Biodiesel
Com o biodiesel, apresentamos uma alternativa viável de biocombustível produzido a partir de diversas oleaginosas, como mamona, algodão, amendoim, dendê, girassol e soja, além de matérias-primas alternativas, como gordura animal, óleos de frituras e gorduras residuais.
Além do benefício ambiental, a produção de biodiesel reduzirá a necessidade de importação de óleo diesel, favorecendo o resultado de nossa balança comercial.
Contamos com três usinas que produzem biodiesel nos municípios de Candeias (BA), Quixadá (CE) e Montes Claros (MG), com capacidade total de produção de 170 mil metros cúbicos por ano.
Além delas, dispomos de uma usina em Guamaré (RN), que está sendo adaptada para a comercialização.
Todas as nossas usinas possuem o “Selo Combustível Social”, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Estamos firmando parcerias com entidades representativas de agricultores familiares para fornecimento de oleaginosas. Nossa meta é trabalhar com 80 mil famílias residentes nas regiões próximas as usinas, com assinatura de contratos de longo prazo, garantia de preços justos, distribuição de sementes e prestação de assistência técnica, além de um programa inicial de correção de solo.
Etanol
O álcool ganhou espaço no cenário internacional como combustível limpo e renovável. Neste campo, temos a experiência adquirida em mais de 30 anos em armazenamento, transporte, adição à gasolina e comercialização.
A mistura do álcool na gasolina contribuiu ainda para que o Brasil fosse um dos primeiros países a eliminar o chumbo da gasolina.
Trabalhamos para atingir a meta de, em 2013, exportar 4,2 milhões de metros cúbicos de etanol. O modelo de produção que adotamos é baseado em parcerias para a construção de Complexos de Bioenergéticos (CBio), que também produzirão energia elétrica aproveitando o bagaço de cana.
Uma das ações para garantir a expansão do consumo interno e facilitar a exportação é a construção de um sistema de alcoolduto. Com ele, ligaremos os pontos de exploração, passando pelas refinarias de Paulínia e Duque de Caxias, aos terminais da Ilha d’Água, no Rio de Janeiro, e São Sebastião, em São Paulo. Outra ligação unirá cidades de Cuiabá e Campo Grande ao porto de Paranaguá (PR).
Atualmente, utilizamos os terminais marítimos da Ilha d’Água, no Rio de Janeiro, o de Maceió, além dos portos de Santos e Paranaguá, para atender às exportações. A contratação de tanques de armazenamento na Coréia foi fundamental para o aumento das exportações, atendendo não somente ao mercado coreano, como também ao japonês e ao australiano.
Fonte: http://www.petrobras.com.br/