terça-feira, janeiro 25, 2011

Petrobras lança a plataforma Cidade de Arraial do Cabo


Com a presença de autoridades, civis e militares, e da gerência executiva de Exploração e Produção, do Sul e Sudeste, da Petrobras, foi realizada, na manhã de terça-feira (11), a cerimônia de lançamento da Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Arraial do Cabo.

O evento aconteceu a bordo da plataforma, que está fundeada na Baía de Guanabara desde o dia 8. Na ocasião, o gerente geral da Bacia de Campos, José Airton de Lacerda Martins, considerou ser um “orgulho ver a concretização de um trabalho de longa data ser coroado com o lançamento dessa UMS”. O prefeito de Arraial do Cabo, Wanderson de Brito, que prestigiou o evento com sua comitiva, desejou votos de sucesso e ofereceu a infraestrutura da cidade para as atividades da Companhia. Já Peter Jacobsson, presidente da Floatel International, empresa sueca proprietária da embarcação, presenteou a Petrobras com uma maquete da unidade.

Os presentes foram convidados para uma visita guiada pelas instalações da plataforma, como oficinas de serviço, academia de ginástica, camarotes-modelo, refeitório, cinema e sala de entretenimento.

A unidade recebeu o nome de Cidade de Arraial do Cabo como homenagem a uma das cidades da área de abrangência da Petrobras na Bacia de Campos.

Além da comitiva de Arraial do Cabo, estiveram presentes ao evento representantes da Floatel International, da Keppel Fels (estaleiro onde foi construída a embarcação), do poder judiciário, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, do Ministério Público do Trabalho, da Marinha, além da cônsul e da embaixadora da Suécia, Annika Markovic.

Um estaleiro móvel

A Cidade de Arraial do Cabo é uma plataforma de serviço e foi contratada pela Petrobras, em primeira locação, com a empresa Floatel, para a revitalização das unidades marítimas da Bacia de Campos.

Essa UMS possui arrojada tecnologia, com sistema de posicionamento dinâmico, que permite mobilidade simultânea com a unidade à qual estiver atracada, podendo, dessa forma, se ligar a qualquer tipo plataforma – seja fixa ou flutuante.

A unidade de serviço, que iniciará suas atividades pela plataforma Cherne 1, pode ser comparada a um estaleiro móvel, já que comporta oficinas mecânicas e elétricas, áreas de pintura e caldeiraria, e alojamento para abrigar até 350 profissionais a bordo, otimizando as operações.
Com este investimento, a Petrobras dá sequência à campanha com UMSs, iniciada em 2006, quando recebeu a unidade de serviço Cidade de Armação dos Búzios.

Ainda neste ano, a companhia vai ampliar sua estrutura de apoio logístico, para aumentar a vida de suas plataformas, da Bacia de Campos, com a chegada de outras unidades. As contratações fazem parte da evolução do setor de exploração e produção e da adequação às novas tecnologias e à legislação e exigências normativas, também em constante processo evolutivo.

Da esquerda para a direita, a juíza do Tribunal Regional do Trabalho, de Macaé, Ana Celina Laks Weissbluth; a cônsul geral da Suécia no Rio de Janeiro, Louise Anderson; a administradora da Petrobras, Lívia Araújo; a primeira-dama de Arraial do Cabo, Rosana Brito; e a embaixadora da Suécia, Annika Markovic, logo após descerrarem a placa de lançamento da UMS- Cidade de Arraial do Cabo.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Comperj - Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro


O Comperj – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – está sendo construído numa área de 45 milhões de metros quadrados localizada no município de Itaboraí, com investimentos previstos em torno de US$ 8,38 bilhões. A implantação do Comperj no Rio de Janeiro estimulará as oportunidades de negócios para diversos setores, consolidará o estado como um grande gerador de negócios na área de petróleo e gás e aumentará a oferta de empregos diretos e indiretos (a estimativa é de criação de 200 mil vagas de trabalho).

O empreendimento terá capacidade para processar 150 mil barris/dia de óleo pesado nacional e faz parte da carteira de projetos estratégicos da Petrobras e está incluído no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. O início de operação do Comperj está previsto para 2012

Em uma mesma planta industrial haverá uma unidade de refino e de primeira geração (Unidade Petroquímica Básica - UPB) para produção de petroquímicos básicos, além de um conjunto de unidades de segunda geração (Unidades Petroquímicas Associadas - UPA’s), que vai transformar estes produtos básicos em produtos petroquímicos. Haverá ainda uma Central de Utilidades (UTIL), responsável pelo fornecimento de água, vapor e energia elétrica necessários para a operação de todo o complexo.

As empresas de terceira geração, que poderão ser atraídas pelo complexo e se instalarem também nos municípios vizinhos e ao longo do Arco Rodoviário, que ligará Itaboraí ao Porto de Itaguaí, serão responsáveis por transformar esses produtos petroquímicos de segunda geração em bens de consumo, tais como: copos e sacos plásticos, componentes para as indústrias montadoras de automóveis e linha branca como eletrodomésticos, entre outros.

A construção do Comperj irá influenciar significativamente o perfil socioeconômico da região de influência do empreendimento, gerando novas oportunidades de negócios em diversas áreas. Os municípios de Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Maricá, Niterói, Nova Friburgo, Rio Bonito, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Saquarema, Silva Jardim, Tanguá e Teresópolis serão influenciados pelo Complexo.

A implantação do Comperj estimulará a instalação, em municípios da área de influência do empreendimento, de indústrias de bens de consumo que têm nos produtos petroquímicos suas matérias-primas básicas.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

A Atividade Offshore no Brasil


As primeiras atividades: Bacias do Nordeste

A exploração de petróleo em reservatórios situados na área offshore no Brasil iniciou-se em 1968, na Bacia de Sergipe, campo de Guaricema, situado em lâmina d’água de cerca de 30 metros na costa do estado de Sergipe, na região Nordeste.





Para o desenvolvimento na bacia de Sergipe aplicaram-se as técnicas convencionais da época para campos de médio portes: plataformas fixas de aço, cravadas através de estacas, projetadas somente para produção e teste de poços, interligados por uma rede de dutos multifásicos. Todo o complexo era ligado, também, por duto multifásico, a uma estação de separação e tratamento de fluidos produzidos localizada em terra.

As primeiras plataformas, principalmente as instaladas nos campos de Guaricema, Caioba, Camorim e Dourado, eram, com pequenas variações, do tipo padrão de quatro pernas, convés duplo, guias para até seis poços, sistema de teste de poços e de segurança. A perfuração e a completação dos poços eram executadas por plataformas auto-elevatórias posicionadas junto à plataforma fixa. Posteriormente os projetos foram implementados e a perfuração dos poços passou a ser feita, também, por sondas moduladas instaladas diretamente no convés superior das plataformas e assistidas por navios tender.

Nos anos seguintes, com o aumento da atividade, não só na costa de Sergipe, mas também nas de Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará, a Petrobras decidiu desenvolver projetos próprios de plataformas que atendessem às características de desenvolvimento dos campos. Este esforço resultou em 3 projetos de plataformas fixas distintos, conhecidas como plataformas de 1a., 2a. e 3a. famílias.

A plataforma de 1a. família era similar às plataformas fixas iniciais desenhada para ter até 6 poços de produção e podiam ser instaladas em lâmina d’água de até 60 m; se necessário com um pequeno módulo para acomodação de pessoal.

A plataforma de 2a. família comportava a produção de até 9 poços, permitia a separação primária de fluidos produzidos, sistema de transferência de óleo, sistema de teste de poços, sistema de segurança e um sistema de utilidades. Era uma com acomodações de pessoal.

As plataformas de 3a. família tinham a concepção mais complexa. Permitiam a perfuração e completação de até 15 poços e as facilidades de produção podiam conter uma planta de processo completa (teste, separação, tratamento e transferência de fluidos), sistema de compressão de gás, sistema de recuperação secundária, sistemas de segurança e de utilidades e acomodação de pessoal. As plataformas de 3a. família tinham concepção apropriada para atuarem como plataformas centrais.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/