sexta-feira, abril 22, 2011

Muitas opções para se tornar fornecedor

Petrobras estimula empresários a se prepararem para prestar serviços e vender produtos no Nordeste Mais do que um mar, os investimentos na área de petróleo e gás no Nordeste abrem um oceano de oportunidades de emprego e renda. A partir das descobertas de até 16 bilhões de barris de petróleo na camada do pré-sal, o Brasil vai dobrar a produção nos próximos anos. Entre 2010 e 2014, a Petrobras prevê investimentos de nada menos que R$ 362 bilhões, com foco voltado para extração e refino dos derivados do petróleo, sem perder de vista a produção de energias de fontes renováveis. Até 2020, serão aplicados mais de R$ 600 bilhões. Deste total, são esperados pelos menos R$ 120 bilhões para o Nordeste. Montante capaz de mudar os rumos da economia e reduzir as disparidades regionais. Para atender toda cadeia produtiva do setor, que inclui ainda a construção de navios e plataformas de perfuração de poços em águas profundas, a estatal estimula a habilitação das empresas para se tornarem fornecedoras de produtos e serviços. As oportunidades são amplas e variadas. Dos micro e pequenos empreendedores aos grandes empresários. ´Nós garantimos a compra. Vocês estão desafiados a encarar os riscos e nos atender`, destacou o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, durante a primeira reunião estratégica em Pernambuco neste ano, para o desenvolvimento da Cadeia Nacional de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras. O evento, que reuniu 150 empresários, foi realizado no dia 21 de março, no Recife, e contou com a participação do governador Eduardo Campos (PE). Só em Pernambuco, serão pouco mais de R$ 29 bilhões em investimentos da estatal, concentrados na Refinaria Abreu e Lima e no Polo Petroquímico, ambos no complexo industrial e portuário de Suape. Tem ainda as compras de navios e plataformas que a Transpetro, subsidiária da Petrobras, está realizando com o Estaleiro Atlântico Sul (já em funcionamento) e o Promar (que está iniciando a implantação). A ideia é concentrar esforços para que mais empresas nacionais, regionais e estaduais participem desse movimento econômico e garantam espaço para progredir. Qualidade é a palavra chave neste setor, onde a concorrência é mundial. ´É preciso ter uma visão nacional da cadeia e valorizar as competências locais, mas ter consciência de que a concorrência é global`, alertou o coordenador-geral das Indústrias de Transporte Aéreo, Aeroespacial e Naval do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior (MDIC), Carlos Macedo. O presidente da Petrobras destacou ainda que, apesar do peso e da importância do pré-sal para as próximas décadas, a abrangência da companhia vai muito além dele. Gabrielli citou investimentos em etanol e fertilizantes para exemplificar a diversidade de segmentos e, portanto, de oportunidades, às quais os empresários devem estar atentos. ´Queremos garantir o conteúdo nacional em todas essas cadeias e, para isso, é preciso que os empresários identifiquem suas oportunidades, dificuldades e enfrentem os riscos`, ressaltou. Gabrielli destacou que com estes encontros a Petrobras incentiva a participação das empresas locais em sua carteira de fornecedores. ´Estamos trabalhando no alinhamento junto a parceiros como os governos estaduais e em relação aos nossos próprios processos, assegurando transparência para minimizar os riscos para os empresários`, comentou. Ele citou ainda instrumentos como linhas de financiamentos garantidas pela Petrobras junto a seis bancos. Fonte: Diário de Pernambuco(PE)

STJ confirma sentença sobre vazamento de petróleo

As sentenças estrangeiras contra empresas responsáveis pela plataforma de petróleo P-36, que afundou na Bacia de Campos em março de 2011, foram homologadas pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça a pedido da Petróleo Brasileiro S.A (Petrobrás) e da Braspetro Oil Services Company (Brasoil). As ações tratam sobre a responsabilidade das partes envolvidas quanto à compra, conversão, adaptação e seguro da plataforma. A homologação das sentenças, proferidas em Londres, atinge a Marítima Petróleo e Engenharia Ltda. e a Petromec Inc. A Marítima diz ter ajuizado ação perante a Justiça brasileira sobre o mesmo tema, já que se trata de competência internacional concorrente. A Petromec, por sua vez, por meio de um curador especial, sustenta a nulidade de sua citação. De acordo com a empresa, não haveria prova nos autos acerca de sua representação legal. A Marítima alega que houve ofensa à ordem pública, uma vez que, a condenação dela e da Petromec ao pagamento de “elevadas somas”, as sentenças estrangeiras “atenta contra princípios consagrados explícita ou implicitamente em nossa ordem pública, do direito à propriedade, da vedação do enriquecimento sem causa e da proporcionalidade das decisões judiciais”. Apesar dos argumentos, o ministro Felix Fischer, relator do caso, disse que “as próprias requeridas optaram pelo foro inglês, e, tendo sido sucumbentes, ajuizaram ação perante a Justiça brasileira. Não podem, portanto, alegar, nesse momento, que as ora requerentes pretenderiam fraudar a lei brasileira, diante da aplicação da lei inglesa aos contratos firmados”. Por isso, ele reiterou que não faz sentido discutir o mérito da sentença estrangeira. De acordo com o relator, o ajuizamento de ação perante a Justiça brasileira não constitui óbice à homologação, como entendem pacificamente o STJ e também o Supremo Tribunal Federal. Ele destacou também que as decisões homologadas são anteriores à propositura da ação perante a Justiça brasileira. Com informações da Assessoria de Comunicação do STJ. Fonte: http://www.clickmacae.com.br/