sexta-feira, setembro 09, 2011

RigNet e sua conexão no setor petrolífero do Brasil



Empresa traz serviços com recursos aos clientes que auxiliam no gerenciamento das operações como a telemedicina, iniciativa que visa melhorar também a qualidade de vida dos trabalhadores.

Por Verônica Côrtes

Comemorando 10 anos de existência, a RigNet, empresa do segmento de telecomunicações, também marcou presença na Feira Brasil Offshore. A empresa com base em Huston (EUA) foi criada em 1991 e agora é uma das opções de empresa global no Brasil. Durante a Brasil Offshore, a RigNet apresentou alguns serviços que integram tecnologias que oferecem maior conexão e qualidade de vida para os trabalhadores do setor petrolífero.

Segundo o gerente geral da RigNet no Brasil, Maurício Rubinsztajn, a empresa veio para o Brasil por conta de uma necessidade do mercado, uma exigência dos clientes em ter serviços mais completos. Então, a empresa hoje coloca os equipamentos e presta serviços através da integração da engenharia. “Além de passar a oferecer a conexão via satélite, com internet, vídeo e outras produções customizadas, a empresa traz ao Brasil serviços gerenciados com recursos aos clientes para que também possam gerenciar suas operações a partir da terra”, ressaltou.

Como o mercado é limitado em mão de obra, para a RigNet essa é uma forma de tentar minimizar o problema da falta de mão de obra qualificada, que hoje em dia no país é fator complicado. Maurício informou que a empresa presta serviços inclusive para a indústria naval, como a telemedicina, iniciativa para também melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Seriam câmeras, convênios com hospitais em terra, coordenando atividades de socorro e de saúde em geral, de segurança, através de médicos especializados nessa tecnologia offshore, tendo as imagens do que está acontecendo com os pacientes e dando orientação para as pessoas a bordo, numa emergência.

Outro serviço que a RigNet apresentou na Brasil Offshore foi o de vídeo conferência em que as corporações podem falar ao mesmo tempo por várias razões, treinamento, segurança, SSM e outras coisas, contendo várias plataformas e navios ao mesmo tempo falando com suas matrizes. “Tudo isso facilita na questão da falta de recursos, podendo fazer treinamento, dar orientações, coisas desse tipo de uma vez só, com uma rede fechada. Seria uma extranet, totalmente dedicada aquele cliente”, completou o gerente geral da empresa no Brasil.

Maurício disse ainda que a empresa vai adotar a mesma estratégia que adotou em outras regiões onde a RigNet se instalou, preparando a base local com recursos para poder prover todos esses serviços que foram mencionados, podendo atender de maneira satisfatória aos clientes. “Temos o executivo da corporação em Huston informando que está muito satisfeito de estar no Brasil, e com isso alavancar a posição global da empresa junto ao mercado brasileiro e, consequentemente, o mercado global ”, completou.

Fonte: http://www.macaeoffshore.com.br/

Cinco petrolíferas retomaram trabalho na Líbia


Experiência técnica de empreiteiras estrangeiras será fundamental para ter o petróleo de volta no país

A Líbia está contando com a rápida retomada da produção de petróleo para reavivar sua economia. Cinco companhias internacionais já estão de volta e trabalhando para retomar as operações, disseram autoridades da equipe de reconstrução do conselho interino que dirige o país. O ministro interino da reconstrução, Ahmed Jehani, afirmou à Reuters durante um encontro com grupos doadores e peritos em reconstrução pós-conflito que a experiência técnica de empreiteiras estrangeiras será determinante para ter o petróleo jorrando novamente.

"A questão dos danos não é tanto e pode-se intervir muito rapidamente. Isso é ajudado pelo fato de que os poços produtores estão sob contrato com firmas estrangeiras, que podem recorrer a seu pessoal", disse Jehani, que também preside a equipe de estabilização da Líbia. O chefe das operações da equipe de estabilização, Aref Ali Nayed, disse que entre as cinco empresas de volta ao trabalho está a italiana ENI Jehani e Nayed se reuniram com peritos de entidades como Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e a norte-americana Usaid para discutir as necessidades da Líbia na reconstrução.

O encontro ocorreu depois de uma conferência internacional de potências em Paris na quinta-feira sobre a reconstrução política e econômica da Líbia, na qual os líderes mundiais se comprometeram a liberar mais bens líbios congelados por sanções aprovadas pela ONU. Jehani disse esperar que o rápido descongelamento de um total de 15 bilhões de dólares reduziria a necessidade de obter empréstimos.

Fonte: O Globo Online