sábado, maio 16, 2009

Pedofilia atinge 1 em cada 5 crianças que acessam a web

Uma em cada cinco crianças que navegam pela internet é alvo de pedófilos a cada ano, denunciou nesta sexta-feira o secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré, durante a celebração pelo Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, festejado em 18 de maio.
A proteção das crianças no ciberespaço será o eixo central dessa comemoração, que "pretende garantir que as crianças possam acessar a internet e seus valiosos recursos sem ser presas de pessoas sem escrúpulos". Já o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que "o mundo virtual oferece excitantes possibilidades para educar a infância e ajudar as crianças a se tornarem seres adultos criativos e produtivos. Porém, temos que ficar atentos aos perigos que podem deixar cicatrizes indeléveis em suas vidas", completou.
Nesse sentido, Ban lembrou que "as crianças e os jovens estão entre os usuários mais prolíficos da internet e celulares. Sem a devida proteção, suas valiosas vidas correm graves riscos no perverso mundo dos ciberdeliqüentes e dos pedófilos, que sempre estão em busca de presas fáceis", comentou Ban.
Para acabar com essa ameaça, Touré defendeu a criação "de uma rede mundial que proteja as crianças na internet, aplicando legislações nacionais, aumentando a sensibilização do público e melhorando a capacidade de reação dos países em matéria de informática".
Além disso, o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação procura "sensibilizar a população sobre o potencial das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em matéria de desenvolvimento e de economia, assim como sobre o papel de internet como recurso mundial", detalhou o responsável da UIT.
Com mais de 600 milhões de usuários na Ásia, 130 milhões na América Latina e no Caribe e 50 milhões na África, Ban Ki-moon assegurou que "a internet se transformou em um meio de comunicação em constante expansão".
Entre as atividades programadas para esse dia, a UIT premiará três personalidades por "terem aproximado os benefícios da internet a cada ponto do planeta, protegendo, por sua vez, os interesses dos usuários, especialmente as crianças". Na próxima segunda-feira, será lembrada também a fundação da União Internacional de Telecomunicações, criada em 17 de maio de 1865.

Fonte: www.terra.com.br

Google: excesso de tráfego na web causou falha em serviços

Após ter ficado com serviços como o Gmail, Twitter, Google Maps e Google Docs temporariamente sem acesso na manhã de quinta-feira e reativá-los à tarde do mesmo dia, o Google se pronunciou nesta sexta-feira sobre o motivo do problema. Segundo o post de um funcionário da companhia, publicado no blog oficial da empresa, a falha foi causada por excesso de tráfego simultâneo de usuários nos sites. "Imagine se você estivesse tentando voar de Nova York para São Francisco, mas o seu avião precisasse passar pela Ásia. E, nisso, um monte de outros aviões fizessem o mesmo. Sua viagem duraria mais tempo que o esperado. Foi basicamente isso o que ocorreu com alguns de nossos usuários por cerca de uma hora", escreveu Urs Hoelzle.
De acordo com o texto do funcionário, o Google "trabalha arduamente para tornar os serviços ultra-rápidos e sempre disponíveis" e se sente "particularmente embaraçado quando uma falha como esta acontece".
"Estamos muito triste pelo o que aconteceu, e podem ter certeza que vamos trabalhar ainda mais para que problema semelhante não ocorra novamente", afirmou Urs.

Fonte: www.terra.com.br

Recuperação no setor de tecnologia: miragem ou realidade?

As companhias de tecnologia estão detectando sinais de melhora em seus setores, e isso está gerando alta nos preços de suas ações, mas a demanda dos consumidores e empresas continua incerta.
As fábricas estão começando a elevar produção, à medida que o varejo repõe estoques esgotados, e os fabricantes de eletrônicos voltaram a adquirir componentes.
As ações asiáticas subiram 45% desde o começo de março, excluído o Japão, e os investidores estão antecipando um interesse renovado dos consumidores por toda espécie de produto, de televisores de tela plana a celulares inteligentes e computadores portáteis compactos.
Dada a fraqueza da economia, porém, não existem garantias de pleno retorno da atividade. "Caso o canal de estoques esteja plenamente reabastecido e não exista demanda final, creio que o segundo semestre possa ser realmente feio para a Ásia", disse Markus Rosgen, estrategista do Citigroup para a região Ásia-Pacífico.
Paul Otellini, o presidente-executivo da Intel, maior fabricante mundial de chips, disse nesta semana que as encomendas e os padrões de faturamento do trimestre foram ligeiramente melhores que o esperado, até agora, o que animou os investidores em todo o setor.
E Leo Apotheker, co-presidente executivo da produtora de software empresarial SAP, disse que os próximos meses podem trazer "vislumbres de esperança" para a economia mundial. "Provavelmente começaremos a ver estabilização", disse.
Há muita esperança de que os pacotes governamentais de estímulo, especialmente na China, convençam os consumidores a recomeçar a gastar, o que geraria uma recuperação real na demanda quando o período de reposição de estoques estiver concluído, daqui a alguns meses.
O segundo semestre do ano é sazonalmente mais forte que o primeiro, no setor de tecnologia. O próximo teste de demanda para os consumidores chegará em agosto e setembro, a temporada de volta às aulas na Europa e América do Norte.
Desafio para as telesPara as operadoras de telecomunicações, as questões são mais sobre lucro do que sobre receita. Grandes operadoras internacionais, incluindo a Deutsche Telekom, reduziram recentemente suas expectativas de lucro, e a France Telecom anunciou uma queda de 7% no lucro operacional do primeiro trimestre.
Os consumidores estão mantendo seus aparelhos por tempos cada vez maiores e com isso as vendas de celulares devem recuar cerca de 10% este ano, depois de uma queda recorde de 13% no primeiro trimestre. Por conta desse período maior dos aparelhos nas mãos dos clientes, as operadoras têm que oferecer serviços de valor agregado de modo a manter os usuários em suas bases.
Algumas operadoras e fabricantes de celulares responderam a isso com aberturas de lojas online de aplicativos, tentando replicar o sucesso de iniciativa semelhante da Apple, da qual consumidores fizeram downloads de mais de 1 bilhão de programas para seus aparelhos.
Entretanto, a eficácia comercial de tais lojas online ainda precisa ser provada e alguns analistas se mostram céticos, especialmente se muitos aplicativos são oferecidos gratuitamente.

Fonte: www.terra.com.br

"Cooler" de processador é baseado em nitrogênio líquido

Se as altas temperaturas são um dos fatores que impedem o avanço das velocidades dos processadores, a empresa Koolance parece ter resolvido ao menos esse problema. O novo conjunto de resfriamento lançado pela fabricante utiliza nada menos do que nitrogênio líquido (conhecido por ser a substância mais "fria" da natureza) para abastecer seus "coolers".
Obviamente, resfriadores a nitrogênio para processadores de PCs não são novidade, os overclockers fazem isso há anos. A novidade, aqui, é o anúncio de um produto pronto e comercialmente disponível, já que até então os resfriadores a nitrogênio conhecidos eram todos fabricados em casa pelo próprio entusiasta.
Segundo o The Register, o conjunto de resfriamento anunciado pela Koolance consiste em um reservatório de acetato, acoplado a uma placa fria de cobre puro banhada a níquel. Os elementos, juntamente com o nitrogênio líquido, são capazes de resfriar o processador "mais rápido até que o Homem de Gelo dos X-Men", brinca o site.
Para que ocorra o resfriamento desejado, o reservatório deve ser abastecido continuamente com o líquido e sua evaporação dissipa o calor do processador.
Com o uso desse resfriamento extremo, é possível aumentar a velocidade de operação dos processadores para além dos limites impostos pelo fabricante, já que a tremenda geração de calor decorrente disso não será mais problema.
O produto, que pesa 1,58 kg em seu conjunto, deve ser lançado ao mercado em breve, informa o site Hardware. O preço sugerido será por volta de 111 euros (aproximadamente R$ 320). O site recomenda que os novatos em termos de super-resfriamento leiam o manual ou consultem usuários mais experientes antes de se lançar à arte da refrigeração à base de nitrogênio líquido.
O elemento químico nitrogênio (N) é encontrado na natureza sob a forma de gás, compondo mais de 78% do ar atmosférico. Para que seja atingida a fase líquida, o gás é submetido a altas pressões, que diminuem sua temperatura até aproximadamente 200ºC negativos.
É uma das substância mais "frias" conhecidas, chegando muito perto do "zero absoluto" (-273ºC), na qual o movimento das moléculas de um elemento cessaria por completo.

Fonte: www.terra.com.br

TI: setor cresce mas perde participação na economia

Embora tenha perdido espaço no conjunto da economia, entre 2003 e 2006, o setor de tecnologia da informação (TI) cresceu no período. Avançou no faturamento, no número de empresas e de empregados. Os dados são do estudo O Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a pesquisa, o número de empresas do setor cresceu 18,3%, o contingente de trabalhadores avançou 40,7%, somando 673 mil pessoas, e o faturamento passou de R$ 139 bilhões para R$ 205 bilhões, em 2006. No entanto, as tecnologias da informação e comunicação (TIC) perderam participação na economia com recuo de 8,9% para 8,3%. O crescimento nominal de 37,6% ficou abaixo da média de outros setores (47,6%).
A redução da participação não significa recessão do setor, afirma o pesquisador do IBGE Roberto Saldanha. Segundo ele, após as privatizações, entre 1998 e 2002, a procura por produtos e serviços de telecomunicações, um dos principais segmentos do setor de TIC, se estabilizou, embora tenha condições de crescer, com a expansão da tecnologia de internet banda larga, por exemplo.
"As telecomunicações experimentaram expansão acelerada no período pós-privatização, com a explosão da internet e da forte demanda pela telefonia celular. A tendência agora é crescer menos, em relação a outros setores econômicos".
Com um percentual inferior, mas alto valor agregado, as telecomunicações (3,7%) estão atrás da informática (90%), na composição do setor de serviços, em tecnologia da informação. Os segmentos concentram quase todo o valor agregado do setor de serviços, além dos postos de trabalho. As indústrias respondem por 3%, e o comércio por 1,5%.
Sobre a concentração da produção no país, o estudo do IBGE mostra que no Sudeste está a maior parte do empregados e das empresas responsáveis pelos produtos de maior valor agregado. Em termos de atividade industrial, a Região Norte aparece em seguida, devidos aos eletrônicos produzidos em Manaus (AM).
O estudo também mostrou que a remuneração média no setor de TIC se mostrou mais atrativa que os demais ramos da economia. No período pesquisado, o salário médio era de R$ 2.025 mil contra R$ 937 das atividades industrial, comercial e de serviços. O destaque é a renda média do serviço de telecomunicações, de R$ 3.315 mil.

Fonte: www.terra.com.br

Brasil importa mais do que exporta em TI, mostra IBGE

O Brasil importou mais produtos do setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do que exportou entre os anos de 2003 e 2006. Apesar de o saldo comercial do país ter crescido no período, com recorde histórico de U$ 41,5 bilhões, em 2006, a categoria não se destacou no cenário econômico nacional.
A informação consta do estudo O Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a pesquisa, as importações do setor tiveram um crescimento contínuo no período estudado. Ao final de 2006, correspondiam a 14,3% do total do comércio exterior do país. Por outro lado, as exportações se mantiveram estáveis, somando 3,2%.
No setor de TIC, apenas a categoria de equipamentos de telecomunicações teve saldo positivo. As demais provocaram impacto negativo, com destaque para componentes eletrônicos, usados na fabricação de TVs e computadores.
De acordo com o pesquisador do IBGE Roberto Saldanha, o Brasil ainda não detém tecnologia de ponta como a de muitos produtos importados. Para abastecer o mercado interno, ele explica que as empresas não têm outra alternativa.
"O País acaba importando esses componentes de ponta. São componentes fabricados com uma tecnologia que o Brasil não domina ou que é patenteada, como a de muitos microchips", citou.

Fonte: www.terra.com.br