quarta-feira, novembro 04, 2009

Cientistas criam novo modelo do universo com supercomputador


Pesquisadores do Laboratório Nacional de Los Alamos (LANL), Estados Unidos, criaram um modelo espacial com uma das maiores simulações da distribuição de matéria no universo, usando o Roadrunner, o supercomputador mais rápido do mundo.

Em nota à imprensa, o cientista Salman Habib, do Laboratório Nuclear e Física de Partículas, Astrofísica e Cosmologia afirmou que o modelo de universo criado pelo Roadrunner fornecerá uma descrição mais completa e mais precisa do universo observável, auxiliando na elaboração de futuros experimentos e na interpretação das pesquisas já em curso.
"Para fazer este tipo de estudo em tempo razoável é imprescindível o uso de uma máquina que funcione em escala 'peta', pelo menos", disse Habib.
O Roadrunner, produzido pelo laboratório em parceria com a IBM e a Nasa, foi o primeiro computador a quebrar a barreira do petaflop (um petaflop equivale a um quatrilhão de operações por segundo). Para se ter uma idéia da grandeza do projeto, a unidade básica do modelo é uma partícula com uma massa de cerca de um bilhão de sóis (uma galáxia possui a massa de cerca de um trilhão de sóis), e, ao todo, possui 64 bilhões ou mais dessas partículas.
O modelo ajudará ainda a entender a dinâmica e a distribuição da "matéria escura" e da "energia escura", responsável por 74% da massa total de energia do universo, de acordo com o modelo padrão da cosmologia.
O novo modelo do universo baseia-se em um algoritmo hierarquizado de rede/partícula que melhor corresponde aos aspectos físicos da simulação oferecidos pela arquitetura híbrida do Roadrunner.
A equipe de pesquisadores escreveu um código totalmente novo que explora de forma agressiva a arquitetura do supercomputador e faz pleno uso dos aceleradores computacionais 8i PowerXCell. Eles também criaram uma análise dedicada e um software de visualização para lidar com a enorme base de dados da simulação.
"Estou confiante de que o banco de dados final criado pelo Roadrunner será um componente essencial para o estudo do universo desconhecido nos próximos anos", aposta Habib.




Novo smartphone traz sistema Android com interface renovada


A Sony Ericsson anunciou nesta terça-feira o lançamento do Xperia X10, seu primeiro smartphone com sistema operacional Android, do Google. O aparelho, que começa a ser vendido apenas em 2010, traz uma interface desenvolvida pela fabricante que complementa o Android e oferece novos recursos.

O aparelho tem tela sensível ao toque de 4 polegadas com resolução de 480 x 854 pixels, câmera de 8.1 megapixels com reconhecimento de faces, 3G, Wi-Fi, GPS, Bluetooth e um cartão microSD de 8 GB, movidos a um processador Qualcomm Snapdragon de 1 GHz. A versão utilizada do Android é a 1.6 (Donut).
Entre as principais mudanças na interface estão dois aplicativos: o TimeScape, que unifica comunicações em um local (SMS, e-mails, Twitter, Facebook, fotos) e o MediaScape, uma central multimídia com vídeos, fotos e música do próprio telefone, do YouTube e da loja PlayNow, da Sony Ericsson, além do Android Market, loja de aplicativos do Google.
O Xperia X10, diz a Sony Ericsson, será lançado em "mercados selecionados" no primeiro trimestre de 2010, e o preço não foi informado. O aparelho será vendido nas cores Sensuous Black e Luster White.


Fonte: www.terra.com.br

WiMax existe, pelo menos na Rússia


O padrão WiMax de banda larga (fixa ou móvel) foi anunciado no início da década como a grande salvação para conectividade em qualquer lugar, criando redes metropolitanas sem fios. Entretanto, poucos projetos foram adiante até o momento, e um deles é o da operadora russa Yota.

ZumoNotícias conversou por e-mail com Yegor Ivanov, diretor internacional de desenvolvimento da companhia, para tentar entender o que é o WiMax e como ele é utilizado.
A Yota oferece planos de tráfego ilimitado e com roaming liberado para uso em qualquer cidade coberta pela rede, que custam entre 20 euros/mês para uso em laptops, modems USB e placas Express Card, e 11 euros por mês (para o celular HTC Max 4G).
A oferta mais cara inclui acesso a uma loja online de músicas com download liberado. Além disso, o serviço WiMax tem uma opção de uso diário, a 1,15 euro por 24 horas.
WiMax é uma tecnologia que a gente ouve falar faz tempo mas nunca viu um projeto em andamento. Por que WiMax?As primeiras redes 3G surgiram na Europa. E só oito anos depois elas apareceram na Rússia. E ainda tem problemas específicos na questão de freqüência de bandas disponíveis. Enquanto isso, vimos que o mercado de internet em banda larga era o de maior crescimento.
Uma tendência observada foi o fato de, ao longo dos anos, as pessoas quererem se livrar dos fios: rádio, celular, e iria acontecer com a banda larga. Temos velocidades de 10 Mbit/s, e é mais que suficiente para agora. Embora o serviço seja de alta demanda, decidimos assumir o risco de investir em WiMax móvel. E estamos bem satisfeitos com o resultado.
E vale lembrar que, quando nos decidimos por essa tecnologia, ela era mais avançada existente. E usamos apenas WiMax, nada de 3G. Queremos, no final de 2010, ter pronto o primeiro teste do próximo padrão de WiMax móvel o 802.16m.
Qual o estado das redes WiMax na Rússia hoje? Para o consumidor final, é mais caro ou mais barato que uma conexão banda larga comum?Lançado em setembro de 2008, o serviço da Yota funciona em Moscou, São Petersburgo e Ufa, três cidades com mais de 20 milhões de habitantes, com velocidades de até 10 Mbps. Em outubro deste ano, quatro meses depois do lançamento comercial em Moscou, já eram 200 mil assinantes.
No final de 2009, mais duas cidades (Krasnodar e Sochi) terão acesso ao serviço. Em comparação a outros países europeus, a Rússia tem baixa penetração de internet, mesmo nas grandes cidades.
Acesso à internet móvel ainda é lento e caro por aqui, já que as redes 3G ainda não são muito populares - e não funcionam em Moscou ainda. Temos tarifas ilimitadas mais baixas que a banda larga fixa. E com nossa entrada, provedores locais começaram a reduzir seus preços também. É um impacto do WiMax móvel que observamos no mercado.
Como o WiMax pode se tornar um instrumento de inclusão digital? Ou é apenas uma alternativa às redes existentes?Consideramos universal a conexão do Yota 4G Internet, já que pode ser usada em qualquer lugar que o usuário vá - em casa, no escritório, no carro. Queremos criar uma experiência de "quatro telas", com aplicativos no computador, na tela grande (TV de casa), carros (sistemas de navegação) e celulares.
Neste caso, podemos criar algo totalmente diferente, como escolher um filme pelo celular para vê-lo em casa, compartilhar no computador etc. É tudo conectado. E não temos apenas a operadora de telecomunicações, mas também um centro de desenvolvimento de software e uma empresa de mídia, que cuida dos direitos autorais para vídeos e música.
Em casa, o que muda quando você assina um serviço WiMax? Precisa de algum equipamento especial?É necessário usar um dos dispositivos WiMax: um modem 4G USB (Samsung SWC-U200), uma placa Express Card (Samsung SWC-E100), um celular com Wi-Max e GSM (HTC Max 4G), um notebook com WiMax integrado ou dispositivos de ponto de acesso como o Yota Egg ou o Asus Mobile WiMax/Wi-Fi Center. A simplicidade do processo deixa o usuário cada vez mais móvel.
E como é o comportamento do consumidor ao usar esse tipo de aparelho?Percebemos que o comportamento está mudando. O número de usuários móveis e ultramóveis cresce constantemente, já que quem usa em apenas um lugar passa a usar em todos os lugares.
Por exemplo, uma parcela dos assinantes móveis (que usam de seis a dez setores das estações-base) e ultramóveis (usam mais de 10 setores) eram torno de 25 a 30% dos consumidores entre abril e maio. Em junho, atingiu 46%. E assinantes "fixos" (1 ou 2 setores apenas) estão diminuindo - foram de 30% em abril/maio para 13% em julho.




Teclado autolimpante usa luz ultravioleta para desinfectar


A empresa Vioguard lançou um teclado autolimpante com um exclusivo sistema de desinfecção das teclas. O dispositivo utiliza luz ultra-violeta, o que, segundo a empresa, é suficiente para eliminar os micróbios que se acumulam no aparelho.

O teclado, chamado de UVKB50, fica guardado numa espécie de gabinete quando não está em uso. Uma vez lá dentro, recebe raios ultravioletas, gerados por duas lâmpadas fluorescentes de 25 watts e distribuídos uniformemente sobre sua superfície por um refletor e um difusor. Nenhum hardware ou software adicional são exigidos para a utilização do aparelho.
O usuário é informado por LEDs quando a limpeza é concluída, mas o processo pode ser interrompido antes, caso seja necessário o uso do teclado. Para trazer o teclado para fora do gabinete, basta passar a mão por um sensor infravermelho.
Segundo o site Gizmag, um estudo da revista Which? Magazine concluiu que os teclados de computador podem hospedar bactérias mais prejudiciais e em maior quantidade do que um assento comum de vaso sanitário. No teclado usado durante os testes foi encontrado uma quantidade de bactérias 150 vezes maior do que o limite recomendado.
São esses germes que o teclado autolimpante irá eliminar. A empresa espera que a novidade possa ser usada, principalmente, em hospitais e consultórios, tanto que o seu lançamento foi realizado na reunião da Associação Americana de Cirurgia Oral e Maxilofacial, ocorrida este mês, em Toronto.
O produto custa US$ 899 e já está disponível no Canadá. A Vioguard está aguardando a aprovação da FDA, órgão americano que regula a comercialização de produtos ligados à saúde, para iniciar as vendas nos Estados Unidos, o que está previsto para o início de 2010.
A restrição vale apenas para profissionais de saúde, que precisam de equipamento certificado pela FDA. Consumidores comuns podem, desde já, comprar o aparelho pelo site Amazon, embora o ítem estivesse indisponível no momento da redação desta nota. Não há previsão para disponibilidade no Brasil.
Uma demonstração do teclado pode ser vista em tinyurl.com/yzs3qyn, e mais informações podem ser obtidas pelo site da Vioguard em www.vioguard.com.

Fonte: www.terra.com.br

Revista masculina usa recurso de "realidade aumentada"


Quando os leitores segurarem a edição de dezembro da revista masculina Esquire, em frente a uma webcam, verão como a revista ganha vida na tela do computador: as letras "voam" e o ator Robert Downey Jr. "salta da capa". Ao girar ou inclinar a revista, a imagem reproduz os movimentos do gestos.

Os editores da revista estão claramente animandos com o recurso chamado de "realidade aumentada", sua mais recente experimentação em busca da manutenção da vitalidade da mídia impressa em meio da invasão digital.
"Me sentia como um homem das cavernas vendo o fogo pela primeira vez", disse o diretor de arte David Curcurito.
A animação é desencadeada por um quadro que parece um jogo de palavras cruzadas, impresso abaixo da imagem de Downey. Há mais seis nas páginas da revista que chega às bancas em 16 de novembro e cada um deles aciona uma animação interativa diferente, além de um par de anúncios comerciais.
Em tempos de crise para a indústria das revistas, as inovações da Esquire podem ser interpretadas como o futuro da mídia impressa ou como um golpe final frente a invasão da internet.
A web também conquista parte das contas publicitárias e de leitores de revistas, por isso, os editores têm tentado dar mais impacto ao conteúdo impresso. A Time fez a prova comm publicações que permitem aos consumidores combinar diferentes seções de oito de suas revistas. Entertainment Weekly colocou uma tela de vídeo em uma edição recente e a Esquire usou, no ano passado, tinta digital na capa de sua edição de 75º aniversário.
Apesar de não dizer o quanto, o diretor da Esquire David Granger admitiu que este número custa mais do que o normal, mas a marca do carro Lexus assumiu parte do custo no pagamento de dois anúncios de "realidade aumentada". Ele disse que não pode usar esta tecnologia a cada mês, mas gostaria de fazê-lo o mais rápido possível.
Ao contrário de muitas publicações em papel, embora venda menos publicidade, a Esquire tem sustentado a sua audiência. Na internet, onde publica alguns de seus artigos, vem atingindo números modestos, com 362 mil visitantes em setembro, segundo a comScore. Mas a sua circulação média cresceu de 38 mil cópias na presente década e, no segundo semestre de 2009 chegou a 718 mil, segundo o Buró de Audición de Circulaciones.



Apple oferece programação do iTunes a emissoras de TV

A Apple fabrica um gadget chamado Apple TV, que é na verdade uma central doméstica de mídia - apesar do nome, não é um receptor de TV. Mas, ao que parece, a empresa quer mesmo entrar no setor de televisão ¿ e não só com um receptor, mas também como uma emissora.
Pelo menos, é o que afirmam as fontes de Peter Kafka, do site All Things Digital, um dos mais influentes do mundo da tecnologia.
Segundo as informações de Peter, a Apple estaria tentanto convencer as principais emissoras de TV a oferecer conteúdo via streaming por US$ 30 mensais - nada mal, comparado ao que se paga de TV a cabo hoje em dia.
A matéria afirma ainda que o serviço oferecido não seria limitado a nenhum tipo de hardware (ou seja, não funcionaria apenas pelo Apple TV), mas seria distribuído através da iTunes Store, ou seja, poderia ser assistido em PCs, Macs, iPhones e iPods.
A única pedra no caminho são os altos lucros oferecidos pela publicidade paga da TV tradicional, o que poderia esfriar o interesse das emissoras em relação à proposta da Apple. Mas essa receita vem caindo assustadoramente, principalmente com a crise mundial deste ano.
Curiosamente, parte da queda deve-se a um aumento da oferta de serviços de transmissão online (categoria na qual a iTunes Store se encaixa) nesse mercado, portanto o campo de jogo pode estar mais nivelado num futuro próximo.
Vale lembrar que Steve Jobs já é sócio de outra empresa, gigante do setor de entretenimento: o conglomerado Disney/Pixar/Marvel.

Valor de mercado do Google iguala-se ao da Apple


O site Tech Crunch fez uma comparação de valores entre as gigantes da tecnologia Apple e Google e ressaltou um fato intrigante: esta semana o valor de mercado das duas empresas está igual, rondando os US$ 170 bilhões.
Esse valor é importante porque, na visão de analistas e investidores da bolsa, o valor de suas ações é diretamente proporcional ao sucesso das empresas de capital aberto. Consequentemente, se uma empresa ultrapassa o valor de mercado de outra, isso significa, numa análise simples, que é mais bem sucedida.
É interessante notar, porém, que as ações da Apple estão avaliadas em aproximadamente US$ 190 por ação e as do Google em US$ 535 por ação. O valor total se iguala porque a oferta de ações da Apple é três vezes maior do que a do Google, o que dá mais espaço para um aumento no valor de mercado da empresa da maçã.
A título de comparação: o valor de mercado da Microsoft hoje beira os US$ 250 bilhões, enquanto o valor da IBM e do Yahoo! estão respectivamente em US$ 160 bilhões e US$ 22 bilhões de dólares aproximadamente.
As comparações foram feitas usando o banco de dados online CrunchBase (www.crunchbase.com), que reúne informações diversas sobre empresas de tecnologia. O CrunchBase é mantido pelo TechCrunch.