terça-feira, agosto 04, 2009

Novo netbook da Dell vem com modem 3G


A Dell lança esta semana no mercado brasileiro seu novo netbook, o Mini 10, com tela de 10,1 polegadas. O modelo complementa a família de netbooks da fabricante, que já conta com o Mini 9 (com tela de 9″) no Brasil e o Mini 12 (tela de 12″), à venda apenas nos Estados Unidos.
O Mini 10 vem com uma configuração básica com processador Intel Atom Z530 de 1,6 GHz, 160 GB de disco rígido, 1 GB de RAM, sistema operacional Windows XP, três portas USB, webcam de 1,3 megapixel, leitor de cartões de memória 4-em-1 e uma saída HDMI para conectar o portátil a televisores de tela plana. A tela widescreen de 10,1″ tem resolução máxima de 1.024 x 768 pontos (padrão 16:9) e, como é comum nos netbooks, não há drive óptico interno.
A conectividade do Mini 10 ocorre pela porta Ethernet, Wi-Fi, Bluetooth e um dos modelos permite configuração com modem 3G embutido. O Mini 10 pesa 1,2 kg com uma bateria de três células, segundo a fabricante.
Diferente do mercado norte-americano, onde o Mini 10 é vendido em diversas cores, o netbook sai no Brasil apenas em preto ou branco. A versão em branco é exclusiva para o modelo com modem 3G.
O Mini 10 está sendo vendido pelo site da Dell a partir desta semana pelo preço sugerido de R$ 1.699. A versão com modem 3G sai pelo preço sugerido por R$ 1.899.

Notebook ultrafino de 13 polegadas chega ao mercado


A MSI Computer anunciou nesta segunda-feira o lançamento de um novo modelo de notebook 13 polegadas, considerado o mais fino e leve no mercado. O notebook X340, novo produto da linha X-Slim Series, com espessura de 6mm (nas bordas) a 19,8mm (no centro) e 1,3 Kg de peso, chega à lojas brasileiras a partir de setembro com preços entre R$ 2.499,00 e R$ 2.699,00.
O novo modelo utiliza processador Intel Core2 Solo ULV e Chipset Intel GS45 + ICH9M-SFF, que proporcionam maior tempo de vida útil para a bateria e melhor desempenho de processamento, segundo a fabricante.
O X340 possui também um exclusivo sistema de gerenciamento de energia ECO Engine, tecnologia da própria fabricante do modelo, que permite ao usuário selecionar entre cinco diferentes modos o mais adequado.
Com display de LCD de 13", em substituição aos de 12" ou menores da fabricante, o novo lançamento une maior conforto para leitura e operação, ao mesmo tempo em que diminui as restrições impostas pelo peso dos modelos de 14". Outra novidade do modelo é a confecção em liga de magnésio, que proporciona maior leveza e durabilidade em relação aos notebooks tradicionais, que são de plástico/ABS.
O MSI X340 é o primeiro notebook slim fabricado em Taiwan a receber certificação do WiMAX Forum por suas opções em comunicação wireless. O WiMAX Forum é a mais importante organização em promoção e padronização da tecnologia WiMAX no mundo. Criado em 2001, o fórum possui mais de 500 membros, incluindo a maioria das operadoras de telecom e fornecedoras de sistemas e equipamentos do mercado.
O modelo vem com 2 GB de memória RAM, HD de 320 GB, WiMAX Wireless opcional, webcam de alta-resolução e opção de Wireless lan com Bluetooth.

Publicidade online se torna mais pessoal


Apesar de toda a preocupação e indignação quanto à privacidade online, anunciantes e empresas que operam dados sempre souberam muito mais sobre a vida de seus clientes fora da rede, o que inclui dados sobre renda, propriedade de imóveis, os carros que as pessoas licenciam e informações como a posse ou não de uma licença de caça. Recentemente, algumas dessas empresas começaram a conectar essa montanha de informações aos navegadores de web dos consumidores.

O resultado é uma mudança radical na maneira pela qual as pessoas receberão a web. Elas não só terão publicidade personalizada como versões diferentes de sites, em comparação às recebidas por outros consumidores, e podem até receber descontos diferenciados em suas compras online - e tudo isso com base em informações sobre sua vida fora da internet.
Duas mulheres que trabalham em salas vizinhos de um escritório podem frequentar o mesmo site de cosméticos, mas uma delas receberia publicidade de um perfume Missoni de US$ 300 enquanto a outra, um anúncio para batom com marca de loja e preço de US$ 2.
A tecnologia que permite essa conexão não é novidade - trata-se de um pequeno código de computação conhecido como "cookie", que fica instalado no disco rígido de um computador. Mas a informação que o cookie detém mudou. E tudo isso é realizado de maneira invisível.
"Agora, você está percorrendo a internet com um cookie que indica que você é tal tipo de consumidor: nível de renda X, faixa etária Y, urbano ou rural, com ou sem crianças em casa", disse Trey Barrett, líder de produto na Acxiom, uma das empresas que está oferecendo esse tipo de conexão aos anunciantes.
Os anunciantes afirmam que essa especificidade é útil, e elimina parte do trabalho de adivinhação envolvido nos perfis que utilizam apenas dados de Internet. Com isso, os produtos são exibidos a pessoas que têm maior probabilidade de se interessar por eles. Grupos de varejo como a Hap, Sephora e Victoria's Secret estão usando essa tática.

Mas os defensores dos consumidores afirmam que esse rastreamento invisível é perturbador. Se na velha internet ninguém sabia que você era um cachorro, na nova versão dirigida é possível saber que raça de cachorro você é, qual é sua cor favorita para coleiras, quando teve pulgas pela últimas vez e em que data foi castrado.
"O caso de amor entre o setor e os cookies persistentes tornou virtualmente impossível a um usuário entrar online sem ser rastreado e acompanhado" disse Marc Rotenberg, diretor executivo do Centro de Informações sobre Privacidade Eletrônica, em mensagem de e-mail.

Fonte: www.terra.com.br

Criada bengala com etiqueta eletrônica para ajudar cegos


Cinco alunos e um professor da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, desenvolveram uma bengala com tecnologia capaz de ajudar os deficientes visuais a evitarem os obstáculos comumente encontrados pelo caminho. A "Smart Cane", como está sendo chamada, foi criada por uma equipe do curso de Engenharia.

O professor Kumar Yelamarthi explicou à agência AP que o projeto surgiu de seu interesse em ensinar aos alunos que a engenharia pode ser utilizada de diferentes maneiras. "Nós queríamos fazer algo que pudesse ajudar as pessoas e tornar o campus mais acessível", disse.
A bengala, já testada pelos alunos, recebe um e-tag ou etiqueta eletrônica RFID (Radio Frequency Identification, ou Identificação por Rádio Frequência) -, microcircuito com um minúsculo chip e uma resistência de metal ou carbono que serve de antena.
A etiqueta responde a sinais de rádio de um transmissor, enviando de volta informações de localização e identificação. Este tipo de etiqueta costuma ser usada em lojas e supermercados para evitar que os produto sejam roubados.
O transmissor que permite o funcionamento da Smart Cane é instalado dentro de uma bolsa, usada atravessada sobre um dos ombros. Um auto-falante colocado na bolsa alerta quando um obstáculo é identificado e orienta a melhor dirção a seguir.
Os alunos criaram ainda uma luva que vibra para ser usada pelos deficientes visuais que também tenham problemas de audição.



Fonte: www.terra.com.br

Yahoo tem crise de identidade após acordo com Microsoft

Carol Bartz, presidente-executiva do Yahoo, vinha mancando. Três semanas atrás, uma operação lhe deu um novo joelho, feito de titânio e plástico. Como resultado, ela continua a claudicar pela sede da empresa, e ocasionalmente se levanta para esticar a pena; um vidro de Percocet, um remédio contra a dor, está de prontidão sobre sua mesa.
O Yahoo também passou por uma cirurgia invasiva recentemente, vendendo sua divisão de buscas para a Microsoft, por uma porção inicial de 88% das receitas auferidas com publicidade vinculada a buscas, em um acordo com duração de 10 anos. Desde que a transação foi anunciada, uma semana trás, o Yahoo também vem claudicando; os investidores decepcionados acreditam que Bartz poderia ter conseguido termos melhores, e as ações da empresa caíram em mais de 15%.
Em uma longa entrevista na sexta-feira, antes de sair de férias, Bartz explicou que vendeu a divisão de buscas porque o Yahoo já não podia continuar a acompanhar o nível de investimento do Google e da Microsoft em serviços de buscas, um dos negócios mais lucrativos e tecnologicamente mais complexos da Web.
Ao reduzir os custos de marketing e infraestrutura associados ao serviço de buscas, o acordo também liberará verbas para que a empresa invista em outros negócios. Bartz planeja investir o dinheiro na publicidade online convencional, na criação de conteúdo e no desenvolvimento de tecnologia para Internet móvel.
"Minha primeira reação ao chegar aqui", disse ela, "foi a de que não discutiríamos um acordo sobre buscas antes que eu analisasse a estrutura de despesas e nossas opções reais, e determinasse qual é nosso principal trabalho - e o que viemos a decidir foi que a prioridade seria ampliar nossa audiência".
O Yahoo perderá alguns de seus mais talentosos engenheiros para a Microsoft, e fará cerca de 400 demissões de funcionários tornados desnecessários em função da venda. O acordo também põe fim a anos de investimento pela empresa em tecnologia de busca. Ao vender suas joias da coroa, em termos tecnológicos, a empresa também pode perder parte de sua credibilidade junto a funcionários e aos observadores do Vale do Silício, para não mencionar os consumidores. Mas o cerne do Yahoo continua intacto, diz Bartz. "Não evisceramos a empresa".
Dada a fuga de investidores do Yahoo, Bartz lamentou que sua empresa e a Microsoft tivessem fracassado em explicar melhor a Wall Street o relacionamento proposto. Ela atribui a culpa a ela mesma, por um comentário feito em uma conferência do setor de tecnologia, no sentido de que a Microsoft teria de pagar "carradas de dinheiro" para adquirir a divisão de buscas de sua empresa. A declaração, disse ela, ajudou a firmar uma expectativa de que o Yahoo receberia pagamento à vista de US$ 1 bilhão ou mais pela transação.
"Cometi um erro. Meu interesse jamais foi promover a transação para receber dinheiro adiantado. Isso não me ajuda a operar uma empresa", disse Bartz, apontando que pagamento desse tipo teria significativas consequências tributárias e que contribuiria com apenas US$ 3 milhões em juros anuais para os resultados reais da empresa.
Wall Street havia desenvolvido forte interesse pelas propostas anteriores, e mais lucrativas, entre Microsoft e Yahoo. No ano passado, em uma tentativa de melhorar seu serviço de buscas e concorrer melhor com seu maior rival, o Google, a Microsoft fez uma oferta de US$ 46 bilhões pela aquisição total do Yahoo. Os analistas calcularam que a nova transação - que envolve possivelmente o ativo mais importante do Yahoo - vale apenas entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões.
"É mais ou menos como pegar um quadro de Picasso e calcular que a tela custa US$ 200, a tinta US$ 300, e assim o preço certo de venda é US$ 500", disse Jeffrey Lindsay, um analista da corretora Sanford Bernstein. "Jamais vi investidores tão furiosos".
O presidente-executivo da Microsoft, Steven Ballmer, vem se esforçando muito para defender o acordo, em nome do Yahoo. Na semana passada, disse a um grupo de investidores reunidos na sede de sua empresa que "era um tanto inacreditável" que o Yahoo ficasse com proporção tão alta da publicidade gerada pelas buscas, sem ter de gastar nada em infraestrutura com as operações de buscas.
E Bartz argumenta que as ofertas mais generosas foram apresentadas em momentos econômicos muito mais generosos. Além disso, disse ela, os analistas subestimam os dois anos e meio que serão necessários para integrar os sistemas de publicidade e buscas das duas empresas. As companhias também enfrentam a difícil tarefa de obter aprovação das agências regulatórias, que agora estão estudando de perto a transação para determinar se existem irregularidades diante da legislação antitruste.
Bartz diz que recusou as primeiras abordagens de Ballmer, ao assumir o comando do Yahoo. "Ele ligou logo no meu primeiro dia", conta, "e eu disse que não queria falar com ele, e que nem tinha descoberto onde ficava o banheiro".
Quando Bartz por fim começou a negociar, Ballmer ofereceu duas opções: um grande pagamento à vista ou uma porcentagem maior da receita de publicidade vinculada a buscas nos sites do Yahoo. "Ele não estava disposto a pagar duas vezes", afirma Bartz.
Por fim, os dois executivos terminaram discutindo a transação nos mínimos detalhes em conversas telefônicas, o que incluía detalhes como a velocidade dos resultados de busca e do aparecimento de publicidade; em determinado momento, eles chegaram a discutir por uma diferença de apenas 200 milissegundos em seus requisitos. Bartz também lutou para reduzir a ênfase da marca Bing, do serviço de buscas da Microsoft, nos resultados de busca da Yahoo, e conseguiu que ela fosse apresentada apenas como um pequeno texto, sem logotipo; também pressionou Ballmer a garantir que o Yahoo preservasse o direito de vender publicidade convencional nessas páginas, a grandes anunciantes como Procter & Gamble e Unilever.
"Tive de convencer Steve quanto a nos deixar vender publicidade", diz Bartz. E enquanto isso, ela tinha muitas outras tarefas a realizar no Yahoo, que ela preside há oito meses e na qual identificou grande número de disfunções.
Para começar, o Yahoo não havia investido o bastante para criar uma infraestrutura de tecnologia de classe mundial, capaz de prover grande diversidade de serviços aos usuários. "Nós estávamos na verdade defasados com relação a investimentos", disse. "Deveríamos ter investido mais". Bartz também se queixou de uma falta de equilíbrio entre os diferentes grupos de produtos da empresa. Os funcionários motivados do site de esportes do Yahoo fizeram dele uma parada obrigatória para obter reportagens urgentes e comentários divertidos. Mas outras seções ficaram para trás.
Isso aconteceu em muitos casos devido ao que Bartz considera como comunicação insuficiente e barreiras internas entre as diversas unidades da empresa, nos Estados Unidos e no exterior, no que tange a compartilhar de vídeos e outras formas de conteúdo. "Tivemos de brigar durante 18 meses, aqui, para decidir que cara teria o botão de vídeo usado nos sites", ela afirmou.
Gastar dinheiro para resolver esses problemas lhe parecia mais sensato do que tentar investir de forma a acompanhar pesos pesados como Google e Microsoft.
A Microsoft investiu bilhões de dólares em infraestrutura e marketing para lançar seu novo serviço de buscas Bing. Até agora, ele foi bem recebido. Embora encorajada por algumas das inovações do Bing, Bartz considera que o Google logo se equiparará ao rival. "É essa a corrida armamentista da qual não queremos participar", diz.
Mas alguns investidores temem que o Yahoo possa estar abrindo mão do negócio mais lucrativo do século 21 - as buscas - em benefício de um segmento em retração e altamente competitivo, que talvez tenha chegado ao seu pico no século 20.
"Não creio que as peças sobreviventes sejam muito interessantes", disse Michael Lippert, administrador do fundo Baron iOpportunity, que adquiriu ações do Yahoo alguns meses atrás, na expectativa de uma parceria lucrativa quanto a buscas. Lippert se decepcionou com os termos do acordo, mas não se saiu tão mal da transação, já que seu fundo também detém ações da Microsoft, que subiram ligeiramente na semana passada. "Ballmer conseguiu um negócio ótimo para sua empresa"

Fonte: www.terra.com.br

Estudante é preso acusado de modificar videogames nos EUA

Um estudante universitário do sul da Califórnia foi preso em Anaheim, acusado de modificar videogames para conseguir utilizar jogos piratas. Matthew Crippen, 27 anos, é acusado de desbloquear aparelhos Xbox 360, PlayStation e Wii para rodar jogos ilegais.
As autoridades chegaram até Crippen após denúncias da Entertainment Software Association (ESA), órgão que reúne as produtoras de games e empresas relacionadas ao entretenimento eletrônico nos Estados Unidos. A investigação teve início em maio.
O estudante foi solto na noite de ontem, depois de pagar US$ 5 mil em fiança, mas foi indiciado e, se condenado, pode pegar até dez anos de prisão. O julgamento está previsto para o dia 10 de agosto.

Fonte: www.terra.com.br