quarta-feira, setembro 30, 2009

Dell lança notebook ultrafino voltado a usuário empresarial


A Dell lançou um sofisticado notebook ultrafino, trazendo um novo design aos modelos voltados para o segmento empresarial. A companhia descreveu o novo Latitude Z como o laptop de 16 polegadas mais fino e leve do mundo, pesando dois quilos e com menos de 2,5 centímetros de espessura. Contudo, o modelo não é barato e custa a partir de US$ 1,9 mil.
A Dell, segunda maior fabricante de computadores do mundo, informou que está focando em públicos como o de profissionais criativos. Leveza e pouca espessura são certamente características prioritárias para fabricantes de computadores neste final de ano, tanto no segmento voltado para uso doméstico como no corporativo.
Os avanços tecnológicos estão permitindo que fabricantes de computadores consigam um desempenho ainda melhor em um formato cada vez menor.
A Dell lançou o modelo Adamo, um notebook ultrafino, no começo deste ano.
"Estamos vendo a propagação de modelos finos e leves em nosso portfólio", disse Todd Forsythe, vice-presidente do grupo de produtos ao cliente comercial da Dell.
A Dell informou que o Latitude Z é o primeiro laptop que oferece dock sem fio e carregamento "indutivo" de bateria. O aparelho pode ser recarregado sem o uso de um cabo de energia, basta colocá-lo em um acessório especial, vendido separadamente.



Fonte: www.terra.com.br

Celular vem com câmera de 12 megapixels e zoom óptico


O novo smartphone Amoled 12M, da Samsung, é o mais novo híbrido entre celulares e fotografia: além de capturar imagens com resolução de 12 megapixels, o aparelho, que começa a ser vendido em outubro na Coreia do Sul, tem zoom óptico de 3x.
Segundo a Samsung, o Amoled 12M (SCH-W880) tem tela AMOLED (mais brilhante) de 3,3 polegadas sensível ao toque com resolução WVGA (800 x 480). A câmera digital é ativada por um botão especial e tem ajuste de controles de cena em um disco, como em uma câmera convencional, e ainda possui foco automático e flash Xenon.
Além disso, o novo celular/câmera consegue filmar em alta definição (720p) a 30 quadros por segundo. A Samsung não deu mais detalhes sobre as especificações técnicas do telefone. Esse não é o primeiro celular com câmera de 12 megapixels da Samsung: em junho, a companhia coreana havia anunciado o Pixon12, também com essa resolução de imagem.



Fonte: www.terra.com.br

Blackberry "mais caro do mundo" é vendido por R$ 356 mil


O Blackberry "mais caro do mundo", feito em ouro 18 quilates e incrustado com 4.459 diamantes, foi vendido para um comprador no Oriente Médio por 125 mil libras (R$356 mil). A peça faz parte de uma série de três modelos criados pelo designer Alexander Amosu.
A fabricação levou cerca de 350 horas e o equipamento é personalizado com o nome do cliente e conta ainda com serviço de apoio 24 horas.
Amosu fez sua fortuna compondo e vendendo toques de celular e ficou conhecido no mercado de alto luxo por personalizar celulares, iPods e outros gadgets eletrônicos.
Em abril, o designer vendeu um terno feito com a "lã mais cara do mundo" por 70 mil libras (equivalente a pouco mais de R$ 227 mil).
Segundo a empresa de Amosu, entre seus clientes estão o piloto Lewis Hamilton, o rapper 50 Cent, o empresário Richard Branson e as cantoras Lilly Allen e Alicia Keys.



Microfone a laser pode aprimorar captação de som em gravações


A empresa americana Schwartz Engineering & Design anunciou recentemente em Nova York o lançamento da sua tecnologia de captação de áudio a laser, que promete conseguir, pela primeira vez, obter o "som puro" de um microfone.
Enquanto a maioria dos microfones traduz ondas sonoras em sinais elétricos utilizando membranas vibrantes, ímãs e outros componentes eletromecânicos, a invenção funciona através da detecção do impacto do som no movimento de partículas em uma corrente de ar com fumaça. A perturbação no fluxo da fumaça seria detectada por um feixe de lasers e, então, transformada em sinal de áudio.
O engenheiro de áudio David Schwartz, que já possui diversas patentes em áudio digital ¿ uma delas, relacionada à criação do MP3 -, conseguiu criar um sistema que evita as distorções causadas pelo formato e peso do diafragma dos microfones comuns, já que as partículas de fumaça são virtualmente sem peso. Outro problema do diafragma comum é o fato de sua excursão ser limitada, o que resulta em deformações e novas distorções. O sistema "gasoso" em princípio não possui nenhum desses inconvenientes.
O resultado ainda não é o esperado, mas o engenheiro justifica que o projeto está em fase inicial. Segundo o site TechMagNews, o experimento será apresentado no 127º Audio Engineering Society Show, que ocorre entre os dias 9 e 12 de outubro no Javits Center em Nova York.
O blog Gadget Labs da revista Wired disponibilizou um vídeo demonstrando a tecnologia do novo microfone, que pode ser visto pelo atalho http://tinyurl.com/yb8tqj2.

Grandes empresas entram na batalha dos leitores eletrônicos


O mercado florescente para aparelhos eletrônicos de leitura deve receber dois novos e poderosos concorrentes, em breve: a operadora de telefonia móvel Verizon e a cadeia de varejo Best Buy.

Na quarta-feira, a iRex Technologies, uma empresa criada pela Philips que já fabrica um dos mais conhecidos leitores eletrônicos europeus, planeja anunciar seu ingresso no mercado dos Estados Unidos com um aparelho dotado de tela de toque que será vendido a US$ 399.
Os proprietários do novo iRex DR800SG poderão adquirir livros e jornais digitais por meio de uma conexão sem fio, utilizando a rede de telefonia móvel de terceira geração (3G) da Verizon, que agora vai concorrer com a Sprint e a Nextel na oferta de serviços 3G. E a partir do mês que vem o iRex também começará a ser vendido em algumas centenas de lojas da cadeia Best Buy, em companhia do Sony Reader e outros produtos semelhantes.
Todas as informações indicam que os leitores eletrônicos parecem estar tendo um ano vitorioso. Pouco mais de um milhão desses aparelhos foram vendidos em todo o mundo em 2008, de acordo com o grupo de pesquisa de mercado iSuppli. A empresa prevê que este ano o total vendido será de 5,2 milhões, mais de metade dos quais na América do Norte, com a ajuda da popularidade e dos esforços de promoção da Amazon.com para o seu Kindle, que só está à venda no site da Amazon.
O envolvimento da Best Buy pode estimular ainda mais as vendas. A empresa começou a treinar milhares de funcionários sobre como divulgar e demonstrar o Sony Reader, o iRex e modelos concorrentes, e acrescentará uma nova área a cada uma de suas 1.048 lojas com o objetivo de destacar os novos modelos. A Best Buy anteriormente só vendia leitores eletrônicos em seu site, e em algumas lojas, para testes limitados.
"O leitor eletrônico é um produto que atrai bastante atenção, mas a maioria das pessoas ainda não os viram, tocaram ou interagiram com ele", disse Chris Homeister, vice-presidente sênior de entretenimento da Best Buy. "Sentimos que essa é uma tecnologia que está começando a emergir e que podemos oferecer uma experiência única ao mercado".
O maior desafio para o iRex, especialmente, será o baixo reconhecimento de sua marca entre os consumidores norte-americanos. Mas, em muitos aspectos, o aparelho branco e cinza é semelhante a rivais como o Kindle DX, que oferece tela de 10 polegadas e custa US$ 489, ou o Sony Reader Daily Edition, com tela de sete polegadas e preço de US$ 399.
O iRex tem uma tela de toque de 8,1 polegadas, e oferece links diretos para adquirir livros eletrônicos na loja digital de livros da Barnes & Noble e periódicos da Newspapers Direct, serviço que oferece mais de 11 mil jornais e os apresenta na tela do leitor em forma bem semelhante à de suas versões impressas.
No começo do ano, a iRex negociou com a Barnes & Noble sobre a possibilidade de vender o aparelho com a marca da rede de livrarias, e não com sua, mas as empresas não conseguiram chegar a um acordo, diz Kevin Hamilton, presidente-executivo da divisão norte-americana da iRex e da Amerivon Retail Sales, uma companhia de capital para empreendimentos que liderou uma rodada de capitalização de US$ 8 milhões para a empresa iniciante, no começo do ano.
William Lynch, presidente de operações online da Barnes & Noble, se recusou a dizer se a empresa estava preparando o lançamento de um leitor próprio, mas anunciou que "planejava comercializar livros digitais de maneira ambiciosa e interessante" junto aos 77 milhões de consumidores que visitam suas lojas a cada ano. A lojas eletrônica de livros da Barnes & Noble também estará acessível para os usuários de um leitor de tela grande que será lançado no ano que vem pela iniciante Plastic Logic, e que deve chegar ao mercado no ano que vem.
A iRex fez um percurso bastante complicado para chegar ao mercado. Quando era uma divisão do grupo eletrônico holandês Philips, seu papel era fornecer a tecnologia de tela do Sony Librie, um dos primeiros aparelhos a utilizar o chamado "papel eletrônico", que imita a aparência do papel comum em uma tela digital. Como companhia separada, desde 2004, ela desenvolveu aparelhos dotados de telas grandes e orientados ao mercado de profissionais liberais, médicos e pilotos, especialmente na Europa.
Seus novos produtos oferecem recursos tecnológicos que não estão disponíveis nas máquinas rivais. O iRex contém um chip 3G Gobi, da Qualcomm, e isso permitirá que os proprietários do aparelho adquiram livros por meio de conexões sem fio mesmo que estejam fora dos Estados Unidos. Em contraste, o modem sem fio do Amazon Kindle só funciona na rede de telefonia móvel Sprint e no território dos Estados Unidos. Como no caso do Kindle, o preço do iRex inclui acesso sem fio ilimitado.
O iRex também pode trabalhar com o formato de arquivos ePub, um padrão setorial amplamente aceito, o que significa que proprietários do aparelho poderão adquirir títulos em outras livrarias online que utilizem o formato ePub e transferir textos ao iRex.
A empresa afirmou que está preparando o lançamento de uma versão em cores do modelo em 2011, algo que outros fornecedores, dependentes de tecnologia da eInk, uma subsidiária da Prime View International, de Taiwan, dizem estar ainda a anos de distância para os modelos rivais.
Preço é desafio para popularização


Google planeja novo espelho para energia solar mais barata


O Google está decepcionado com a falta de ideias avançadas nas quais seja possível investir, no setor de tecnologia ecológica, mas a empresa está trabalhando para desenvolver tecnologia de espelhos própria que poderia reduzir o custo de construção de usinas de energia solar em 25% ou mais.
"Estamos estudando materiais muito incomuns para espelhos, tanto para a superfície reflexiva quanto para o substrato sobre o qual o espelho é montado," disse Bill Weihl, líder dos projetos de energia ecológica do Google, na Reuters Global Climate and Alternative Energy Summit, em San Francisco, na quarta-feira.
O Google, conhecido por seu serviço de buscas na internet, no final de 2007 anunciou que nos anos vindouros investiria em empresas e pesquisaria por conta própria no ramo de produção de energia renovável e a preço acessível.
Os engenheiros da empresa estão concentrados na tecnologia térmica solar, pela qual a energia do sol é utilizada para aquecer uma substância que gera vapor capaz de acionar uma turbina. Os espelhos concentram os raios do sol na substância a aquecer.
Weihl disse que o Google estava reduzindo o custo de produção dos heliostatos, os campos de espelhos que precisam acompanhar o movimento do sol, a pelo menos a metade, "mas idealmente a um terço ou um quarto."
"Tipicamente o que vemos é de US$ 2,50 a US$ 4 (por watt) em custos de capital," disse Weihl. "Com isso, uma instalação de 250 watts custaria entre US$ 600 milhões e US$ 1 bilhão. É muito dinheiro."
Isso equivaleria a preços de entre 12 e 18 centavos de dólar por quilowatt/hora. O Google espera desenvolver tecnologia viável que possa ser exibida aos demais departamentos da empresa dentro de dois meses, disse Weihl. Os testes precisarão ser acelerados para demonstrar o impacto de décadas de uso sobre os espelhos em condições desérticas.
"Ainda não chegamos lá," ele disse. "Mas tenho esperança de desenvolver espelhos mais baratos que os usados pelas companhias envolvidas nesse mercado."