RIO - Entre 2008 e 2009, foram abertos 128,9 mil postos de trabalho no Estado do Rio. A boa notícia consta do anuário estatístico que o governo estadual lança nesta quinta-feira. O documento traz informações socioeconômicas, ambientais e geográficas atualizadas dos 92 municípios do estado. Os dados, coletados pelo Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores (Fundação Ceperj), estão divididos por 32 temas.
Além de estatísticas que mostram melhorias em alguns indicadores, como o de empregos, há dados menos favoráveis, como na saúde: de todos os partos registrados no estado em 2008, por exemplo, 57% foram de cesarianas. O percentual recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 15%, para reduzir os riscos de complicações pós-parto, que aumentam a probabilidade de mortalidade materna.
Estado respondeu por 85% da produção do petróleo
Mas a saúde também tem dados positivos, como a redução das taxas de mortalidade infantil. Os índices caíram de 24,6 mortes para cada mil nascidos vivos em 1996 para 14,5 em 2008. Mas a queda não foi homogênea. Na Região Centro-Sul Fluminense, chega a 24,3 por mil, enquanto a Costa verde registra 11,9 óbitos para cada mil nascidos vivos.
As informações publicadas pelo anuário 2010 usam projeções da população do estado baseadas nos dados do Censo 2000. Os dados da Censo 2010 foram divulgados pelo IBGE apenas em novembro, quando a publicação estava quase pronta.
O anuário 2010 mostra também a importância da indústria de petróleo para a economia fluminense. No período 2008-2009 o estado respondeu por 85% da produção de petróleo e 49,7% de gás natural de todo o país.
Em relação ao saneamento básico, também foram registradas melhoras. Mas o Rio ainda está longe de ter todos os seus domicílios atendidos por rede de esgoto. Segundo os dados levantados, apenas 72,14% dos domicílios contavam com o serviço no ano passado, sendo que a melhor cobertura era na área metropolitana. Por outro lado, também há dados favoráveis em relação a outros serviços públicos. No estado, 99,7% dos domicílios já dispunham de energia elétrica e 99,12% contavam com coleta domiciliar de lixo periódica no ano passado.
Uma curiosidade registrada no anuário foi o efeito da expansão do mercado de telefonia no país. Isso permitiu que, em 2009, 90,27% dos domicílios fluminenses contassem com moradores com telefones celulares ou aparelhos fixos. Em 2004, a cobertura telefônica era de 79,05%.
Anuário mostra turismo de negócios em queda
Em relação ao turismo, o anuário revela que, em 2009, existiam 2.238 estabelecimentos de hospedagem no estado. As cidades com maior número de hotéis, pousadas e outros serviços eram a capital (522), seguida de Búzios (208), Angra dos Reis (163), Paraty (102), Itatiaia (99), Cabo Frio (88) e Petrópolis (86). O turismo de negócios, embora em queda, continuou a ser o principal motivo de hospedagem na capital (38,6%). Em 2008, chegou a 42,06%. Por outro lado, o turismo de lazer passou de 31,43% para 33,35% de todos os visitantes do estado.
O anuário 2010, com uma tiragem de 20 mil exemplares, também atualiza algumas informações geográficas do estado. Uma delas se refere à altura do Pico das Agulhas Negras, ponto culminante do estado, que aparece com 2.791 metros, contra 2.787 metros divulgados anteriormente. A revisão é resultado do Projeto Pontos Culminantes, desenvolvido pelo IBGE com o Instituto Militar de Engenharia (IME). A iniciativa contou com parelhos GPS, usados para medir os pontos culminantes.
Fonte: http://oglobo.globo.com/
Além de estatísticas que mostram melhorias em alguns indicadores, como o de empregos, há dados menos favoráveis, como na saúde: de todos os partos registrados no estado em 2008, por exemplo, 57% foram de cesarianas. O percentual recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 15%, para reduzir os riscos de complicações pós-parto, que aumentam a probabilidade de mortalidade materna.
Estado respondeu por 85% da produção do petróleo
Mas a saúde também tem dados positivos, como a redução das taxas de mortalidade infantil. Os índices caíram de 24,6 mortes para cada mil nascidos vivos em 1996 para 14,5 em 2008. Mas a queda não foi homogênea. Na Região Centro-Sul Fluminense, chega a 24,3 por mil, enquanto a Costa verde registra 11,9 óbitos para cada mil nascidos vivos.
As informações publicadas pelo anuário 2010 usam projeções da população do estado baseadas nos dados do Censo 2000. Os dados da Censo 2010 foram divulgados pelo IBGE apenas em novembro, quando a publicação estava quase pronta.
O anuário 2010 mostra também a importância da indústria de petróleo para a economia fluminense. No período 2008-2009 o estado respondeu por 85% da produção de petróleo e 49,7% de gás natural de todo o país.
Em relação ao saneamento básico, também foram registradas melhoras. Mas o Rio ainda está longe de ter todos os seus domicílios atendidos por rede de esgoto. Segundo os dados levantados, apenas 72,14% dos domicílios contavam com o serviço no ano passado, sendo que a melhor cobertura era na área metropolitana. Por outro lado, também há dados favoráveis em relação a outros serviços públicos. No estado, 99,7% dos domicílios já dispunham de energia elétrica e 99,12% contavam com coleta domiciliar de lixo periódica no ano passado.
Uma curiosidade registrada no anuário foi o efeito da expansão do mercado de telefonia no país. Isso permitiu que, em 2009, 90,27% dos domicílios fluminenses contassem com moradores com telefones celulares ou aparelhos fixos. Em 2004, a cobertura telefônica era de 79,05%.
Anuário mostra turismo de negócios em queda
Em relação ao turismo, o anuário revela que, em 2009, existiam 2.238 estabelecimentos de hospedagem no estado. As cidades com maior número de hotéis, pousadas e outros serviços eram a capital (522), seguida de Búzios (208), Angra dos Reis (163), Paraty (102), Itatiaia (99), Cabo Frio (88) e Petrópolis (86). O turismo de negócios, embora em queda, continuou a ser o principal motivo de hospedagem na capital (38,6%). Em 2008, chegou a 42,06%. Por outro lado, o turismo de lazer passou de 31,43% para 33,35% de todos os visitantes do estado.
O anuário 2010, com uma tiragem de 20 mil exemplares, também atualiza algumas informações geográficas do estado. Uma delas se refere à altura do Pico das Agulhas Negras, ponto culminante do estado, que aparece com 2.791 metros, contra 2.787 metros divulgados anteriormente. A revisão é resultado do Projeto Pontos Culminantes, desenvolvido pelo IBGE com o Instituto Militar de Engenharia (IME). A iniciativa contou com parelhos GPS, usados para medir os pontos culminantes.
Fonte: http://oglobo.globo.com/