Chamado de "o celular do James Bond" porque foi o modelo que o personagem usou no filme Quantum of Solace, o Sony Ericsson C902 tem como apelo masculino exatamente isso: a grife 007 embarcada. O modelo promocional que chegou às prateleiras junto com o filme vem com um cartão de memória repleto de conteúdo do agente secreto britânico.
No total, são jogos de espionagem, trailer do filme, papéis de paredes e protetores de tela que relembram Quantum of Solace. Entretanto, na prática, o que mais chama a atenção do modelo é mesmo sua câmera fotográfica. Com 5 MP, tem excelente resolução e um sistema chamado BestPic, que permite tirar 9 fotos seguidas de um objeto em movimento. Depois de batidas, o usuário escolhe a melhor e descarta as outras. O resultado, quando testado em carros em movimento, é bastante bom. Depois, basta sincronizar a câmera a uma impressora e imprimir o resultado — sem a necessidade de um computador por perto.O celular, aliás, é uma verdadeira câmera fotográfica. Além do recurso metralhatório de tirar fotos, o modelo ainda conta com sistema de detecção de faces, flash, foco automático e um zoom digital de 2.5x. Para um cidadão comum, é um tanto difícil operar tanto recursos — mas para um agente secreto isso deve ser tirado de letra. A memória interna do celular-câmera é 160 MB, com possibilidade de expansão de 8 GB. Com tela touchscreen, tem ainda sistema multimídia competente. Pode custar até R$ 1.099, dependendo do plano, da operadora e da região do Brasil. Sean Connery, com certeza, adotaria. Maxwell Smart se atrapalharia com tantas configurações para tirar as fotos e, provavelmente, voltaria a usar o sapatofone.
Fonte: www.terra.com.br
sábado, junho 13, 2009
ZTE-G X760: touchscreen a baixo preço
Gastar pouco em primeiro lugar. Produto de qualidade, se possível. Para quem pensa assim, a chinesa ZTE parece ter colocado no mercado o produto dos sonhos. O ZTE-G X760 tem tela touchscreen — sim, sensível ao toque — e custa R$ 399. Para usuários da operadora da TIM, o telefone pode sair até por R$ 179. Antes de comprar, o usuário pensa "não tem como dar errado".
E, por esse preço, realmente não tem mesmo — pelo menos nos testes de 30 dias realizados pela reportagem. Após seis meses, seria necessário verificar a durabilidade do aparelho. De qualquer forma, o telefone funciona perfeitamente, as funções são de fácil acesso e o touchscreen é melhor do que muitos celulares por aí — por exemplo, o das primeiras versões do LG Viewty, que teimava em acionar as teclas abaixo das selecionadas. O problema do ZTE-G X760 seria a falta de "grife". Isso se macho que é macho se importasse com isso. Como não se importa, o que pode realmente causar aborrecimento é o teclado diminuto que não é preparado para dedos grossos. Com exceção deste problema, o resto funciona bem — a ligações são realizadas perfeitamente e o sinal é surpreendemente bom. De resto, o telefone em tela de 2,4 polegadas, memória 8MB e funções multimídia típicas de um MP3 player. A câmera digital não é das melhores e as fotos ficam constantemente desfocadas. Tem bluetooth funcional. Dá para considerar um negócio da China — pelo menos nos primeiros seis meses de uso. Leva o selo de qualidade "Lei de Gerson" — para quem gosta de levar vantagem em tudo. Tio Patinhas compraria.
Fonte: www.terra.com.br
Cientistas criam robô que caminha como um humano
Este é o próximo passo na criação de um robô que possa se passar por um humano. A Boston Dynamics, o grupo que criou o assustador robô BigDog, está trabalhando junto com as forças armadas dos EUA para construir o PetMan, que anda exatamente como um humano. E este não é o único traço humano do PetMan.
Este é o próximo passo na criação de um robô que possa se passar por um humano. A Boston Dynamics, o grupo que nos trouxe o assustador robô BigDog, está trabalhando junto com as forças armadas dos EUA para construir o PetMan, que anda exatamente como um humano. E este não é o único traço humano do PetMan.
De acordo com o Danger Room:
O seu trabalho será testar roupas de proteção bioquímica para o Exército dos EUA . . . diferentemente dos robôs anteriores de testes de vestimentas que precisavam de suporte externo, o PetMan ficará de pé – e andará – sobre seus dois próprios pés. “O PetMan se equilibrará sozinho e movimentará livremente; andará, rastejará e fará diversos exercícios físicos de testes de trajes durante exposição a agentes bioquímicos bélicos”, promete a empresa. “O PetMan também simulará a fisiologia humana dentro do traje protetor ao controlar a temperatura, umidade e suor quando necessário, tudo para proporcionar as condições realísticas de testes”.
Nós só precisamos é colocar um pouco desta nova pele artificial barata neste cara – e talvez um novo tronco – e já temos um Exterminador.
Fonte: www.terra.com.br
Este é o próximo passo na criação de um robô que possa se passar por um humano. A Boston Dynamics, o grupo que nos trouxe o assustador robô BigDog, está trabalhando junto com as forças armadas dos EUA para construir o PetMan, que anda exatamente como um humano. E este não é o único traço humano do PetMan.
De acordo com o Danger Room:
O seu trabalho será testar roupas de proteção bioquímica para o Exército dos EUA . . . diferentemente dos robôs anteriores de testes de vestimentas que precisavam de suporte externo, o PetMan ficará de pé – e andará – sobre seus dois próprios pés. “O PetMan se equilibrará sozinho e movimentará livremente; andará, rastejará e fará diversos exercícios físicos de testes de trajes durante exposição a agentes bioquímicos bélicos”, promete a empresa. “O PetMan também simulará a fisiologia humana dentro do traje protetor ao controlar a temperatura, umidade e suor quando necessário, tudo para proporcionar as condições realísticas de testes”.
Nós só precisamos é colocar um pouco desta nova pele artificial barata neste cara – e talvez um novo tronco – e já temos um Exterminador.
Fonte: www.terra.com.br
Loja publica especificações do novo iPhone 3G S
A T-Mobile da Holanda, operadora do iPhone no país, publicou as especificações sobre processador e RAM do iPhone 3G S - informações que a Apple tem sido muito cautelosa em divulgar. E são exatamente aquelas que imaginávamos: CPU de 600 MHz (contra 412 MHz do modelo anterior) e 256 MB de RAM (o dobro).
A Apple não dá os números específicos, mas a T-Mobile da Holanda costuma ser uma fonte confiável para vazar coisas que a fabricante hesita em tornar conhecidas, até mesmo hardware novo.
Além disso, essas especificações são exatamente as mesmas dos rumores, então só nos resta perguntar por que a Apple se preocupa em escondê-las.
Fonte: www.terra.com.br
A Apple não dá os números específicos, mas a T-Mobile da Holanda costuma ser uma fonte confiável para vazar coisas que a fabricante hesita em tornar conhecidas, até mesmo hardware novo.
Além disso, essas especificações são exatamente as mesmas dos rumores, então só nos resta perguntar por que a Apple se preocupa em escondê-las.
Fonte: www.terra.com.br
Japão mostra robô que serve sushi em feira de tecnologia
Uns limpam e outros preparam drinques e é questão de tempo para que inventores japoneses desenvolvam robôs capazes de cozinhar. Vários protótipos de robôs-chefs exibiram seus talentos no Japão durante a Exposição Internacional de Equipamentos e Tecnologias de Alimentos, seja virando panquecas, servindo sushis ou picando vegetais.
"Todos nós sabemos que os robôs podem ser muito úteis. Queremos levar essa utilidade para fora das fábricas para que possa ser aproveitada em outros lugares", disse Narito Hosomi, presidente da Toyo Riki, fabricante de um robô que faz panqueca.
O Japão tem uma das populações que mais envelhecem no mundo e especialistas afirmam que robôs poderão ajudar a cuidar da crescente base de idosos do país, preenchendo também uma falta de jovens dispostos a trabalhar como cozinheiros, funcionários de limpeza ou zeladores.
Masanori Hirano, do laboratório de robótica Squse, em Tóquio, que desenvolveu um andróide que serve sushis, afirmou que robôs podem ajudar a administrar o estresse associado às exigências de restaurantes finos.
"Se um humano faz o trabalho, isso pode ser estressante. E se isso acontece, ele poderia deixar o trabalho ser feito por um robô", afirmou.
O Japão abriga quase metade dos 800 mil robôs industriais em funcionamento no mundo e a expectativa é que essa indústria se expanda para US$ 10 bilhões nos próximos anos.
Tomio Sugiura, presidente da Sugiura Kikai Sekkei, que fabrica o robô cortador de vegetais, vê um robô em cada lar num futuro próximo. "Atualmente, quase toda a família tem um automóvel. Num futuro próximo, toda família terá um robô humanóide que poderá ajudar em várias tarefas dentro de casa"
Fonte: www.terra.com.br
"Todos nós sabemos que os robôs podem ser muito úteis. Queremos levar essa utilidade para fora das fábricas para que possa ser aproveitada em outros lugares", disse Narito Hosomi, presidente da Toyo Riki, fabricante de um robô que faz panqueca.
O Japão tem uma das populações que mais envelhecem no mundo e especialistas afirmam que robôs poderão ajudar a cuidar da crescente base de idosos do país, preenchendo também uma falta de jovens dispostos a trabalhar como cozinheiros, funcionários de limpeza ou zeladores.
Masanori Hirano, do laboratório de robótica Squse, em Tóquio, que desenvolveu um andróide que serve sushis, afirmou que robôs podem ajudar a administrar o estresse associado às exigências de restaurantes finos.
"Se um humano faz o trabalho, isso pode ser estressante. E se isso acontece, ele poderia deixar o trabalho ser feito por um robô", afirmou.
O Japão abriga quase metade dos 800 mil robôs industriais em funcionamento no mundo e a expectativa é que essa indústria se expanda para US$ 10 bilhões nos próximos anos.
Tomio Sugiura, presidente da Sugiura Kikai Sekkei, que fabrica o robô cortador de vegetais, vê um robô em cada lar num futuro próximo. "Atualmente, quase toda a família tem um automóvel. Num futuro próximo, toda família terá um robô humanóide que poderá ajudar em várias tarefas dentro de casa"
Fonte: www.terra.com.br
Filmes caseiros no YouTube ajudam a desmistificar o parto
Em seu oitavo mês de gravidez, Rebecca Sloan, uma bióloga de 35 anos que vive em Mountain View, Califórnia, já havia lido livros sobre gravidez, tido aulas sobre parto, entrado em salas de chats de mamães e ainda não tinha idéia do que esperar. Então, como incontáveis gestantes, Sloan digitou "parto" na ferramenta de busca do YouTube. Apareceram milhares de vídeos que mostravam tudo, de mulheres dando à luz hipnotizadas a cesarianas e nascimentos em banheiras.
"Só queria ver a coisa toda", Sloan disse. E foi isso que ela fez, graças a mulheres como Sarah Griffith, 32 anos, residente da região de Atlanta que, quando deu à luz seu filho Bastian, convidou seus amigos íntimos para assistir ao parto.
Um deles operou a câmera, capturando as contrações dolorosas, a cabeça do bebê despontando e seu primeiro choro. Depois, Griffith colocou uma hora de filmagem no YouTube, dividida em nove partes que, desde então, foram assistidas mais de três milhões de vezes. "O nascimento é lindo e eu não sou uma pessoa privada", Griffith disse.
Mamães cineastas como Griffith consideram seus filmes caseiros uma maneira de desmistificar o parto, mostrando a outras mulheres - e a seus maridos ansiosos - imagens reais que, de outra forma, elas não veriam até que suas contrações começassem. Se o YouTube pode mostrar como resolver o cubo de Rubik, arrombar um cadeado e escaldar um ovo, talvez ele também possa demonstrar como dar à luz. Recentemente, um casal britânico se tornou alvo de tablóides após a mulher dar à luz assistida apenas por seu marido usando um vídeo de parto explicativo do YouTube.
Inevitavelmente, a maioria dos vídeos de parto contém imagens fortes, que desafiam não apenas as regras do YouTube, mas também as convenções sociais de decência.
"A nudez é geralmente proibida no Youtube", disse Victoria Grand, chefe de política do site. "Mas abrimos exceções para vídeos educacionais, documentários ou científicos."
A equipe do YouTube avalia regularmente vídeos com imagens fortes e, dependendo do conteúdo, decide manter o vídeo, restringir seu acesso a maiores de 18 anos ou removê-lo por completo. Vídeos médicos explícitos estão entre as exceções, permitindo que os ciberpacientes e outros espectadores com mais de 18 anos assistam a vídeos de colonoscopias, extrações de apêndice e cirurgias do coração. A maioria dos vídeos de parto tem restrição de idade.
A princípio, Sloan diz ter ficado tímida ao assisti-los. Ela se lembra de um vídeo de um casal que falava holandês ou alemão, no qual o homem abraçava a mulher gentilmente por trás enquanto ela se contraía e balançava. Sloan logo começou a chorar. "Foi muito comovente", ela disse.
"Os vídeos não são sensacionalistas, em grande parte não são editados e as pessoas não estão ganhando dinheiro com eles. Por isso, o propósito parece muito autêntico."
É uma tendência natural que as mulheres entrem no YouTube para assistir a partos, disse Eugene Declercq, professor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston. "Há 150 anos, as mulheres assistiam a partos com certa freqüência - elas viam suas irmãs ou vizinhas darem à luz", ele disse, acrescentando que foi apenas no final do século 19 que o parto saiu das salas de estar e quartos para hospitais. "Mas agora, com o YouTube, as mulheres têm novamente a oportunidade de ver partos."
Griffith entra no YouTube todos os dias para responder a comentários e perguntas que os espectadores postam sobre seus vídeos do nascimento de Bastian. Ela diz que sua seção de comentários se divide da seguinte forma: futuras mamães excitadas e apreensivas, comentários tão obscenos que ela se recusa a postá-los e, por fim, comentários daqueles que Griffith chama de "caras repetitivos". "Eles sempre falam 'nossa, ainda bem que não sou mulher'", ela disse.
Os filmes de Griffith são difíceis de assistir. Bastian pesava quase 5 kg quando nasceu e ela não cortou closes, gritos, gemidos e palavrões. "Meu objetivo não é assustar ninguém", ela disse. "Mas se uma grávida ainda não entendeu que isso envolve dor, então ela deve começar a se dar conta."
As imagens fortes dos vídeos públicos de parto os tornam controversos. Em um fórum online da revista Parenting, um usuário recentemente postou a questão "Debate de Mães: Vídeos de Parto no YouTube? O que vocês acham - ótimos ou nojentos?" As respostas se dividiram em nojentos ("Minha pergunta é por que essas pessoas sentem a necessidade de postar isso na internet?!"), e ótimos ("Acho ótimo que as mães vejam todas as formas diferentes e reais de mulheres darem à luz").
Vídeos do gênero são mostrados em aulas de parto desde os anos 1970. Mas esses vídeos tendem a ser muito editados e podem estar desatualizados, disse Jeanette Schwartz, presidente da Associação de Educação sobre Parto, que certifica instrutores para aulas de parto. Os vídeos no YouTube poderiam mudar a maneira como essas aulas são dadas, Schwartz disse. "Isso cria uma ótima oportunidade de mostrar vídeos gratuitos, reais e honestos em uma sala de aula."
A maioria dos vídeos de parto no YouTube é de nascimentos em casa, gravados em salas de estar, quartos ou banheiras. Nos Estados Unidos, muitos hospitais e médicos proíbem os pacientes de filmarem os partos devido a questões legais, por isso poucos vídeos de parto em hospitais americanos aparecem no YouTube.
Milhares de vídeos de parto online, salas de chat de mamães tagarelas e infinitos blogs de gravidez estão mudando a dinâmica entre gestantes e profissionais médicos.
"Quanto mais informação disponível, mais fontes você tem, mais informado você fica e melhores são as perguntas que você faz", disse Eileen Ehudin Beard, conselheira da Faculdade Americana de Parteiras Enfermeiras, com 6,5 mil membros. Mas vídeos de partos complicados ou difíceis podem ser prejudiciais, Beard disse, especialmente quando deixam as mulheres com mais medo de dar à luz.
Providence Hogan insiste que ela "não é muito chegada no YouTube." Mesmo assim, Hogan, 42 anos, dona de um spa no Brooklyn, tem passado longas horas no site assistindo a vídeos de parto e se preparando para a chegada de seu segundo filho em agosto. Se o parto de Hogan ocorrer como planejado (em casa dentro de uma banheira), ela pretende que sua filha Sophia, 7 anos, esteja presente. Depois de filtrar alguns vídeos do YouTube e de outro site, o birthvideos.tk, Hogan começou a mostrar a Sophia os vídeos mais leves.
"No início, ela falava, "que esquisito, que feio", Hogan disse sobre a reação da filha. "Agora ela diz 'ah, que bebê bonitinho!'"
Há 11 meses, em Mountain View, Sloan gravou o nascimento de seu filho Urban. Ela diz se sentir um pouco desconfortável em colocar o vídeo no YouTube e não tem certeza do que seu marido diria. Contudo, no futuro, ela acredita que seu vídeo irá se tornar mais um testemunho público da agonia e beleza do nascimento.
"Achei que assistir aos vídeos ajudou muito", Sloan disse, "e sou tão grata às famílias que os compartilharam que sinto o desejo de devolver o favor."
Fonte: www.terra.com.br
"Só queria ver a coisa toda", Sloan disse. E foi isso que ela fez, graças a mulheres como Sarah Griffith, 32 anos, residente da região de Atlanta que, quando deu à luz seu filho Bastian, convidou seus amigos íntimos para assistir ao parto.
Um deles operou a câmera, capturando as contrações dolorosas, a cabeça do bebê despontando e seu primeiro choro. Depois, Griffith colocou uma hora de filmagem no YouTube, dividida em nove partes que, desde então, foram assistidas mais de três milhões de vezes. "O nascimento é lindo e eu não sou uma pessoa privada", Griffith disse.
Mamães cineastas como Griffith consideram seus filmes caseiros uma maneira de desmistificar o parto, mostrando a outras mulheres - e a seus maridos ansiosos - imagens reais que, de outra forma, elas não veriam até que suas contrações começassem. Se o YouTube pode mostrar como resolver o cubo de Rubik, arrombar um cadeado e escaldar um ovo, talvez ele também possa demonstrar como dar à luz. Recentemente, um casal britânico se tornou alvo de tablóides após a mulher dar à luz assistida apenas por seu marido usando um vídeo de parto explicativo do YouTube.
Inevitavelmente, a maioria dos vídeos de parto contém imagens fortes, que desafiam não apenas as regras do YouTube, mas também as convenções sociais de decência.
"A nudez é geralmente proibida no Youtube", disse Victoria Grand, chefe de política do site. "Mas abrimos exceções para vídeos educacionais, documentários ou científicos."
A equipe do YouTube avalia regularmente vídeos com imagens fortes e, dependendo do conteúdo, decide manter o vídeo, restringir seu acesso a maiores de 18 anos ou removê-lo por completo. Vídeos médicos explícitos estão entre as exceções, permitindo que os ciberpacientes e outros espectadores com mais de 18 anos assistam a vídeos de colonoscopias, extrações de apêndice e cirurgias do coração. A maioria dos vídeos de parto tem restrição de idade.
A princípio, Sloan diz ter ficado tímida ao assisti-los. Ela se lembra de um vídeo de um casal que falava holandês ou alemão, no qual o homem abraçava a mulher gentilmente por trás enquanto ela se contraía e balançava. Sloan logo começou a chorar. "Foi muito comovente", ela disse.
"Os vídeos não são sensacionalistas, em grande parte não são editados e as pessoas não estão ganhando dinheiro com eles. Por isso, o propósito parece muito autêntico."
É uma tendência natural que as mulheres entrem no YouTube para assistir a partos, disse Eugene Declercq, professor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston. "Há 150 anos, as mulheres assistiam a partos com certa freqüência - elas viam suas irmãs ou vizinhas darem à luz", ele disse, acrescentando que foi apenas no final do século 19 que o parto saiu das salas de estar e quartos para hospitais. "Mas agora, com o YouTube, as mulheres têm novamente a oportunidade de ver partos."
Griffith entra no YouTube todos os dias para responder a comentários e perguntas que os espectadores postam sobre seus vídeos do nascimento de Bastian. Ela diz que sua seção de comentários se divide da seguinte forma: futuras mamães excitadas e apreensivas, comentários tão obscenos que ela se recusa a postá-los e, por fim, comentários daqueles que Griffith chama de "caras repetitivos". "Eles sempre falam 'nossa, ainda bem que não sou mulher'", ela disse.
Os filmes de Griffith são difíceis de assistir. Bastian pesava quase 5 kg quando nasceu e ela não cortou closes, gritos, gemidos e palavrões. "Meu objetivo não é assustar ninguém", ela disse. "Mas se uma grávida ainda não entendeu que isso envolve dor, então ela deve começar a se dar conta."
As imagens fortes dos vídeos públicos de parto os tornam controversos. Em um fórum online da revista Parenting, um usuário recentemente postou a questão "Debate de Mães: Vídeos de Parto no YouTube? O que vocês acham - ótimos ou nojentos?" As respostas se dividiram em nojentos ("Minha pergunta é por que essas pessoas sentem a necessidade de postar isso na internet?!"), e ótimos ("Acho ótimo que as mães vejam todas as formas diferentes e reais de mulheres darem à luz").
Vídeos do gênero são mostrados em aulas de parto desde os anos 1970. Mas esses vídeos tendem a ser muito editados e podem estar desatualizados, disse Jeanette Schwartz, presidente da Associação de Educação sobre Parto, que certifica instrutores para aulas de parto. Os vídeos no YouTube poderiam mudar a maneira como essas aulas são dadas, Schwartz disse. "Isso cria uma ótima oportunidade de mostrar vídeos gratuitos, reais e honestos em uma sala de aula."
A maioria dos vídeos de parto no YouTube é de nascimentos em casa, gravados em salas de estar, quartos ou banheiras. Nos Estados Unidos, muitos hospitais e médicos proíbem os pacientes de filmarem os partos devido a questões legais, por isso poucos vídeos de parto em hospitais americanos aparecem no YouTube.
Milhares de vídeos de parto online, salas de chat de mamães tagarelas e infinitos blogs de gravidez estão mudando a dinâmica entre gestantes e profissionais médicos.
"Quanto mais informação disponível, mais fontes você tem, mais informado você fica e melhores são as perguntas que você faz", disse Eileen Ehudin Beard, conselheira da Faculdade Americana de Parteiras Enfermeiras, com 6,5 mil membros. Mas vídeos de partos complicados ou difíceis podem ser prejudiciais, Beard disse, especialmente quando deixam as mulheres com mais medo de dar à luz.
Providence Hogan insiste que ela "não é muito chegada no YouTube." Mesmo assim, Hogan, 42 anos, dona de um spa no Brooklyn, tem passado longas horas no site assistindo a vídeos de parto e se preparando para a chegada de seu segundo filho em agosto. Se o parto de Hogan ocorrer como planejado (em casa dentro de uma banheira), ela pretende que sua filha Sophia, 7 anos, esteja presente. Depois de filtrar alguns vídeos do YouTube e de outro site, o birthvideos.tk, Hogan começou a mostrar a Sophia os vídeos mais leves.
"No início, ela falava, "que esquisito, que feio", Hogan disse sobre a reação da filha. "Agora ela diz 'ah, que bebê bonitinho!'"
Há 11 meses, em Mountain View, Sloan gravou o nascimento de seu filho Urban. Ela diz se sentir um pouco desconfortável em colocar o vídeo no YouTube e não tem certeza do que seu marido diria. Contudo, no futuro, ela acredita que seu vídeo irá se tornar mais um testemunho público da agonia e beleza do nascimento.
"Achei que assistir aos vídeos ajudou muito", Sloan disse, "e sou tão grata às famílias que os compartilharam que sinto o desejo de devolver o favor."
Fonte: www.terra.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)