quinta-feira, abril 30, 2009

Computador lê lábios e reconhece oito idiomas

Cientistas britânicos anunciaram a invenção de um software capaz de ler lábios e reconhecer diferentes idiomas. Para o funcionamento do sistema, os cientistas da Universidade de Ciências da Computação de West Anglia mapearam os movimentos dos lábios de 23 pessoas bilíngües e trilíngües, de forma que o computador possa identificar o idioma falado com alta precisão, informou o site CNet.
De acordo com o blog Engadget, movimentos como o da língua, maxilares e lábios dão todas as pistas necessárias para que o computador possa mapear os idiomas, já que cada um deles causa diferentes posições e movimentos do rosto.
"Este é um grande avanço na tecnologia de leitura labial automática e a primeira confirmação científica de algo que já sabíamos intuitivamente: que, quando pessoas falam diferentes idiomas, fazem movimentos diferentes com a boca em seqüências diferentes", declarou ao CNet o professor Stephen Cox, chefe da pesquisa. "Por exemplo, encontramos um freqüente arredondamento dos lábios em pessoas que falam francês, e movimentos mais proeminentes da língua nos falantes da língua árabe", completou.
De acordo com o site Übergizmo, os idiomas já identificados pelo computador incluem inglês, francês, alemão, árabe, mandarim, italiano, polonês e russo.

Fonte: www.terra.com.br

Alunos criam veículo que corre 3.000 km com 1l de gasolina


Estudantes alemães apresentaram nesta quarta-feira o Sax 3, um veículo supereconômico capaz de percorrer 3.000 quilômetros com o equivalente a um litro de gasolina. O projeto foi desenvolvido por 25 alunos da faculdade de Tecnologia da Universidade de Chemnitz, na Alemanha. A equipe Fortis Saxonia participará da Eco-Maratona da Shell, que acontece entre 7 e 9 de maio. O veículo ganhador da competição será o mais econômico, e não o mais rápido.
O Sax 3 será pilotado pela estudante Eva Reimann, informou a agência



Fonte: www.terra.com

Proibição de celulares nas escolas: você concorda?

Celulares devem ser proibidos em salas de aula? Em toda a escola, mesmo em intervalos? Se eles podem atrapalhar as aulas, podem também ser uma ferramenta útil. Veja argumentos dos dois lados e opine você também.
Vamos a um caso fictício: em uma sala de aula em escola particular no estado de São Paulo duas alunas começam uma briga. A roda se forma, as meninas caem no chão e em alguns minutos o professor que estava fora da sala intervém e as alunas, machucadas, são levadas à enfermaria, uma claramente mais ferida, com cortes no rosto e o nariz sangrando.
Esta cena, apesar de lamentável, não seria tão incomum assim, não fosse o fato de um aluno ter filmado todo o ocorrido com seu ultra celular, em altíssima resolução. Publicar na internet? Ele vai além e exige sexo com a adolescente para que o vídeo não seja divulgado.
A chantagem é aceita e mesmo assim o vídeo é divulgado entre os alunos do colégio por meio de comunicação bluetooth, até que um dia aparece na web. A garota, deprimida e não aguentando mais toda a pressão, abre o jogo e conta tudo aos pais, que processam os pais do adolescente e também o colégio, por permitir celulares em sala de aula.
Tal caso “fictício”, mais que chocar pela frieza do adolescente, nos faz pensar sobre um ponto fundamental que é discutido hoje no planeta: o uso de celulares em escolas deve ser proibido?
É mais um debate cujos dois lados têm seus fundamentos consideráveis e convincentes. Por um lado, o uso de celulares com televisores embutidos, câmeras, mp3 e pacote de dados vem “acabando” com as aulas, ao potencializar a distração dos adolescentes.

Gestão da diversidade

diversidade é uma das palavras de ordem na empresa moderna, entendida como o estilo estrutural da organização que representa alto valor estratégico e elemento de competitividade. No âmbito interno, a convivência de talentos diversos contribui para aumentar a criatividade, melhorar a qualidade do ambiente interno, humanizar as relações e ampliar a massa de conhecimentos e experiências da empresa. Tudo isso, certamente, melhora a produtividade e a competitividade. No plano externo, a prática da diversidade fortalece a imagem e a reputação das empresas e as marcas.
Mas os benefícios de uma gestão de talentos com base em sólida política de diversidade vão muito mais além. As empresas que colocam em prática essa política têm capacidade de conhecer melhor o mercado, as exigências e as necessidades de diferentes públicos e oferecer atendimento personalizado. Mais: são empresas que enfrentam melhor os desafios da globalização, das fusões e aquisições e das turbulências do mercado, como a atual crise econômica. Portanto, a política de diversidade não é apenas uma questão de responsabilidade social, de inclusão social de minorias ou de pessoas com deficiências ou realmente diferentes, em termos de idade, religião, cultura e preferências. Ela torna-se, cada vez mais, um componente da sustentabilidade e perenidade do negócio.
Na realidade, toda empresa abriga pessoas com diferentes personalidades e estilos de comportamento, o que pode ser tanto fonte de conflitos e dificuldades de relacionamento, como pode ser também uma fonte de oportunidade. O que faz a diferença é a forma de gestão desses talentos.
Existem metodologias para diagnosticar as diferenças, ajudando o profissional a entender melhor sua própria personalidade e a dos outros, assim como auxiliar a empresa a gerenciar essas diferenças, canalizando-as para a obtenção dos objetivos e sucesso do negócio. Um desses métodos é o Mare, criado por Roberto Coda, da USP e do IBmec, que já foi aplicado em mais 3 mil gerentes de grandes empresas brasileiras e subsidiárias de multinacionais. Na época, o levantamento mostrou, por exemplo, que 42% dos executivos se enquadravam no perfil de mediadores, 24% eram receptivos, ou seja, costumam reconhecer, valorizar e investir nas pessoas, 18% eram empreendedores e 16% classificavam-se como analíticos, ou seja, priorizavam o planejamento, a organização e o controle.
É óbvio que a empresa precisa de todos esses perfis. Mesmo um profissional com tendência ao individualismo, introvertido e com dificuldade de trabalhar em equipe pode ter outras capacidades importantes para o sucesso da empresa, como o gosto e a obstinação pela pesquisa, que leva à inovação. Um perfil clássico do cientista de laboratório, que interage menos com as pessoas que o profissional de marketing, por exemplo.
Para integrar todos esses talentos, a empresa precisa adotar uma política e incentivar práticas que favoreçam a integração e a colaboração sem, contudo, sacrificar - pelo contrário deve-se valorizar - as características individuais.
"Menos eu. Mais nós" (ou, para quem não abre mão do Inglês, "less me, more we") virou um emblema corporativo que, segundo o senso comum, significa que as pessoas devem sacrificar o individual em favor do coletivo, do trabalho em equipe. Mas é um conceito falso. Os indivíduos só contribuirão para o coletivo se forem valorizados, fortalecidos, se tiveram suas capacidades e habilidades reconhecidas. E o coletivo só será forte se os indivíduos forem fortes. A frase correta, portanto, seria "mais eu, mais nós", "more me, more we".
Portanto, promover a diversidade significa ter capacidade para reconhecer, valorizar e, em alguns casos, fortalecer as diferenças e talentos individuais e colocá-las a serviço de objetivos comuns. As empresas estão aprendendo que, ao incentivar a diversidade, podem ser mais criativas, enriquecer seu conhecimento e suas experiências e aumentar suas vantagens competitivas.
Em relação à inclusão social ou política de cotas, o desafio das empresas não é apenas cumprir as determinações da Lei 7.853/89 e do Decreto 3.298/99 - e mesmo ir além delas -, mas, sobretudo, treinar e capacitar as pessoas para que cresçam profissionalmente e sejam úteis à corporação. Assim, as empresas estarão cumprindo sua responsabilidade social e agregando valor ao negócio.

Fonte: www.uol.com.br

Pesquisadores criam alto-falantes de papel para TVs de LCD e carros

Hsinchu - Grupo de pesquisadores criou o Flexpeaker, que pode ser dobrado ou enrolado e deve ser usado em TVs, pôsteres e automóveis.
Um grupo de pesquisadores de Taiwan criou alto-falantes de papel, voltados para dispositivos finos, como TVs LCD ou até mesmo pôsteres de filmes usados para publicidade.O produto é chamado Flexpeaker, devido à capacidade de ser enrolado ou dobrado como um papel comum.Os engenheiros do Instituto de Tecnologia e Pesquisa Industrial de Taiwan já produziram rolos de speakers que serão usados em carros já no próximo ano. Eles também planejam fazer uma grande demonstração em Taipé."Muitas companhias estão interessadas no produto", disse Chen Ming, diretor do grupo.
O objetivo é chegar à produção em massa de speakers em tamanho A2 (ou 60 centímetros por 44 centímetros), custando apenas 20 dólares cada. Os estúdios de cinema poderiam exibir posters de novos filmes com a trilha sonora saindo deles.O papel é feito intercalando finos eletrodos que recebem sinais de áudio. Um adaptador especial adapta o Flexpeaker ao MP3 player. O instituto já trabalha em tecnologias wireless para fazer a conexão.Para usar o Flexpeaker em TVs ultrafinas como as de LCD, o fabricante precisará adicionar um subwoofer (auto-falante para sons graves) no aparelho a fim de alcançar uma boa qualidade de som. "Se começarmos a fabricar em rolos, o custo irá cair muito", acrescentou o pesquisador.

Fonte: www.uol.com.br