domingo, agosto 22, 2010

Celular está liberado em aviões da TAM


SÃO PAULO – A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) autorizou o uso de celulares, incluindo internet móvel, durante os voos em aeronaves da TAM.


A companhia aérea apresentou uma nova tecnologia de células internas ao avião que se comunicam com a rede celular via satélite. Com o sistema, eventuais problemas de segurança são evitados, de acordo com os testes da ANAC.
Para fazer uma ligação, é preciso que o avião esteja à altura de, no mínimo, 3 mil quilômetros. Em altitudes menores, o sistema é desligado automaticamente.

As regras atuais restringem o uso de celulares dentro da cabine apenas aos momentos em que o avião está no solo e com portas abertas. Aeronaves não preparadas correm o risco de sofrer interferências eletromagnéticas, que podem provocar falhas de equipamento.

Nos próximos dias, a TAM divulgará detalhes sobre a tecnologia, incluindo os modelos de avião que contam com ela. O preço do serviço será estipulado pelas operadoras móveis.

Segundo a ANAC, apenas a TAM apresentou sistema desse tipo. Assim, o uso de celulares em aviões de outras companhias continua proibido durante o voo.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Vela solar para o espaço é testada no vácuo


SÃO PAULO - Engenheiros da NASA estão testando as velas solares, um sistema de propulsão que pode permitir viagens ao espaço aberto.


Elas funcionam de maneira similar ao vento que impulsiona os barcos, porém usam a luz do sol para se moverem.

vela, feita de um material bem leve, captura constantemente o fluxo de partículas solares, os fótons. Com o tempo, o acúmulo dessas partículas fornece impulso o suficiente para uma nave pequena viajar pelo espaço.

Esta foto mostra uma vela de quadro partes, cada uma com 20 metros de cada lado. Ela está sendo testada na maior câmera de vácuo do mundo, localizada no Centro de Pesquisa Glenn, da Nasa, em Sandusky, Ohio.

Recentemente, o Japão lançou uma nave com tecnologia semelhante para ir a Vênus.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Achado objeto em 'zona morta' do espaço


SÃO PAULO - Um grupo de astrônomos descobriu um objeto em uma região da órbita de Netuno considerada uma “zona morta gravitacional”, na qual até hoje nenhum corpo astronômico havia sido observado. A descoberta foi publicada no Science Express, edição on-line da revista Science.

O objeto, denominado 2008 LC18, é um asteroide troiano, um tipo de asteroide que divide a órbita de um planeta, posicionando-se à frente ou atrás desse planeta em uma localização estável. O nome deriva da Guerra de Troia, que teria ocorrido entre gregos e troianos por volta de 1.300 a.C.

Como os asteroides troianos compartilham a órbita de seus planetas, eles são sensíveis à formação e migração desses outros. Por conta disso, a descoberta poderá ajudar a compreender melhor questões fundamentais sobre a formação e os movimentos dos planetas.

Júpiter é o planeta do Sistema Solar com o maior número de asteroides troianos conhecidos: mais de 4 mil. Há quatro troianos conhecidos em Marte e outros seis em Netuno, mas nenhum na região em que agora foi encontrado o sétimo. Até então, não se descobriu esses tipos de asteroides nos demais planetas do Sistema Solar, apesar de os cientistas estimarem tal existência.

Scott Sheppard, da Instituição Carnegie, e Chad Trujillo, do Observatório Gemini, utilizaram uma nova técnica observacional, que aproveita a formação de grandes nuvens escuras de poeira no espaço para poder bloquear a luz de fundo no plano galáctico.

Essa “janela observacional” foi empregada com o auxílio do telescópio japonês Subaru, com espelho de 8,2 metros de diâmetro, instalado no Havaí. A órbita do 2008 LC18 foi determinada com os telescópios Magalhães, de espelhos com 6,5 metros, instalados no Chile.

“Estimamos que o novo troiano em Netuno tenha um diâmetro de cerca de 100 quilômetros e que há cerca de 150 outros asteroides do tipo na região em que observamos o 2008 LC18”, disse Sheppard.

Isso implicaria que há mais asteroides troianos em Netuno do que o número desses objetos no principal cinturão entre Marte e Júpiter. “Há menos troianos conhecidos em Netuno simplesmente porque eles são mais difíceis de serem descobertos, uma vez que estão tão longe da Terra”, disse.

O artigo Detection of a Trailing (L5) Neptune Trojan, de Scott Sheppard e Chad Trujillo, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/science.1189666६


Fonte: http://info.abril.com.br/

Teles devem investir R$ 80 milhões até 2014

GUARUJÁ - As empresas de telefonia e de serviços móveis devem investir até 2014 cerca de R$ 80 bilhões, o que permitirá o acesso de mais 100 milhões de pessoas aos serviços de telecomunicações.

Já os usuários dos serviços pagarão de impostos nesse período exatamente o dobro do valor investido pelas empresas, ou seja, R$ 160 bilhões. Os dados foram apresentados hoje (19) pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), que defende a desoneração do setor para ampliação dos investimentos.

“Nós precisamos acabar com isso, para conseguirmos efetivamente mais do que os 100 milhões [de acessos], mais do que os R$ 80 bilhões [de investimentos] e gerarmos muito mais empregos”, afirmou o diretor executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, que participa do 54º Painel Telebrasil: O Brasil que Queremos em 2011 – 2014, no Guarujá, Baixada Santista.

O secretário executivo da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Luiz Salomão, admitiu que é necessário reduzir a carga tributária do setor. “Reconhecemos que é absurdo taxar investimento em telecomunicação. É refrear o desenvolvimento do país”, disse durante o evento.

Salomão, porém, ressalvou que não dá para comparar o sistema tributário brasileiro ao de países asiáticos, como alguns críticos costumam fazer.

E ponderou ainda que, caso o setor seja desonerado, será necessário buscar outras fontes de arrecadação. “Onde vamos descarregar os impostos das telecomunicações?”.

Outro problema, de acordo com ele, é que alterações no sistema tributário envolvem as três esferas de governo: federal, estadual e municipal. “Imaginem se os estados querem abrir mão do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] gordo que eles recebem”, provocou o secretário.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Japoneses batem recorde de armazenamento

SÃO PAULO – Cientistas japoneses conseguiram gravar dados em uma densidade de 4 trilhões de bits por polegada quadrada, o que representa um novo recorde para o método de armazenamento de dados ferroelétrico, ainda experimental.


O resultado é também cerca de oito vezes superior à densidade máxima conseguida pelos mais avançados discos rígidos magnéticos de computador existentes atualmente. O estudo, feito na Universidade Tohoku, será publicado no periódico Applied Physics Letters.
O dispositivo de gravação consiste em um minúsculo braço que atua junto à superfície de um material ferroelétrico, ou seja, com propriedade de permanecer eletricamente polarizado mesmo na ausência de um campo elétrico polarizador.

Para gravar dados, um pulso elétrico é enviado até a ponta do braço, mudando a polarização elétrica e a constante dielétrica não linear em um pequeno ponto circular no substrato abaixo. Para ler os dados, a mesma ponte da haste detecta variações na constante dielétrica nas regiões alteradas.

“Esperamos que esse sistema de armazenamento de dados seja um candidato para substituir os discos rígidos magnéticos ou a memória flash, pelo menos em aplicações que demandam extrema densidade de dados e pequeno volume físico”, disse Yasuo Cho, um dos autores da pesquisa.
Em experimentos anteriores, o grupo na Universidade de Tohoku se deparou com um problema: quando os dados gravados exigiam que diversas marcas consecutivas fossem feitas umas próximas às outras, as regiões polarizadas escritas expandiam o diâmetro normal e se sobrepunham ao ponto em que os bits não eram mais distinguidos.
Cho e Kenkou Tanaka desenvolveram um método para antecipar sequências de marcas consecutivas nos dados e reduzir a voltagem do pulso responsável pela gravação em cerca de 10%, o que resultou na produção de marcas mais claras e distintas.

Embora a memória ferroelétrica (também chamada de “memória FeRam”) tenha a vantagem de usar apenas métodos elétricos – nada magnético ou térmico –, segundo Cho, para chegar a produção comercial de dispositivos com a densidade conseguida pela pesquisa mais melhorias serão necessárias.

Entre os avanços necessários, os pesquisadores japoneses destacam o aumento na velocidade da gravação, a melhoria na precisão na leitura dos dados e o desenvolvimento de substratos ferroelétricos de baixo custo.

O artigo Actual information storage with a recording density of 4 Tbit/ in.2 in a ferroelectric recording medium (doi:10.1063/1.3463470), de Kenkou Tanaka e Yasuo Cho, pode ser lido em http://apl.aip.org.

Fonte: http://info.abril.com.br/