terça-feira, março 15, 2011

Grupo britânico instalará centro tecnológico no Brasil


BRASÍLIA – O Rio de Janeiro vai ganhar um centro tecnológico para o desenvolvimento de pesquisas na área de petróleo e gás. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (14) pelo presidente do conselho de administração do BG Group, Robert Wilson, que foi recebido em audiência pela presidenta da República, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

A previsão, segundo Wilson, é que o centro comece a ser construído logo com uma estimativa de investimento de US$ 1,5 bilhão num período de dez a 15 anos. De acordo com ele, a ideia é desenvolver pesquisas com instituições de todo país. “Esperamos trabalhar também com instituições e universidades de outras partes do país”, disse.

O presidente do conselho de administração informou ainda que o grupo irá investir US$ 30 bilhões no Brasil nos próximos dez anos e que até 2020 o Brasil seja responsável por 30% da produção da BG Group. “O Brasil é uma excelente oportunidade para nós”, afirmou.

A BG Group atua em mais de 25 países na exploração e produção de gás natural liquefeito (GNL), transmissão e distribuição de energia, com participação nas empresas de geração de energia. A empresa detém uma participação de 25% nos campos de Tupi e Iracema, na Bacia de Santos.

Fonte: http://www.dci.com.br/

Estaleiro Naval Promar firma convênio com a indústria naval


Sucursal de Recife - Recife - O Estaleiro Naval Promar, segundo a ser instalado em Pernambuco, deverá ter mão de obra qualificada até o final de 2012. Um convênio envolvendo secretarias de estado, a Universidade de Pernambuco (UPE), o Instituto Tecnológico de Pernambuco (Itep) e o Estaleiro Promar deverá ser elaborado para formatar uma proposta de capacitação profissional. Cerca de 400 profissionais para o setor da indústria naval, sendo 200 de nível técnico e 200 de nível superior vão receber o treinamento.

Os recursos para a montagem de oito navios gaseiros pelo estaleiro totalizam R$ 960 milhões, provenientes de contrato com a Transpetro, por meio do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). O empreendimento é coordenado pelo consórcio de empresas STX Brasil Offshore S.A. e o Grupo PJMR. A previsão é que o Estaleiro Promar gere cerca de dois mil empregos diretos para a construção dessas embarcações, que farão o transporte de gases liquefeitos.

O diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da STX Brasil Offshore, Dail Cardoso, acredita que a parceria diminui custos e gera desenvolvimento local. "Queremos montar um estaleiro com um bom corpo técnico. Já temos parcerias com prefeituras locais para capacitar mão de obra direta primária, de nível fundamental. A parceria com o governo do estado vai se somar a isso, no sentido de formar vetores necessários para multiplicar conhecimento na formação de recursos humanos de níveis técnico e superior", explicou. A estimativa é que a mão de obra qualificada seja aproveitada no início da construção do primeiro navio, que deverá ser realizada 17 meses após a emissão da licença ambiental pela CPRH, prevista para abril.

Clima

Começou no fim de semana o encontro das três iniciativas científicas mais importantes sobre a análise do clima na região do Atlântico tropical -- o Tace/ TAV/ Pirata. Para o evento, que acontece anualmente no mês de março, no Arquipélago de Fernando de Noronha (PE), são esperados 50 dos pesquisadores mais importantes dessa área, oriundos de três comitês de estudos: o Tropical Atlantic Circulation Experiment (Tace), Tropical Atlantic Variability (TAV) e o Prediction Research Moored Array in Tropical Atlantic (Pirata).

Todos os anos, os pesquisadores destes programas se reúnem em um país diferente para acompanhar o status das observações e dos avanços científicos e programar a agenda de pesquisas do ano seguinte. Estas reuniões envolvem cerca de 40-50 pesquisadores e duram normalmente cinco dias. Além do compartilhamento de resultados das pesquisas, os cientistas também identificam áreas e problemas científicos que podem tratar de forma conjunta, por instituições científicas diferentes.

Fonte: http://portosenavios.com.br/

Pré-sal jorra vagas para "gringos"


Brasília - Cerca de 56 mil estrangeiros receberem autorização para trabalhar no Brasil ano passado. O número é 30% maior do que o de 2009, quando foram concedidas 42.914 autorizações de trabalho, de acordo com a Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho.

Segundo o governo, a maior parte das autorizações, 53.441, foi para trabalho temporário com permanência de até dois anos no Brasil. Os setores que mais pediram autorizações foram os de óleo e gás, principalmente para a exploração na plataforma continental brasileira. As informações são da Agência Brasil.

Entre as autorizações temporárias, 15,2 mil estavam relacionados ao trabalho a bordo de embarcações ou plataformas estrangeiras; 12,8 mil para empregados a bordo de embarcações estrangeiras de turismo; e 8,4 mil para artistas ou desportistas sem vinculo empregatício.

Além disso, foram concedidas 8 mil autorizações para assistência técnica por prazo de 90 dias, sem vínculo empregatício; 4,2 mil para assistência técnica, cooperação técnica e transferência de tecnologia, sem vínculo empregatício; e 3,5 mil para especialistas com vínculo empregatício.

Já as autorizações de trabalho permanentes somaram 2.066, sendo 1.218 para administradores, diretores, gerentes e executivos com poderes de gestão e 848 para investidores pessoa física.
Fonte: Monitor Mercantil

Fonte: http://portosenavios.com.br/