domingo, novembro 22, 2009

Google Chrome OS é potencial desafio para a Microsoft


O Google começou na quinta-feira a oferecer informações sobre o sistema operacional Chrome que planeja lançar em breve, mas afirmou que computadores acionados pelo seu software ainda demorariam cerca de um ano para chegar ao mercado. O novo sistema operacional, estreitamente integrado ao navegador do Google para a web, também chamado Chrome, é visto como potencial desafio à Microsoft, cujo sistema operacional Windows roda na maioria dos computadores pessoais do planeta.

Mas, com o sistema operacional Chrome, o objetivo do Google não parece ser o de produzir uma versão melhorada do Windows. O que a companhia pretende, em lugar disso, é convencer os usuários a adotar em maior escala sua visão quanto à "computação em nuvem", um modelo sob o qual os programas não ficam instalados nos computadores de cada usuário, mas em lugar disso são utilizados via internet, por intermédio de um navegador de web. Na abordagem proposta pelo Google, os dados de um usuário residirão não em seu computador pessoal, mas em servidores distribuídos pela internet.
A maioria dos usuários de computadores pessoais já utiliza a computação em nuvem, e emprega seus navegadores de web para acesso a recursos como serviços de e-mail, sites de fotografia e sites de mapas digitais.
"Centenas de milhões de usuários já estão vivendo na nuvem", disse Sundar Pichai, vice-presidente de administração de produtos do Google e o encarregado do desenvolvimento do sistema operacional Chrome. Todos os programas que os usuários utilizam hoje como software instalado em seus computadores estarão em breve disponíveis na web como aplicativos. "Trata-se de uma tendência muito, muito clara", afirmou.
Embora a Microsoft e outras empresas afirmem acreditar que vá existir uma convivência entre o software em nuvem e os programas instalados de forma tradicional em computadores pessoais, o Google vem insistindo em que aplicativos acessíveis via web substituirão todo o software das máquinas pessoais, uma outra área na qual a Microsoft domina o mercado.
As máquinas acionadas pelo sistema operacional Chrome, que inicialmente estará limitado a computadores portáteis leves conhecidos como netbooks, só operarão com os aplicativos acessíveis por meio do navegador Chrome.
Mas até mesmo Pichai reconhece que os aparelhos acionados pelo sistema operacional Chrome devem, pelo menos inicialmente, ser usados como complemento dos computadores caseiros mais poderosos de que os usuários dispõem.
Os analistas dizem que o sistema operacional Chrome poderia representar um desafio para a Microsoft em longo prazo, mas acrescentaram que a rival do Google não esperaria passivamente pelas mudanças. "O sistema operacional Chrome transfere o jogo para a nuvem", disse Ray Valdes, analista do Gartner Group. "Mas a Microsoft é uma empresa multifacetada. Estão empreendendo um esforço sistemático para transferir parte considerável de seu acervo de tecnologias para a nuvem, igualmente".
A Microsoft declarou em comunicado que o sistema operacional Chrome estava "em estágio inicial de desenvolvimento", e que "os consumidores já estão expressando sua aprovação à maneira simples pela qual o Windows 7 funciona, tanto na web quanto na máquina, e para computadores pessoais de todos os tamanhos e potências".
Falando a investidores na sede da Microsoft, o presidente-executivo da companhia, Steve Ballmer, anunciou que o Windows 7 estava registrando vendas mais rápidas do que as de qualquer sistema operacional precedente na família Windows.
Na quinta-feira, o Google realizou uma demonstração de uma versão inicial do sistema operacional Chrome, instalado em um netbook, durante uma entrevista coletiva conduzida na sede a empresa, em Mountain View. O Google também anunciou que divulgaria o código-fonte de programação de seu sistema operacional, para qualquer programador interessado em alterá-lo nos termos de uma licença de software de fonte aberta.
Para surpresa de ninguém, o sistema operacional Chrome é bastante parecido com o navegador Chrome. O modelo de demonstração incluía uma série de pequenas abas que o Google denomina "abas de aplicativos", cuja função é acionar os programas utilizados com mais frequência pelas pessoas, por exemplo serviços de e-mail ou software de agenda.
O netbook equipado com o sistema entrou em funcionamento em apenas sete segundos, quando ligado, e o Google anunciou que estava trabalhando para acelerar ainda mais o processo de acionamento inicial.
O Google se recusou a informar que fabricantes de computadores planejam construir máquinas equipadas com o seu sistema operacional, mas informou que trabalharia em estreito contato com os fabricantes. A companhia informou que os vem pressionando a produzir netbooks um pouco maiores que os modelos atuais, para incluir teclados de tamanho regular.


Fonte: www.terra.com.br

Primeiro celular transparente do mundo chega ao Brasil


O teclado transparente, feito em vidro temperado, é a grande novidade do novo lançamento da LG no Brasil, o Crystal GD900. Primeiro celular com este tipo de teclado, o aparelho também faz reconhecimento de escrita e funciona como um touchpad para navegar entre os menus do aparelho ou pela internet.


O celular com design arrojado também conta com tela de 3 polegadas, totalmente sensível ao toque, câmera digital de 8.0 megapixels com foco automático e flash, e a premiada interface gráfica 3D S-Class - amigável e intuitiva. Há também o Gesture Command, recurso que permite configurar gestos na tela transparente para acessar rapidamente os ícones do menu.
"O LG Crystal GD900 é um aparelho completo. Ele reúne uma série de recursos diferenciados que visam atender as mais variadas necessidades do consumidor em comunicação móvel, além de possuir design moderno e inusitado, que segue a tendência mundial fashion de transparência", afirma Rodrigo Ayres, gerente de produto de Celulares da LG Electronics no Brasil.
Outros destaques são conexão Wi-Fi, tecnologia 3G, sensor de movimento, Bluetooth Estéreo e tecnologia Dolby Mobile. Além disso, o novo celular conta com o recurso "LG Push Mail", sistema de recebimento automático e instantâneo de mensagens de e-mail.
O LG Crystal GD900 já está disponível nas lojas com preço médio sugerido de R$ 1.699,00.





Fonte: www.terra.com.br

Serviço de TV ao vivo para iPhone pode chegar em breve


A Qualcomm pode estar preparando para breve o lançamento de um serviço de transmissão de TV para iPhones. A empresa ainda não divulgou detalhes sobre o projeto, mas nesta sexta-feira o site Engadget publicou algumas imagens de um teste realizado onde um aparelho externo ao smartphone recebe a transmissão da imagem via Wi-Fi.

serviço de TV móvel ao vivo FLO TV, da Qualcomm, é produzido para ser assistido em dispositivos móveis, como computadores portáteis e um aparelho específico, uma espécie de TV individual, lançado há poucas semanas nos Estados Unidos. A possibilidade de levar a transmissão diretamente para ossmartphones vem sendo estudada pela empresa já há alguns meses.
No início deste mês, a Qualcomm divulgou estar desenvolvendo um aparelho externo que possibilitaria aos usuários dos aparelhos iPhone OS 3.0 a recepção do serviço de TV digital. No anúncio oficial, a empresa afirmou também estar desenvolvendo formas de adaptar a recepção da TV também para outros smartphones, com sistemas operacionais como Windows e Android.
O serviço FLO TV (antes chamado de MediaFLO) já existe nos Estados Unidos, custa cerca de US$ 15 a assinatura mensal e inclui programas de esportes ao vivo, notícias, filmes e séries.


Fonte: www.terra.com.br

Catamarã movido a energia solar dará a volta ao mundo


Um catamarã inovador e futurista vai sulcar os oceanos e dará a volta ao mundo, propelido pela força da energia solar. Parte de um projeto apresentado nesta quinta-feira em Kiel pela empresa suíça PlanetSolar e os estaleiros alemães Knierim-Yachtbau, responsáveis pela construção da embarcação, a embarcação pode transportar, confortavelmente, cinco tripulantes.


Sem velas, motores de combustão ou qualquer outro tipo de fonte de força para navegar, o "PlanetSolar", tem 31 m de comprimento e 15 m de largura. Ele tem 'asas' flutuantes nas laterais, com o objetivo de aumentar a superfície fotovoltaica.
O projeto foi uma ideia de Raphael Domjan, aventureiro suíço que prepara a volta ao mundo, e Gérard d'Aboville, um marinheiro francês que foi o primeiro homem a cruzar o Atlântico em um bote a remo, em 1980. Ele repetiu a aventura mais tarde, dessa vez no Oceano Pacífico.
A viagem de volta ao mundo do catamarã com tecnologia solar deverá ter início no final do primeiro semestre de 2011, com partida prevista do porto de Marselha, na França.


Fonte: www.terra.com.br

Especialistas falam da criação do primeiro vírus


Dave Lee
Se em alguma ocasião você teve que gastar dinheiro em um programaantivírus, está desculpado por querer 'explicações' do doutor Frederick Cohen, tido como "pai" do primeiro vírus da história. Mas a pesquisa dele, na verdade, pretendia proteger os computadores de ameaças que só chegariam anos depois. E ele é, hoje, reconhecido como um dos maiores especialistas em técnicas de defesa contra vírus.

Cohen falou com a BBC sobre o dia em que fez a descoberta, quando era ainda estudante na Universidade do Sul da Califórnia (USC). Ao saber da criação de um programa que dava acesso aos computadores alheios sem autorização, Cohen pensou que esse trojan poderia ser programado para duplicar-se. Esse foi o momento em que, como ele costuma dizer, "acendeu-se a lâmpada".
Perigo potencial"Estava sentado, na aula, quando de repente me ocorreu que o trojan poderia copiar-se a si mesmo em outros programas. Então, todos esses programas ficariam infectados e todo mundo que os utilizasse seria contagiado e assim sucessivamente", disse Cohen. "Ficou claro que o jogo havia terminado, nesse momento", acrescentou.
Imediatamente, o especialista apresentou a idéia ao professor Len Adleman, outro estudioso da segurança. "Fred chegou perto de mim e me disse que havia descoberto um tipo novo de ameaça informática e começou a descrever o que agora chamamos de vírus", lembra Adleman. "Queria levar a cabo experiências reais, com o computador que eu usava. Mas não tinha sentido realizar uma experiência quando era evidente que iria funcionar", disse.
Mas Cohen insistiu. Queria ter certeza. E assim nasceu o primeiro vírus.
Problema de segurança"Nesse instante compreendi a má notícia. A partir daí, passei os cinco ou seis anos seguintes da minha vida tentando encontrar formas de proteção contra o que acabáramos de descobrir, assim como compreender os limites do que se poderia fazer", destacou Cohen.
Ante seu novo achado, a dupla de pesquisadores enfrentou um problema. A descoberta poderia, potencialmente, ter um impacto enorme no mundo da informática. Como acadêmicos, tinham a obrigação de compartilhar suas conclusões ou deviam manter em segredo a vulnerabilidade do sistema?
Finalmente, decidiram publicar o artigo.
"Era inevitável""Minha opinião é que os vírus eram inevitáveis, que iam chegar independentemente de publicarmos ou não o artigo. Entretanto, na publicação não fomos explícitos o suficiente, evitando que alguém pudesse aprender a criar vírus", disse Cohen.
Adleman concorda com o companheiro neste aspecto. "Ia acontecer cedo ou tarde. A questão era se aconteceria depois de termos feito a pesquisa ou antes", destacou.
Na opinião de Cohen, faz tempo que deixaram de levar a cabo investigações sérias sobre as possíveis ameaças que podem afetar os sistemas. "Até onde eu sei, no final da década de 80 a investigação real sobre vírus foi abandonada. Há interesses importantes no sentido de que curar o mais recente vírus seja rentável, mas não prevenir-se contra o próximo", disse o "pai" do primeiro trojan.

Nokia surpresa com interesse de empresas por seu netbook


A Nokia, maior fabricante mundial de celulares, viu um crescente interesse entre as empresas para seu primeiro netbook, afirmou um executivo da companhia nesta quinta-feira.
"Quando lançamos o Booklet 3G pensamos que seria primariamente um aparelho ao consumidor, mas depois do lançamento, foi percebido crescente interesse de empresas", disse Heikki Norta, chefe de estratégia empresarial da Nokia, em seminário.
"Ninguém sabe ainda se um eletrônico do tamanha de um livro é o próximo aparelho a ser usado por milhões, ou centenas de milhões de pessoas, mas por enquanto parece, se não para um mercado de massas, que há uma demanda clara", disse Norta.
A Nokia lançou o aparelho em agosto por 575 euros (US$ 861 dólares), entrando em um mercado competitivo mas de forte crescimento.