sábado, junho 30, 2012

Atlântico Sul faz acordo com Mitsui

Rio. Responsável pela construção de 22 petroleiros contratados pela Petrobras Transporte (Transpetro), o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) anunciou nesta quinta-feira a assinatura de um contrato com seu novo parceiro tecnológico, o grupo japonês Mitsui. Por falta de parceiro e pelos atrasos, a subsidiária da Petrobras suspendeu há um mês os contratos de 16 navios firmados com o estaleiro.

De acordo com a nota divulgada pela EAS, o novo parceiro atuará como estaleiro consultor e “prestará serviços de consultoria técnica de operações para todas as embarcações produzidas no estaleiro, incluindo os navios-sondas”. A participação do Mitsui no EAS se dará por meio da IHI Marine United Inc. (Ihimu) – Divisão de Construção Naval Offshore da Ishikawajima-Harima Heavy Industries, sediada no Japão e controlada pelo grupo.

“A Ihimu tem pleno conhecimento do mercado brasileiro, graças à experiência adquirida por meio da gestão e operação do estaleiro Ishibras, que atuou durante 35 anos no País, utilizando avançado know-how japonês de construção naval. Ao longo desse período, a Ishibras deu uma contribuição decisiva para o desenvolvimento e expansão do setor no Brasil”, informa o EAS no comunicado.

Opção da Transpetro

Com sede no porto de Suape (Ipojuca, município no litoral Sul de Pernambuco), o EAS é um estaleiro chamado de virtual, por estar sendo construído simultaneamente às embarcações encomendadas. Pelo menos por enquanto, a opção da Transpetro pelo estaleiro demonstra não ter sido a ideal. Primeiro navio entregue pelo EAS, o João Cândido ficou pronto dois anos após o prazo acertado com a subsidiária da Petrobras.

Fonte: Diário do Nordeste

Petrobras dá guinada ‘realista’ com Graça Foster e reduz metas de produção

A Petrobras revisou suas metas de expansão, baixando em 700 mil barris de petróleo por dia a estimativa de aumento na produção até 2020.

O primeiro plano de negócios (2012-2011) divulgado sob a gestão de Maria das Graças Foster – que assumiu a presidência da Petrobras em fevereiro – enfatizou o foco em metas pragmáticas e “absolutamente realistas”, que possam ser cumpridas, e cobradas, no futuro, segundo a executiva.

“Historicamente, a Petrobras não cumpre suas metas de produção. Verificamos que nos oito planos de negócios (anteriores), não temos cumprido nossa meta de produção. Uma de nossas conclusões é que nosso plano esteja sendo trabalhado em metas ousadas, que se mostraram metas não-realistas ano após ano”, afirmou Foster.

Durante os três meses após a posse de Foster, o setor de Exploração e Produção da estatal reavaliou o cronograma de seus projetos e chegou a uma nova curva de produção.

A projeção considerada mais “realista” pela presidente chega a ser um milhão de barris por dia menor do que a anterior, no período entre 2017 e 2018.

Em 2020, a previsão é que o país alcance uma produção de 4,2 milhões de barris por dia, 700 mil barris a menos que a projeção anterior.

Otimismo revisto

A palavra “realista” se repetiu em diversos trechos do plano de negócios, que foi apresentado nesta segunda-feira a investidores, analistas e jornalistas na sede da estatal no Rio de Janeiro.

A empresa vai investir US$ 236,5 bilhões (R$ 416,5 bilhões) até 2016, com prioridade para projetos de produção de óleo e gás no Brasil, que respondem por 60% dos recursos.

Segundo o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Miranda Formigli, o plano anterior (2011-2015), divulgado no último ano da gestão de José Sergio Gabrielli, contava com cronogramas “muito otimistas”.

“Isso (a revisão da produção) está associado aos cronogramas otimistas que foram sendo utilizados, às curvas de produção que em alguns casos colocávamos como possíveis de serem atingidas”, afirmou Formigli.

Ele diz que prazos anteriores para a construção e interligação de poços foram prejudicados por “atrasos significativos” da chegada de sondas encomendadas no exterior ao Brasil, que atrasaram em média um ano.

A previsão atual da companhia é que produção chegue a 2,5 milhões de barris por dia até 2016. O plano anterior previa uma produção de 3,07 milhões de barris já em 2015.

Os investimentos no pré-sal têm destaque no próximo quadriênio, respondendo por mais da metade dos investimentos em exploração e produção até 2016, o que equivale a cerca de US$ 67 bilhões.

Foco na eficiência

A presidente da Petrobras anunciou ainda que a empresa está elaborando um programa de otimização de custos operacionais. O objetivo é reduzir gastos com ativos de produção (com plataformas, refinarias e usinas termelétricas) e linhas de custo (como estoques de material e combustível, logística e gestão de manutenção).

Atualmente, os gastos gerenciáveis respondem por 30% do desembolso anual da estatal. O programa está sendo estruturado e deve ser apresentado em dezembro.

Foster se mostrou rígida em relação às metas de desempenho e à cobrança que imprime em sua gestão. Sua fama de “durona” transpareceu na apresentação aos investidores da empresa, quando interveio para responder uma pergunta sobre se as metas de produção da empresa eram confortáveis.

“Aqui ninguém trabalha com conforto de absolutamente nada. Conforto é uma palavra proibida entre nós. Aqui é desconforto 365 dias por ano, 24 horas por dia, para poder atender à demanda de todos os senhores e senhoras”, disse.

Foster afirmou ainda que a Petrobras continuará praticando sua política de ajustes nos preços de combustíveis para não prejudicar o mercado interno com as flutuações do preço do petróleo.

Na última sexta-feira, a companhia anunciou aumento de 7,83% para a gasolina e de 3,94% para o diesel vendido nas refinarias. Os novos preços não serão repassados ao consumidor, já que o governo decidiu zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), tributo cobrado sobre combustíveis.

O aumento dos subsídios à gasolina no país foi anunciado no dia do encerramento da Rio+20, a Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, e gerou críticas de ambientalistas.

Fonte: Terra

Pré-sal aquece fusões e aquisições em petróleo e gás

Foram registradas oito operações de fusões e aquisições envolvendo empresas de petróleo e gás, nos cinco primeiros meses deste ano, apontou pesquisa divulgada ontem pela KMPG. Para Paulo Guilherme Coimbra, sócio da KPMG no Brasil, os números até maio de 2012 são bons, se comparados aos primeiros seis meses de 2011, quando foram sete.

Segundo ele, a expectativa do setor é que o número de negócios chegue a 30 até o final do ano, o que mostra que o mercado continua aquecido. Coimbra frisou ainda que apesar das novas regras do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) terem acelerado algumas operações no primeiro semestre, outras não foram concluídas e ficaram para o segundo, além disso, novos contratos ainda devem ser firmados. Do ponto de vista de volume, talvez (o resultado) esteja um pouco abaixo do esperado, avalia.

Segundo ele, de uma maneira geral, o país está vendo transações e movimentos de mercados de empresas em negociação, o que vai fazer o número ficar mais próximo do apurado no ano passado. A expectativa é de que o mercado continue aquecido. Devemos fechar o ano com um total de 20 a 30 operações deste tipo, concluiu Coimbra.

Em 2011 e 2010, a pesquisa indicou 29 e 34 operações, respectivamente, entre fusões e aquisições. Em 2009, foram apenas nove. O pré-sal tem sido um grande atrativo para novos players para o setor, já que o Brasil é onde há uma das maiores expectativas de crescimento de reservas no mundo. Quando o pré-sal começar a deslanchar, com rodadas e produção, isso tende a ter impacto forte dentro de investimentos, financiamentos e fusões e aquisições, completou Paulo Guilherme.

De acordo com Coimbra, os números podem ser ainda maiores, se novas rodadas de licitação do setor forem marcadas. Temos a questão da expectativa do mercado de novas rodadas de licitação, pois, com isso, se tem uma maior previsibilidade de demanda e fica mais fácil favorecer o fluxo de caixa das empresas. Outro aspecto diz respeito à crise na Europa e nos Estados Unidos, porque as empresas estrangeiras têm menos acesso à financiamento para fazer aquisições, explicou.

Além da crise econômica mundial, a exigência de conteúdo local também é um fator que pode estar contribuindo para que a velocidade das negociações não seja ainda maior. A regra não está totalmente definida, o que dificulta a previsibilidade do que se vai fazer, falou. Coimbra frisa que a tributação complexa existente no Brasil não é mais uma entrave, pois o país já é considerado seguro para investimentos. A maioria das empresas já conhece o país, já está aqui ou já negociam com o Brasil, disse.

Fonte: Investe SP

sexta-feira, junho 29, 2012

GTT busca parceiros no Brasil

Líder mundial no setor da engenharia de navios gaseiros e de plataformas offshore para a produção de Gás Natural Liquefeito (GNL), a GTT está em busca de parceiros locais e companhias de engenharia para construir seus sistemas de isolamento de tanques de navios de GNL e também para plantas de armazenamento onshore.

“Vamos escolher as melhores empresas de engenharia para termos certeza de que teremos um sistema de acordo com as nossas especificações, com qualidade e que vá satisfazer as nossas expectativas”, afirmou Philippe Berterottiere, chairman e CEO da GTT. nós estudamos e projetamos.

As contínuas descobertas tanto de óleo como de gás no país aumentam as expectativas da GTT co relação ao Brasil. “Acreditamos que o Brasil terá reservas cada vez maiores de gás e nossas soluções são ideais para, por exemplo, tanques onshore”, completou Philippe.

Recentemente, a Shell decidiu investir na plataforma PRELUDE e nos sistemas de contenção de GNL, desenvolvidos pela GTT, para a construção do primeiro sistema FLNG (Floating Liquefied Natural Gas).

Durante o seminário realizado em conjunto com a Petrobras, a empresa apresentou suas tecnologias para tanques de gás onshore, como seu sistema de membranas duplas que é usado nesses tanques, como também se adapta ao formato do navio de casco duplo, em . O sistema é usado também em tanques de armazemamento de GNL em terra.

Fonte: TN Petróleo

QGOG batiza dois navios-sonda que atuarão no pré-sal

Queiroz Galvão Óleo e Gás S.A. anunciou o batismo de dois novos navios-sonda, o Amaralina Star e o Laguna Star, que serão operados pela companhia. A cerimônia aconteceu na Coréia do Sul.

As duas embarcações serão entregues pelo estaleiro Samsung Heavy Industries, da Coréia do Sul, em junho e setembro, respectivamente, e espera-se que entrem em operação no Brasil em outubro e dezembro, respectivamente. A construção dos navios-sonda será concluída em menos de dois anos.

“O Amaralina Star e o Laguna Star são capazes de operar em lâmina d’água até 3.000m e poços de até 12.000m de profundidade, projetados para operar em águas ultra-profundas, particularmente na área do pré-sal”, disse Leduvy Gouvea, diretor-geral da QGOG. “Esses dois navios-sonda trazem capacidade tecnológica adicional para empresa que vai nos ajudar a continuar expandindo e diversificando nosso expertise em perfuração em águas ultra-profundas”.

As duas unidades estão afretadas para a Petrobras em um contrato de seis anos de duração, com opção de renovação por mais seis anos. Os serviços de perfuração serão de responsabilidade da QGOG.

Fonte: TN Petróleo

terça-feira, junho 26, 2012

Graça Foster promete eficiência e realismo para a Petrobras

Graça Foster promete eficiência e realismo para a Petrobras

Presidente da companhia faz detalhamento sobre o PN para o período de 2012-2016

Rio de Janeiro (RJ)- Aumentar a eficiência dentro de metas realistas. Foi dessa forma que a presidente da Petrobras, Graça Foster, iniciou o detalhamento do Plano de Negócios da empresa para o período de 2012-2016. Orçado em US4 236,5 bilhões, a companhia irá destinar US$ 141,8 bilhões para o setor de E&P, considerado, por ela, como prioridade para a petrolífera. No entanto, dentro deste cronograma, a executiva fez questão de observar que os objetivos traçados dar-se-ão de forma exequível e com máxima eficiência. "A Petrobras vem sendo criticada por não cumprir as metas de produção. Bem, ainda que tenhamos diminuído as projeções de metas a cada ano, temos concluído que o nosso planejamento tenha se pautado em metas não realistas", afirmou Graça Foster,em palestras para investidores, no prédio-sede da Petrobras, no Rio.

Ela acrescentou que o não cumprimentos das metas nos últimos anos não se deram apenas em função de aspirações excessivamente ambiciosas. Os atrasos em entregas de equipamentos também contribuiu para que seja cumprido o cronograma, enfatizando que são equipamentos comprados no exterior. "Contratamos 10 sondas no exterior e elas estão com atraso de entrega de 542 dias. Isso se deve à demanda por serviços de óleo e gás que está mundialmente aquecida", explicou.

Graça ainda revelou que, durante a execução do Plano de Negócios, a companhia atuará em três frentes: revisão da curva de produção de óleo em 2012, que passara dos 4.910 mil mbpd previstos anteriormente para 4.200 mbpd; acompanhar de forma sistemática a execução de projetos aprovados; e dar ênfase gerencial aos projetos em andamento, " Vamos enfatizar, neste PN, o programa de otimização de recursos, aumento da eficiência operacional da Bacia de Campos, e o estímulo ao programa de conteúdo local", detalhou.

Rio de Janeiro (RJ)- Aumentar a eficiência dentro de metas realistas. Foi dessa forma que a presidente da Petrobras, Graça Foster, iniciou o detalhamento do Plano de Negócios da empresa para o período de 2012-2016. Orçado em US4 236,5 bilhões, a companhia irá destinar US$ 141,8 bilhões para o setor de E&P, considerado, por ela, como prioridade para a petrolífera. No entanto, dentro deste cronograma, a executiva fez questão de observar que os objetivos traçados dar-se-ão de forma exequível e com máxima eficiência. "A Petrobras vem sendo criticada por não cumprir as metas de produção. Bem, ainda que tenhamos diminuído as projeções de metas a cada ano, temos concluído que o nosso planejamento tenha se pautado em metas não realistas", afirmou Graça Foster,em palestras para investidores, no prédio-sede da Petrobras, no Rio.

Ela acrescentou que o não cumprimentos das metas nos últimos anos não se deram apenas em função de aspirações excessivamente ambiciosas. Os atrasos em entregas de equipamentos também contribuiu para que seja cumprido o cronograma, enfatizando que são equipamentos comprados no exterior. "Contratamos 10 sondas no exterior e elas estão com atraso de entrega de 542 dias. Isso se deve à demanda por serviços de óleo e gás que está mundialmente aquecida", explicou.

Graça ainda revelou que, durante a execução do Plano de Negócios, a companhia atuará em três frentes: revisão da curva de produção de óleo em 2012, que passara dos 4.910 mil mbpd previstos anteriormente para 4.200 mbpd; acompanhar de forma sistemática a execução de projetos aprovados; e dar ênfase gerencial aos projetos em andamento, " Vamos enfatizar, neste PN, o programa de otimização de recursos, aumento da eficiência operacional da Bacia de Campos, e o estímulo ao programa de conteúdo local", detalhou.

Petrobras prepara a venda da Edesur

Saída da Petrobras do setor de distribuição de energia da Argentina não deve ser tranquila

Argentina (ARG) - A Petrobras já decidiu se desfazer de sua participação na problemática Edesur, empresa de distribuição de energia elétrica na Argentina. A decisão de sair do negócio faz parte do programa de venda de ativos da estatal. O caso da Edesur não se encaixa totalmente na projeção da Petrobras de obter US$ 14,6 bilhões com uma reestruturação de ativos que implica na venda de participações no exterior e saída de aplicações financeiras. Mais do que levantar recursos, a venda vai evitar que a estatal tenha de injetar capital em uma empresa quase insolvente, sem reajuste há 10 anos. As projeções são de que a Edesur chegará ao fim do ano com um caixa negativo de 140 milhões de pesos argentinos. No ano passado a distribuidora registrou prejuízo de US$ 111,68 milhões.

A saída da Petrobras do setor de distribuição de energia da Argentina não deve ser tranquila. A Endesa entende que tem direito de preferência e ameaça entrar com uma ação na justiça argentina para evitar a venda pela brasileira. Claramente, a relação entre as duas sócias não é das melhores. A Petrobras entende que a Endesa não pode comprar sua participação na distribuidora de energia devido a um impedimento regulatório - ela já está na geração - e por isso, se os italianos exercerem a opção de compra isso iria apenas atrasar seu plano de saída da Edesur, já que o negócio ficaria parado para análise. Com o problema adiado para o mês que vem, a Petrobras e a Enel terão de tomar uma decisão complicada: ou fazem um novo aporte ou cortam investimentos da empresa. No último caso, aumenta o risco de uma interrupção de energia.

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, junho 25, 2012

Mantega convida China a investir em petróleo e gás

Em entrevista coletiva no âmbito da Rio+20, ministro disse que a Petrobras e a Petrochina são as maiores empresas de investimento do mundo e vê sinergia nos negócios

Rio de Janeiro (RJ) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem (21/06) a que a China tem intenção de investir em petróleo e gás no Brasil e que o governo busca aumento de investimento de empresas chinesas no país.

Em entrevista coletiva no âmbito da Rio+20, após encontro com o presidente da China, Hu Jintao, Mantega disse que a Petrobras e a Petrochina são as maiores empresas de investimento do mundo, e que devido à representatividade dessas duas companhias, os dois países deverão ampliar sinergias na exploração de petróleo e gás.

"O Brasil tem demanda grande para produtos na área petrolífera: bens de capital, plataformas etc, que queremos que sejam feitos no Brasil, e estamos convidando os chineses que participem disso", comentou o ministro.

"Falta demanda no mundo e o Brasil tem demanda em petróleo e gás, é um dos países que mais investem nisso, então, os chineses estão convidados para vir para cá", complementou.

Para Mantega, a crise europeia se agrava, os mercados americanos e europeus estão travados e esse cenário impõe a necessidade de novos acordos.

"Os países avançados vão ficar para trás e países emergentes vão continuar avançando", acrescentou.

REAJUSTE DE COMBUSTÍVEIS

Quando questionado sobre se o governo anunciará aumento nos preços dos combustíveis, Mantega disse que essa é uma decisão que caberá exclusivamente à Petrobras.

"Não ouvi a presidente da Petrobras falar em aumento. Cabe à Petrobras anunciar quando houver aumento e se tiver aumento. Não cabe ao governo, é uma decisão da Petrobras", comentou.

"Quando houver decisão, a Petrobras informará devidamente e tomará as providências", completou o ministro, dizendo ainda que, apesar de ser presidente do conselho administrativo da empresa, não costuma se manifestar sobre os preços dos combustíveis.

Fonte: Agência Reuters

Shell anuncia investimento de mais de R$ 4 bi no Espírito Santo

Além dos investimentos, a empresa anuncia a criação de parceria com a Ufes

Vitória (ES) - A Shell Brasil anunciou que vai investir R$ 4 bilhões no Espírito Santo nos próximos anos para a sequência dos projetos de exploração e produção de petróleo no Estado. O anúncio foi feito na tarde de ontem, quinta-feira (21), pelo presidente da empresa, André Araújo, durante reunião com o governador Renato Casagrande.

Atualmente, a companhia opera no Parque das Conchas, litoral Sul Capixaba, onde produz cerca de 52 mil barris de petróleo por dia. Com o investimento, a empresa avança na Fase 2 do projeto, visando ampliar sua produção com o incremento de 11 poços, sendo 7 produtores e 4 injetores de água e gás natural. A meta é que estejam produzindo até o fim de 2013.

Segundo o governador Renato Casagrande, o encontro foi importante para estreitar os laços com a empresa que atua no Estado. “Trata-se de um investimento robusto, que abre oportunidades para nossa indústria. Por isso, é importante estreitar as relações da companhia com o Governo, as universidades e os fornecedores locais, de modo que possamos atuar juntos, em sintonia com o programa de desenvolvimento que planejamos, para crescermos de forma equilibrada e sustentável”, destacou.

O presidente da Shell Brasil, André Araújo, compartilha da opinião do governador. Para ele, o encontro foi importante para aproximar a empresas dos fornecedores e das instituições capixabas. “O Espírito Santo já fornece cerca de R$ 170 milhões por ano para a Shell e representa 8% do nosso cadastro de fornecedores. Mas, com certeza, isso tende a crescer bastante com esse diálogo com o Governo, as empresas e instituições do Estado. O desenvolvimento de conteúdo local é parte de nossa estratégia”, destacou.

Para o secretário de Desenvolvimento, Márcio Félix, o encontro foi positivo e abre novas perspectivas para a economia local. “A Shell é um ator importante do nosso setor de petróleo e gás. Queremos aproximá-la da nossa sociedade, integrando-a às diversas instituições e segmentos para atuar mais em conjunto e gerar novas oportunidades no Estado”, reforçou.

Parceria com a Ufes

Além do investimento de US$ 2 bilhões, os executivos da Shell anunciaram ainda o lançamento do programa “Embaixador Shell” na Ufes, que visa à formação e atração de talentos profissionais, além de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico junto à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). “O programa aproxima oito de nossos executivos seniores da universidade, de modo que possamos ter um diálogo permanente e atuar no dia a dia acadêmico, conhecendo as potencialidades e demandas, desenvolvendo projetos e profissionais com perfil para trabalhar na empresa”, avaliou Araújo.

No Espírito Santo, o “Embaixador Shell” será iniciado em 2013. Hoje, ele já é realizado junto à Universidade de São Paulo (USP), à Universidade de Campinas (Unicamp) e à Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A Ufes será a quarta universidade brasileira a integrar o programa. “O conhecimento é um ativo fundamental e as empresas precisam de talentos. A demanda é grande e tende a crescer. Trata-se de um gargalo bom, mas que precisa ser tratado”, reforçou .

Shell no ES

No Espírito Santo, a Shell opera no Parque das Conchas (BC-10), Bacia de Campos, onde extraiu o primeiro óleo em 2009. A plataforma instalada na costa capixaba é o FPSO Espírito Santo, com capacidade para processar 100 mil barris de petróleo e 1,4 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia.

A produção no Parque das Conchas começou em 2009 e atualmente é de 52 mil barris equivalentes (óleo e gás). No projeto capixaba, a Shell empregou uma série de novas e avançadas tecnologias para fazer frente aos diversos desafios do projeto, entre eles a profundidade da água e a viscosidade do óleo. Bombas elétricas de 1.500 cavalos de potência impulsionam o petróleo extraído, por 1.800 metros, até a superfície para o processamento na plataforma flutuante de produção, estocagem e transferência FPSO Espírito Santo, cujo comprimento é de 330 metros de comprimento.

Fonte: Gazeta Online

domingo, junho 24, 2012

Cetep Macaé oferece mais de mil oportunidades

Serão 28 cursos e as aulas começarão no início de julho.

Rio – A Secretaria Municipal de Educação de Macaé abriu 1.200 vagas para cursos de qualificação gratuitos do Centro de Educação Tecnológica e Profissional (Cetep). As aulas terão início no dia dois de julho, na Escola Municipal Maria Isabel e no próprio Cetep.

Os cursos são: Contabilidade Básica, Cuidador de Idosos, Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Informática Básica, Informática na Terceira Idade, Manipulador de Alimentos, Técnicas Básicas de Administração e Logística, Técnicas Básicas de Departamento de Pessoal, Técnicas Básicas de Recepcionista com Ênfase em Hotelaria, Técnicas Básicas de Recepcionista e Telefonista com Ênfase em atendimento ao Cliente, Vendas: Técnicas e comportamento, Cuidador Infantil, Curso de Letrista, Finanças no Excel, Noções Básicas de Hidráulica Residencial (Bombeiro Hidráulico), Eletricidade Residencial, Como Escrever um Livro, Noções Básicas de Administração de Medicamentos, Noções Básicas de Infecção Hospitalar, Noções Básicas de Imunização na Enfermagem, Técnicas de Suprimentos de Materiais, Marketing Pessoal, Matemática Financeira, Direito do Consumidor, Montador de Andaime, MS Project, PEREIRÃO – Módulo Introdutório e Curso de Fotografia Digital para iniciante.

No ato da inscrição, o candidato deve levar cópia da carteira de identidade, CPF, título de eleitor, comprovante de residência, comprovante escolar, foto 3×4, certidão de casamento ou nascimento e PIS. Não há reservas de vagas e as inscrições só poderão serem relizadas pelo próprio candidato.

O Cetep Macaé fica na Rua Alfredo Backer, 363, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.

Fonte: O DIA

sábado, junho 23, 2012

Petrobras é a marca mais valiosa da América Latina

A Petrobras conquistou a primeira posição no Ranking BrandZ das “50 Marcas Mais Valiosas da América Latina”, estudo inédito promovido pela WPP e a Millward Brown. A Companhia brasileira foi a mais bem posicionada, com valor de marca de US$ 10,5 bilhões, seguida pela mexicana Telcel, e pelas marcas nacionais Bradesco e Itaú. Entre as 10 primeiras empresas do levantamento, cinco são brasileiras.

O gerente regional da Comunicação Institucional da Petrobras em São Paulo, Diego Pila, recebeu a premiação nesta quinta-feira (21/6), na capital paulista. O executivo apresentou o posicionamento da marca, que inclui atributos como competência, ética, cordialidade e respeito à diversidade. Diego Pila destacou que a reputação global da marca é um dos desafios da Companhia. “Por ser uma empresa brasileira com 59 anos, a Petrobras já é uma marca bem reconhecida e estruturada nacionalmente. Agora, o nosso desafio é como estruturar a comunicação e os nossos negócios para competir com marcas globais”, disse.

Segundo a diretora da Millward Brown no Brasil, Valkiria Garré, as empresas brasileiras estão cada vez mais conscientes da necessidade de investir em construção de marca. “A lealdade e conexão com os consumidores são um pilar importante de sustentabilidade de negócio. Essa visão seguramente permeia toda a América Latina”, afirmou.

No dia 28 de junho, um evento divulga o resultado da pesquisa em Nova York, nos Estados Unidos.

Fonte: Jornal do Brasil

Convênio para monitorar Bacia de Santos pode minimizar vazamentos

Um convênio firmado nesta quinta-feira na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, permitirá a implementação de um sistema inédito de monitoramento na Bacia de Santos, onde estão situados campos de exploração de petróleo na camada pré-sal, como o Campo de Lula. O monitoramento minimizará problemas de vazamento de petróleo e, consequentemente, o risco de desastres ambientais.

O convênio resulta da parceria entre a Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e a empresa privada BG Brasil, multinacional britânica que é sócia da Petrobras em alguns dos campos do pré-sal da Bacia de Santos, inclusive o Campo de Lula. O projeto prevê investimentos de R$ 20 milhões da BG pelo prazo de três anos.

O professor Luiz Landau, do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe, disse que o chamado Projeto Azul é inovador porque trará um conhecimento das condições prévias da região de exploração antes do início efetivo dessa atividade.

Landau admitiu que o sistema de monitoramento oceânico, que será feito com ajuda de robôs mergulhadores, poderá minimizar problemas de vazamento de óleo, como os ocorridos na Bacia de Santos no final do ano passado e no início deste ano. “A atividade de produção sempre tem seu risco. Mas, o que a gente pode fazer é trabalhar para minimizar qualquer tipo de impacto”.

A Coppe está iniciando um projeto de levantamento das condições oceanográficas da Bacia de Santos antes do início da produção do sistema. “O que a gente vai obter é uma linha de base, uma referência de qual é a situação hoje em termos de oceanografia, de meio ambiente, na Bacia de Santos. Qualquer atividade de produção e exploração vai ter que levar como referência essa linha de base. Se houver alguma atividade que cause dano ao meio ambiente, nós vamos ter que recuperar o que era antes”, disse Landau.

O sistema de monitoramento também poderá ser implantado em outras bacias. Para o professor da Coppe, esse deveria ser um pré-requisito para a exploração de petróleo e gás visando à redução de acidentes. “É um pré-requisito no sentido de conhecer onde você vai trabalhar. É ter uma base, uma referência e nunca esquecer essa referência sobre como era antes de começar. Esse é o grande objetivo do projeto”, disse.

Segundo o professor da Coppe, o sistema pode ser levado para qualquer atividade que envolva o oceano como ambiente. Ele esclareceu que um sistema de observação desse tipo não existe na Bacia de Campos, nem poderá ser aplicado ali, porque “você perdeu a referência”.

Landau avalia que, na Bacia de Campos, um monitoramento desse tipo deveria ter sido implantado entre os anos de 1975 e 1976. Agora, não há mais possibilidade “porque a atividade humana é muito intensa e o ambiente não é mais virgem, como ocorre na Bacia de Santos”.

De acordo com informação da assessoria da Coppe, o sistema facilitará, pela primeira vez, que as correntes oceânicas sejam estudadas até a profundidade de 2 mil m. Além disso, o sistema de monitoramento poderá ser integrado a outros projetos similares existentes na Europa e nos Estados Unidos.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, junho 22, 2012

Homem de Área

Os Homens de Área (Roustabouts), cuja aspiração profissional é muitas vezes tornarem-se plataformistas, guindasteiros ou mecânicos, trabalham na movimentação de cargas junto ao guindasteiro e sob o comando do contramestre de movimentação de cargas; efetuam serviços de limpeza e manutenção geral do convés principal e auxiliam, eventualmente trabalhos na sonda de perfuração. Trata-se de atividades fatigantes e muito perigosas, exigindo grande atenção e conhecimento de inúmeros procedimentos de segurança. O termo roustabout foi pejorativamente abrasileirado para arrasta baldes, uma vez que lavar o convés é parte do trabalho dos homens de área. O Contramestre de movimentação de cargas (CMM) coordena, na área externa, a movimentação de cargas, em contato com a sala de controle, o almoxarife, a sonda e os rebocadores. O mesmo deve ter muita habilidade para acomodar na plataforma uma grande quantidade de materiais em um espaço exíguo, o que exige freqüentes movimentações de cargas.

O salário de um Homem de Área varia de R$2.000 a R$3.500 dependendo da empresa.

Ingressar como Homem de Área é uma vantagem pois é uma função onde as exigências para contratação são poucas. Não é exigido ensino superior e a maioria das vezes também não é necessária experiência, e esse período como Homem de Área, é um bom tempo para você conhecer e decidir pra onde ir. É muito importante realizar um curso teórico para ter noções básicas.

Por este motivo desenvolvemos um dos melhores cursos com todas as informações necessarias para preparar o aluno para exercer suas atividades na movimentação de cargas seguindo as normas de segurança, com todas as informações necessárias sobre a função, curso totalmente OnLine “Curso Homem de Área Plataformas de Petróleo”, Saia na frente para você conseguir a tão importante oportunidade e dai pra frente é só aproveitar as oportunidades que surgirem. Este curso tem sido a porta de entrada para quem deseja trabalhar embarcado ou mesmo para quem não tem experiência e deseja adquirí-la mesmo trabalhando on-shore como Aux. de Movimentação de Cargas.

quinta-feira, junho 21, 2012

A chinesa Sinopec ganha terreno no mercado brasileiro

A Repsol Sinopec planeja investir quase US$ 1 bilhão no país somente este ano

Rio de Janeiro (RJ) - Depois de investir US$ 12 bilhões na exploração de petróleo no Brasil e anunciar que quer mais parcerias, a China Petrochemical Corporation (Sinopec) tem atraído as atenções durante sua passagem pela Rio+20. Em um disputado jantar na segunda-feira para comemorar o lançamento de seu relatório de responsabilidade social corporativa durante a conferência internacional, o presidente do grupo Sinopec, Fu Chengyu, disse que a empresa "estava no lugar certo e na hora certa e soube aproveitar o vento favorável" na relação entre o Brasil e a China.

Para uma plateia formada por funcionários da empresa e executivos como José Maria Moreno, presidente da Repsol Sinopec Brasil; Paulo Mendonça, presidente da brasileira OGX, e Sha Zukang, secretário geral da Rio+20, Chengyu lembrou que o comércio entre os dois países superou a barreira de US$ 80 bilhões e que a China é o maior destino das exportações brasileiras. O Gasoduto do Nordeste (Gasene), da Petrobras, foi mencionado como o primeiro projeto de grande porte dessa parceria. A Sinopec foi contratada para construir o gasoduto, financiado pelo China Eximbank.

O apetite da Sinopec começou a despertar o interesse dos concorrentes - também potenciais parceiros - após as aquisições de participações acionárias em áreas exploratórias detidas tanto pela Repsol como pela portuguesa Galp no país. E no domingo, o executivo chinês disse que quer investir mais, de preferência tendo a Petrobras como operadora. Tanto apetite não passou despercebido.

Sobre isso, o presidente da Repsol Sinopec disse que a empresa constituída por ambos no Brasil deve ser o veículo utilizado para as aquisições de novas áreas por meio de leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ainda não há previsão de novos leilões da agência.

A Repsol Sinopec planeja investir quase US$ 1 bilhão no país este ano, boa parte disso em perfuração de poços

"Se houver uma nova rodada de áreas exploratórias, não faz sentido a Sinopec competir conosco", disse Moreno, da Repsol Sinopec. A exceção, completou o executivo, seria uma decisão do grupo espanhol de não participar depois que uma proposta como essa fosse levada ao conselho da empresa, presidido por ele.

A Repsol Sinopec planeja investir quase US$ 1 bilhão no país somente este ano, grande parte na perfuração de poços com custo unitário de até US$ 250 milhões. Até 2016, o investimento nos campos de Sapinhoá (antigo Guará) e Carioca, ambos descobertos no bloco BM-S-9 do pré-sal de Santos, serão de US$ 2,5 bilhões e US$ 1,675 bilhão.

Os valores não incluem os gastos com o desenvolvimento da produção do Pão de Açúcar, campo gigante descoberto em 2011 no pré-sal da bacia de Campos.

Na segunda-feira, ao falar sobre a operação no Brasil, Moreno disse que não trabalha com a hipótese de atraso na produção das áreas onde tem parceria com a Petrobras, mesmo depois de a estatal ter informado que entre os motivos da redução de suas metas de produção no pré-sal estão atrasos na entregas equipamentos críticos. "Nas nossas áreas, está tudo no prazo", disse Moreno.

A Petrobras informou em Londres, durante conferência promovida pelo banco Credit Suisse, que os prazos de entrega das plataformas FPSOs "replicantes" vão "deslizar" um ano e que as árvores de natal molhadas (que controlam a vazão na boca dos poços), devem atrasar, principalmente em 2013. A Petrobras e suas sócias encomendaram oito plataformas replicantes destinadas aos campos Lula e Sapinhoá (antigos blocos BM-S-11 e BM-S-9). Elas estão sendo construídas no estaleiro Rio Grande, enquanto os equipamentos submarinos foram encomendados à norueguesa Aker Solutions.

A Repsol Sinopec espera que Sapinhoá comece a produzir já no ano que vem, alcançando uma produção de 250 mil barris/dia em 2015. A Repsol Sinopec também espera, para 2017, o começo da produção no campo Carioca, também operado pela estatal.

Fonte: Valor Econômico

Pesquisadores testam bactérias no combate à poluição por petróleo

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IM/UFRJ) pode ajudar a recuperar ambientes poluídos por petróleo de forma natural. O projeto, divulgado na última segunda-feira pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), usa bactérias para degradar combustíveis fósseis, que são baseados em carbono.

O processo, chamado de bioremediação, consiste em selecionar e multiplicar em laboratório microorganismos do local, e os soltá-los no meio ambiente. “Uma vez degradado o combustível, a população de bactérias vai diminuindo naturalmente, devido à menor oferta de nutrientes”, explicou Alexandre Rosado, pesquisador do instituto.

Segundo o pesquisador, a fermentação aeróbia de bactérias do tipo Pseudomonas sp., isoladas em poços de petróleo, produz o biossurfactante (nome técnico do composto orgânico) que, por sua vez, permite acessar e degradar as cadeias de carbono do petróleo para obter energia. O resultado é uma espécie de “biodetergente” que desaparece à medida que também diminui a presença do combustível fóssil na área afetada.

Mas para ser eficiente, o biodetergente exige que o local afetado tenha uma flora bacteriana capaz de processar combustíveis fósseis, condicionou Rosado. “Desenvolvemos um projeto de limpeza no mangue que, normalmente, demoraria 30 anos para se limpar sozinho. Com o uso da bioremediação, o lugar está recuperado em apenas três anos”, concluiu o pesquisador da UFRJ.

Fonte: Terra

quarta-feira, junho 20, 2012

GE Oil & Gas investe US$ 32 milhões em unidade de serviços para sistemas de perfuração e produção submarina

Localizada no município de Macaé (RJ), a unidade traz a tecnologia mais moderna da GE Oil & Gas em todo o mundo. O investimento faz parte da estratégia de desenvolvimento da companhia na região.

Rio de Janeiro - A divisão de petróleo e gás da GE, um dos negócios que compõe a GE Energy (além de Power & Water e Energy Management), anuncia hoje a conclusão das obras de ampliação de sua localidade em Macaé (RJ) com o objetivo de atender as crescentes necessidades do mercado de petróleo na América Latina. No total, foram investidos US$ 32 milhões, triplicando o tamanho das instalações, além de tornar Macaé a unidade mais moderna da GE Oil & Gas destinada a serviços de produção submarina (subsea), em todo o mundo. Com a expansão, o quadro de funcionários aumentou em 150%

João Geraldo Ferreira, presidente da GE Oil & Gas para a América Latina

A unidade de Macaé da GE Oil & Gas é dedicada aos mercados de perfuração e subsea e oferece serviços de instalação, inspeção, manutenção e operação de equipamentos no campo. “Esse investimento faz parte da nossa estratégia de crescimento na região e é a demonstração de que o Brasil é uma plataforma importante para esse desenvolvimento. O pré-sal trouxe para o País um potencial expressivo de negócios na cadeia produtiva de petróleo e gás. A GE, em resposta às demandas do mercado, amplia sua atuação para atender seus clientes de forma ainda mais ágil e completa. Acreditamos que iniciativas como esta representam a contribuição da companhia para que o setor avance continuamente”, afirma João Geraldo Ferreira, presidente da GE Oil & Gas para a América Latina.

Com a ampliação, a unidade terá capacidade de executar 100% dos serviços localmente, o que possibilitará uma entrega mais rápida para os clientes da GE Oil & Gas. “A companhia em Macaé se tornou sinônimo de tecnologia e inovação e será importante para nos diferenciar no mercado da região. Este investimento faz parte da nossa estratégia para acelerar o desenvolvimento nos segmentos de perfuração e sistemas de produção submarina (subsea), que cresce rapidamente no Brasil, aumentando a demanda por uma estrutura local de serviços. Com essa ampliação estamos preparados para atender nossos clientes”, completa Fernando Martins, líder de Sistemas Subsea para a América Latina.

GE em Macaé -Esta unidade foi fundada em julho de 2001 e possui tecnologia para inspeção, conserto, manutenção, peças sobressalentes, ferramentas para aluguel, serviços de campo e fabricação de tubulares para revestimentos de poços. Também é responsável pelo reparo geral de bens de equipamento de perfuração, sistemas de produção submarina e de cabeça de poço submarino, aluguel de ferramentas para sistemas de cabeça de poço, módulo de controle submarino e BOP - Blowout Preventer – equipamento utilizado para vedar, controlar e monitorar os poços de petróleo e gás.

Com a expansão, novos equipamentos e tecnologias foram trazidos para a unidade, que tem área total de 91 mil m2. Em Macaé, a GE Oil & Gas construiu quatro bunkers para testes em alta pressão. Nesse local são executados testes em equipamentos utilizando pressão de até 5000Psi. Além disso, foi construído um poço de medição a gás para realização de testes hidrostáticos para garantir que o equipamento não possui nenhum vazamento. Essas avaliações são realizadas com gás nitrogênio em pressões de até 22000Psi, aplicando os mais rigorosos padrões de segurança durante a aplicação dos testes. Todo o monitoramento é feito utilizando um Veículo de Operação Remota – ROV, Remotely Operated Vehicle – um veículo subaquático, controlado remotamente, que permite a observação e a execução de tarefas sem a presença do operador no poço, fazendo com precisão a inspeção de equipamentos submarinos (subsea), como as ávores de natal.

Outras soluções também estão presentes, como máquinas de comando numérico, que tem capacidade de usinar de modo automático peças que pesam até seis toneladas, proporcionando ainda mais exatidão na execução dos serviços, e a Sala Limpa, estrutura que permitirá que sejam feitas montagens de alta precisão em Macaé, evitando assim o deslocamento para outros estados. “Com todos esses recursos, a nossa unidade está preparada para atender todos os tipos de serviços para sistemas de perfuração e produção submarina”, comenta Newton Greco, líder regional de Serviços para Subsea da GE Oil & Gas e responsável pelo projeto de expansão da unidade de Macaé, que agora tem capacidade anual para realizar mais de 100 mil horas de trabalho e reparar aproximadamente mil ferramentas de árvores de natal e cabeças de poço, reduzindo o tempo empregado no ciclo de reparo.

Perfil - A GE Oil & Gas [www.ge.com/oilandgas] é líder mundial em equipamentos e serviços de tecnologia avançada para todos os segmentos da indústria de petróleo e gás, de perfuração e produção, GNL, oleodutos e armazenamento a geração de energia, refino e petroquímica. A GE Oil & Gas também oferece soluções de integridade de dutos, incluindo inspeção e gerenciamento de dados, e projeta e fabrica wire-line e soluções de medição de perfuração de medição para o segmento de serviços no campo petrolífero. A GE Oil & Gas explora a inovação tecnológica de outros negócios da GE, como aviação e saúde, para melhorar continuamente o desempenho e a produtividade da indústria de petróleo e gás. A GE Oil & Gas emprega mais de 20 mil pessoas em todo o mundo e opera em mais de 100 países.

Perfil da GE Energy -A GE faz. Presente no Brasil há 92 anos, a GE fornece produtos, serviços e soluções inovadoras para ajudar o País a vencer seus desafios de infraestrutura e melhorar a vida das pessoas. Nós cuidamos da saúde, desenvolvemos a energia, construímos e movemos o Brasil. Acreditamos que, se dá para imaginar, dá para fazer. [www.ge.com/br
Blog GE Reports Brasil http://brazil.geblogs.com].

A GE Energy trabalha conectando pessoas e ideias em todos os lugares para desenvolver tecnologias avançadas para um mundo mais limpo e produtivo. Com aproximadamente 100 mil funcionários em mais de 100 países, o nosso portfólio diversificado de produtos, soluções, serviços e o conhecimento profundo da indústria, ajuda nossos clientes a resolver seus desafios localmente. Nós atendemos ao setor de energia com tecnologias em áreas como gás natural, petróleo, carvão e energia nuclear; processamento eólico, solar, biogás e água; gestão de energia e modernização da rede. Nós também oferecemos soluções integradas para atender indústrias com uso intenso de energia e água como a mineração, metais, naval, petroquímica, alimentos e bebidas, e combustíveis não convencionais.

Eletrobras estuda 5 mil MW em eólicas nos próximos 5 anos

Prioridade da empresa continua sendo a energia de geração hidrelétrica

Rio de Janeiro (RJ) - A Eletrobras estuda 5 mil megawatts em projetos de energia eólica que podem vir a ser implementados nos próximos cinco anos, disse o presidente da empresa, José da Costa Carvalho Neto.
"Nós já estamos em operação eólica com cerca de 300 a 400 megawatts de energia e em processo de estudo no nosso portfólio de mais 5 mil megawatts", disse o executivo ao participar de um evento da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), na Rio+20.

Segundo ele, cada megawatt de energia eólica equivale a cerca de 3.500 reais em investimentos, o que totalizaria cerca de 17,5 milhões de reais esperados para os próximos cinco anos nesses projetos.

Apesar de planejar uma expansão em energia eólica, Costa Neto ressaltou que a prioridade da Eletrobras continua sendo geração hidrelétrica uma vez que, ao contrário das hídricas, não há como se armazenar grandes volumes de energia a partir do vento.

Fonte: Redação Macaé Offshore, com informações Agência Reuters

terça-feira, junho 19, 2012

Petrobras enfrenta atrasos na entrega de equipamentos

A execução dos investimentos depende exclusivamente da capacidade física dos fornecedores, diz Graça Foster

Rio de Janeiro (RJ) - Um dos obstáculos para o cumprimento de metas de produção da Petrobras nos próximos dois anos é a entrega de equipamentos para desenvolvimento da produção do pré-sal. Na Conferência de Energia promovida pelo banco Credit Suisse em Londres, na quinta-feira, um representante da estatal explicou que a Petrobras enfrenta atrasos na entrega de árvores de natal molhadas e trabalha com adiamento de um ano de toda a programação de entrega das plataformas "replicantes". Esse é o modo como a estatal define as oito FPSOs idênticas destinadas ao pré-sal e cujos cascos serão construídos no complexo naval de Rio Grande (RS), da Engevix.

O problema com as árvores de natal foi confirmado na sexta-feira pela presidente da Petrobras, Graça Foster, depois de participar da abertura do Fórum de Sustentabilidade Corporativa, evento da Rio+20. Graça mencionou o investimento em 2012, de R$ 83,2 bilhões, R$ 11 bilhões maior que o de 2011, e afirmou que a execução depende exclusivamente da capacidade física dos fornecedores, acrescentando que os fabricantes internacionais "devem mais em termos de atraso que os nacionais, diga-se de passagem".

O atraso nesses dois equipamentos essenciais vão interferir nos planos de aumento da produção de petróleo e gás nos campos supergigantes da bacia de Santos, incluindo Lula Nordeste e Cernambi. Emerson Leite, analista do Credit Suisse, disse que a Petrobras informou que trabalha com a possibilidade de um atraso na rampa de produção do pré-sal em 2012 e 2013 principalmente devido ao risco de atraso na entrega das árvores de natal molhadas, encomendadas à norueguesa Aker Solutions. A árvore de natal molhada é um conjunto de conectores e válvulas usado para controlar o fluxo do óleo e gás produzidos ou injetados dentro do reservatório, que é instalado na cabeça do poço.

"As FPSOs desse período [2012-2013] estão no prazo, mas as árvores de natal, especialmente as previstas para 2013, atrasarão e, com isso, a entrada dos poços em produção [também]", explicou Emerson Leite ao Valor.

A Petrobras também informou em Londres que toda a agenda de entrega das replicantes foi adiada em uma ano. Assim, o que estava previsto para 2015 "escorregou" para 2016, o que era previsto para 2016 "escorregou" para 2017 e assim por diante. Ao divulgar as linhas mestras do plano estratégico 2012-2016, que será detalhado apenas na próxima segunda, dia 25, a estatal reduziu em quase 600 mil barris/dia sua meta de produção. No plano anterior se previa 3,070 milhões de barris de óleo e LGN por dia em 2015 e agora a meta de 2016 é de 2,5 milhões de barris diários.

Essa redução na produção e manutenção do orçamento bilionária piorou o humor do mercado. E levou Graça Foster a admitir, na sexta-feira, pela primeira vez desde que assumiu o cargo quatro meses atrás, a necessidade de um reajuste no preço da gasolina e diesel. "É necessário, sim, um reajuste de combustíveis", disse Graça.

"Este ano nós tivemos uma suave queda do brent com uma relevante subida do dólar aos patamares de R$ 2,00 em uma depreciação do real. Nós continuamos com uma defasagem de preço", frisou. Segundo a executiva, a atual defasagem "continua muito próxima" à que existia quando a cotação do brent estava em torno de US$ 125 por barril e o dólar estava valendo entre R$ 1,65 e R$ 1,70.

Analistas ouvidos na semana passada esperam que o reajuste saia ainda esta semana, antes da presidente da Petrobras iniciar um "road show" internacional para apresentação do plano no dia 26 de junho. A avaliação unânime de analistas de grandes bancos de investimento sobre o plano de negócios converge para a necessidade urgente um aumento dos preços dos combustíveis para a nova gestão da companhia recuperar a confiança dos investidores.

Gustavo Gattass, do BTG Pactual, afirma que, sem isso "a Petrobras está em uma colisão clara com seu balanço e é um investimento pouco atraente sob múltiplos pontos de vista". Em uma analogia com adaptações hollywoodianas, Gattass concede ao novo plano da Petrobras o sugestivo título: "Episódio IV, Uma Nova Esperança". A esperança se baseia na expectativas de mudanças com a nova presidência.

Na opinião de Gattass, sem um aumento de preços da ordem de 15%, "as avaliações da Petrobras não são atraentes e seu balanço está em grave risco". Isso mesmo se considerado a hipótese de investimento menor, de US$ 208,7 bilhões prevista no plano estratégico 2012-16, e não a totalidade do plano, que chega a US$ 236,5 bilhões se somados os projetos ainda em fase inicial que devem ser postergados. Gattass avalia que se o investimento for o maior, os ratings de crédito da companhia serão "desintegrados" em 2013.

Em relatório com o sugestivo título "Alguém tem que ceder", o Credit Suisse afirma que metas de produção decrescentes, com aumento no investimento e um real mais fraco não são uma boa combinação para a geração de caixa da Petrobras. "Uma mensagem forte da gestão (mostrando boas intenções) e um aumento dos preços dos combustíveis (mostrando ação) provavelmente seria necessária para mudar a percepção [dos investidores]", diz o relatório do banco.

Fonte: Valor Econômico

Finep e BNDES lançarão crédito para cadeia de óleo e gás

Os financiamentos terão taxa de até 5% ao ano, prazos de carência de até 3 anos e prazos de amortização de até 120 meses

Rio de Janeiro (RJ) - A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o BNDES vão lançar, no segundo semestre deste ano, um programa de financiamento à inovação no setor de petróleo e gás para o pré-sal. Segundo o presidente da Finep, Glauco Arbix, a linha de crédito, batizada de Inova Petro, ainda está sendo estruturada, mas deverá contar com R$ 3 bilhões.

A Finep e o Ministério da Ciência e Tecnologia fizeram nesta sexta-feira (15/06), como parte da programação da Rio+20, o lançamento do Programa Brasil Sustentável. Segundo Arbix, ele poderá aplicar mais de R$ 2 bilhões para empresas focadas no desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores usando tecnologias verdes e sustentáveis. A primeira chamada pública para selecionar empresas para o programa deve ser aberta em um mês, estimou o presidente da Finep. O apoio combinará crédito reembolsável a empresas em fluxo contínuo e apoio não reembolsável a instituições de ciência e tecnologia e empresas via subvenção econômica.

Os financiamentos terão taxa de até 5% ao ano, prazos de carência de até 3 anos e prazos de amortização de até 120 meses. A Finep poderá financiar até 90% do valor de cada projeto. "Nossa orientação é: quanto maior o risco tecnológico melhores as condições oferecidas", disse Arbix. Não há limitação de porte ou valor do projeto para participação nos editais. O presidente da Finep disse que o programa foi segmentado por temas que passem por vários setores, como mecanismos para redução de gastos com energia e emissões de carbono.

Durante participação no Venture Forum, Arbix ressaltou o empenho da Finep em ser reconhecida como instituição financeira para fortalecer sua atuação no seed capital e venture capital para empresas nascentes. "Fazemos crédito e subvenção econômica como um banco, mas esses instrumentos só poderão se desenvolver plenamente quando tivermos uma área que trabalhe o investimento de forma intensiva", disse.

A discussão está sendo travada desde o fim do ano passado com o Ministério da Fazenda, o Banco Central e a Casa Civil. Para Arbix, entretanto, o processo só deve ser concluído e aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em quatro anos, quando a Finep terá feito mudanças, como a criação de uma área de risco e adequação a normas de prudência.

Fonte: Agência Estado

Angra vai a Brasília por Tebig

Em fins de maio, o Inea arquivou o pedido da estatal para duplicar o terminal

Rio de Janeiro (RJ) - Os políticos de Angra dos Reis foram a Brasília em busca de apoio federal à duplicação do Terminal da Baía da Ilha Grande (Tebig), projeto de US$ 2 bilhões da Transpetro. O prefeito Tuca Jordão (PMDB) e os deputados federais Fernando Jordão (PMDB) e Luiz Sérgio (PT), todos de Angra, se reuniram na última terça-feira com Márcio Zimmerman, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, e Marcos Antônio Almeida, secretário de petróleo e gás. O grupo saiu com a promessa de que será marcado novo encontro, coma presença do ministro Edison Lobão, Graça Foster, presidente da Petrobras e Sérgio Machado, número um da Transpetro.

A esperança é de que, convencidos da importância do investimento, as autoridades federais intercedam junto ao governador Sérgio Cabral pela liberação do projeto. Em fins de maio, o Inea arquivou o pedido da estatal para duplicar o terminal, que movimentou 13 milhões de metros cúbicos de petróleo em 2011. Do Tebig saem 60% das exportações brasileiras do óleo. O estado alega riscos ambientais e ao turismo na região. Nem o MME nem a Transpetro comentam o episódio. A nova reunião não tem data marcada.

Fonte: Jornal O Globo

segunda-feira, junho 18, 2012

Plano da Petrobras aumenta investimento em combustível fóssil

Na contramão das discussões da conferência Rio +20, estatal reduz participação de fontes renováveis

Rio de Janeiro (RJ) - Em plena realização da Rio+20, conferência da ONU que tem entre seus objetivos encontrar formas de reduzir as emissões de gás carbônico na atmosfera, a Petrobras anunciou ontem um plano de negócios que aumenta os investimentos em combustível fóssil (petróleo e gás) e reduz na área de biocombustíveis (etanol e biodiesel).

O plano de negócios da petroleira para o período 2012-2016 teve um aumento de 5,2% em relação ao de 2011-2015, atendendo aos pedidos do governo federal para que as estatais aumentem seus investimentos.

Até 2016 a empresa deve investir US$ 236,5 bilhões (R$ 416,5 bilhões), contra os US$ 224,7 bilhões previstos no plano anterior.

Dessa maneira, o desembolso anual passará de US$ 44,9 bilhões para US$ 47,3 bilhões, alavancando mais a economia.

Do total de investimentos previstos no plano, 60% (US$ 141,8 bilhões) vão para a área de Exploração e Produção, um aumento de três pontos percentuais em relação ao plano anterior.

A participação dos biocombustíveis nos investimentos da empresa, no entanto, caiu de 2% para 1,6%, deixando clara uma mudança de foco na empresa que, no plano anterior, previa aumentar de 5% para 12% sua participação no mercado de etanol.

Ao mesmo tempo em que anunciou o aumento do investimento em produção, a estatal diminuiu sua meta de produção de petróleo, de 6,4 milhões para 5,7 milhões de barris por dia.

Para este ano e 2013, a produção ficará praticamente estável em relação ao ano passado, em 2,021 milhões de barris por dia.

A empresa aumentou também a participação da área corporativa, responsável pelos salários e administração dos prédios, em 25%, ficando com US$ 3 bilhões, ou 1,3% do total.

Estrategicamente, a estatal decidiu comentar o plano apenas a partir do dia 25, quando a conferência da ONU tiver acabado.

A redução da participação de combustíveis renováveis na estratégia da petroleira vai na contramão do que está sendo discutido nos salões do Riocentro, que sedia a Rio+20.

Um dos pontos que estão sendo negociados no texto "O Futuro que Queremos", base do documento final da conferência, diz respeito a dobrar a participação de energias renováveis na matriz energética global, atualmente em 15%. O Brasil possui 46% de fontes renováveis na matriz energética.

AÇÕES EM QUEDA

As projeções menores da produção afetaram as ações da Petrobras , que tiveram uma das maiores quedas de ontem na Bovespa . "A leitura do mercado foi negativa", avaliou a analista-chefe da corretora Ativa, Daniella Maia.

A Folha apurou que a empresa está avaliando se manterá a previsão de construção de refinarias anunciadas pelo então presidente Lula para o Maranhão e o Ceará.

Fonte: Folha de São Paulo

OSX receberá recursos de R$ 2,7 bi do BNDES e da Caixa

Os recursos são para as obras de implantação da Unidade de Construção Naval do Açu, no norte fluminense

Rio de Janeiro (RJ) - A OSX, braço voltado para a construção naval da holding EBX, anunciou hoje (15/06) que negociou recursos da ordem de R$ 2,7 bilhões para as obras de implantação da Unidade de Construção Naval do Açu, no norte fluminense. O contrato foi feito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal o financiamento com repasse de recursos do Fundo de Marinha Mercante (FMM), respectivamente no valor aproximado de R$ 1,35 bilhão cada. A prioridade do apoio financeiro contratado pela OSX junto ao BNDES e CEF foi aprovada pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) em junho de 2011.

De acordo com nota divulgada pela empresa, a UCN Açu, que está sendo construída desde julho de 2011, e tem previsão de início parcial de operações no primeiro trimestre de 2013, a carteira de pedidos contratados pela clientela já é composta de 16 unidades offshore destinadas à produção de petróleo e gás no Brasil.

O prazo do financiamento é de 21 anos para ambas as instituições financeiras. A taxa média de juros prevista é dada pela variação cambial mais 3,38% a.a, com pagamentos mensais junto às amortizações de principal após a carência. “A UCN Açu é um extraordinário instrumento para o desenvolvimento da produção de petróleo e gás do Brasil. A contratação do financiamento do FMM reafirma a importância estratégica de sua implantação para o nosso País”, declarou Eike Batista, Presidente do Conselho de Administração da OSX.

Fonte: Redação Macaé Offshore com informações da Assessoria da OSX

Ceará: novos poços em agosto e setembro

Segundo a Petrobras, cerca de R$ 200 milhões estão sendo investidos na exploração

Fortaleza (CE) - A exploração de petróleo e gás em águas profundas será ampliada no Ceará. Duas novas perfurações estão previstas para agosto e setembro deste ano. Em maio último, a Petrobras iniciou a perfuração de poços a 1.400 metros de lâmina d´água.

Era a primeira exploração em água profundas. A sonda Ocean Courage SS-75, da estatal petrolífera, começou a operar no poço exploratório Pecém bloco BM-CE-2, situado na Bacia do Ceará, localizado a cerca de 76 quilômetros de Paracuru.

Segundo informou ontem a assessoria de imprensa da Petrobras, na Bacia Potiguar, também no Ceará, no bloco BM-POT-16, a previsão de início da perfuração é agosto de 2012. No bloco BM-CE-1, a ser perfurado no Estado do Ceará, a expectativa é que a operação seja iniciada em setembro de 2012.

De acordo ainda com a nota da estatal divulgada ontem, "o investimento total para perfuração dos poços depende das condições operacionais e dos testes a serem realizados, mas devem ser de aproximadamente R$ 200 milhões". Segundo a estatal informou em nota, em maio, a primeira exploração tinha duração estimada de quatro meses.

Exploração esperada

De acordo com o presidente do Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros dos Estados do Ceará e Piauí), Orismar Holanda, este tipo de perfuração estava previsto "há muito tempo". "E sempre foi adiada por conta das questões ambientais", disse ao Diário. "Essa perfuração deve-se a um trabalho do sindicato, que realizou uma reunião com o governador Cid Gomes em abril. Citamos a necessidade de investimentos da Petrobras no Estado, um deles era essa perfuração que nunca saía porque não tinha licença do Ibama".

Cronograma atrasado

Em outubro do ano passado, a Petrobras garantia começar a exploração em água profundas ainda em 2011. A informação era de que seriam quatro poços. Adquiridos na terceira rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), ocorrida no ano passado, os poços estão localizados na Bacia do Ceará, nas concessões chamadas BM-CE-1 e BM-CE-2. No intuito de definir a área onde os poços seriam perfurados, a empresa realizou estudos com análises de dados geológicos e geofísicos na bacia, concluídos no primeiro trimestre do ano passado, e que indicaram a presença de petróleo líquido, além de não descartarem a possibilidade de presença de jazidas de gás natural. O prazo de concessão concedido no pleito à estatal foi de oito anos, mas teve prorrogação até o ano de 2013. Atualmente, a Petrobras possui no mar cearense os campos de Curimã, Atum, Espada e Xaréu, todos classificados como rasos e localizados também na Bacia do Ceará, em parte no litoral de Paracuru. De acordo com informações anteriores da estatal, os dados da perfuração serão "imediatamente comunicados à ANP, respeitando os prazos legais".

Resultados

Para Orismar Holanda, qualquer previsão sobre o resultado da exploração é "mera especulação". Ele, no entanto, não descarta a possibilidade de que seja encontrada uma camada de pré-sal, que refere-se a águas ultraprofundas. "Mas isto não é o que está previsto", afirmou. "O que estão procurando é petróleo e gás em águas profundas. Nada indica a existência de pré-sal".

Mas, se confirmada a possibilidade, a descoberta vai "mudar a economia do Estado", segundo o gestor do Sindipetro. "Se encontrar óleo e gás, o projeto se completa, dependendo da análise, e da viabilidade econômica, será colocada uma plataforma ou navio", disse. "A viabilidade econômica depende da quantidade e qualidade da jazida. Se for algo que cubra despesas da exploração e dê lucro, será explorada".

Fonte: Diário do Nordeste (CE)

domingo, junho 17, 2012

Grupo canadense volta ao país de olho no pré-sal

A Composites Atlantic mantém os planos de construir uma fábrica no Brasil, mas agora também de olho no pré-sal brasileiro. A companhia canadense, controlada pela EADS Sogerma e o governo da Província de Nova Scotia, já teve um escritório de representação no Brasil, fechado em 2007. A companhia chegou a desenvolver pesquisas para a Embraer, na área de materiais compostos, mas as negociações não avançaram e a companhia deixou o país para se concentrar nos projetos desenvolvidos para Airbus, Boeing e Bombardier. A expetativa era retomar o projeto em dois ou três anos.

Com a crise financeira iniciada em 2008, os planos foram novamente engavetados. A companhia preferiu se manter nos projetos em andamento. Mas o bom desempenho da economia brasileira, um cliente do tamanho da Embraer e, mais recentemente, o potencial do pré-sal colocaram novamente o projeto no foco da companhia. Ainda não foram fixados prazos, mas o assunto é tratado com atenção pela matriz, em Halifax.

“Precisamos definir como vamos atuar no Brasil. Se voltarmos como uma empresa do setor aéreo, vamos atender a Embraer. Se nos apresentarmos como uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de produtos em material composto, temos um leque muito maior. Já temos contatos com a Petrobras. Temos interesse nesse setor”, conta Mario Stevoux, diretor industrial da unidade da Composites Atlantic em Halifax. Ele era o chefe do escritório da companhia no Brasil.

A empresa tem hoje cinco fábricas, quatro no Canadá e uma nos Estados Unidos, com 300 funcionários. O faturamento em 2011 somou 46 milhões de dólares canadenses, sendo que as exportações responderam por 80%. A empresa ainda não se recuperou da crise de 2008, quando sua receita foi de 48,7 milhões de dólares canadenses. E entrar no pré-sal seria uma alternativa de diversificação. Praticamente toda receita tem origem no setor aéreo: aviação (82%), defesa (9%) e espacial (8%). As outras aplicações de seus produtos não passam de 1% da receita.

Já a fábrica de helicópteros da Eurocopter, também controlada pela EADS, não empolga a direção da companhia. O presidente da Composites Atlantic, Claude Baril, diz que apesar da afinidade pela presença da EADS nas duas companhias, não tem nada acertado em participar do projeto. “Não temos uma ligação direta com a Helibrás e até o momento não temos nada em vista”, afirmou.

Fonte: Valor Econômico

Accelerate Oil&Gas 2013

Accelerate Oil&Gas 2013 – Fórum e Expo de Desenvolvimento no Brasil – Apoio PetróleoETC

Garanta desde já o seu lugar na 2ª Edição do Accelerate Oil&Gas

Rio de Janeiro, Junho de 2012 – Depois de uma estréia extraordinária em 2012, que contou com a presença de 700 representantes da indústria de petróleo e gás, o Accelerate Oil&Gas retornará em sua segunda edição em 2013, será realizado no Rio de Janeiro entre os dias 21 e 22 de maio, no Hotel Windsor Barra e terá como objetivo reunir membros da Petrobras, petrolíferas internacionais, EPCistas e outros integrantes da indústria de óleo e gás.

O Accelerate Oil&Gas proporcionará às instituições financeiras, fornecedores e empreiteiros a oportunidade de promover e divulgar produtos e serviços essenciais à estimulação de investimentos e projetos voltados para o setor de óleo e gás. O princípal compromisso é maximizar as oportunidades de negócios, e espera-se que resulte na assinatura de um número considerável de Protocolos de Entendimento.

Como prova da sua consolidação no calendário nacional, o evento conta desde já com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro (SEDEIS), a Câmara Americana (AMCHAM), Federação das Câmaras Sul-Americanas (Federasur) assim como a parceria de entidades representativas como Sinaval, Abitam Abimaq, CE-EPC, ABCE, ABTTC e IBEF-RJ.

Como um dos aspectos mais característicos da marca Accelerate, em antecedência ao fórum, os patrocinadores e expositores terão acesso à nossa plataforma de software “Meeting Scheduler”, um sofisticado sistema de busca dos participantes e pré-agendamento de reuniões que potencializa as parcerias comerciais, prospectando a efetivação de novos negócios.

As inscrições já estão abertas e o número de participantes limitado por essa razão a inscrição antecipada é aconselhável.

Data: 21 e 22 de Maio de 2013

Horário: 9:00 às 17:30 hs

Local: Windsor Barra (Avenida Sernambetiba, 2630 – Barra da Tijuca Rio de Janeiro)


INSCREVA-SE através da página do Accelerate Oil&Gas

Divisão Comercial

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Anderson Prado