segunda-feira, abril 19, 2010

NASA começa vôos com jatos robóticos


NASA controla o avião acima usando um computador


BASE AEREA EDWARDS — Um dos jatos de pesquisa mais novos da NASA voou sobre o Pacífico na terça-feira em uma missão de 24 horas para estudar a atmosfera da Terra.

O piloto permaneceu sentado em uma cadeira, em um compartimento sem janelas, no deserto de Mojave, monitorando o vôo autônomo do Global Hawk através de uma série de telas de computador.
Os Global Hawks foram projetados para atuação em grandes altitudes, durante muito tempo e em missões inteligentes da Força Aérea, que entregou à NASA três versões durante o projeto de desenvolvimento.

Este mês, a NASA começou a testar um deles pela primeira vez em vôos em grandes áreas do Pacífico, para demonstrar sua utilidade científica.

"Ela nunca foi usada por uma agencia civil e nunca foi usada para estudos científicos da Terra”, disse David W. Fahey, pesquisador da National Oceanic and Atmospheric Administration.

Com seu nariz largo, em forma de baleia e cauda em V, o Global Hawk tem 44 pés de comprimento e suas asas se estendem por 35 metros — quase a envergadura de um Boeing 737.

Capaz de carregar mais de 450 kg em instrumentos científicos, o Global Hawk pode operar em altitudes de mais de 20 km e permanecer 30 horas no ar, voando mais de 20 mil km. Isso permite que ele observe regiões remotas da atmosfera como o equador e os árticos, disse Fahey.

"Com seu alcance e duração, podemos estar longe desses locais e ainda assim operar uma plataforma que recolhe amostras necessárias”, ele disse.

O Global Hawk é um híbrido entre um satélite e uma nave, disse Paul Newman, cientista sênior do Goddard Space Flight Center.

"Este avião voa naturalmente na atmosfera, então é uma plataforma perfeita para estudos de ozônio”, disse. No outono, um Global Hawk será testado em pesquisas de furacões do Atlântico. A aquisição da nave marca a mais nova conversão de tecnologia militar em uso civil pela NASA.

A Agência Espacial voa um avião espião U-2 convertido, rebatizado de ER-2, e um Predator B não tripulado batizado de Ikhana. Nos anos 90, a NASA usou dois aviões espiões de alta velocidade Air Force SR-71 Blackbird para pesquisas.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Caixinha levanta o som do notebook


Dispositivo DSU-50, da Digital Solution, tem formato interessante e custa 99 reais


A caixa de som portátil DSU-50, da Digital Solution, é feita para quem não aguenta o som fraco e sem nenhum grave do notebook. Pequena, ela pode ser carregada por aí na maleta do laptop sem pesar nos ombros. Conectada apenas pela porta USB, só não dá para entender por que o fio tem apenas 38 centímetros, tornando muito limitada a movimentação. Custa 99 reais.

Trabalhando no padrão 2.1 e com potência total de 5 watts RMS, o dispositivo mostra-se um bom quebra-galho, mas não empolga ninguém. Nos testes do INFOLAB, seu volume foi decepcionante de tão baixo. Além disso, ainda foi possível perceber muita distorção e pouca força nos graves, mesmo com o volume regulado no máximo.

Com formato triangular arredondado e um design compacto, o acessório não possui presilhas para ficar grudado acima da tela, mas pode ser facilmente colocado no espaço atrás do teclado, na maioria dos notebooks atuais. Para um modelo de baixo custo, o acabamento surpreende. A construção em madeira preta é sólida, e os alto-falantes ficam protegidos por uma grade metálica. Ou seja, dá para confiar e deixá-lo solto na mochila.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Obama tem plano de pousar em asteróide


Obama, o presidente dos EUA, quer a NASA pousando em asteróides


CABO CANAVERAL: — Pousar o homem na Lua foi um grande feito. Agora, o presidente dos EUA deu à NASA um trabalho ainda mais difícil, com um certo “que” de Hollywood: enviar astronautas a um asteróide, uma rocha gigante em movimento, em 15 anos.

Especialistas do espaço dizem que esta viagem poderia levar vários meses a mais do que a viagem para a Lua, e possui muitos perigos.
"É a coisa mais difícil que podemos fazer" disse o administrador da NASA Charles Bolden.

Ir a um asteróide poderia fornecer treinamento completo para uma eventual missão a Marte, além de ajudar a entender os segredos da formação do universo. E pode dar á humanidade o conhecimento para fazer algo que só foi feito em filmes por galãs: salvar a Terra de uma colisão com um asteróide.

"Poderíamos salvar a humanidade. Isso vale a pena, não?”, disse Bill Nye vice presidente da Planetary Society.

O presidente Barack Obama reforçou o novo caminho da NASA durante visita ao Kennedy Space Center na quinta.

"Até 2025, esperamos que novas naves para longas jornadas permitam a primeira missão tripulada além da Lua e em direção ao espaço”, disse ele. “Vamos começar enviando astronautas a um asteróide pela primeira vez na história”.

No dia que o presidente anunciou a meta, uma junta de cientistas da NASA, engenheiros, e ex astronautas se encontrou em Boston para trabalhar em um plano que protegesse a Terra da colisão da terra com um cometa.

A NASA rastreou cerca de sete mil objetos próximos à Terra, dos quais 1.111 podem ser asteróides potencialmente perigosos.

Pousar em um asteróide “demonstraria de uma vez por todas que nós somos mais espertos que os dinossauros e podemos evitar o que eles não puderam”, disse o conselheiro de ciências da Casa Branca John Holdren.

Não há ainda um asteróide definido, mas alguns candidatos que passam a pelo menos 8 milhões de milhas da Terra. Isso é 20 vezes a distância da Lua, de 380 mil km.

A maioria dos candidatos tem menos de 1 km de largura. Ir a um asteróide poderia fornecer pistas da formação do sistema solar porque o asteróide é basicamente um fóssil de 4, 6 bilhões de anos, de quando os planetas se formaram, disse Don Yeomans, gerente do Near Earth Object, da NASA.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Software identifica criminosos reincidentes


SÃO PAULO – O Departamento de Justiça Juvenil da Flórida, nos EUA, está investindo em um programa capaz de prever a probabilidade de um jovem infrator voltar a cometer crimes.


O sistema Predictive Analytics, criado pela IBM, pode fazer a analise comportamental dos indivíduos e identificar se eles oferecem perigo à sociedade. Se a resposta for positiva, as instituições podem direcioná-los a programas específicos de reabilitação.

“A Flórida acredita que a juventude reabilitada cedo, com prevenção efetiva, intervenção e serviços de tratamento, não corre o risco de entrar no sistema de correções para adultos”, afirma Mark Greenwald, chefe de pesquisa e planejamento do Departamento de Justiça Juvenil.

Entre os dados avaliados pela ferramenta está o histórico de ofensas, o ambiente em que o adolescente reside e a sua associação com gangues e grupos. De acordo com a IBM, esses dados auxiliam na hora de definir as possíveis ações do indivíduo. Antes, o departamento utilizava planilhas em Excel para estudar cada caso.

O desenvolvedor do software apontou que o sistema é utilizado em instituições penitenciárias no Reino Unido para ajudar na monitorar criminosos que cumpriram suas penas.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Mais de 3 milhões pessoas aderiram ao DDA


Pilha de papéis bancários diminui com o sistema DDA


BRASÍLIA - O Débito Direto Autorizado (DDA), que completará seis meses amanhã, já conta com 3,2 milhões de clientes cadastrados e 72,8 milhões de boletos eletrônicos gerados pelo novo sistema, segundo a Federação Brasileira de Bancos.

O serviço permite a quem vai pagar uma conta ter maior facilidade de controle dos boletos a pagar, reduzir documentos para manusear – em especial no caso das empresas – e certeza de recebimento de boletos dentro do prazo esperado. Para o cedente, será possível ter maior controle do fluxo das cobranças emitidas e a garantia de entrega dos boletos.
O serviço tem dispositivos de alerta de recebimento de boletos eletrônicos para os usuários, como mensagens em celulares e Internet Banking.

O acesso aos boletos eletrônicos dispensa o recebimento do documento impresso. Basta apenas fazer o cadastramento nos bancos. São 33 bancos que operam o DDA, responsáveis por 99,2% do volume de boletos emitidos no mercado. Os boletos ficam disponíveis nos canais eletrônicos desenvolvidos pelos bancos.

Segundo a Febraban, estão mantidas as ações dos bancos para que os clientes cobradores (emitentes) utilizem a cobrança registrada. O objetivo é que aumente o número de boletos eletrônicos disponíveis no DDA para a população.

O DDA foi idealizado pela Febraban e a Câmara Interbancária de Pagamentos, conhecida como braço tecnológico das instituições financeiras do Brasil.




Fonte: http://info.abril.com.br/