segunda-feira, março 18, 2013

Reserva de um dos campos do pré-sal da Bacia de Santos é 1 bilhão de barris de óleo

Rio de Janeiro- O secretário de Petróleo, Gás e Recursos Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, disse que a expectativa de reserva na área de pré-sal, somente no Campo Bloco Marítimo Bacia de Santos 8 (BM-S-8), é 1 bilhão de barris de óleo. Na avaliação dele, as descobertas que estão sendo feitas mudam as expectativas porque têm as quantidades superiores.

“Há uma série de áreas que foram descobertas e ainda não foram avaliadas. Tenho uma série de áreas que já estão loteadas, que ainda não foram ofertadas e nem descobertas . Mas estão avaliadas e têm um potencial enorme e são áreas bastante significativas”, disse.

Almeida explicou que as descobertas que estão sendo feitas na Bacia de Santos mudam completamente as perspectivas na área, porque são completamente diferentes. “São descobertas que têm uma área pequena, mas uma espessura muito grande. São descobertas que têm 400 metros com óleo e mais 400 metros com óleo em áreas fraturadas em baixo, quer dizer são 800 metros . Isso muda completamente a perspectiva. Essas áreas podem dar até 1 bilhão de barris e você olha na superfície é um chapéu de cozinheiro”, disse.

O secretário acredita que devem haver mais áreas semelhantes à do BM-S-8 na Bacia de Santos. “Deve ter muito mais dessas estruturas na Bacia de Santos do que aquilo originalmente previsto. O que eu quero dizer é que existe um potencial enorme nessa área do pré-sal. Esse potencial vai ser desenvolvido com o tempo. Cada vez que o tempo passa a gente vai tendo surpresas bastante agradáveis, pelo menos assim tem sido até agora e a gente espera que continue”, disse.

Sobre o etanol, o secretário defendeu uma avaliação do mercado. Segundo ele, o Brasil estimula muito etanol, mas não a qualquer custo. Ele avaliou que a demanda tem crescido em velocidade muito grande e não é um reflexo apenas da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis.

“Não é problema de IPI só. É um problema bom. A população está tendo dinheiro para comprar carro. A população tem dinheiro para comprar gasolina. Tem mais carro na rua, mas acho que faz parte do negócio. É a mesma coisa de falar que vamos aumentar muito o consumo de energia no Brasil. Tudo bem, mas o nosso consumo per capta em comparação ao mundo é muito pequeno. Nós precisamos ter mais consumidores de gasolina. Isso é bom para o país. Significa ter uma população que não estava no mercado e que está entrando no mercado”, disse.

De acordo com o secretário, o governo está tentando criar condições para reduzir custo de produção de etanol, que para ele, é o grande problema do setor. “O custo de produção de etanol subiu demais, porque a expectativa de preço da gasolina, crescente, nos últimos anos, levou produtor de etanol a pagar um arrendamento de terra o dobro que a soja pagava. Agora a coisa apertou. Acabou as vacas gordas de botar 100 usinas em um ano como foi em 2008. Acabou aquele período. Temos que ser competitivos. Vai ter que entrar o etanol de segunda geração reduzindo custo, vão ter que entrar as canas geneticamente modificadas, resistentes às secas, à floração antecipada, às geadas”, disse.

O secretário disse que, além de um trabalho do governo, baixando imposto, aumentando percentual de mistura e liberando financiamento, é preciso a ação dos produtores reduzindo custo de produção. “As duas coisas têm que acontecer”, explicou.

Pelos cálculos de Almeida, com base na safra atual, a expectativa é registrar um crescimento na produção de etanol entre 10% a 15%. “ Para esta safra vamos subir de maneira significativa a produção”.

O secretário participou em um hotel de Copacabana, na zona sul do Rio, de uma conferência do setor de petróleo, organizada pelo departamento responsável pela promoção do comércio internacional e investimento estrangeiro do governo britânico.

Fonte: Fonte: Agência Brasil

Os 4 melhores cursos de Engenharia de Petróleo do Brasil

Em alta graças à descoberta do pré-sal, o curso de Engenharia de Petróleo vai ensinar ao profissional as técnicas usadas para a descoberta, exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural. O engenheiro de petróleo tem como campo de atividade petroleiros, refinarias, plataformas marítimas e petroquímicas. Com seus conhecimentos em engenharia, geofísica, mineração e geologia, cabe a ele desenvolver projetos que visem à exploração e produção desses bens sem prejuízo ao meio ambiente nem desperdício de material. O profissional também é responsável por trabalhar em perfuração, transporte, instalação de sistemas submarinos, de gasodutos e no desenvolvimento de projetos na área.

Esse especialista também pode atuar em consultorias ambientais e no setor de exportação e importação, fazendo pesquisas de preços de matérias-primas ou captando compradores. É requisito da profissão conhecer a legislação internacional que regula as atividades ligadas ao petróleo e seus derivados e, como a maior parte das empresas do setor é estrangeira, é necessário ter fluência em inglês. O Rio de Janeiro concentra 80% da produção do petróleo nacional e costuma apresentar mais oportunidades de emprego, mas a Região Nordeste já conta com refinarias que empregam esse profissional.

Com duração média de quatro anos, o curso tem aulas recheadas de cálculos, principalmente nos dois primeiros anos. Estudam-se física, química, geologia, geometria, álgebra, lógica, estatística, mecânica e fenômenos de transporte. A partir do terceiro ano, entram matérias mais específicas, como fontes alternativas de energia, técnicas de exploração e refino do petróleo, prospecção de petróleo, matérias na indústria do petróleo, engenharia de reservatório, métodos de elevação, ciências dos materiais, entre outras. Na grade curricular também há disciplinas ligadas à gestão do negócio, como marketing, empreendedorismo, gestão ambiental e direito internacional. Estágio e trabalho de conclusão de curso são obrigatórios para se formar na graduação. Na UFBA, o curso é uma habilitação de Engenharia de Minas.

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Nome da Faculdade

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ★★★★★

Univ. Est. do N. Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) ★★★★

Pontifícia Univ. Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) ★★★★

Universidade de São Paulo (USP) ★★★

Fonte: www.guiadoestudante.abril.com (por Ana Prado)