quarta-feira, setembro 16, 2009

Netbooks com design artístico estão entre novidades da HP


A Hewlett-Packard revelou nesta terça-feira diversos novos produtos para a temporada de compras de final de ano, entre os quais laptops finos e leves e um netbook projetado pelo artista holandês Tord Boontje.

A maior fabricante mundial de computadores conseguiu manobrar com sucesso em meio à forte queda nas vendas de computadores, ampliando sua fatia do mercado mundial a 20% ainda que os consumidores e empresas tenham reduzido seus gastos.
Com o lançamento do novo sistema operacional Windows 7, da Microsoft, em 22 de outubro, muitos analistas esperam que as vendas de computadores pessoais iniciem uma lenta recuperação depois da forte queda vista no começo do ano.
E apesar da recessão, os fabricantes de computadores continuam a ver um mercado para modelos mais caros e elegantes voltados para quem pode pagar o preço.
A HP está celebrando sua entrada no mercado de computadores de alto preço e ultrafinos com a nova marca Envy. O Envy tem menos de 2,5 centímetros de espessura e pesa menos de 1,8 quilo, e terá uma software de interface especial que, segundo a empresa, permite maior personalização do aparelho, uma tendência crescente no mercado de computadores pessoais.
O modelo enfrentará diretamente o MacBook Air, da Apple, e o Adamo, da Dell. O Envy terá preço inicial de cerca de US$ 1,7 mil, enquanto Air e Adamo partem de US$ 1,5 mil.
Já que computadores finos e leves são a moda, a HP também lançará uma dupla de modelos de preço mais acessível nessa categoria.
O novo laptop para empresa, o ProBook 5310m, é classificado pela HP como "o mais fino notebook de alto desempenho do mundo", com espessura de 2,25 centímetros e que custa a partir de US$ 699.
O HP Pavillion dm3, que traz como opcional um processador Intel CULV de baixo consumo de energia, tem preço inicial de US$ 549. A espessura também é inferior a 2,5 centímetros, e a empresa anuncia que a bateria da máquina dura até 10 horas.
Os computadores pessoais se saíram melhor que os empresariais na crise, ajudados pela ascensão dos netbooks, aparelhos de baixo custo que estão mudando o mercado de PCs. Ultraportáteis e usados principalmente para acesso à Web, email e outras tarefas mais simples, eles atraíram muitos consumidores.
Nessa categoria, a HP lançou o modelo Mini 110, desenhado pelo artista gráfico holandês Tord Boontje, que tem uma temática floral e ambiental, com mais de 15 possibilidades de papéis de parede, e um design em três dimensões. O aparelho, voltado ao público jovem, será vendido por US$ 400.
Pelo mesmo preço ,a HP também lançou outro netbook, o Mini 311. A máquina tem uma tela de 11,6 polegadas e plataforma Ion, da Nvidia, que reúne chip Atom da Intel e um processador gráfico Nvidia.


Realidade virtual ajuda pacientes a aliviar a dor


O adolescente Jordan Robinson tem de enfrentar dores lancinantes desde que uma acrobacia tentada no quintal de sua casa saiu errado, mas o tratamento com realidade virtual propiciou algum alívio para suas dores.

Robinson, 18 anos, e seus amigos, achavam que poderia ser divertido disparar flechas em chamas contra sacos cheios de gasolina instalados no quintal de casa, mas a ideia provou ser muito perigosa e o conduziu ao hospital com queimaduras severas em ambas as pernas.
"Já tinha quebrado ossos, feito todo tipo de coisa, e nunca tinha sentido dor como essa", disse ele à Reuters TV.
Robinson está recebendo morfina, mas também tem acesso a uma ferramenta incomum na maioria dos hospitais, redução da dor por realidade virtual.
Enquanto as enfermeiras manipulam seu corpo cicatrizado e dolorido em sessões de fisioterapia, os pensamentos de Robinson estão bem longe, imersos em um mundo gelado criado em computador por meio de realidade virtual.
Normalmente ele sofreria fortes dores enquanto suas pernas queimadas são forçadas a se estender e dobrar durante a fisioterapia, mas no mundo virtual Robinson está ocupado demais jogando bolas de neve em pinguins e homens de neve, e por isso mal percebe a dor.
"Ajuda bastante. Não esperava que fosse assim tão útil. Jamais fiz algo de parecido, mas não esperava que fizesse tanta diferença assim", afirmou ele.
Robinson deve agradecimentos a Hunter Hoffman, o diretor do Virtual Reality Research Centre, na Universidade de Washington, pelo alívio adicional de suas dores. Foi Hoffman que criou o "SnowWorld".
"O que a realidade virtual oferece a eles é um lugar para o qual possam escapar. Quando uma pessoa está sofrendo dores, existe uma tendência natural a querer deixar a sala, ou escapar daquilo que esteja causando essas dores", disse Hoffman, que continua a trabalhar para refinar as técnicas que desenvolveu.
"No caso em questão, precisamos que o corpo fique parado durante as sessões, mas a mente pode escapar para o 'SnowWorld', e a pessoa tem a ilusão de estar vivendo naquele mundo gerado por computador. Isso reduz a atenção recebida pelos sinais de dor", disse ele.


Microsoft lança novo player Zune HD nos EUA


A Microsoft lança nesta terça-feira nos Estados Unidos sua nova versão do aparelho multimídia Zune. Agora chamado Zune HD, o aparelho consegue reproduzir vídeos em alta definição baixados na loja online Zune Marketplace.

O Zune HD traz tela OLED de 3,3 polegadas multitoque (como a do iPhone) e usa um processador Nvidia Tegra HD. Vem em configurações com 16 GB em preto e 32 GB em platina, e versões coloridas em verde, vermelho e azul serão vendidas nas duas capacidades pelo Zune Originals, serviço que permite modificar a parte traseira do aparelho com desenhos e inscrições.
O novo gadget da Microsoft consegue sintonizar, via Wi-Fi, rádios online que transmitem em HD, além de estações FM convencionais. O Zune HD reproduz vídeos em resolução 720p e pode ser ligado ao televisor usando uma base opcional. Os vídeos do Zune Marketplace podem ser baixados para compra ou aluguel, segundo a fabricante, e a loja online também vende músicas. Por conta da integração de software da Microsoft com o Xbox 360, os filmes poderão ser comprados pela rede Xbox Live.
A nova interface do Zune HD, chamada de Quickplay pela Microsoft, dá acesso rápido ao navegador de internet (conexão Wi-Fi apenas), músicas e vídeos. O Zune HD vem ainda com jogos e aplicativos, e a fabricante já informou que vai lançar aplicativos gratuitos para o aparelho, como acesso a redes sociais (Facebook e Twitter) e jogos em 3D. A bateria do aparelho dura cerca de 33 horas para reprodução de músicas e 8,5 horas para vídeo.
O Zune Marketplace funciona apenas nos Estados Unidos. O Zune HD será vendido pelo preço sugerido de US$ 219,99 (16 GB) e US$ 289,99 (32 GB).


Morte de Patrick Swayze é isca para infectar PCs


Algumas horas depois do anúncio da morte do ator Patrick Swayze, analistas de segurança captaram uma primeira onda de ataques. Segundo a F-Secure, os internautas podem ser infectados ao procurar notícias sobre a morte do astro de Ghost e serem levados, aleatoriamente, a relatórios como o visto na figura ao lado.

De acordo com comunicado da F-Secure, repentinamento uma janela de aviso é exibida, com o texto: "Warning!!! Yout system requires immediate anti viruses scan! Total Security can perform fast and free virus and malicious software scan of your computer". O usuário é levado a crer que seu computador está infectado (o que não é verdade) e convidado a testar o "Total Security", um falso antivírus.
Clicando em "Ok", aparece uma imagem que imita o arquivo verdadeiro. A F-Secure diz que qualquer movimento do mouse sobre a imagem dá início ao download de programas maliciosos no computador.
O site do falso antivírus aparentemente registra a cidade e o país de origem de cada conexão que recebe, e se a pessoa tenta voltar ao site, é redirecionada para uma página diferente.
A F-Secure alerta, ainda, que este provavelmente não será o único tipo de ataque a tentar usar a morte do ator norte-americano. O internauta não deve clicar em nenhum link que mensagens como esta ofereçam, além de manter um bom antivírus atualizado em sua máquina.

Twitter expande regras para permitir publicidade


O Twitter, serviço de microblog em rápido crescimento e agora à procura de maneiras de faturar, expandiu seus termos de uso de modo a permitir que anunciantes ganhem acesso aos seus mais de 45 milhões de usuários mensais.

Empresa criada dois anos atrás com apoio de fundos de venture capital e que permite que pessoas enviem número ilimitado de mensagens com um máximo de 140 caracteres, o Twitter só agora está acelerando seus esforços para monetizar, ou faturar com, o seu popular site.
Na quinta-feira, a empresa revisou seus "termos de serviço" para especificar que está autorizada a veicular publicidade. "Deixamos a porta aberta à publicidade. Como já dissemos, gostaríamos de manter nossas opções em aberto," afirmou Biz Stone no blog oficial da empresa, em http://blog.twitter.com/.
A receita publicitária é o caminho tradicional para que sites publicitários possam gerar faturamento e ainda assim se manter gratuitos para seus usuários. O crescimento explosivo das redes sociais vem atraindo interesse: o número mundial de acessos ao site do Twitter chegou a 44,5 milhões em junho, 1,5 mil por cento acima do total do mês em 2008, de acordo com a comScore.
Alguns analistas estão céticos quanto às perspectivas de sucesso da publicidade em redes sociais, argumentando que empresas relutam em justapor suas marcas a conteúdo gerado pelos consumidores, imprevisível e potencialmente ofensivo.
Stone mesmo disse que a empresa encarava com cautela a possibilidade de irritar sua base de consumidores ao bombardeá-los com anúncios.
Mas outros analistas apontam para o fato de que os usuários de redes sociais tendem a dedicar muito tempo a esses sites, e por isso eles oferecem uma plataforma atraente para que anunciantes promovam suas marcas ¿especialmente se as preferências dos usuários forem rastreadas.
O Twitter adotou termos abertos para sua nova cláusula publicitária, e enfatizou que ela estava sujeita a mudanças.
"Os serviços podem incluir anúncios, que podem ser direcionados ao conteúdo ou informação no serviço, às pesquisas realizadas por meio dele ou a outras informações," definem os termos de uso. "Os tipos e volumes de publicidade do Twitter nesses serviços estão sujeitos a mudanças."


NEC vai assumir celulares da Casio e Hitachi


A NEC,do Japão, vai assumir as operações de produção de celulares da Casio Computer e Hitachi, já que a rápida contração do mercado está forçando as empresas do deficitário setor a se unir e cortar custos.
A transação resultará na segunda maior fabricante japonesa de celulares, com vendas de 390 bilhões de ienes (US$ 4,3 bilhões) e pode causar mais consolidação em um setor desgastado pela competição, em um mercado superlotado.
A NEC, terceira maior fabricante japonesa de celulares, anunciou na segunda-feira a cisão de sua divisão de celulares, que se fundiria à joint venture de celulares da Casio e Hitachi.
A NEC deterá 70,7% de participação no novo empreendimento, com 20% para a Casio e 9,3% para a Hitachi, o que permitirá que Casio e Hitachi mantenham suas deficitárias operações de celulares fora da contabilidade corporativa.
"Com a contração que o mercado de celulares vem sofrendo no momento, sabíamos que não havia espaço suficiente para a sobrevivência de oito empresas," disse Akihito Otake, vice-presidente sênior da NEC, em entrevista coletiva.
Ele disse não saber ao certo quando os cortes de custos associados a menores despesas de aquisição e desenvolvimento se farão sentir. A maior parte da produção será realizada nas instalações da NEC, e o objetivo da joint venture é realizar uma combinação das linhas de produção, ainda que não exista um cronograma firme para isso.
O mercado de celulares japonês deve cair em 20 a 30% em 2009, dizem executivos. Mas os fabricantes de celulares continuam a arcar com pesados custos de desenvolvimento, que podem atingir até 10 bilhões de ienes por modelo novo, no mercado de celulares mais tecnologicamente competitivo do mundo.
A maioria dos fabricantes japoneses embarca pequenos volumes de celulares apenas para as operadoras de telefonia móvel do país, em contraste com a maior fabricante de celulares, Nokia, que produz seus modelos em massa e os fornece a operadoras de todo o mundo.
As marcas japonesas, as primeiras a oferecer câmeras e capacidade de acesso à Internet em seus celulares, respondem somadas por menos de 10 por cento do mercado mundial de celulares, e essa fatia de mercado vem caindo rapidamente.