quarta-feira, dezembro 29, 2010

A Sonda de Perfuração


Conjunto de equipamentos organizados em sistemas, que realizam as funções necessárias para perfurar um poço de Petróleo e Gás.


Sistema de sustentação de cargas;
Sistema de transmissão e geração de energia.
Sistema de movimentação de cargas.
Sistema de rotação.
Sistema de circulação e tratamento de fluídos.
Sistema de segurança.
Sistema de monitoração.

Sistema de Sustentação de Cargas:

O sistema de sustentação de cargas de uma Sonda de perfuração é composto de:

- Mastro ou Torre.
a) Mesa do Torrista
b) Trilhos do Top Drive
- Subestrutura.
- Base ou Fundação.
a) Skid Bean.

Prover a altura necessária para permitir o içamento de uma seção de tubos, a serem descidos no poço, que pode ser de dois ou três tubos.
Chamamos TORRE quando a estrutura é totalmente montada ou desmontada em seções.
Chamamos de MASTRO quando toda a estrutura é movimentada
através de macacos hidráulicos, sem a necessidade de montagem ou desmontagem da estrutura.
Na torre ou no mastro, estão instalados a mesa do Torrista e os trilhos que servem de guia para o Top Drive, além do seu topo servir de base para o bloco de coroamento.
A Subestrutura tem a função de servir de base para montagem da Sonda, e criar um espaço abaixo da plataforma de trabalho, para permitir a movimentação e instalação dos Equipamentos de Segurança de Cabeça de Poço. (ESCP).
Estruturas rígidas de aço, concreto ou madeira, que tem como finalidade, suportar com segurança, as deflexões, vibrações, estabilização e movimentações da Sonda, além de permitir um melhor posicionamento da Sonda em locações com problemas de nivelamento do solo.
Nas Sondas terrestres, o uso dos pranchões é bastante necessário em períodos chuvoso.

Guincho:

É o componente principal do sistema, recebe a energia mecânica necessária para movimentar as cargas, através da transmissão principal do motores, no caso de Sondas a diesel, no caso de Sondas Elétricas, o guincho é acoplado diretamente ao eixo do motor elétrico.
O guincho é constituído de:
- Tambor Principal;
- Tambor Auxiliar ou de Limpeza;
- Freios;
- Molinetes;
- Embreagens.

Bloco de Coroamento:

O Bloco de Coroamento é um conjunto estacionário, composto de 4 a 8 polias montadas em linha, num eixo sustentado por dois mancais de deslizamento, localizada no topo do mastro ou torre da Sonda.
O Bloco de Coroamento suporta todas as cargas que lhes são transmitidas pelo cabo de perfuração.
O Bloco de coroamento requer cuidados especiais com relação a manutenção preventiva, a lubrificação dos mancais se constitui em fator importante de segurança e preservação do equipamento.

Catarina:

A Catarina é um conjunto de 3 a 6 polias montadas em um eixo que se apóia nas paredes externas da sua própria estrutura.
Ela fica suspensa pelo cabos de perfuração que passa alternadamente pelo bloco de coroamento e as polias da catarina, formando assim um sistema com 8 a 12 linhas passadas.

Gancho:

O Gancho fica preso numa alça, na parte inferior da catarina. Ele consiste de um corpo cilíndrico que contém internamente um sistema de amortecimento para evitar que os golpes causados na movimentação das cargas se propaguem para a catarina.

Fonte: Curso Téc. em Petróleo e Gás

Sincronismo


Sincronismo, no tocante à geologia do petróleo, é o fenômeno que faz com que as rochas geradoras, reservatórios, selantes, trapas e migração se originem e se desenvolvam em uma escala de tempo adequada para a formação de acumulações de petróleo. Assim sendo, uma vez iniciada a geração de hidrocarbonetos dentro de uma bacia sedimentar, após um soterramento adequado, o petróleo expulso da rocha geradora deve encontrar rotas de migração já formadas, seja por deformação estrutural anterior ou por seu próprio mecanismo de sobrepressão desenvolvido quando da geração. Da mesma maneira, a trapa já deve estar formada para atrair os fluidos migrantes, os reservatórios porosos já devem ter sido depositados, e não muito soterrados para perderem suas características permo-porosas originais, e as rochas selantes já devem estar presentes para impermeabilizar a armadilha.Se estes elementos e fenômenos não seguirem uma ordem temporal favorável, o sincronismo, de nada adiantará a existência defasada de grandes estruturas, abundantes reservatórios e rochas geradoras com elevado teor de matéria orgânica na bacia sedimentar. A falta de sincronismo entre os elementos componentes do sistema petrolífero tem sido uma das causas mais comuns no insucesso de perfurações exploratórias no mundo inteiro.
A Fig. 1 ilustra o sistema petrolífero ativo na Bacia de Campos e responsável pelas maiores acumulações de petróleo já descobertas no Brasil.

Fonte: http://www.scielo.br/

Rochas Selantes


Uma vez atraídos para o interior de uma trapa ou armadilha, os fluidos petrolíferos devem encontrar uma situação de impermeabilização tal que os impeça de escaparem. Normalmente, esta condição é provida por rochas selantes, situadas acima das rochasreservatório, que impedem o escape dos fluidos, aprisionando-os e formando assim uma acumulação petrolífera.
Rochas selantes são normalmente de granulometria fina (folhelhos, siltitos, calcilutitos) ou qualquer rocha de baixa permeabilidade, cuja transmissibilidade a fluidos seja inferior à dos reservatórios a elas relacionados em várias ordens de grandeza (por exemplo, evaporitos diversos, rochas ígneas intrusivas). Eventualmente, mudanças faciológicas ou diagenéticas dentro da própria rocha-reservatório, ou mesmo elementos estruturais tais como falhamentos, poderão servir de selo para o petróleo.

Fonte: http://www.scielo.br/