segunda-feira, dezembro 14, 2009

Cientistas americanos criam "bateria de papel"


Cientistas da Universidade de Stanford criaram uma bateria e um supercapacitor com um simples pedaço de papel embebido em uma tinta com nanotubos de carbono e nanofios de prata. A "bateria de papel" poderá um dia substituir as baterias de Lítio atuais.
"Os nanomateriais são estruturas unidimensionais com diâmetros muito pequenos, o que ajuda a tinta a juntar-se mais fortemente ao papel fibroso, tornando a bateria e o supercapacitor muito duráveis", disse o pesquisador Cui ao site de notícias de Stanford. "O supercapacitor de papel pode durar até 40 mil ciclos de carga-descarga ¿ pelo menos dez vezes mais que as baterias de lítio."
Os nanomateriais também poderiam ser condutores ideais porque a energia se move mais eficientemente por eles do que pelos condutores comuns.
Cui já havia criado dispositivos de armazenamento de energia com nanomateriais e plásticos. No entanto, sua nova pesquisa mostrou que uma bateria de papel é mais durável, porque a tinta adere mais fortemente a suas fibras. Além disso, o papel pode ser amassado, dobrado, ou mesmo mergulhado em soluções ácidas ou básicas,que o dese mpenho permanece o mesmo. "Nós só não testamos o que acontece quando ele é queimado", disse Cui.
De acordo com o cientista, um supercapacitor de papel poderia ser especialmente útil para aplicação em carros elétricos ou híbridos, que dependem de uma transferência rápida de energia elétrica.
O impacto da nova tecnologia poderia ser verificado no armazenamento de eletricidade em grande escala nas redes de distribuição. A energia elétrica excedente gerada durante a noite, por exemplo, poderia ser guardada para uso nos períodos de pico de consumo durante o dia. Parques eólicos e sistemas de energia solar também poderiam exigir esse tipo de armazenagem.
"Essa tecnologia tem potencial para ser comercializada em um curto espaço de tempo", disse Peidong Yang, professor de química na Universidade de Califórnia-Berkeley. "Eu não acho que ficará limitada apenas a dispositivos de armazenamento de energia", disse ele. "Ela poderia ser tornar um eletrodo flexível e de baixo custo para qualquer aparelho elétrico."
O trabalho de Cui é relatado no artigo Highly Conductive Paper for Energy Storage Devices, publicado online esta semana no Proceedings of the National Academy of Sciences. Um vídeo sobre a tecnologia pode ser visto no atalho tinyurl.com/yla5m9u.

Transforme imagem reais em miniaturas automaticamente


O estilo de fotografia conhecido tilt-shift (ou tilt and shift) apresenta fotografias de objetos ou cenários reais que, após sua aplicação, tornam-se semelhantes a miniaturas e maquetes. A primeira lente desenvolvida especialmente o efeito foi a Canon TS35mm f/2.8 S.S.C em 1973. Utilizado até em comerciais de banco, o tilt-shift agora começa a ganhar espaço na internet.
Estão sendo desenvolvidos sites que permitem a criação instantânea do efeito, para que o usuário não precise de nenhuma técnica de fotografia ou de Photoshop para utilizá-lo.
É o que oferece o site TiltShiftMaker (http://tiltshiftmaker.com/), que garante o efeito em apenas três passos simples: realizar o upload da foto (da internet ou do próprio computador), selecionar a área em foco e, em seguida, realizar o preview do resultado.
A ferramenta oferece também algumas opções para o ajuste do foco, para usuários mais preocupados com os detalhes da foto.
Além do TiltShiftMaker, existe também o TiltShift Generator (http://labs.artandmobile.com/tiltshift/), um pouco mais complexo, mas ainda bastante simples, com a possibilidade de alteração de foco, brilho, contraste, entre outros elementos da fotografia, com a possibilidade de visualização simultânea das alterações. O Generator já está disponível também em um aplicativo para o iPhone, encontrado gratuitamente no site Ars & Mobile (http://artandmobile.com/tiltshift/).

Para aqueles que preferem utilizar o Photoshop na hora do preparo do tilt-shift, o site Tutoriais Photoshop (acessível pelo atalho http://tinyurl.com/cchby6) ensina detalhadamente (e com imagens) as técnicas básicas para sua realização.



Fonte: www.terra.com.br

Feira no Japão exibe produtos ecológicos


A feira de produtos ecológicos Eco-Products, cuja 11ª edição terminou neste sábado, no Japão, mostrou aos visitantes os produtos "verdes", voltados a uma vida sustentável, de cerca de 700 exibidores. Lâmpadas de LED, janelas que captam a luz do sol e recarregam gadgets, além de carros ecológicos, estavam entre os destaques.
A organização da décima primeira edição da Eco-Products esperava a presença de cerca de 180 mil visitantes (no ano passado, o público registrado foi de 173,9 mil pessoas, com 758 companhias exibindo produtos em 1,78 estandes).

A feira começou a ser realizada em 1999 com o objetivo de aproximar indústria, instituições e o público interessado em artigos e produtos não poluentes.




Fonte: www.terra.com.br

YouTube planeja lançar canal de esportes em 2010

Chad Hurley, cofundador e diretor executivo do YouTube, anunciou durante a conferência Le Web, em Paris, que a empresa deverá apresentar em 2010 um "canal de esportes", que trará aos espectadores o melhor das competições do próximo ano, inclusive os jogos paraolímpicos.
Segundo o site TechRadar, a empresa está firmando um acordo com a SportAccord para distribuir conteúdos em vídeos sobre diversos eventos esportivos. A SportAccord representa um grupo de 104 federações esportivas mundiais, que incluem basquete, natação e competições paraolímpicas, e deve oferecer mais de 2 mil vídeos ao YouTube a partir do início de 2010, conforme informações do site T3.

Hurley também deixou claro que existe interesse por parte do YouTube em transmitir cada vez mais eventos ao vivo. "Estamos tentando melhorar a nossa presença nesta área. Seria muito bom poder hospedar um evento mensal e poder fazê-lo o mais global possível", disse ele, de acordo com o site do jornal Telegraph.



Fonte: www.terra.com.br

IBGE: lan houses impulsionam acesso à internet no País

O acesso à internet em centros pagos (lan houses) está associado ao aumento do uso da rede mundial de computadores no país em 75,3% nos últimos três anos, de acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), o levantamento sobre o acesso à internet revelou que, entre 2005 e 2008, os centros públicos foram o segundo lugar mais frequente de uso, atrás dos domicílios e à frente do local de trabalho, superado neste levantamento.
Para os pesquisadores,o uso de centros públicos pode estar associado ao perfil socioeconômico dos novos usuários da internet que entre 2005 e 2008, que passaram de 20,9% para 34,8% e estão entre as classes de renda e de escolaridade mais baixas.
"Observamos que locais de acesso como as lan houses vêm aumentando muito e que os custos nesses locais são baixos. Então, as pessoas com menor escolaridade e menor rendimento podem ter acesso à internet por esse meio", afirmou a economista do IBGE Maria Lúcia Vieira.
Entre as pessoas que estão na maior faixa de escolaridade (15 ou mais anos), o crescimento de 4,3 pontos percentuais no uso da internet está abaixo do verificado para os usuários sem nenhuma instrução ou com menos de quatro anos de estudo (4,7 pp).
O acesso também cresce de acordo com as classes de rendimento, embora entre as pessoas com renda acima de 5 salários mínimos o percentual seja de cerca de 75,6%. Na faixa mais baixa, de até um quarto do salário, o acesso foi de 13%. O grupo entre 15 e 17 anos é o que mais usa essa tecnologia. Quanto à escolaridade, os usuários da internet tem mais de dez anos de estudo e os que não a usam (cerca de 104 milhões de pessoas) têm até 5,5 anos de escolaridade.
Desigualdades regionais também são observadas no acesso à internet. As regiões Sudeste (40,3%), Centro-Oeste (39,4%) e Sul (38,7%) apresentam os maiores percentuais de uso, enquanto o Norte (27,5%) e o Nordeste (25,1%) estão em patamar inferior. O acesso atingiu o maior percentual no Distrito Federal (56,1%) e o menor, no Piauí (17,8%).
"É justamente lá (Norte e Nordeste), que se acessa mais de centros públicos em vez de usar a internet em casa", acrescentou Maria Lúcia, ao falar sobre as dificuldades de acesso à rede. "O custo do computador é elevado, o que pode dificultar, além do tipo de conexão, que, para ser banda larga nessa regiões, precisa de mais investimentos."
Além de estar mais disponível para as classes de renda e escolaridade mais baixas, o avanço da internet está associado à qualidade do acesso por banda larga, que duplicou no período para 80,3%.



Fonte: www.terra.com.br

Google confirma seu celular inteligente com Android

Rumores de um celular inteligente com sistema operacional Android, produzido pelo próprio Google, foram confirmados neste sábado pelo buscador, em um blog oficial da companhia.

Mario Queiroz, vice-presidente de gerência de produto do Google, escreveu que "a empresa sempre busca experimentar com novos produtos e tecnologias, e sempre pede a seus empregados para testarem os produtos para retorno rápido e melhorias em um processo que chamamos de 'dogfooding' (que significa - comendo nossa própria comida de cachorro). Agora, o 'dogfooding' chega a um novo nível".
O executivo diz que o Google recentemente criou o conceito do celular, "com hardware inovador de um parceiro e software que roda em Android para experimentar com novos recursos e capacidades de mobilidade, e compartilhamos este aparelho com funcionários do Google em todo o mundo. Desse modo, eles testam uma nova tecnologia e nos ajudam a melhorá-la."
Segundo Queiroz, o processo de testes é exclusivo aos funcionários do Google e a companhia não pode informar mais detalhes específicos sobre o produto.
Blogs internacionais como TechCrunch e Engadget afirmaram que o parceiro de hardware do Google é a fabricante taiwanesa HTC. O site TmoNews, que cobre a operadora americana T-Mobile, diz que o "Google Phone" será vendido diretamente pelo Google, e ainda não está claro se a T-Mobile terá exclusividade do aparelho no mercado americano.