quarta-feira, agosto 04, 2010

Cyber-shots 3D chegam ao Brasil em outubro


E não é que o 3D nas câmeras digitais não vai demorar tanto para chegar ao Brasil? Embora os lançamentos da Sony não sejam câmeras com duas lentes e visores 3D, elas já conseguem fazer fotos em três dimensões usando o mesmo hardware de uma câmera digital simples com modo panorama. Em outubro, estarão prontas para invadir o país.
Os mesmos modelos anunciados lá fora vão ganhar vida nas prateleiras brasileiras: as Cyber-shot DSC-WX5 (acima) e a DSC-TX9 (abaixo). As duas terão o modo 3D Sweep Panorama, que faz vários retratos do mesmo objeto enquanto o fotógrafo move a máquina para os lados. A máquina capta cerca de 100 frames por segundo, conforme informações da Sony, e usa um software para entrelaçar diferentes imagens e obter o efeito 3D.

Preços não foram divulgados, mas lá vão os valores em dólares válidos no exterior: 396 dólares para a WX5 e 509 dólares para a TX9. Mais cara, a TX9 tem lentes Carl Zeiss e zoom óptico de 4x, enquanto a mais barata, WX5, tem lentes Sony-G e zoom óptico de 5x. As duas filmam em full HD e têm 12.2 megapixels de resolução.

A experiência de usar uma é até que fácil. Depois de selecionar o modo 3D, é preciso apertar uma vez o botão e movê-la lentamente e em velocidade constante para os lados – senão a câmera reclama e não consegue fazer a foto. Uma barra embaixo da tela mostra quanto o usuário ainda pode mover a câmera. Ver o resultado só é possível numa TV 3D, o que significa desembolsar uma boa grana também em óculos.

Fonte: http://info.abril.com.br/

RIM revela BlackBerry que brigará com iPhone


O BlackBerry Torch chega às prateleiras nos Estados Unidos em 12 de agosto por 199,99 dólares

NOVA YORK - A Research In Motion revelou nesta terça-feira uma nova versão do BlackBerry, que conta, pela primeira vez, com tela sensível a toques e teclado deslizante, reforçando a disputa contra o iPhone da Apple pelo mercado de smartphones.

O BlackBerry Torch chega às prateleiras nos Estados Unidos em 12 de agosto por 199,99 dólares, incluindo um contrato de dois anos com a operadora AT&T. O aparelho também é equipado com um novo sistema operacional e um navegador mais rápido e fácil de usar, segundo a RIM.
Analistas afirmaram que novas funções mais atraentes para o usuário individual podem ajudar o BlackBerry a retomar sua posição na concorrência com o iPhone e outros smartphones que usam o sistema operacional Android, do Google, como o Droid, da Motorola.

Apesar disso, a avaliação dos especialistas é de que o Torch não representa um avanço realmente significativo em relação aos aparelhos rivais.
"O sistema operacional vem com detalhes novos e maior integração, mas não há muito que realmente represente um passo além do que outros fabricantes já têm", disse o analista da NPD, Ross Rubin.
"Isso traz a RIM de volta à competitividade. Se eles conseguirem isso com a eficiência e estabilidade pelas quais a RIM é conhecida, então será positivo."

As ações da RIM recuavam 1,8 por cento às 15h35 (horário de Brasília) em Nova York, enquanto o índice de tecnologia Nasdaq perdia 0,3 por cento.
"O novo aparelho diminui a distância da RIM para o Android e o iPhone, provavelmente mais em relação ao Android, já que a Apple oferece algo realmente único. Mas a RIM realmente reformulou a interface ao usuário. Creio que eles retomaram a segunda posição em termos de tecnologia."
Os usuários do Torch podem mandar mensagens com o tela sensível a toques ou com o teclado deslizante. O aparelho tem câmera de 5 megapixels com flash e localização por satélite GPS.
O novo sistema BlackBerry 6 integra acesso a redes sociais como Facebook e Twitter no serviço de mensagens instantâneas da RIM, o BlackBerry Messenger.
"Este é um dos mais importantes lançamentos de produtos de nossa história", disse o presidente da RIM, Mike Lazaridis.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Na mão: versão brasileira do Galaxy S tem TV digital


Sem muita demora em relação ao anúncio internacional, a Samsung estreou hoje aqui no Brasil seu novo smartphone, o Galaxy S. Pode parecer estranho lançar outro aparelho top de linha logo após o Samsung Wave, mas os dois smartphones têm algumas diferenças bem significativas, fora o sistema operacional.

O Galaxy S, diferente do Wave, não se sobressai por estrear um novo sistema operacional. Ele vem com o conhecido Android 2.1. O fator surpresa fica por conta de algo ausente na versão internacional: a TV digital. Por isso, antes de pensar em importar a belezinha por alguns trocados a menos, vale considerar que só o brasileiro tem a antena. O Android também traz algumas novidades, como a possibilidade de transformar o telefone em um hotspot Wi-Fi ou usar o recurso Swype, para digitar sem tirar o dedo da tela, deslizando-o pelas teclas.
De resto, o Galaxy S tem uma tela de Super AMOLED como a do Wave, mas ligeiramente maior, com 4 polegadas. O acabamento não é tão elegante com aço escovado, mas pelo menos isso faz dele um telefone mais leve - dá até medo de derrubar. As configurações são respeitáveis, com 3G, Wi-Fi, GPS, Bluetooth 3.0 e processador de 1 GHz, embora a memória RAM não tenha evoluído nada em relação ao primeiro Galaxy: são 8 GB expansíveis por microSD. A interface TouchWiz 3.0 tem uma integração equilibrada com o Android, com recursos semelhantes aos do Motoblur, para integrar redes sociais.

Para falar em pontos negativos, vale mencionar a ausência de flash na câmera de 5 megapixels e filmagem em 720p. Quanto à bateria, a Samsung foi bem evasiva, por isso é melhor desconfiar do poder de consumo dessa tela gigante e com cores brilhantes. A bateria tem 1500 mAh.

Se levarmos as palavras da Samsung a sério, o aparelho também será atualizado para o Android 2.2 via Samsung PC Studio assim que o Google liberar o sistema operacional para o Brasil. A distribuição do aparelho começa em duas semanas, sendo que, pelos cálculos da empresa, ele deve estar em todas as lojas até setembro, por 2.399 reais. Sim, o preço é bem salgado. Para quem não quer desembolsar essa pequena fortuna, hoje também foram apresentados o Galaxy 3 e o Galaxy 5, smartphones com Android 2.1 mais baratos.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Aquisições de Android superam as de iPhone


SÃO PAULO – Um levantamento da Nielsen revela que o sistema Android superou o iPhone em novas aquisições nos Estados Unidos.


De acordo com o relatório, os assinantes do sistema operacional Android representaram 27% das novas aquisições nos últimos seis meses, contra 23% do iPhone OS. O BlackBerry permanece na dianteira com 33% das aquisições.
Mesmo com o avanço do sistema do Google, o iPhone continua sendo o aparelho mais desejado entre os consumidores norte-americanos. Segundo a Nielsen, 21% dos usuários de Android pretendem migrar para o iPhone na próxima troca de aparelho.

Considerando o número total de assinantes nos Estados Unidos o Android assume a quarta posição com 13% do mercado, perdendo para BlackBerry, iPhone e Windows Mobile.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Silício do MIT derrete quando esfria


O pequeno chip de silício (o quadrado brilhante laranja no centro do aparelho de aquecimento) tem sua temperatura aumentada e depois é resfriado.


SÃO PAULO – Um novo composto de silício criado no Massachusetts Institute of Technology derrete quando resfriado e pode diminuir os custos de produção de alguns aparelhos.

Assim como os cubos de gelo, a maioria dos materiais passa do estado sólido para o líquido com a presença de calor.
Alguns poucos compostos, no entanto, fazem o contrário: derretem conforme esfriam.

E é justamente essa curiosa propriedade que pesquisadores do MIT descobriram também no silício, o material mais usado na fabricação de chips.

O chamado derretimento reverso acontece em um composto de silício, cobre, níquel e ferro que passa para o estado líquido a 900º C. Em comparação, o silício normal só derrete a 1414º C.

Os materiais do teste consistem em um “sanduíche” feito de finas camadas de silício recheados com os outros "ingredientes". A primeira etapa é aquecer os metais para dissolvê-los no silício, mas mantendo a temperatura abaixo do ponto de derretimento do mesmo. A concentração de cobre, níquel e ferro é tamanha que supersatura o silício — isso significa que mais metais se dissolvem nele do que seria possível em condições normais.
Com os metais dissolvidos no silício sólido, inicia-se a etapa de resfriamento até o ponto em que ocorre a indução da precipitação. Isso acontece porque, enquanto mantida quente, a mistura pode ficar supersaturada – mas ao ser resfriada não há nenhuma alternativa aos metais a não ser se precipitar na forma de líquido.
Para os testes, foram utilizados um aquecedor especial e um raio-X fluorescente abastecido por um síncotron (um tipo de acelerador de partículas). O material e suas propriedades foram descritos em um trabalho na Advanced Materials liderado por Tonio Buonassisi

Segundo os pesquisadores, essa descoberta pode diminuir os custos de produção de aparelhos com base de silício.

Fonte: http://info.abril.com.br/