terça-feira, setembro 21, 2010

Produção de Biocombustíveis


Biodiesel
Com o biodiesel, apresentamos uma alternativa viável de biocombustível produzido a partir de diversas oleaginosas, como mamona, algodão, amendoim, dendê, girassol e soja, além de matérias-primas alternativas, como gordura animal, óleos de frituras e gorduras residuais.
Além do benefício ambiental, a produção de biodiesel reduzirá a necessidade de importação de óleo diesel, favorecendo o resultado de nossa balança comercial.
Contamos com três usinas que produzem biodiesel nos municípios de Candeias (BA), Quixadá (CE) e Montes Claros (MG), com capacidade total de produção de 170 mil metros cúbicos por ano.
Além delas, dispomos de uma usina em Guamaré (RN), que está sendo adaptada para a comercialização.
Todas as nossas usinas possuem o “Selo Combustível Social”, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Estamos firmando parcerias com entidades representativas de agricultores familiares para fornecimento de oleaginosas. Nossa meta é trabalhar com 80 mil famílias residentes nas regiões próximas as usinas, com assinatura de contratos de longo prazo, garantia de preços justos, distribuição de sementes e prestação de assistência técnica, além de um programa inicial de correção de solo.
Etanol

O álcool ganhou espaço no cenário internacional como combustível limpo e renovável. Neste campo, temos a experiência adquirida em mais de 30 anos em armazenamento, transporte, adição à gasolina e comercialização.
A mistura do álcool na gasolina contribuiu ainda para que o Brasil fosse um dos primeiros países a eliminar o chumbo da gasolina.
Trabalhamos para atingir a meta de, em 2013, exportar 4,2 milhões de metros cúbicos de etanol. O modelo de produção que adotamos é baseado em parcerias para a construção de Complexos de Bioenergéticos (CBio), que também produzirão energia elétrica aproveitando o bagaço de cana.
Uma das ações para garantir a expansão do consumo interno e facilitar a exportação é a construção de um sistema de alcoolduto. Com ele, ligaremos os pontos de exploração, passando pelas refinarias de Paulínia e Duque de Caxias, aos terminais da Ilha d’Água, no Rio de Janeiro, e São Sebastião, em São Paulo. Outra ligação unirá cidades de Cuiabá e Campo Grande ao porto de Paranaguá (PR).
Atualmente, utilizamos os terminais marítimos da Ilha d’Água, no Rio de Janeiro, o de Maceió, além dos portos de Santos e Paranaguá, para atender às exportações. A contratação de tanques de armazenamento na Coréia foi fundamental para o aumento das exportações, atendendo não somente ao mercado coreano, como também ao japonês e ao australiano.

Fonte: http://www.petrobras.com.br/

Abenav está de olho em US$ 150 bilhões do pré-sal


Pela primeira vez, uma entidade é criada com o objetivo específico de atendimento às encomendas a serem geradas pelo pré-sal. Trata-se da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav). A entidade é presidida por Augusto Mendonça, que é vice-presidente do Sindicato da Construção Naval (Sinaval); e o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, é vice da Abenav. Mendonça afirma que a entidade foi criada para ajustar a indústria no atendimento às bilionárias encomendas do pré-sal e explica:

- Do Sinaval só podem participar estaleiros. Mas na Abenav podem se sentar usinas de aço, empresas que vendem de parafusos a guindastes. Será um fórum para mantermos no Brasil o máximo de participação nas obras e encomendas o pré-sal. Temos de ser competitivos e isso só ocorrerá se toda a cadeia de suprimento for competitiva, ou seja, temos de comprar materiais e equipamentos a bons preços.


Cita que há um componente político, pois, quanto mais comprar internamente, mais respaldo político haverá para os estaleiros. Industriais de diversos setores vão ser contatados, para se associar à Abenav, para que haja um trabalho conjunto. "Será um fórum na sala ao lado do Sinaval", diz. Segundo Mendonça, o pré-sal pode garantir mercado para estaleiros e fornecedores por 30 a 40 anos. Lembra que as reservas estão estimadas em 100 bilhões de barris, o que é o dobro do Mar do Norte e três vezes a Bacia de Campos.

- Esperamos encomendas de 35 plataformas, o que representa US$ 150 bilhões - sem falar em 28 navios-sonda e quase 200 barcos de apoio, a serem encomendados no país.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

Quip está na disputa por obras de duas plataformas de petróleo

Até o final de outubro, deverá ocorrer a decisão sobre onde serão construídas as próximas plataformas de extração de petróleo e gás da Petrobras. O município de Rio Grande é um dos candidatos. "Temos hoje duas propostas com a Petrobras esperando a abertura de envelopes", revela o diretor-geral da Quip, Miguelangelo Thomé. Ele detalha que quem participa da disputa pela implantação das plataformas P-58 e P-62 são os sócios da companhia (Queiroz Galvão, UTC Engenharia, Camargo Corrêa, IESA e PJMR).

Conforme Thomé, são seis os concorrentes pelos empreendimentos. A Quip já tem experiência em desenvolver plataformas na Metade Sul gaúcha, após a finalização da P-53. Atualmente, a companhia trabalha em Rio Grande nos projetos da P-55 e P-63. Enquanto a primeira será realizada no Estaleiro Rio Grande (dique seco), a segunda, que conta com a parceria da BW Offshore, será feita na área da Quip localizada no Porto Novo. As duas plataformas sairão prontas de Rio Grande e a previsão da conclusão dos complexos é no final de 2012.

A P-63 será uma plataforma do tipo FPSO (Floating Production Storage and Offloading) e terá capacidade para processar 140 mil barris por dia de petróleo e 1 milhão de metros cúbicos diários de gás natural. A unidade, que terá um custo de US$ 1,3 bilhão, gerará 98 MWh de energia e armazenará até 1,4 milhão de barris de petróleo.

O casco do navio convertido que servirá de estrutura para a plataforma deverá chegar a Rio Grande em outubro do próximo ano. Já a P-55, que absorverá cerca de US$ 876 milhões, terá capacidade para trabalhar com 180 mil barris de petróleo por dia e 4 milhões de metros cúbicos de gás natural diários.

Outro empreendimento na área da construção naval que será realizado em Rio Grande é o estaleiro do Grupo Wilson, Sons. O diretor de estaleiros da companhia, Adalberto Renaux, relata que em um mês deve ser obtida a licença de instalação do complexo. Ele adianta que as obras serão iniciadas em 2011 e no mesmo ano deverão ser concluídas.

O dirigente comenta que a empresa já começou o projeto da primeira embarcação a ser construída no município gaúcho. O navio, do tipo PSV (para apoio de plataformas de petróleo), deverá ser utilizado pelo próprio Grupo. A embarcação, que terá capacidade para carregar de 4 mil a 5 mil toneladas de carga, deverá operar a partir de 2012. Thomé e Renaux palestraram ontem no Congresso Internacional Navegar que se encerra hoje, em Porto Alegre.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/