domingo, maio 10, 2009

Defesa dos EUA vai beneficiar tecnologia e segurança na web

À medida que o Departamento da Defesa dos Estados Unidos reformula sua capacidade militar e se equipa melhor para enfrentar operações de combate irregular, as empresas que se concentram na tecnologia de informação e em prevenir novas ameaças de segurança estarão bem posicionadas para se beneficiar.
O governo Obama esta semana solicitou ao Congresso US$ 663,8 bilhões para o Pentágono, que mudará de foco e passará a dedicar mais recursos a combater insurgentes do que a inimigos tradicionais. O orçamento, que precisa de aprovação do Congresso, pode resultar no encerramento da produção do F-22, o caça stealth da Lockheed Martin, do helicóptero presidencial VH-71 e do avião de carga militar C-17, da Boeing.
Mas também reforçaria as verbas de sistemas que coligem, monitoram e disseminam informações, e ofereceria cobertura adicional do campo de batalha por veículos aéreos não tripulados. Também está prevista uma expansão de mais de 2,4 mil soldados no efetivos das forças de "operações especiais".
"As empresas que estão produzindo tecnologias que auxiliam os soldados no campo de batalha de maneira prática" devem se beneficiar, disse Brian Ruttenbur, analista de defesa da Morgan Keegan. "Coisas que apresentam custos muito elevados e retornos questionáveis estão chegando ao fim", acrescentou.
Jim McAleese, um consultor de defesa, disse estar surpreso pela forte concentração da Casa Branca em cancelar cerca de US$ 5 bilhões de verbas adicionais para armamentos em uma proposta de orçamento de guerra suplementar, quando está a ponto de apresentar um orçamento de US$ 3,55 trilhões.
Dado o esforço para cortar programas de armas, alguns representantes do setor estão começando a temer que "defesa talvez se torne um nome feio na Casa Branca".
Mas Alex Hamilton, diretor executivo sênior da Jesup & Lamont Securities, disse que a mudança de foco do governo Obama demonstra que as autoridades estão cada vez mais preocupadas com as operações de inteligência e a proteção de redes de computadores contra ameaças, e não com a produção de equipamentos militares mais tradicionais.

Fonte: www.terra.com.br

Apple pode lançar dois modelos do iPhone em junho

Dentro de um mês, a Apple deve apresentar o novo modelo - ou os dois novos modelos, como tem sido cogitado - do iPhone, o 3.0. A nova geração do smartphone será mostrada durante a Worldwide Developers Conference, em São Francisco, nos Estados Unidos, evento que reúne os maiores desenvolvedores de tecnologia do mundo, em junho.
A especulação que já rende burburinho é que o novo iPhone - aparelho que já vendeu mais de 21 milhões de unidades em todo o mundo desde o seu lançamento, em 2007 - deva oferecer pelo menos novas 100 funções, com destaque para o compartilhamento de dados.
O modelo vigente do smartphone traz 35 mil aplicativos e já teve um bilhão de downloads feitos em apenas nove meses. Para a geração futura do aparelho, a Apple divulgará o slogan publicitário "Há um App para isso", como chamariz para as novas funcionalidades.
Dentre elas, o sistema operacional permitirá compartilhamento de dados como copiar e colar fotos com envio simultâneo de várias imagens, cópia e envio de aplicativos, controles para visualização de programas de TV, filmes e um nova memória de voz, Bluetooth estéreo, envio e compartilhamento de MMS com imagens e ficheiros de áudio com novas notas de aplicação.
Outro forte rumor sobre o lançamento é que o iPhone poderia vir em duas novas versões. O primeiro seria o iPhone Pro e o segundo o iPhone Lite ou iPhone Nano. O Pro teria 32 GB de armazenamento (o máximo atual é de 16 GB, embora o iPod Touch ofereça uma opção com 32GB) e poder vir com processadores capazes de executar aplicativos. O Lite chegaria ao mercado com um formato menor e um preço mais competitivo.

Fonte: www.terra.com.br

Microsoft corrigirá uma falha crítica em maio

A Microsoft anunciou que para a próxima etapa de seu ciclo mensal de atualizações, Patch Tuesday, apenas uma falha crítica será corrigida, desta vez no PowerPoint.
De acordo com o site The H Security, a falha crítica a ser resolvida está no aplicativo de apresentações PowerPoint, dos pacotes Microsoft Office nas versões 2000, 2002, 2003 e 2007. Apesar de crítica na versão 2000, a falha é considerada apenas importante nas versões 2003 e 2007, explicou o site VNUNet.
Por questões de segurança, a Microsoft não detalha brechas, mas o site iTWire crê que a falha do PowerPoint possa ser explorada através de um documento defeituoso, que cause sobrecarga na memória e possivelmente abra as portas para execução de código remoto.
Além da falha de PowerPoint, a Microsoft não especificou qualquer outra correção de segurança prevista para a próxima terça-feira, dia 12 de maio. Ainda assim, como é de praxe a ferramenta antimalware Microsoft Malicious Software Removal Tool será atualizada.
O Patch Tuesday incluirá também atualizações não relacionadas a segurança, para o pacote .NET Framework 1.1 Service Pack 1, .NET Framework 3.5 Service Pack 1, .NET Framework 3.5 Family e Windows PowerShell 1.0 para Vista.

Fonte: www.terra.com.br

Site de torrents Mininova começa a filtrar arquivos

A sentença dos integrantes do site The Pirate Bay mostrou que ninguém está imune na internet, e assustou a equipe de outro famoso site de busca de torrents, o Mininova. O site, cujos criadores vão a julgamento em alguns dias, passou a filtrar seu conteúdo, impedindo que arquivos de terceiros sejam encontrados.
Para evitar que usuários acessem arquivos que infringem leis de direitos autorais, o site Mininova, um dos maiores do tipo na internet, instalou um sistema que reconhece e bloqueia qualquer tipo de conteúdo de terceiros. O mesmo sistema também impede que os arquivos sejam recolocados pelos usuários novamente.
A filtragem começou no dia 6 de maio e, de acordo com o site TorrentFreak Niek, um dos co-fundadores do Mininova avisou que o sistema será testado por 12 semanas, e apenas com alguns poucos títulos. Sabe-se que estão contribuindo para uma associação que representa proprietários de conteúdo, mas esta não foi revelada.
No final deste mês a Brein, uma associação holandesa antipirataria, espera convencer a corte de que o Mininova deve filtrar todos os seus resultados de busca e remover arquivos sem autorização, noticiou o site Digital Media Wire.
Obviamente, a reação dos usuários é negativa. Um dos comentários lamenta: "É uma vergonha ver um site tão bom decidir enforcar a si próprio", enquanto outro diz: "Uau, acho que vocês estão sob uma pressão danada. É muito ruim que está tudo acabado agora".
O site Technologizer alerta para o fato de que o formato BitTorrent já está comprometido demais com a pirataria, não importando o que sites como o The Pirate Bay e o Mininova aleguem, dizendo que suas estruturas servem apenas para realizar buscas, e não contêm o arquivo em si.

Fonte: www.terra.com.br

Britânico transforma apartamento em nave de "Star Trek"

Um britânico apaixonado por ficção científica transformou seu apartamento em uma cópia fiel da nave estelar USS Voyager do filme Jornada nas Estrelas.

Tony Alleyne, morador de Hinckley, no condado de Leicestershire, equipou seu apartamento de 152 m² com luzes que são ativadas pela voz, paineis sensíveis ao toque e ar condicionado.
As obras duraram cinco anos, tendo sido completadas em 2004. O britânico trabalhava como DJ profissional até 1994, quando perdeu o emprego. Sem formação universitária, ele decidiu investir em sua maior paixão: ficção científica.
"Eu combinei meu amor por ficção científica à única disciplina que eu gostava na escola, que era arte e artesanato", afirmou, acrescentando ter construído ele próprio todos os móveis do apartamento futurístico.
A experiência rendeu frutos e inspirou o britânico a criar sua empresa de design de interiores, a 24th Century Interior Design.
"Agora eu gostaria de embarcar em um novo projeto de ficção científica. Com base nos emails que recebo de gente do mundo todo tenho certeza de que há pessoas que também adorariam viver a experiência".


Fonte: www.terra.com.br

Microsoft pode usar rival como proteção em caso antitruste

A Microsoft vai tentar se defender contra uma proposta da Comissão Européia que poderia forçar a empresa a oferecer navegadores de internet rivais com seu sistema operacional Windows, alegando que essa medida reforçaria o domínio do Google, seu maior concorrente, no mercado mundial de publicidade vinculada a buscas, de acordo com uma pessoa diretamente informada sobre a estratégia de defesa judicial da Microsoft.
A empresa apresentará seu argumento em uma audiência marcada para junho em Bruxelas, como parte de uma investigação antitruste relacionada à integração entre seu navegador Internet Explorer e o Windows, o sistema operacional que aciona mais de 90% dos computadores em uso no mundo.
A pessoa informada sobre a estratégia judicial da Microsoft, que pediu que seu nome não fosse revelado porque não estava autorizada a falar em público sobre o caso, disse que a Microsoft delinearia o que interpreta como efeitos prejudiciais da incorporação de navegadores concorrentes ¿como o Mozilla Firefox ou o Google Chrome - ao Windows, no que tange à publicidade vinculada a buscas.
A Mozilla deriva a maior parte de sua receita das comissões que recebe por encaminhar tráfego de internet ao serviço de busca do Google. O Google obtém a maior parte de seu faturamento por meio de publicidade vinculada a buscas, um setor do mercado publicitário que a empresa domina.
"Não só o navegador Chrome, do Google, estaria subitamente presente em todos os computadores equipados com o Windows como isso reforçaria o domínio do Google sobre o setor de publicidade vinculada a buscas", disse a fonte.
O Google divulgou um comunicado sobre o assunto mas não rebateu diretamente o argumento da Microsoft. "Acreditamos que mais competição vai significar mais inovação na web e uma melhor experiência de uso para as pessoas de todo o mundo", disse William Echikson, porta-voz do Google em Bruxelas.
Ao direcionar seus argumentos ao domínio do rival, a Microsoft deixa claro o que está em jogo tanto para ela quanto para o Google, que vem se opondo cada vez mais à medida que os computadores pessoais vão deixando de lado o software instalado em máquina e passam a recorrer ao software oferecido como serviço via web. Além de sua concorrência em serviços de e-mail, publicidade online e buscas, o Google também produz um sistema operacional utilizado em computadores móveis e celulares.
A nova queixa das autoridades de competição européia com relação aos navegadores de internet, como o processo antitruste de nove anos que foi encerrado recentemente quanto ao player de mídia e a integração de software para servidores com o Windows, força os maiores nomes do setor mundial de software e de internet a tomar partido.
A queixa foi apresentada em dezembro de 2007 pela Opera, uma pequena produtora norueguesa de software com 510 funcionários. Desde então, os principais concorrentes da Microsoft ¿ Google, Mozilla, Sun Microsystems, Nokia, IBM, Red Hat e Corel - todos aderiram ao processo, individualmente ou como parte de organizações setoriais que se tornaram co-queixosas no processo.
O Google, Mozilla e o Comitê Europeu de Sistemas Interoperáveis, uma organização sediada em Bruxelas que representa os demais rivais da Microsoft, planejam cada qual depor durante uma audiência fechada que será presidida no mês que vem por Michael Albers, um magistrado do setor de competição da Comissão Européia.
Em 15 de janeiro, a comissão informou a Microsoft de que existia a possibilidade de que ordenasse à produtora de software instalar os navegadores de companhias rivais como parte do Windows, e ao mesmo tempo desabilitasse o Internet Explorer. A Microsoft alertou seus investidores de que o processo poderia resultar em uma multa "significativa".
A Microsoft pagou mais de um bilhão de euros em multas e indenizações como parte de seus esforços para se defender contra o primeiro processo antitruste. A empresa desistiu da batalha em 2007, depois de ser derrotada em uma importante apelação.
De acordo com a fonte, a Microsoft pretende argumentar que o navegador não pode ser separado do sistema operacional Windows. A Microsoft também enfatizará que os consumidores estão livres para baixar e usar qualquer navegador concorrente com o Windows, e que a fatia de mercado do Internet Explorer entre os navegadores vem caindo constantemente.
Cerca de 67% dos usuários mundiais de computadores empregam o Internet Explorer, de acordo com a Net Applications, uma empresa de pesquisa localizada em Aliso Viejo, Califórnia. Na Europa, o navegador Firefox 3 superou o Internet Explorer 7 como software de navegação mais utilizado, de acordo com a StatCounter, uma empresa que acompanha as tendências da Web. Mas continua 10% atrás da Microsoft quando todas as versões do Internet Explorer são computadas.
O comitê de sistemas interoperáveis afirmou que pretende apresentar na audiência dados que demonstram que a participação de mercado da Microsoft entre os navegadores é de perto de 85% na Europa.

Fonte: www.terra.com.br