sexta-feira, janeiro 14, 2011

Petrobras assina contrato para construção de novas unidades na Refap


A Petrobras assinou no dia 12 de janeiro (quarta-feira), na sede da empresa no Rio de Janeiro, contrato para construção da nova Unidade de Hidrotratamento de Diesel (HDT II) e da nova Unidade de Geração de Hidrogênio (UGH II), na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS).

A HDT II terá capacidade para tratar 6.000 m3/dia de diesel com baixo teor de enxofre (10 ppm), contribuindo para o atendimento à legislação ambiental e para a melhoria da qualidade do ar. Já a UGH II terá capacidade para produzir 1.250.000 Nm3/dia de hidrogênio, com pureza de 99%, tendo como diferencial a possibilidade de carga com gás natural, gás de refinaria, butanos e nafta.

“Esse empreendimento tem uma importância chave, pois vai propiciar a produção de diesel de qualidade apropriada tanto para o mercado interno quanto para o externo”, destacou o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

A obra está estimada em três anos, com um índice de nacionalização superior a 70%. Há expectativa de geração de três mil postos de trabalho no pico das obras.

Atualmente, a Refap apresenta capacidade instalada de 200 mil barris de petróleo por dia. Produz principalmente óleo diesel e gasolina, além de nafta petroquímica, propeno, GLP (gás de cozinha), querosene de aviação, óleo combustível e asfalto.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Novas áreas da Bacia do Ceará serão estudadas


A ANP concluiu em dezembro a licitação para escolha da empresa que fará os estudos no território cearense

Uma nova área de possível potencial petrolífero vai começar a ser pesquisada no Ceará. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) concluiu em dezembro último o processo de licitação para escolha da empresa que fará os estudos na chamada Bacia do Ceará, recolhendo e analisando amostras oceânicas em áreas onde ainda não há exploração nem conhecimento técnico sobre a presença de petróleo e hidrocarbonetos.

De acordo com o órgão, o consórcio Fugro/Ipex foi declarado vencedor do certame, e terá até dezembro deste ano para entregar os resultados da pesquisa. O investimento nesse trabalho será de R$ 12,7 milhões.

"Em 2010, a ANP deu continuidade a sua atribuição legal de promover estudos para aumentar o nível de conhecimento sobre o subsolo brasileiro com o Plano Plurianual de Estudos Geológicos e Geofísicos que prevê investimentos em 23 estados brasileiros, entre eles o Ceará", informou a agência, através de nota de sua assessoria de imprensa.

A Bacia do Ceará já é explorada atualmente, mas somente na porção referente ao município de Paracuru, através dos campos de Xaréu, Atum, Curimã e Espada. A meta agora é conhecer a parte mais ao ocidental da bacia, mais precisamente nas extensões das denominadas sub-bacias de Piauí, Acaraú e Icaraí, ocupando uma área de 9,4 mil quilômetros quadrados. A pesquisa será feita através do testemunhador "piston core", que é o equipamento usado para proceder este tipo de amostragem.

Serão coletados, para a análise e interpretação, 1000 testemunhos em amostras do assoalho oceânico. "Aqui, visa-se identificar e caracterizar a presença de sistema(s) petrolífero(s) na bacia, através da detecção de exsudações e/ou microexsudações de óleo e gás nas amostras do referido fundo marinho", explica a ANP.

"Deve-se enfatizar que esta ferramenta exploratória, coleta de amostras e análise geoquímica subseqüente, não se habilita a detectar "acumulações" de hidrocarbonetos, mas tão somente verificar a presença de indícios, ou seja, indicações de possíveis ocorrências, principalmente de gás, porventura migrado de zonas mais profundas da bacia. Trata-se de um método de investigação muito preliminar, o qual, evidenciando anomalias positivas encorajaria a obtenção de novos dados através de ferramentas mais apropriadas para a detecção de acumulações de hidrocarboneto, como a sísmica de reflexão por exemplo", esclarece o órgão.

As amostram serão tiradas em lâminas d´água compreendidas entre 50 e 2.500 metros, atingindo, assim, águas profundas na bacia cearense. Até hoje, só há produção de petróleo em águas rasas, com até 50 metros de profundidade.

No caso de ser detectada presença de hidrocarbonetos em parte significativa das amostras coletadas, haverá uma importante elevação da atratividade da bacia, podendo levá-la a ser oferecida nos próximos leilões promovidos pela ANP.

Bacia do Araripe

A Ipex, que participa do consórcio, também está finalizando as pesquisas, também solicitadas pela ANP, na Bacia doripe. Até o próximo mês, ela deverá entregar ao órgão os resultados obtidos. Na bacia, que está localizada na região Sul do Estado, o Cariri, também envolvendo os estados de Pernambuco, Piauí e Paraíba, foram coletados 2000 amostras de solo, para análises laboratoriais e interpretações dos dados estatísticos.

Neste ano

12,7 milhões de reais é o valor que será investido na realização do estudo, empreendido pelo consórcio Fugro/ Ipex

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/

ESTALEIRO DE LANCHAS VÊ OPORTUNIDADES NO SETOR OFFSHORE


O crescimento do setor naval nacional, notoriamente impulsionado pela demanda da indústria petrolífera, não tem atraído somente investimentos vultosos de grandes companhias, sejam elas brasileiras ou estrangeiras. A possibilidade de se inserir nesse mercado, prestando serviços para os principais players também enche os olhos de empresas de menor porte, como é o caso da Magna Estaleiros, localizada no Rio de Janeiro.

Marca de embarcações destinadas ao esporte e lazer, a Magna está vislumbrando a oportunidade de participar da cadeia de fornecedores do setor petrolífero, que, cada vez mais, se lança em águas mais profundas, alavancando a demanda da indústria naval. Dessa forma, através da HLV, construtora voltada ao segmento náutico, a Magna pretende se aproveitar do desenvolvimento da exploração no pré-sal para abocanhar sua fatia desse mercado.

Em entrevista ao Nicomex Notícias, o engenheiro Montenegro deixa claro a meta da Magna. “Os motivos são claros e objetivos. Sabemos que com o pré-sal a demanda de serviços de manutenção, reparos, construções navais e afins vão se elevar, o que já se verifica hoje em todas as áreas. Estamos iniciando nossos investimentos e pretendemos obter uma parcela considerável neste segmento nos próximos anos”, diz ele.

Montenegro destaca que a HLV conta com engenheiros mecânicos e náuticos e acredita no conhecimento técnico para conseguir parcerias neste nicho de mercado. “Estamos no início de nosso cadastro para a Petrobras e outras empresas com foco de nossos investimentos”, diz. Segundo ele, as oportunidades estão claramente colocadas para que mesmo empresas de pequeno porte consigam desenvolver negócios, com uma visão estratégica futura.

Fomento

O pensamento da Magna ilustra uma visão alinhada com o momento dos setores Naval e de Petróleo. Para o fim do primeiro trimestre de 2011, a Petrobras pretende tornar definitivo o Programa Progredir, hoje funcionando em fase de testes. O programa visa atender os elos da cadeia de pequenos e médios fornecedores, que não têm acesso a crédito na rede bancária. Funciona através do repasse de 50% do valor do contrato original para o próximo elo da cadeia de fornecedores, estimulando a indústria nacional.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/