domingo, maio 29, 2011

Pesquisa revela que Engenharia de Petróleo é a carreira mais promissora




A maioria dos empresários brasileiros tem intenção de aumentar o quadro de funcionários até 2015. É o que revela a pesquisa "Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira - 2015", realizada pelo Sistema Firjan, em parceria com o Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), junto a 415 indústrias em todo o país, com um total de 495.825 trabalhadores. O estudo aponta que 80% dos entrevistados pretendem contratar.

A intenção do empresariado é medida pelo índice de perspectivas profissionais, que tem uma variação de -1 a um ponto. De acordo com a pesquisa, o indicador refletiu maior aumento na expectativa das oportunidades para a área operacional das indústrias, com 0,51. A área de gestão, por sua vez, registrou um índice de 0,48. Nas duas áreas, diz o estudo, as dez profissões que apresentaram os maiores índices de perspectivas profissionais são:
Engenheiro de Petróleo (0,83)
Engenheiro Ambiental (0,75);
Técnico em Produção
Conservação e qualidade de alimentos (0,73);
Ajudante de obras civis (0,72);
Analista de sistemas computacionais (0,70);
Trabalhador da fabricação de cerâmica estrutural para construção (0,70);
Técnico de produção de indústrias químicas, petroquímicas, refino de petróleo, gás e afins (0,69);
Técnico em fabricação de produtos plásticos e de borracha (0,67);
Técnico florestal (0,67)
Técnico em manipulação farmacêutica (0,67).
Com isso, o destaque foi para os setores ligados a petróleo e petroquímica, construção civil e meio ambiente.

A pesquisa aponta ainda que é cada vez maior a exigência de formação e qualificação para a obtenção de emprego dentro das profissões destacadas. No contexto dos trabalhadores da produção, por exemplo, há forte tendência de limitação do acesso às carreiras dessa natureza para trabalhadores que não tenham especialização (curso técnico) ou curso superior. As duas formações são requisitos preponderantes para 91% das carreiras analisadas, segundo os entrevistados.

Outro estudo realizado pelo Sistema Firjan no segundo trimestre de 2010 mostra que as áreas promissoras no Rio de Janeiro estão relacionadas à cadeia produtiva de petróleo; infraestrutura industrial e urbana; serviços pessoais, turismo e hospitalidade; e economia criativa (tecnologia da informação, audiovisual, design, moda). De acordo com a pesquisa de "Nível de Atividade e Perspectivas das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro", no setor produtivo, a área que mais contratará nos próximos meses é a de produção (mecânica, solda, eletricidade, automação), apontada por 60,4% dos empresários entrevistados na pesquisa.

Veja as áreas com melhores oportunidades por regiões do Estado do Rio:

Capital - petroquímica, farmacêutica, alimentos e bebidas, metalurgia/siderurgia, indústria criativa e construção civil.
Baixada (Nova Iguaçu e cidades vizinhas) - construção civil, alimentos, química (perfumaria e cosméticos), madeira e mobiliário e material de transporte (automotiva).
Baixada (Duque de Caxias e cidades vizinhas) - petroquímica, construção civil e móveis.
Centro Norte - bebidas, têxtil/vestuário e construção civil.
Norte- petróleo e gás, construção civil, alimentos e biocombustíveis.
Noroeste - vestuário (jeans), pedras ornamentais, papel e celulose, construção civil e alimentos.
Leste - petroquímica (Comperj), material de transporte (naval), construção civil e farmacêutica.
Serrana - telecomunicações (hardware, software), têxtil, material de transporte (aeronaves), bebidas, têxtil/vestuário e construção civil.
Sul Fluminense - material de transporte (naval/automotiva), metalurgia/siderurgia, construção civil, petroquímica (coque).

Fonte: O Globo

Entendendo a Engenharia de Petróleo - Eng° de Reservatórios





A Engenharia de Petróleo envolve o desenvolvimento das acumulações de óleo e gás descobertas durante a fase de exploração de um campo petrolífero, sendo associada, primordialmente, à área de explotação. Apesar de sua característica marcante, a multidisciplinaridade, a Engenharia de Petróleo pode ser dividida em três áreas básicas de atuação: Engenharia de Reservatórios, Engenharia de Poços e Engenharia de Produção. No entanto, como são muitas as informações, hoje só falaremos da Engenharia de Resevatórios.

Engenharia de Reservatórios

O Estudo da Engenharia de Reservatórios é realizado visando a retirada de fluidos de dentro das rochas reservatório, permitindo com que esses fluidos cheguem até a superfície. Na Engenharia de Reservatórios também são estudadas as características da jazida, a litologia, a propriedade dos fluidos contidos nas rochas, a maneira como estes fluidos interagem no interior das rochas e as leis físicas que regem o movimento dos fluidos no seu interior. O objetivo principal é maximizar a produção de hidrocarbonetos com o menor custo possível.

Engloba as seguintes atividades:


Conhecer o fluido contido no reservatório (viscosidade, composição da mistura,densidade...);
Conhecer as propriedades da rocha-reservatório (porosidade, permeabilidade, capilaridade, saturação...);
Estimativa da Reserva: desenvolver um modelo teórico do reservatório que traduza o comportamento passado e possibilite a previsão futura deste reservatório (baseando-se no histórico de produção utilizando-se de modernos simuladores de fluxo...);
Estudar e conhecer os mecanismo de produção do reservatório (gás em solução, capa de gás, influxo de água, mecanismo combinado, segregação gravitacional...)
Gerenciar, planejar, desenvolver e acompanhar os campos.
Estudar e propor método de recuperação secundária e/ ou avançada de petróleo (recuperação com injeção de água, injeção de gás, recuperação térmica com vapor, combustão “in situ”, com ação de polímeros...).
Estudar o comportamento do fluido no interior da rocha reservatório (como se comporta a pressão do reservatório durante a produção do fluido nele contido...).

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

Conheça as carreiras em alta com a exploração do Pré-Sal



Investimentos da Petrobras até 2013 vão exigir qualificação de 207 mil pessoas. Só a companhia abrirá 8 mil cargos no período.


Localizado a 300 quilômetros da costa brasileira, o petróleo presente na camada do pré-sal pode colocar a reserva de petróleo do Brasil entre as dez maiores do mundo. A indústria petrolífera não será a única beneficiada. A expectativa é de que a atividade influencie todo mercado de trabalho brasileiro. Saiba como aproveitar essa nova roda de oportunidades.

Para atender a demanda da exploração do pré-sal, o Brasil precisará de um batalhão de profissionais de todos as áreas e níveis de escolaridade - de operadores de sonda a engenheiros altamente especializados, passando por geólogos, mergulhadores, oceanógrafos, especialistas em robótica e ambiente. Só a Petrobras deve abrir 8 mil novos cargos até 2013. Mas ela não será a única beneficiada com a maré de novos empregos previstos para o setor.

De acordo com estudo feito pelo Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), até 2013, o Brasil precisa investir na qualificação de 207 mil profissionais de 185 categorias para atender a demanda da cadeia de fornecedores da indústria do petróleo. Desses, apenas 6% são de nível superior e 34%.

O número foi obtido com base na projeção de investimentos já aprovados para os projetos de ampliação da produção da Petrobras até 2013. O Plano de Negócios da companhia para esse período inclui ampliação do parque de refinarias e expansão da malha de gasodutos, entre outros.

Mas a extração dos estimados 100 bilhões de barris de petróleo localizados na camada do pré-sal é a principal aposta da empresa. Nos próximos quatro anos, a empresa terá investido 28 bilhões de dólares na área.
"Precisaremos de profissionais para todas as etapas das obras que vamos empreender", afirma o superintendente de planejamento e pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Florival Rodrigues de Carvalho.

Demanda por engenheiros
O governo precisará apoiar a formação de pelo menos 15.421 profissionais da área engenharia, entre técnicos e de nível superior. Mas esse número não representa o total de mão-de-obra que será necessária para movimentar a produção de petróleo e gás natural do País.
Engenheiros de reservatório, segundo o superintendente Florival Rodrigues de Carvalho, serão essenciais nesse novo campo de atividade petrolífera. Esses profissionais, segundo ele, serão os responsáveis por identificar a presença, capacidade e tipo de óleo presente nos reservatórios da camada do pré-sal.

Por outro lado, levar esse petróleo extraído a 300 quilometros da costa para as refinarias será outro desafio da atividade. Com isso, a demanda por profissionais ligados à área de logística e à industria naval devem crescer exponencialmente. "Eles serão demandados de acordo com os desafios tecnológicos do novo tipo de exploração", diz.

A criação de carreiras ligadas à geologia e à geofísica estão entre as principais prioridades da Petrobras para atender a demanda da exploração do pré-sal. Engenheiros de petróleo, naval e submarino também estão na lista de cargos essenciais para a atividade.

"Nossa estrutura administrativa já está firmada. A meta é investir para explorar e produzir mais. Por isso, no momento, o foco é para as carreiras técnicas", afirma a gerente de Planejamento e Avaliação de Recursos Humanos da Petrobras, Mariângela Mundim.


De acordo com Bruno Musso, superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo, as contratações devem se concentrar nas regiões sudeste e nordeste, onde estão as principais reservas de petróleo e investimentos em refinarias, respectivamente. Isso não quer dizer que o crescimento será pequeno em outras regiões, diz.

Na próxima página, confira a lista das dez carreiras essenciais para a exploração do pré-sal dentro da Petrobras e das 185 categorias que serão foco dos cursos de qualificação do Prominp nos próximos quatro anos.

Confira as dez profissões essenciais para a exploração do petróleo da camada do pré-sal, segundo a Petrobras:
1. Geólogo
2. Geofísico
3. Engenheiro de petróleo
4. Engenheiro naval
5. Engenheiro submarino
6. Engenherio de processamento
7. Técnico de projeto
8. Técnico de construção
9. Técnico de montagem
10. Técnico de operação e de manutenção.

Fonte: Portal Exame