segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Reservas de pré-sal atraem estrangeiros para o Brasil Jornal da Band


A descoberta das reservas do pré-sal atrai imigrantes de várias partes do mundo para o Brasil. Além deles, brasileiros que foram tentar a sorte no exterior voltam em busca de oportunidades no país.

Hoje, um em cada três estrangeiros que recebem visto para trabalhar no Brasil está na indústria de exploração de petróleo e gás. Eles se dividem entre os operários que estão na plataforma e técnicos especializados. A mão-de-obra estrangeira no Brasil é necessária.

Atualmente faltam desde operadores de sonda de perfuração até engenheiros de petróleo no Brasil. Segundo o professor Aureo Pasqualeto, “serão necessários 200 mil profissionais para atender a todos os investimentos já programados para as plataformas que serão instaladas aqui no Brasil”.

Santos

Em uma universidade de Santos, a primeira turma de engenharia de petróleo se forma em três anos. Para agilizar o processo, a solução foi criar cursos mais curtos de especialização. A aposta é aumentar as condições de competição dos profissionais brasileiros.

A cidade de Santos se prepara para as mudanças. Desde o anúncio de que será construída no município a nova unidade de negócios da Petrobras, o mercado imobiliário está aquecido. Alugar ou comprar imóveis está até 20% mais caro na cidade. Para atender a demanda, os corretores também precisam ser capacitados, especialmente para negociar com estrangeiros.

Hoje existem 66 prédios novos e 85 em construção na cidade. A maioria deles de alto padrão. Alguns deles chegam a custar R$ 4 milhões.

Porto de Suape

Em Pernambuco, 135 brasileiros que viviam no Japão foram trazidos de volta para trabalhar no Porto de Suape. Com experiência comprovada na indústria naval, esses profissionais reforçam o quadro da empresa, a mão-de-obra experiente dá agilidade à produção.

Comentário

O colunista do Jornal da Band, Joelmir Betting, afirma que o Brasil paga, em real, o dobro do salário em dólar que era pago há oito anos. Já para os brasileiros que retornam “as remessas acabaram, em dólar, perdendo metade do seu valor de compra aqui no Brasil”.

Fonte: Jornal da Band

Pré-sal acelera consolidação do setor


A decisão da Petrobras e do governo de aumentar o índice de nacionalização de bens e serviços para o desenvolvimento da produção de petróleo e gás no pré-sal está provocando um "boom" do setor no Brasil. Operações bilionárias como as que se viu com a venda de 40% do campo Peregrino (da Statoil na bacia de Campos) pela chinesa Sinochem por US$ 3,04 bilhões e a entrada da Sinopec, também chinesa, no capital da Repsol Brasil, por US$ 7,1 bilhões, são apenas o lado mais visível do movimento.

Com a munição proporcionada pelo plano de investimentos da Petrobras, de US$ 224 bilhões, dos quais pouco disso ainda dedicado ao pré-sal da bacia de Santos, o número de negócios no setor bateu recordes no ano passado. Uma pesquisa da empresa de consultoria KPMG registrou 34 negócios realizados em 2010, contra apenas nove no ano anterior, um aumento 277,8%. O recorde anterior, de 2002, era de 26 transações.

Além das chamativas quantias envolvidas na entrada dos chineses no negócio de exploração e produção, destacaram-se negócios envolvendo empresas nacionais que foram às compras como a Lupatech, a Petrobras (que recomprou 30% da Repsol na Refap e adquiriu a Gas Brasiliano em São Paulo), a Sonangol (que encerrou o processo de aquisição da Starfish) e a Mangels que comprou duas empresas fornecedoras. Também foi contabilizada a aquisição, pela Ultrapar, da Distribuidora Nacional de Postos, no Nordeste; a finalização da aquisição dos ativos de distribuição da Shell pela Cosan; e compra da espanhola Vicinay Marine pela Lupatech.

O que se viu é um aumento das fusões e aquisições envolvendo tanto fabricantes de equipamentos e serviços sediados no Brasil como no exterior, assim como brasileiros também indo às compras no setor de óleo e gás. A pesquisa da KPMG detectou 19 negócios em que companhias nacionais adquiriram outras estabelecidas no Brasil. E em seis operações as brasileiras compraram empresas no exterior. O movimento deve continuar com a entrada de mais capital para financiar o setor.

"Existem duas forças atuando a partir da intenção do governo de forçar o aumento do conteúdo local. As empresas internacionais que querem entrar na cadeia produtiva ou aumentar sua presença no Brasil, e os fundos de "private equity" que devem ajudar no processo de consolidação dessa cadeia de fornecedores e prestadores de serviços", afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de finanças corporativas da KPMG Brasil.

Ele admite que o setor ainda é muito fragmentado e avalia que deve passar por um processo de consolidação, como o que ocorreu no mercado de etanol. Nesse ponto, os fundos de "private equity" como os anunciados pela Mare Investimentos e o do banco Modal, podem servir tanto como indutores de crescimento como de fortalecimento do setor.

"Se entra dinheiro, o setor se organiza. As empresas internacionais vão procurar empresas para consolidar e isso vai passar pelo mercado local", diz Coimbra. "Aumentou a importância do Brasil no cenário de exploração e produção e o país vai ter mais tecnologia, mais companhias internacionais e a cadeia de fundos atuando mais."

Na segunda-feira a GE Oil & Gas, com sede em Houston (EUA), informou que fechou mais dois contratos com a Petrobras para fornecer 171 sistemas de cabeças de poço submarino e ferramentas. Os equipamentos serão entregues entre junho de 2011 e novembro de 2012 e uma parte será fabricada em Jandira (SP).

Fonte: Valor Econômico

Cameron adquire a Vescon Equipamentos Industriais LTDA.


A aquisição expande as ofertas de serviços da divisão de Surface Systems da Cameron para o mercado brasileiro.

A Cameron (NYSE: CAM) e a Vescon Equipamentos Industriais Ltda firmaram um acordo, segundo o qual a Cameron irá adquirir a Vescon Equipamentos Industriais Ltda, uma empresa com mais de 40 anos de experiência fabricando produtos para a indústria brasileira de Petróleo e Gás, oferecendo soluções de alta qualidade para seus clientes.

A Vescon Equipamentos Industriais Ltda trabalha com atividades voltadas para petróleo e gás, na
fabricação de cabeças de poço e sistemas de “árvores de Natal” onshore, e válvulas API 6A & 6D, fornecendo ao mercado produtos de alta qualidade, tecnologia e confiabilidade. A empresa possui as certificações de Qualidade ISO 9001 e API Q1, bem como as certificações de produto API. A Vescon apresenta vantagens substanciais em termos de instalações, o que juntamente com a experiência de sua equipe de engenharia e serviços, garante a qualidade exigida para seus produtos e serviços.

“A Vescon se encaixa naturalmente na divisão de Sistemas de Superfície da Cameron neste momento em que investimos no mercado brasileiro, e para melhorar as experiências de nossos clientes. A Vescon é uma excelente plataforma para desenvolvermos eficientemente nossos negócios no Brasil”, disse Gary Halverson, Presidente da Divisão de Sistemas de Superfície. “A aquisição da Vescon é uma adição estratégica para o portfólio de produtos e serviços da Cameron. A integração de serviços irá expandir, além de complementar, a experiência de nossa Divisão e os serviços prestados aos nossos clientes, preenchendo as lacunas existentes no mercado”.

“Esta aquisição é uma das muitas iniciativas que irão se seguir, e que continuarão a fortalecer a
Cameron como líder de controle de fluxo no mercado brasileiro”, completou Halverson.

O impacto desta aquisição sobre a futura lucratividade da empresa, feita com base nas provisões de segurança do Ato de Reforma de Litígios de Obrigações Privadas, de 1995. Os resultados obtidos pela empresa podem diferir materialmente daqueles descritos em uma declaração prospectiva. Tal declaração tem base nas expectativas de desempenho atuais da empresa, e
no desempenho das operações adquiridas; ela é sujeita a uma série de fatores, alguns dos quais fogem ao controle da empresa, e que podem afetar os resultados das operações, a liquidez, ou a condição financeira dos negócios adquiridos. Tais fatores podem incluir a demanda geral e a política de preços dos produtos, e o tamanho e prazos de pedidos destes produtos.

Como as informações aqui contidas estão baseadas apenas nos dados atualmente disponíveis, elas são sujeitas a alterações, como resultado de mudanças em condições sobre as quais a empresa não tem controle nem influência, e não devem, portanto, serem consideradas como uma garantia do desempenho futuro da empresa. Além disso, a empresa não é obrigada a fazer indicações públicas de tais mudanças, a não ser que isso seja exigido sob as leis e regulamentos aplicáveis.

Fonte: Cameron do Brasi - Julia Maya