segunda-feira, agosto 17, 2009

HP Pavilion dv2 ressuscita laptops de 12''


1110br vai na onda dos netbooks, com design caprichado e configuração modesta
Com a febre dos netbooks, todo mundo se esqueceu daqueles micros leves, potentes e caríssimos com tela de 12,1 polegadas. Ou, talvez, os fabricantes tenham percebido que nem sempre portabilidade precisa vir acompanhada por desempenho fenomenal. O HP Pavilion dv2-1110br promete dar um gás nesse segmento, porém de um jeito acessível. Em vez de configuração poderosa e preço acima dos 5 mil reais, o modelo aposta numa plataforma básica, com carcaça fininha e que não pesa na mochila, custando 2 699 reais.A feliz ideia da HP é oferecer uma máquina fácil de transportar, mas com poder de fogo bem maior que o dos minilaptops. O gabinete tem apenas 1,7 quilo e 2,7 centímetros de espessura – ou seja, até menos que os 3,3 centímetros informados pelo manual e pelo release do produto. Infelizmente, para ter essas medidas de modelo, ele dispensa o drive óptico, assim como o MacBook Air e o Dell Adamo, que também têm foco no design bonitão e componentes internos modestos (embora custem uma pequena fortuna).Para quem ainda não enjoou, o acabamento em preto brilhante é legal, com grafismos na parte de dentro e reforço cromado nas laterais. Mas a máquina poderia vir com uma flanelinha junto, de tantas impressões digitais que ficam espalhadas pela tampa e pela base. A tela também incomoda por ser brilhante demais. Quem merece destaque é o teclado. Ele é confortável, com botões grandes e côncavos, bem ao estilo do netbook Mini 1120BR. Diferentemente dos modelos mais avançados da marca, o dv2 não possui aquela fileira de comandos multimídia sensíveis ao toque. Aqui, esses recursos foram incorporados aos botões entre F6 e F12.
Configuração de ultrafinoA plataforma AMD que vem no Pavilion dv2-1110br aguenta tranquilamente as atividades do dia a dia, como navegar pela internet, assistir vídeos e fazer pequenas edições gráficas. Só não é fera nos recursos de multimídia por causa do som de baixa qualidade, que distorce bastante nos volumes altos e também é abafado. O micro é equipado com o novo processador Athlon Neo MV-40, de 1,6 GHz, feito especialmente para notebooks ultrafinos. A controladora gráfica é a ATI Radeon x1250, uma das melhores integradas para essa categoria. E o disco rígido é de 250 GB, o que não é um latifúndio para arquivos, mas também não é pouquinho.O grande problema desse conjunto é a frequência do pente com 2 GB de RAM, no padrão DDR2. Originalmente, ele trabalha a 800 MHz, porém o processador só consegue alcançar 533 MHz. E essa nem é uma limitação do barramento frontal (ou Front Side Bus), pois o chip acessa a memória diretamente, assim como o Intel Core i7. A outra limitação da configuração está no sistema operacional Windows Vista Home Basic. Esse laptop ganhou nota 3,1 no Índice de Experiência do Vista, fez 1 460 pontos no PCMark Vantage e apenas 299 no 3DMark06, resultados abaixo da média para a categoria, como dá para ver nos gráficos abaixo.

MacBook Pro de 15" está ainda mais violento


Lindo como sempre, agora o MacBook Pro está mais potente do que nunca. Essa obra-prima da Apple, com tela de 15,4 polegadas e carcaça de alumínio, ganhou um processador mais veloz, com frequência de 2,8 GHz, e um disco rígido de 500 GB. E quando se mexe em time vencedor, corre-se o risco de estragar alguma coisa – ponto para titio Jobs por ter colocado um leitor de cartões no laptop; mas fica a bronca por ter eliminado a tampa super prática que dava acesso à bateria nas versões anteriores. Brincamos com o micro por uma semana para sentir os efeitos colaterais dessas mudanças e ver se compensa investir 9 200 reais nesse avião. Veja o que achamos.É claro que o acabamento sofisticado continua sendo o apelo desse notebook. Mesmo porque é possível comprar máquinas topo de linha de outros grandes fabricantes, com configurações parecidas e leitor de Blu-ray, gastando menos de 6 mil reais. Mas quem estiver disposto a desembolsar essa pequena fortuna terá o portátil que, em nossa opinião, mistura melhor beleza e robustez. Como o produto não tem nenhuma parte móvel, no estilo daquelas travas de tampa, só com muita ignorância para quebrar alguma coisa.Outro destaque vai para a tela finíssima, com apenas 0,7 centímetro de espessura, exatamente como no MacBook Air. A cobertura de vidro aumenta a sensação de força, pois você não consegue torcer o display de jeito nenhum. Mesmo assim, temos uma reclamação: a dobradiça parece não resistir ao peso da tela em determinadas situações, principalmente quando a base está quase na vertical. Isso não faz muita diferença, pois ninguém vai usar o notebook desse jeito, mas já mostra pelo menos uma fragilidade numa máquina com nível elevado de acabamento.Confira, nas próximas páginas, gráficos de desempenho do produto em comparação com seus concorrentes.
As grandes novidades do MacBook Pro de 15 polegadas estão mesmo dentro da máquina. Ela é baseada no processador Core 2 Duo T9600, de 2,8 GHz, que vem acompanhado pela memória RAM de 4 GB, no padrão DDR3 de 1 066 MHz, e pelo disco rígido de 500 GB. Esse conjunto roda a versão 10.5 Leopard do Mac OS. Para testá-lo, usamos bastante esse sistema, mas também instalamos o Windows Vista Home Premium de 64 bits, que nos permitiu rodar alguns benchmarks. Pudemos notar que o portátil está mais rápido que a versão anterior, principalmente nos aplicativos gráficos. Ponto para o arranjo entre o chip onboard 9400M e a placa de vídeo GeForce 9600M GT. O notebook ganhou nota 5,5 no Índice de Vista, marcou 5 591 pontos no PCMark05 (não obteve resultado no Vantage) e fez 6 085 pontos no 3DMark06. Veja como foram alguns concorrentes:

Megaware C2B, um notebook exótico

Máquina de 13 polegadas tem configuração decente e custa 2 754 reais

Dá uma olhada que irresistível: esse notebook de 13,3 polegadas tem um processador de primeira, memória farta, um latifúndio para arquivos no disco rígido e visual arrojado. Tudo isso com direito a um gravador de DVD com carregamento por fenda, bem ao estilo dos MacBooks, por módicos 2 754 reais. Mas calma, muita calma nessa hora. O Meganote C2B, da Megaware, realmente tem os atrativos elencados. Mas derrapa em vários aspectos, principalmente em alguns detalhes um tanto exóticos.Entre as características incomuns dessa máquina, a mais gritante é o touchpad redondo, com uma área de toque minúscula. A sensibilidade é boa, mas o formato dificulta os movimentos mais longos do cursor pela tela. Também não dá para rolar as páginas, pois o C2B não faz o scroll (e antes que alguém pergunte: sim, nós instalamos todos os drivers corretamente). Por fora, o corpo do laptop é até bonito, com tampa em preto brilhante e detalhes vermelhos nas bordas. Mas por dentro o acabamento é bem ruinzinho – o material é um plástico comum, com uma cor diferente da usada no teclado.No quesito usabilidade, até entendemos a boa vontade da Megaware em tentar facilitar a vida do usuário. Mas o resultado não foi dos melhores. Os controles multimídia ficam na parte da frente, o que, em tese, ajuda no controle de arquivos de música e vídeo. Mas a sensibilidade deles é ruim e ainda ficam faltando as teclas para avançar e retroceder as faixas. Os alto-falantes também ficam na região frontal, mas não aproveitam essa boa posição para entregar um som acima da média. Os conectores para fone, microfone, cartão de memória e a porta mini FireWire também estão mal localizados. Se você liga alguma coisa, os fios ficam embaixo do punho, o que incomoda na hora de usar o touchpad. Quanto ao teclado, nada a reclamar. Ele é confortável e tem botões grandes.
Ao contrário do design, a configuração do Meganote C2B é bem resolvida. A máquina é baseada no chip Core 2 Duo T6400, de 2 GHz, tem 4 GB de RAM no padrão DDR2, de 800 MHz, e disco rígido de 320 GB. O conjunto roda Windows Vista Home Premium de 64 bits. O maior problema está no controlador de vídeo, um chip integrado Mobile Intel 965, com 128 MB de memória dedicada. O micro ganhou nota 3,5 no Índice de Experiência do Vista, marcou 3 086 pontos no PCMark Vantage e fez apenas 667 pontos no 3DMark06.

HP Vivienne Tam, o netbook para meninas


Minilaptop fashion, 1190BR tem seu charme, mas custa uma fortuna


Quando chega um netbook por aqui, as meninas da redação já soltam aquele “óóó, que bonitinho”. Agora a HP resolveu apelar ainda mais para a sensibilidade feminina e convocou a estilista chinesa Vivienne Tam, que desenhou uma versão fashion do Mini 1120BR. Em pele de modelo, o 1190BR provocou duas reações no INFOLAB: numa rápida enquete, alguns (poucos) acharam a coisa mais linda e saíram cantando Dancing Queen, do Abba; porém, a maioria definiu o acabamento vermelhão como extravagante, espalhafatoso, escalafobético ou estrambótico. Se é bonito ou feio, decida você. Mas será que vale a pena pagar mil reais mais caro, em relação ao modelo comum? Vejamos.Esse laptop tem exatamente a mesma configuração já avaliada por nós naquela carcaça preta. Na ocasião, achamos que ele era realmente o melhor netbook disponível no Brasil e continuamos com essa opinião – embora tenha surgido, de lá para cá, o Asus Eee PC 1008HA, um concorrente e tanto. Se você deseja atrair holofotes, a versão Vivienne arrasa, com detalhes orientais e ideogramas pintados em dourado, assim como as letras das teclas. Mas o grande mérito do produto é possuir um teclado quase tão espaçoso quanto o de um laptop tradicional.O segredo desse conforto é utilizar toda a área disponível na base. Assim, as únicas teclas mais apertadas são as laterais, como o Caps Lock e o Shift, além da fileira superior de funções. Você não demora mais de dez segundos para se acostumar e sair digitando sem olhar para as mãos. No entanto, a tintura vermelha deixa os botões meio escorregadios e tornam mais difícil a identificação dos botões somente pelo tato. Lembrando que o material usado no acabamento do modelo comum é fosco, e não brilhante. O efeito colateral do tecladão é um touchpad verticalmente estreito. Quem está acostumado a usar notebooks também estranha os botões nas laterais. E aqui, novamente, a tinta prejudica a sensibilidade.
Uma tela de babarO Mini 1190BR também brilha, literalmente ou não, quando o assunto é sua tela de 10,1 polegadas. Ela tem resolução um pouco diferente da convencional, com 1 024 por 576 pixels, ou seja, é mais achatada. Porém, os aplicativos não ficam distorcidos e não causam nenhuma sensação de estranheza. No fim das contas, o formato só ajuda a deixar a máquina menor e mais fácil de carregar em qualquer bolsa ou pasta (aliás, o estojo que acompanha o produto é tão chamativo quanto a máquina).O display tem brilho e nitidez impressionantes, principalmente quando o micro está ligado à tomada. Porém, ele mostra reflexos demais em ambientes muito iluminados. Aí é uma escolha da qualidade em detrimento da usabilidade. Em geral, costumamos criticar isso, pois o ideal em netbooks é a boa e velha tela fosca. Afinal, você geralmente usa essa máquina no colo, e não numa posição considerada ideal, bem à frente de seus olhos e com apoio sobre a mesa.Olhando de longe, a tela parece até aquela usada nos MacBooks mais novos, com uma finura impressionante. Mas é claro que o material não tem a mesma qualidade do alumínio anodizado em peça única. Neste caso, trata-se de plástico comum na tampa, com cobertura em acrílico, em vez do vidro utilizado pela Apple. De qualquer forma, é o melhor acabamento já visto num minilaptop.

Lenovo S10 vem cheio de programas legais


Netbook tem sistema de início rápido, acabamento caprichado e teclado grandão

E o netbook se achou! Teclado para mãos de criança? Já era. A tela cresceu junto com os botões e a configuração ficou no ponto – aí todos os fabricantes trataram de fazer máquinas iguaizinhas por dentro, dando aquele capricho por fora. Esperta foi a Lenovo, que ficou mais de um ano quietinha e agora, no auge da terceira geração de minilaptops, apareceu no Brasil com seu IdeaPad S10. Tudo isso, mais um pacotão com aplicativos bem legais, fazem da máquina uma concorrente de respeito nesse mercado tão efervescente.Um diferencial do S10 em relação à concorrência é o QuickStart. Como o próprio nome diz, trata-se de um sistema de início rápido, útil para quando você não pode ficar esperando o Windows XP carregar para acessar a internet, ouvir música ou usar o Skype. Basta apertar um botão e, em cerca de 10 segundos, o programa está de pé. Nada de tão diferente, mas com uma interface bem bacana. Baseado em Linux, ele é usado nas placas-mãe Asus e foi desenvolvido pela DeviceVM com o nome de Splashtop. O problema é que o micrinho mostrou-se irritantemente lento nesse aplicativo.Ao entrar no Windows, o minilaptop abre um programa chamado VeriFace, que reconhece a cara do dono antes de fazer o login. É só colocar seu rosto em frente à webcam e, se você for mesmo o proprietário do netbook, o aplicativo libera a inicialização. Outro programa interessante que vem instalado no computador é o OneKey Recovery, que faz um backup completo do seu disco rígido ou restaura o sistema, caso ele apresente algum problema.
Design de primeiraEmbora não tenha aquele formato de concha, usado nos netbooks Asus Eee PC 1008HA e HP Mini 1120BR, o modelo mais quadradinho do S10 agrada pelo visual e pelo acabamento bem resolvido. Uma providência que merece aplausos foi esquecer o melequento black piano, que deixa suas impressões digitais espalhadas só de você pensar em encostar no micro. Aqui, a pintura é fosca e sem frescura. O teclado é quase tão grande quanto o usado no modelo da Asus, e a disposição das teclas segue parcialmente o padrão ABNT2. Alguns caracteres, como interrogação e barra, exigem uma combinação de botões.Na questão ergonomia, o maior problema está no touchpad, pequeno demais para esse tamanho de notebook. Mesmo assim, ele é bastante sensível e possui função de scroll. Outra bola fora foi colocar na máquina uma tela brilhante – nesse tipo de laptops, a melhor opção é um display fosco, pois geralmente você não usa um netbook na melhor das posições, com um apoio decente sobre a mesa. Quando o micro está no colo, as luzes refletindo na sua área de trabalho são uma verdadeira encheção.

Fonte: www.info.abril.com

Notebook Itautec N8635 é forte no vídeo


Modelo InfoWay de 15,4” tem placa dedicada para games e edição gráfica


Os desavisados vão olhar para esse notebook e achar que se trata de um HP Pavilion. E não é só pelo acabamento brilhante, com grafismos espalhados pelo seu corpo, que o Itautec InfoWay N8635 se compara aos melhores modelos preparados para atividades multimídia. Equipado com uma placa de vídeo GeForce 9600M GS, ele alcançou ótimos resultados no quesito processamento gráfico nos testes do INFOLAB e destacou-se pela variedade de conexões, que inclui eSATA e HDMI.Pelo preço palatável de 3 749 reais, você tem uma máquina com processador Core 2 Duo P7350 de 2 GHz e 4 GB de RAM no padrão DDR2 de 800 MHz. Como os dois slots estão ocupados por pentes de 2 GB, não é possível fazer um upgrade desse componente. O espaço em disco não é tão generoso – são 250 GB no HD, o que também não chega a ser pouco. O ponto alto fica sendo mesmo a controladora de vídeo, com 512 MB de memória dedicada.Estão incluídos no pacote vários tipo de entradas e saídas, além de conexões sem fio. O Wi-Fi segue o padrão 802.11n, e o micro também tem Bluetooth. Pela porta HDMI é possível transmitir vídeos em alta definição diretamente para a TV, enquanto a tomada eSATA faz transferências velozes entre o computador e um HD externo compatível. A mesma interface serve como uma das três USB 2.0. Para completar, o modelo tem slot para ExpressCard e leitor de cartões SD. Outros pontos fortes são as presenças de uma webcam de 2 megapixels e um microfone embutidos.
Desempenho de micro topNa comparação com várias máquinas avançadas do mercado, o InfoWay N8635 não passa vergonha. Em todos os benchmarks que rodamos, ele ficou bem perto do MacBook de 15 polegadas mais potente. O Windows Vista deu ao conjunto nota 4,9 no Índice de Experiência. O notebook marcou 5 201 pontos no PCMark05 e fez 4 212 pontos no 3DMark06, marcas que o credenciam a rodar alguns dos games mais pesados da atualidade, se os efeitos especiais não estiverem no talo.