Encomenda por propulsores da britânica ultrapassa R$ 220 milhões
Rio de Janeiro (RJ) - A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, presente no Brasil há mais de 50 anos, recebeu encomendas de mais de R$ 220 milhões para fornecer grandes propulsores que irão equipar navios-sonda em operações offshore. Esses últimos pedidos, que incluem a opção de propulsores adicionais, vieram de um grupo de clientes que estão expandindo cada vez mais suas frotas de navios-sonda. Isso porque há uma crescente demanda na exploração de óleo e gás em águas profundas e condições severas.
A norueguesa Seadrill novamente escolheu os propulsores da Rolls-Royce para equipar três navios-sonda que serão construídos pela Samsung na Coreia do Sul. Cada embarcação terá seis sistemas azimuth, cada um com potência de 4.500 kW. A Pacific Drilling fez encomendas semelhantes para um navio-sonda, enquanto a Ensco pediu propulsores do mesmo modelo, só que mais poderosos, para uma de suas embarcações.
Esses últimos dois navios também serão construídos no estaleiro da Samsung. O vice-presidente sênior da divisão Offshore da Rolls-Royce, Helge Gjerde, destacou o papel da britânica no mercado:
“Nos últimos anos, diversos navios-sonda equipados com propulsores Rolls-Royce entraram em operação, fazendo da nossa empresa líder de mercado para esse tipo de equipamento. Estamos muito felizes em ver que os nossos clientes continuam confiando em nossa capacidade de apoiar os seus negócios com sistemas, produtos e serviços para missões críticas”, afirma o executivo.
Esses navios-sonda de alta especificação operam em modo de posicionamento dinâmico (sistema DP), com a utilização de tecnologia de satélite. Desse modo, as embarcações se mantêm estáveis sem a necessidade de ancorar. Por isso, os propulsores devem ter alto desempenho e confiabilidade e requerem características únicas. São elas a alta eficiência de impulsão durante a trajetória para os campos de perfuração e o controle do posicionamento durante as operações.
Os propulsores da Rolls-Royce serão utilizados, inclusive, em navios-sonda já contratados na Coreia do Sul pelas empresas Rowan, Noble e Fred Olsen, em Hyundai, e em Daewoo pelas companhias Attwood, Transocean (Aker) e Vantage.
Da Redação