as novas unidades de tratamento de gasolina e diesel.

Suape

A Petroquímica Suape é um empreendimento liderado pela Petrobras Química S.A. (Petroquisa), para implementar um pólo petroquímico em Suape (PE), reunindo três unidades industriais integradas: uma para produção de ácido tereftálico (PTA); outra para produzir polímeros e fios de poliéster e uma terceira, que fabricará resina para embalagem PET.

Quando estiver em operação, a Petroquímica Suape será o mais importante pólo integrado de poliéster da América Latina. A opção por tecnologias de última geração, escala de produção no nível das maiores indústrias em funcionamento no mundo e a integração das unidades industriais constituem alguns dos diferenciais competitivos da Empresa, que inicia a operação das três plantas no segundo semestre de 2010.

A Petroquímica está localizada no Complexo Industrial e Portuário de Suape, o mais completo pólo para a localização de negócios industriais e portuários da Região Nordeste. Dispondo de uma infraestrutura completa para atender às necessidades dos mais diversos empreendimentos, Suape tem atraído um número cada vez maior de empresas interessadas em colocar seus produtos no mercado regional ou exportá-los para outros países.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

domingo, janeiro 23, 2011

Contagem regressiva para a Feira Brasil Offshore 2011


Macaé já se prepara para receber o evento e cerca de 80% da área total da exposição já foram confirmados

Preocupada em oferecer uma estrutura de primeira qualidade, Macaé já se prepara o principal evento do setor de petróleo e gás offshore do país, a BRASIL OFFSHORE - 6ª Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, que será realizado entre os dias 14 a 17 de junho.

O Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, sede do evento, está em obras desde o início do ano, para garantir o sucesso estrutural das feiras que serão realizadas durante os quatro dias do evento. De acordo com o subsecretário de Governo e diretor da Feira Brasil Offshore, em âmbito municipal, Fernando Amorim, a prefeitura de Macaé já iniciou as intervenções no Macáe Centro na parte estrutural metálica externa. As obras de reforma acontecem em etapas e já foram intensificadas. “As obras estão sendo feitas por etapas e setores, seguindo o cronograma de ações firmado entre a prefeitura e a Reed Exhibitions Alcantara Machado. A prefeitura vai implantar bolsões de estacionamento próximo ao Centro de Convenções para que as empresas possam utilizar como local de carga e descarga de materiais para a feira. Além disso, as áreas de estacionamento dos veículos serão todas informatizadas, permitindo maior controle e agilidade”, adiantou.

Toda esta atenção não é mera vaidade, trata-se do terceiro maior evento do mundo nesta área. No entanto, Macaé oferece toda uma estrutura diferenciada para receber investidores nacionais e internacionais, delegações estrangeiras, empreendedores, especialistas do setor, representantes do poder público, fabricantes, fornecedores e importadores de produtos e serviços relacionados ao arranjo produtivo do petróleo e do gás.

Restam poucos espaços – Consolidado no mercado há mais de 10 anos, a Brasil Offshore é organizado e promovido em conjunto pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e SPE (Society of Petroleum Engineers). A comercialização de cerca de 80% da área total da exposição já foi confirmada. Em 2009, o evento atraiu mais de 49 mil profissionais da área e 636 expositores, para este ano, a expectativa é reunir 670 expositores e 50 mil visitantes, nos 35 mil metros quadrados, onde empresas como Exxon Mobil, National Oillwel, Varco, LLX, GE Oil and Gas, Baker Hughes, Weatherford, Aker Solutions, Fluxo, Lupatech, Estaleiro Mauá, Mendes Jr., Schlumberger e WEG farão suas exposições.

Conferência Internacional de Petróleo e Gás – O evento tem por objetivo permitir que profissionais de E&P (exploração e produção) busquem e discutam novas tecnologias da área e debatam sobre novas ideias referentes ao mercado offshore brasileiro. Para isso, a organização preparou um rol de assuntos para serem debatidos durante a Conferência, tais como: Estimulação de carbonato; Vida útil de estrutura existente em campos Offshore; Engenharia que prolonga capacidade operacional; Gerenciamento inteligente do reservatório; Novos sistemas para perfuração e extração com boa relação custo-benefício em cenários complexos; Perfuração em sal; Tecnologia IOR/EOR; Controle e gerenciamento de areia.

Os interessados em participar do evento e da exposição devem estar atentos, pois as inscrições estarão disponíveis em breve no site - www.brasiloffshore.com.

Fonte: Brasil Offshore - Monalisa Fagundes