segunda-feira, agosto 31, 2009

Turismo virtual pelo celular


Nele já é possível ver imagens - do passado e do presente - de monumentos históricos e obras de arte.


Basta ter um telefone celular à mão para que se possa fazer um passeio turístico e histórico pelo tempo e conhecer em detalhes como era um determinado monumento, por exemplo, na Idade Média - época em que nem o maior visionário de todos os visionários teria a premonição do advento da internet.
Mas os dias atuais são marcados cada vez mais por essa ferramenta tecnológica da informática e, por meio dela, aplicativos como o iTacitus e o Google Earth acabam de disponibilizar o chamado turismo virtual. Ou seja: é possível visualizar na tela do celular uma edificação histórica e suas ruínas em diferentes momentos de sua existência, ou, então, experimentar a comodidade de "entrar" em uma galeria de arte e observar os mínimos detalhes de algumas obras, sem se levantar do sofá de casa.
Sabe-se que o escritor Machado de Assis descreveu como ninguém e com inimaginável rigor e precisão os museus da Europa, sem nunca ter saído do Rio de Janeiro. Machado devorava livros. Dá para imaginar o que ele faria com esse recurso atual sobre a sua escrivaninha.

Desenvolvidos por um consórcio de empresas europeias, tanto o iTacitus quanto o Google Earth se valem da mesma tecnologia: satélites. Ocorre, porém, que o primeiro se diferencia por um sistema digital inovador de reconhecimento de imagens para a identificação de diversos pontos turísticos.
Estando-se em Roma, por exemplo, é só mirar com o celular as ruínas do Coliseu para que a câmera do aparelho, com a tecnologia do aplicativo iTacitus, seja automaticamente ligada e exiba a edificação no ano 85 d.C. Ao lado da imagem, vem o texto: fica-se sabendo que naquele local havia combates entre gladiadores que eram recompensados por se exibirem.
As informações foram conferidas por equipes de historiadores que trabalham em parceria com o iTacitus. Outra atração está na região italiana do Piemonte. Nela o visitante poderá apontar o celular para o Reggia di Venaria Reale, um dos mais belos palácios da Europa, e verá na tela de seu aparelho a construção original de 1658, segundo desenho do arquiteto Amedeo di Castellamonte.
Saberá que o palácio foi erigido por encomenda do duque Carlos Emanuel II. Enquanto o iTacitus agrada aos turistas que rodam o mundo, o Google Earth é uma alternativa para quem deseja viajar sem sair de casa. Esse aplicativo pode ser baixado para smarthphone ou notebook. Acessandose a internet, ele fornece um campo de busca para o internauta digitar qualquer ponto turístico do planeta que deseje conhecer.
A mais recente atração é o Museu do Prado, em Madri: é possível contemplar, virtualmente, 15 obras-primas em altíssima resolução. No quadro "As Meninas" (Diego Velázquez) dá para admirar até mesmo a costura do lenço que está na tela - na tela pintada, no museu, e, agora, na tela escolhida no celular.

Internet ajuda a mudar rumo de pesquisas médicas



Depois que Amy Farber descobriu que tinha uma doença rara e fatal chamada LAM em 2005, ela decidiu lutar para aumentar e acelerar a pesquisa sobre sua doença, na esperança de encontrar uma cura ainda em vida. Farber, 39 anos, era uma estudante de direito com doutorado em antropologia e estava prestes a começar uma família. Ela largou a escola de direito e fundou a LAM Treatment Alliance com o intuito de arrecadar fundos e conectar uma rede de cientistas ao redor do mundo para a pesquisa dessa misteriosa doença, que destrói os pulmões de mulheres jovens. Mas para seu desalento, ela encontrou um sistema de pesquisa complicado e repleto de obstáculos para a colaboração e o progresso - que não enfocava as necessidades dos pacientes. "Podemos fazer melhor que isso", ela se lembra de ter pensado.
Ela levou suas frustrações ao doutor George Demetri, membro do comitê consultivo de sua organização. Demetri, professor e pesquisador de câncer da Escola Médica de Harvard, há tempos desejava usar a Internet para conectar pacientes ao redor do mundo e explorar sua sabedoria coletiva para novas descobertas sobre os cânceres raros que estuda.
Isso levou Farber a conhecer Frank Moss, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e surgiu então uma nova colaboração entre o grupo de Farber e o laboratório: o LAMsight, um website que permite que os pacientes relatem informações sobre sua saúde, transformando os relatos em bancos de dados que podem ser explorados para observações sobre a doença.
Desde os primórdios da internet, pacientes usam a web para compartilhar experiências e aprender sobre doenças e tratamentos. Mas agora, pessoas como Farber dizem que comunidades online têm o potencial para transformar a pesquisa médica - especialmente para doenças raras como a dela, que não têm o número de pacientes necessário para estudos de grande escala e que raramente atraem financiamento da indústria farmacêutica para pesquisa.
Além disso, ela disse, isso dá aos pacientes a oportunidade de contribuir, fazer perguntas e ajudar a abrir caminho para descobertas. "Os pacientes têm sido um recurso muito subutilizado", ela disse.
Moss, que chegou ao laboratório em 2005, após deixar a indústria farmacêutica, concorda. As experiências cotidianas dos pacientes que convivem com a doença são uma fonte imensa de dados inexplorados, ele disse; agregados, esses dados poderiam gerar novas hipóteses e caminhos para pesquisa. "Estamos realmente transformando pacientes em cientistas e mudando o equilíbrio de poder entre médicos, cientistas e pacientes", ele afirma.
Cientistas e empreendedores estão cada vez mais explorando maneiras de utilizar esse potencial, e não apenas para doenças raras. Diversas empresas privadas estão coletando dados de pacientes e informações genéticas online com o intuito de recrutar pacientes para ensaios clínicos, conduzir pesquisa interna ou vender tais informações a empresas de medicamentos e biotecnologia. Aqueles que apoiam esse modelo - às vezes chamado de crowdsourcing ou pesquisa de código aberto - consideram o mesmo uma democratização da pesquisa e dizem que estão sendo pioneiros de novos modelos que colocam pacientes no controle de seus dados e constroem pontes entre pesquisadores, pacientes e seus médicos.
Eles dizem que esses métodos são muito mais baratos e rápidos do que a pesquisa tradicional, que possui custos iniciais altos e depende demasiadamente dos médicos.
Mesmo assim, alguns especialistas estão céticos. Há inúmeros questionamentos sobre como os sites irão garantir a privacidade dos pacientes e se essas pessoas realmente entendem o que significa compartilhar sua informação médica online. Também é discutido se as empresas privadas deveriam ter que seguir as mesmas regras rígidas de proteção a pacientes que regulam a maioria dos pesquisadores. Além disso, existe a questão sobre os problemas de qualidade dos dados gerados por usuários.
A web oferece muito potencial para alcançar um grande número de pacientes rapidamente, mas dados gerados por pacientes criam dilemas de pesquisa consideráveis, disse o doutor James Potash, professor-associado de psiquiatria da Escola de Medicina Johns Hopkins.
Potash citou dois estudos que examinaram a qualidade da informação relatada online por pacientes depressivos. Os pacientes relataram seu diagnóstico online; médicos então os entrevistaram para confirmá-lo. Em um estudo, apenas dois terços das respostas online foram validadas; em outro estudo, foram três quartos.
Esses números não são bons o bastante para uma pesquisa de alta qualidade, Potash disse. Sem a capacidade de garantir um diagnóstico correto e dados precisos de pacientes, geralmente obtidos por meio de entrevistas em pessoa, os pesquisadores podem acabar "recebendo e enviando lixo", ele disse.
"Rapidez é apenas melhor se o trabalho for bem feito", ele disse. "Não é desejável acelerar o trem e fazê-lo descarrilhar".
Demetri, de Harvard, reconhece os desafios de utilizar dados gerados por usuários online. "Todos temos ciência de que estamos fazendo as regras à medida que prosseguimos", ele disse. "Temo acabar voltando a observações de baixa qualidade e pouca relevância, e quero ser cuidadoso para evitar observações enganosas".
Ninguém espera que a pesquisa de observação utilizando dados online de pacientes substitua ensaios experimentais controlados, disse Ian Eslick, doutorando do MIT que desenvolve o projeto LAMsight.

Novo celular Sony Ericsson tem design com marca Dolce&Gabbana


A Sony Ericsson anunciou um novo celular que tem como principal característica o design. O Jalou tem formado de jóia, tem flip e visor externo. Os detalhes do aparelho são feitos em ouro 24 quilates.
A edição especial tem a marca Dolce&Gabbana e chega ao mercado no último trimestre do ano. Porém, essa data prevê os mercados dos EUA e dos principais países europeus apenas.
Quanto às especificações, o celular tem câmera de 3.2 megapixels, mp3 player, Bluetooth, A-GPS, que só funciona nos EUA, e 3G. Não há preço definido.

Apple descarta falha na fabricação de iPhones que explodiram

A Apple negou nesta sexta-feira passada que as várias explosões das telas de seu telefone iPhone registradas na França nas últimas semanas se devam a um defeito de fabricação e as atribuiu a uma "pressão externa" exercida sobre o aparelho.
Até hoje não houve qualquer incidente relacionado com um sobreaquecimento da bateria do iPhone 3GS e o número de casos que estamos investigando chega a menos de dez", explicou o grupo americano em um comunicado transmitido à AFP pelo diretor de comunicação da Apple na Europa.
"Os iPhone com a tela quebrada que analisamos mostra, no momento, em todos os casos, que as fissuras foram causadas por uma pressão externa exercida sobre o iPhone", acrescentou.
Na França foram registrados recentemente várias explosões da tela dos iPhone, o que motivou que as autoridades deste país a abrir uma investigação.
Segundo as cifras da Apple, foram vendidos no mundo 26 milhões de unidades de seu famoso telefone.

Fonte: www.terra.com.br

NEC, Casio e Hitachi podem fundir operações com celulares

As japonesas NEC, Hitachi e Casio Computer estão em negociações para unificar suas abatidas operações com celulares, na tentativa de reduzir custos de desenvolvimento em uma mercado saturado, disseram quatro fontes nesta sexta-feira.
Uma fusão ajudará Hitachi e Casio a diminuírem exposição dos grupos ao competitivo mercado de celulares e pode causar mais consolidação entre as fabricantes do Japão, que se arrastam em um mercado abarrotado e em retração.
Contudo, fusões entre negócios de celulares deficitários não significarão crescimento, alertou um analista.
"A consolidação significará na melhor das hipóteses que esses fabricantes de celulares continuarão em pé", disse Michito Kimura, analista da empresa de pesquisa IDC, que prevê que o mercado japonês de celulares despencará 20 por cento em 2009 pelo segundo ano consecutivo e permanecerá estável no próximo ano.
O jornal Yomiuri informou que a NEC, terceira maior fabricante de celulares do Japão, pode separar sua divisão de celulares para juntá-la com uma joint-venture existente entre a Hitachi e a Casio, assumindo uma fatia majoritária na nova instituição.
A fusão pode ser limitada às operações de desenvolvimento de celulares e não incluir produção, segundo fontes próximas do assunto.
As ações da Casio saltaram 8,5% nesta sexta-feira, atingindo o maior patamar em quase 11 meses, enquanto as da Hitachi subiram 1,6% e as da NEC 0,6%.
O mercado de celulares do Japão está despencando e fabricantes de aparelhos ainda precisam lutar com custos de desenvolvimento estimados em aproximadamente 10 bilhões de ienes (US$ 107 milhões) por nova unidade no mercado tecnologicamente mais competitivo do mundo.

Fonte: www.terra.com.br

Panasonic trará as melhores TVs do mundo para o Brasil.

Essa foto não faz justiça, mas acredite: o azul-radioativo do Dr. Manhattan nunca me pareceu tão azul quanto nessa TV da Panasonic, proclamada por quem entende do assunto como a melhor TV de todas com seus pretos pretos, tipo buraco-negro pretos. Fui convidado e testei em primeiríssima mão essa belezinha, conhecida carinhosamente por TH 65VX100, que chega ao mercado brasileiro (para poucos) até o fim do ano. A empresa japonesa, que com a saída da Pioneer do mercado virou a favorita absoluta dos videófilos, tem outra TV de Plasma na manga para o público mais exigente: a finíssima TC P54Z1, que além de consumir bem menos eletricidade e ter um painel anti-reflexivo, recebe o sinal de alta-definição sem fios. Tipo mágica, saca? Fotos e mais impressões em mais.
Antes que eu me esqueça e para quem não sabe: as boas TVs de Plasma (caso das duas) têm a melhor imagem e o melhor contraste (em resumo: são melhores), não importa o que aquele vendedor do Extra com seus truques de luzes diga. Então vamos direto às novidades dos dois modelos que a Panasonic quer trazer especificamente para o público de nicho.
A TH 65VX100 tem 65 polegadas e usa uma versão melhorada do painel das celebradas Pioneer Kuro. O contraste estático (real) é 60.000:1. Para efeito de comparação, um bom monitor de PC tem taxa de 3.000:1. Há um modo que simula muito bem os 24 fps de filmes em blu-ray e a qualidade de imagem, de forma geral, é absurdamente rica. Se você não gostar dos perfis de fábrica, há uma quantidade enorme de ajustes de cor possíveis. Dá para gravar na memória da TV 16 padrões diferentes, que você pode nomear, tipo paleta Speed Racer sem epilepsia.
Na parte de trás há um esquema que o dono pode escolher e trocar as conexões (que ficam viradas para baixo, ótimo para pregar na parede), então a TV pode ter 5 HDMIs, 2 entradas de PC, ou 3 vídeo-componentes, a gosto e necessidade do freguês (detalhe na galeria). A VX100 é um monitor, o que significa que ela não tem alto-falantes embutidos. Também, por R$ 32 mil (preço estimado quando vier), supõe-se que o dono tem um home-theater decente. É, pois é, ela custa R$ 32 mil. Pelo preço, pra mim e para muitos, é de fato a TV dos sonhos (do tipo que só fica nos sonhos).
Por R$ 24 mil, a TC P54 Z1, de 54 polegadas, é bem mais acessível. Comparativamente. Na real ela me deixou até mais impressionado. A assessoria da Panasonic me deixou levar coisas para testar, e como o PS3 não coube na mochila, levei o Blu-ray do Watchmen mesmo.