sábado, setembro 25, 2010

Petróleo


O petróleo faz parte de diversos produtos do nosso dia-a-dia. Além dos combustíveis, ele também está presente em fertilizantes, plásticos, tintas, borracha, entre outros.

Esse óleo de origem fóssil, que levou milhões de anos para ser formado nas rochas sedimentares, se tornou a principal fonte de energia do mundo moderno. Aqui no Brasil, a maior parte das reservas está nos campos marítimos, em lâminas d’água com profundidades maiores do que as dos demais países produtores. Encontrar petróleo exigiu da Petrobras conhecimento e tecnologia, além de ousadia e criatividade.

Analisar as técnicas existentes, adaptar, aperfeiçoar e inovar para trabalhar em um cenário inédito nos tornou referência mundial no setor. Vencer as águas profundas nos levou a mais um desafio: explorar e produzir petróleo na camada do pré-sal.
Os Derivados do Petróलो


Nas refinarias, o óleo bruto passa por uma série de processos até a obtenção dos produtos derivados, como gasolina, diesel, lubrificantes, nafta, querosene de aviação.
Transportamos óleo bruto e distribuímos os produtos derivados através de nossas subsidiárias, Transpetro e Petrobras Distribuidora.
Outros produtos obtidos a partir do petróleo são os petroquímicos। Eles substituem uma grande quantidade de matérias-primas, como madeira, vidro, algodão, metais, celulose e até mesmo as de origem animal, como lã, couro e marfim. Nesse setor, atuamos por intermédio da nossa subsidiária Petroquisa.

CRESCEM AUTORIZAÇÕES PARA ESTRANGEIROS NO SETOR OFFSHORE

Como se não bastasse a polêmica criada em torno da questão da qualificação de mão de obra disponível para o setor petrolífero, um novo dado divulgado pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIg), na figura de seu presidente, Paulo Sérgio de Almeida, acirrou mais a discussão. Em seminário da indústria offshore no Rio de Janeiro, o executivo afirmou que as autorizações para estrangeiros em plataformas cresceram 24% no primeiro semestre desse ano.
Com isso, o setor, que já carece de pessoal, seja pela falta de experiência dos candidatos – muitas vezes por estes não receberem uma primeira chance no mercado -, seja pela escassez de profissionais especializados, como engenheiros, por exemplo, agora enfrenta mais concorrência estrangeira. Segundo os números apresentados pelo Conselho Nacional de Imigração, as autorizações para trabalhadores de fora do Brasil passaram de 6.670 de janeiro a junho de 2009 para 8.244 no mesmo período deste ano.
Quando a comparação se estende ao ano de 2008, o percentual de crescimento de estrangeiros no setor offshore aumenta para 54%. Em entrevista ao Nicomex Notícias, quando perguntado se esse é um movimento normal no mercado de óleo & gás, o presidente do CNIg afirma que a situação se explica pelo desenvolvimento do setor. “O aumento no número de autorizações de trabalho concedidas a profissionais estrangeiros para trabalho a bordo de embarcação ou plataforma estrangeira está vinculado ao forte volume de investimentos no setor, que se concretiza pela vinda de equipamentos especializados do exterior, neste caso navios e plataformas de bandeira estrangeiras não disponíveis no mercado brasileiro”, diz.

Segundo ele, os equipamentos vêm ao país tripulados com profissionais estrangeiros para operar por prazos variáveis na plataforma continental brasileira. Assim, para iniciar a atividade é preciso que os trabalhadores tenham permissão para trabalhar no Brasil. Por isso, Paulo Sérgio justifica o crescimento das autorizações pelo fato de estar havendo maior contratação de equipamentos vindos de outros países.
Via de mão dupla, segundo a CNIG
Em primeira análise, a primeira impressão que se tem do aumento de autorizações para estrangeiros no setor offshore nacional é que essa situação é prejudicial ao país. Entretanto, o presidente do CNIG oferece uma visão alternativa da questão. “Embora haja o crescimento no número de autorizações concedidas a estrangeiros, também está havendo um grande número de brasileiros contratados, conforme a permanência da embarcação ou plataforma estrangeira no Brasil”, explica Paulo Sérgio, embasado pelo fato de que após um determinado tempo no país - um ano para embarcações de apoio marítimo, por exemplo - é preciso ter a bordo dois terços de brasileiros em todos os níveis técnicos.
A afirmação é respaldada pela norma editada pelo Conselho Nacional de Imigração, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, referente ao tema discutido (Resolução Normativa nº 72, de 10/10/2006). A regra “prevê a necessidade de contratação gradual de brasileiros para trabalhar a bordo de embarcações e plataformas estrangeiras contratadas para vir ao Brasil, conforme o tipo de embarcação ou plataforma e o tempo de permanência nas águas brasileiras”, nas palavras do presidente do Conselho.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

Falta de engenheiros preocupa setor industrial

A falta de engenheiros qualificados preocupa o setor industrial. O déficit anual já está na casa dos 30 mil profissionais, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), número que preocupa empresários e especialistas na área de educação.

"O país tem de formar mais engenheiros urgentemente, sob pena de vir a pagar um preço muito alto mais à frente", afirma o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Vanderli Fava. Já o diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique Cruz, é ainda mais categórico.

"Especialmente agora que o país está numa trajetória de crescimento econômico que parece sólida, é essencial que existam mais e melhores engenheiros, pois são eles que fazem as indústrias funcionarem", disse Cruz.

Ao participarem, ontem (25), em São Paulo, de um evento realizado pela CNI para debater a formação dos engenheiros brasileiros, Fava e Cruz apontaram as carências dos ensinos fundamental e médio, a dificuldade de ingressar em uma faculdade pública ou de bancar os custos de uma instituição de ensino privada e o descolamento entre os currículos universitários e as necessidades das empresas como algumas das razões para a baixa procura pelos cursos de engenharia.

"Um engenheiro que esteja desempregado tem algum problema de formação porque nós inclusive já estamos recebendo engenheiros vindos de outros países para trabalhar aqui", disse Fava, mencionando que, num país como o Brasil, de 190 milhões de habitantes, a demanda anual por novos profissionais gira em torno dos 60 mil pessoas, enquanto, hoje, são formados apenas 32 mil ao ano.

De acordo com estimativa divulgada pela CNI, até 2012, haverá ao menos 150 mil vagas não preenchidas por profissionais devidamente capacitados, ou seja, por necessidade dos empregadores, parte destes postos poderão ser destinados a pessoas com outras formações acadêmicas.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, o momento é oportuno para os jovens que estão prestes a ingressar numa universidade e que ainda estão em dúvida sobre qual carreira escolher.

"A oportunidade é essa. Os cursos de engenharia são atraentes e eu acredito que, neste momento, o jovem deve pensar seriamente em estudar engenharia. No setor eletroeletrônico, como em outros setores, nós já sentimos a falta de mão de obra qualificada", concluiu Barbato.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br