quinta-feira, setembro 10, 2009

Taiwanesa lança novo celular baseado em Android

A taiwanesa HTC, uma das maiores fabricantes de smartphones em todo o mundo, anunciou o lançamento de mais um aparelho baseado no sistema operacional Android, da Google. O HTC Tattoo aposta no baixo custo, personalização e em uma nova interface gráfica para conquistar os usuários.
O aparelho é um smartphone GSM quadribanda com tela sensível ao toque de 2.8 polegadas (240 × 320 pixels), 512 MB de ROM, 256 MB de RAM, memória expansível com cartões microSD, Bluetooth, Wi-Fi, Rádio FM, GPS, bússola eletrônica (como no iPhone 3GS) e uma câmera de 3,2 MP.
O HTC Tattoo tem a nova interface gráfica Sense, desenvolvida pela própria HTC e que estreou em outro aparelho, o HTC Hero, e geralmente considerada superior à interface original do Android em beleza e usabilidade. Um vídeo (em inglês) demonstrando a nova interface pode ser assistido pelo atalho tinyurl.com/l7mug6.
A empresa também aposta na individualização como forma de atrair o consumidor: os usuários poderão criar suas próprias capas para o aparelho, ou escolher um entre vários designs pré-existentes. Como no HTC Hero, a tela de toque do Tatoo terá tratamento contra marcas de dedos e o corpo do aparelho será revestido com Teflon para evitar riscos.
Segundo a HTC, o Tattoo deve chegar às lojas na Europa em outubro deste ano e, após isto, em "mercados selecionados". Embora o preço sugerido não tenha sido divulgado, acredita-se que o aparelho será uma alternativa de baixo custo a modelos já existentes como o Hero ou Magic.
A HTC deve anunciar, em meados de setembro, o lançamento de seu primeiro smartphone Android no mercado brasileiro. Entretanto, o "timing" do anúncio torna improvável que ele seja o HTC Tattoo. A aposta é no HTC Hero, o modelo ¿high end¿ da empresa.

Banco Imobiliário virtual usa Google Maps como tabuleiro


Uma parceria da Google com a fabricante de brinquedos Hasbro resultou em um novo jogo virtual, o Monopoly City Streets. O jogo reúne o famoso Banco Imobiliário e o serviço Google Maps, que será usado como tabuleiro.

O game é derivado do Monopoly, jogo de tabuleiro criado em 1935 nos Estados Unidos e hoje controlado pela Hasbro. Nele, os participantes precisam comprar e vender imóveis para amealhar fortuna e "quebrar" os adversários. No Brasil, um derivado do Monopoly, o Banco Imobiliário, ainda hoje é fabricado pela Estrela - embora a Hasbro recentemente tenha começado a vender sua própria versão aqui, sob o nome original.
A grande novidade da versão virtual é que, além do óbvio recurso de se jogar pela internet, o tabuleiro será baseado na plataforma Google Maps.
Os criadores informaram no blog do jogo que estão promovendo um concurso para a criação dos modelos 3D a serem utilizados como "casas" e "hotéis" no jogo. Os modelos têm que ser criados com o Google SketchUp e cadastrados em um site específico.
O game será lançado nesta quarta-feira, 9 de setembro, pelo site oficial: www.monopolycitystreets.com. No site também há informações sobre o concurso.


Fonte: www.terra.com.br

O novo mundo de iPods da Apple


Com a presença de Steve Jobs, a Apple anunciou nesta quarta-feira em San Francisco, nos Estados Unidos, a chegada de uma nova linha de iPods, incluindo iPod Touch com maior capacidade de armazenamento, novas cores para o iPod shuffle e a inclusão de uma câmera de vídeo no iPod nano, carro-chefe de vendas da companhia.

Jobs abriu o evento, reservado para imprensa, analistas e parceiros da Apple, agradecendo ao doador do fígado que salvou sua vida neste ano. Magro e com a voz embargada, o executivo-chefe da Apple disse que "voltou com tudo" e "que tem grandes novos produtos para vocês". Inicialmente, ele comentou sobre números do iPhone: 30 milhões de unidades vendidas em todo o mundo, com 75 mil aplicativos disponíveis na loja online App Store e mais de 1,8 bilhão de downloads.
O sistema operacional do iPhone e do iPod touch ganha uma atualização a partir de hoje, com o anúncio da versão 3.1. Segundo Jobs, ela corrige "diversos bugs do iPhone OS". O recurso Genius, que cria listas automáticas de músicas no iTunes, agora está integrado à App Store, sugerindo novos aplicativos ao usuário de iPhone. Para quem tem iPhone/iPod touch com o sistema 3.0, a versão 3.1 será gratuita.
Mas a manhã ensolarada em San Francisco tinha o foco em música, como já é usual para a Apple todo mês de setembro. Jobs continuou sua apresentação falando da nova versão do software iTunes, que organiza as músicas em um PC ou Mac e dá acesso às lojas de música, vídeo e aplicativos da Apple. O iTunes 9 ganhou uma interface mais clara e organizada, novos recursos Genius para criar listas "ilimitadas" de músicas e compartilhamento de arquivos em até cinco computadores dentro de casa.
Jobs comentou ainda que a iTunes Store é uma das maiores varejistas online do mundo, com 8,5 bilhões de músicas vendidas e mais de 100 milhões de contas cadastradas. O novo iTunes, que pode ser baixado gratuitamente a partir de hoje, também ganhou o recurso LP, com encartes multimídia para discos clássicos vendidos na loja online. Os vídeos à venda agora contam com extras adicionais, e o iTunes 9 lida melhor com a sincronização de arquivos, aplicativos e filmes.
Depois do iTunes, iPods, que eram o foco do evento. Phil Schiller, vice-presidente de marketing da Apple, só elogiou a versão "sem telefone" do iPhone, o iPod touch, que já teve mais de 20 milhões de unidades vendidas desde seu lançamento. Schiller comentou que o touch é um computador de bolso, com acesso à internet por wi-fi, um ótimo videogame portátil e ainda é um iPod.
Tudo isso para comentar que a Apple "dobrou" as vendas dos iPods quando começou a vendê-los por um preço "mágico" de US$ 199. Desse modo, Schiller contou que o modelo mais básico do touch, com 8 GB de armazenamento, agora custa US$ 199. Antes, o touch de 8 GB custava US$ 229. E anunciou novas versões com muito mais espaço, com 32 GB (por US$ 299) e 64 GB (US$ 499), que contam com um processador mais rápido para lidar com games.
O iPod classic, disse Schiller, também teve seu upgrade, agora com versão de 160 GB (eram 120 GB antes) por US$ 249. O iPod shuffle levou um banho de loja com cinco novas cores (US$ 59 dólares a de 2 GB e US$ 79 a de 4 GB) e uma versão cromada (mais cara, claro) por US$ 99, que será vendida apenas nas lojas da Apple.
E, como todo bom evento da Apple, teve "uma coisa a mais". Confirmando os boatos, ainda que parcialmente, Jobs voltou ao palco para anunciar a chegada da nova versão do iPod nano (8 ou 16 GB) com uma câmera de vídeo integrada. A câmera faz vídeos com qualidade de DVD (640 x 480) com direito a efeitos especiais, o iPod traz rádio FM, gravador de voz e contador de passos como novidades - e dá para gravar até 15 minutos de rádio no aparelho. O acabamento do iPod nano agora é metalizado e brilhante, e vai custar, nos Estados Unidos, US$ 149 (US$ 179 no modelo mais avançado).
Steve Jobs encerrou a apresentação agradecendo a equipe executiva da Apple, que o apoiou e cuidou da empresa durante seu afastamento de janeiro a junho deste ano, e chamou a cantora Norah Jones ao palco, que apresentou canções do seu novo álbum, à venda na iTunes Store, claro.

Telas flexíveis ficam mais próximas da realidade


A idéia de um celular ou outro aparelho eletrônico com tela flexível, que possa ser enrolada como uma folha de papel, pode estar mais perto da realidade depois que o Flexible Display Center da Universidade Estadual do Arizona, nos EUA, e a Universal Display Corporation anunciaram uma descoberta que pode simplificar o processo e, conseqüentemente, reduzir o custo de produção de telas flexíveis.

Os meios para produzir estas telas, baseadas na tecnologia de LED orgânico (OLED), já existem e foram demonstrados por empresas como a Sony e a Samsung, mas ainda são caros. O problema é que até o momento só é possível produzir telas muito pequenas, de no máximo quatro polegadas, e com custo altíssimo, o que as confina a laboratórios ou vitrines blindadas em eventos lotados de jornalistas.
Esta nova tecnologia desenvolvida pelo Flexible Display Center e pela Universal Display pode tornar a produção de telas flexíveis mais "amigável" às indústrias.
A descoberta está relacionada ao meio usado para prender os LEDs no filme plástico flexível empregado como substrato. Essa é a parte mais complicada do processo. Funciona como aquelas tatuagens de decalque que vinham em chicletes, mas ao contrário: a matriz de LEDs é montada sobre uma base de vidro. O substrato plástico é, então, aplicado sobre a matriz. Os LEDs "grudam" no substrato e a partir daí basta descolá-lo da base de vidro.
O resultado é uma tela de 4.1 polegadas com resolução QVGA (320 × 240 pixels) pronta para o uso. Pela complexidade, o processo industrial ainda precisa ser refinado para permitir produção em larga escala, mas já é um avanço grande se comparado ao que se tinha até então.
Além do problema de produção, a tecnologia apresenta ainda outro inconveniente. A grande vantagem do Flexible Display Center e da Universal Display é usar a tecnologia PHOLED (LED Orgânico Fosforecente) em suas telas, o que converte até 100% da energia elétrica em energia luminosa, em vez dos 25% da tecnologia OLED convencional. Entretanto, como os LEDs são monocromáticos, emitindo luz verde fluorescente sobre fundo preto, o resultado lembra muito os antigos monitores de fósforo verde.
Por isso, segundo as empresas, pelo penos por enquanto sua tecnologia deve ser usada principalmente em aplicações militares e industriais, que têm durabilidade e baixo consumo como requisitos básicos. Ainda não há data prevista para comercialização.



Fonte: http://www.terra.com.br/

Tipo difuso de iluminação por LED intriga projetistas


As lâmpadas de LED, com seu consumo minúsculo de energia e durabilidade de 20 anos, conquistaram a imaginação dos consumidores. Mas uma tecnologia ainda mais nova está intrigando os projetistas de iluminação do planeta: os OLEDs, ou diodos orgânicos emissores de luz, que criam iluminação duradoura e eficiente em ampla variedade de cores, assim como os seus primos na família dos LEDs, que são inorgânicos.

Mas ao contrário dos LEDs, que oferecem pontos de luz como os das lâmpadas incandescentes comuns, os OLEDs criam luz difusa e uniforme em superfícies de material ultrafino, que um dia se tornarão flexíveis.
Ingo Maurer, um projetista de iluminação, utilizou 10 paineis de OLEDs em uma luminária de mesa em forma de árvore. Ela é a primeira de seu tipo, e está à venda por US$ 10 mil. Mas Maurer já imaginou outros usos. "Pode-se criar uma parede divisória com paineis OLED; seria altamente decorativa e poderia ser combinada a fontes pontuais de luz", disse.
Outros projetistas já imaginaram usar OLEDs em paineis de teto ou em venezianas, de modo a gerar uma impressão de sol em uma sala mesmo depois do escurecer.
Hoje, telas de OLEDs estão em uso em alguns celulares, como o Samsung Impression, e em pequenos e caros televisores ultrafinos da Sony e, em breve, da LG. (O único televisor OLED da Sony, com tela de 11 polegadas, custa US$ 2,5 mil.) As telas OLED geram imagens de alta resolução e oferecem ângulos de visão mais largos que o do LCD.
Em 2008, sete milhões do bilhão de celulares vendido no planeta usavam telas OLED, estima Jennifer Colegrove, analista da DisplaySearch. Ela prevê que, no ano que vem, o número aumentará em mais de 700%, para 50 milhões de aparelhos.
Mas a iluminação em OLED pode representar o mais promissor dos mercados. Em prazo de um ano, fabricantes esperam vender as primeiras placas OLED que no futuro serão usadas para iluminar espaços comerciais e residenciais. Elas um dia atingirão eficiência energética e durabilidade semelhante à dos LEDs convencionais, afirmam.
Por conta da luz difusa e regular que os OLEDs emitem, devem suplementar e não substituir outras tecnologias eficientes do ponto energético, como LEDs, lâmpadas fluorescentes compactas ou lâmpadas incandescentes avançadas que criam luz a partir de um único e pequeno ponto.
O uso da tecnologia pode ser inicialmente limitado, de acordo com os projetistas, e não apenas em função dos altos preços. "A iluminação OLED é regular e monótona", diz Maurer, que tem estúdios de iluminação em Munique e Nova York". "Não é dramática, e desconsidera o lado espiritual".
"A iluminação OLED é quase irreal", diz Hannes Koch, fundador da rAndom International, uma empresa de design de produtos. "Ela mudará a qualidade da luz em espaços públicos e privados".
A empresa de Koch recentemente foi contratada pela Philips a fim de criar o protótipo de uma parede de luz OLED com seções que se acendam em resposta a movimento.
Porque os paineis de OLED podem ser tão flexíveis, as empresas de iluminação imaginam folhas de iluminação que poderão ser enroladas em torno de colunas. (A General Electric criou uma árvore de Natal envolta em paineis OLED, como experiência.) O OLED também pode ser incorporado a janelas de vidro; quase transparente com a luz apagada, o vidro se tornaria opaco com ela acesa.

Fonte: www.terra.com.br

TV investe em aplicativos seguindo modelo da Apple

O ramo de TV a cabo e via satélite inveja um bocado o iPhone. A Apple foi capaz de popularizar seu celular em meio a muita concorrência fornecendo ou vendendo aplicativos especializados que tornam o aparelho mais útil. Até agora, desenvolvedores independentes já criaram mais de 65 mil aplicativos.
DirecTV e o serviço FiOS da Verizon Communications recentemente anunciaram lojas de aplicativo seguindo explicitamente o modelo da App Store da Apple. Apenas alguns aplicativos apareceram até agora, mas esses poucos - versos da Bíblia, atualizações do Facebook e informações sobre equipes esportivas - sugerem que as pessoas podem não estar satisfeitas em apenas ficar sentadas enquanto assistem à TV, preferindo se debruçar, interagir e personalizar suas televisões.
A maioria das demais companhias de TV a cabo, satélite e telefone também está desenvolvendo tecnologia que irá permitir que seus conversores possam rodar aplicativos mais complexos, incluindo os criados por desenvolvedores externos. Mas as companhias ainda debatem sobre o nível de abertura a desenvolvedores externos que desejam para seus sistemas, sobre qual modelo de negócio adotar para os desenvolvedores e sobre o que as pessoas querem fazer enquanto assistem à TV de seus sofás.
Os sistemas de TV, afinal, são há tempos rigidamente controlados por suas operadoras, que enviam esquadrões de advogados para negociar acordos mesmo com os canais mais desconhecidos. Para eles, a perspectiva de imitar a dispersa loja da Apple é assustador, mas ainda assim, cada vez mais atraente.
"A beleza do iPhone é que existem muitos aplicativos que a Apple não imaginaria que as pessoas desejassem", disse Sree Kotay, arquiteto-chefe de software da Comcast. "Queremos que as pessoas se envolvam com a televisão de maneiras que ainda não concebemos."
A ideia de aplicativos vai além da televisão interativa. Já há alguns anos, muitos clientes de TV a cabo e via satélite conseguem obter notícias, previsões do tempo e placares de esportes através de seus conversores. Alguns deles também mostram mensagens durante comerciais pedindo que os telespectadores usem seus controles remotos para obter mais informações na tela.
Mas muito pouco dessa interatividade envolveu de fato os consumidores, levando muitos do setor a concluir que tudo que a maioria das pessoas queria fazer com sua TV era assisti-la.
Com as pessoas se acostumando a interações eletrônicas sofisticadas, não apenas em telas de computador, mas em aparelhos usados o dia inteiro - painéis de carro, câmeras e especialmente celulares -, o setor está reavaliando essa teoria. Embora os espectadores permaneçam passivos na maior parte do tempo, eles querem cada vez mais que as capacidades e informações das quais passaram a depender em um aparelho com tela sejam disponibilizadas em todas as outras telas usadas todos os dias.
No serviço FiOS, o aplicativo do Facebook permite que as pessoas vejam fotos compartilhadas com amigos nas telas de seus televisores. O aplicativo do Twitter mostra no lado direito da tela um fluxo de tweets sobre o programa sendo assistido. "Os programas ficaram mais divertidos de serem assistidos porque acontece toda uma conversa", disse Shadman Zafar, vice-presidente sênior de desenvolvimento de produto. "Para esportes, é como trazer as conversas de bar para dentro de casa."
O serviço do Twitter foi um sucesso, com mais de um milhão de consumidores do FiOS usando o aplicativo durante os primeiros três dias. Mas Zafar acreditou equivocadamente que as pessoas quisessem ler tweets na TV e usar seus computadores para enviá-los. "Não permitimos que as pessoas enviassem tweets de seus controles remotos", ele disse. "Pensamos que as pessoas, em grande parte, queriam apenas relaxar e ver o que os outros estavam dizendo. Quatro horas após o produto ter ido ao vivo, recebemos centenas de pedidos, 'agora posso mandar um tweet da TV?'"
Em dois dias, a Verizon acrescentou esse atributo; os usuários escreviam mensagens pelo teclado numérico do controle remoto como se estivessem enviando uma mensagem de texto por um celular.
Outra lição aprendida: um dos maiores impedimentos ao acréscimo de mais atributos a televisores é o controle remoto. É difícil digitar textos ou até mesmo transitar rapidamente em menus complexos. Por isso, o setor de TV a cabo teria que redesenhar e substituir controles remotos e conversores antigos, com memória e capacidades de processamento limitadas, em dezenas de milhares de residências.
"O conversor de TV mais antigo equivale a um Mac II de 1991", disse Kotay, da Comcast. Mesmo modelos recentes mal são capazes de lidar com as tarefas interativas que os desenvolvedores já começam a imaginar, especialmente a combinação de texto, elementos gráficos e vídeo vindos de canais a cabo e da internet. E a próxima geração irá ainda mais além.
Por exemplo, um conversor que a Echostar planeja introduzir este ano terá um navegador de internet completo capaz de rodar vídeos de quase todos os sites da web.

Fonte: www.terra.com.br