domingo, maio 15, 2011

PETROBRAS: ÓLEO E GÁS GERAM OUTRAS RIQUEZAS ALÉM DE ROYALTIES - PENSEM NISTO!


Fora a riqueza gerada pelos royalties, segundo dados fornecidos pela FIRJAN e pelo Governo Federal, a produção/prospecção de petróleo e gás, gera enormes vantagens econômicas para os Estados produtores. Entre os anos de 2011 e 2013, só no Rio de Janeiro, como consequência desta atividade, estão previstos investimentos de US$ 102 bilhões de dólares, com geração de aproximadamente 420 mil empregos.

A Petrobrás, cuja sede é no Rio, investirá na região mais de US$ 60 bilhões, enquanto a União, outros US$ 20,4 bilhões, somente em infra-estrutura. Além disto, as obras do pré-sal consumirão 8 milhões de toneladas de ferro e aço até o ano de 2016, criando mais de 14 mil empregos indiretos a partir de um investimento de US$ 14,4 bilhões (2,8 em facilities e 11,6 em infra-estrutura).

A expansão necessária dos estaleiros, que já receberam encomendas de 18 grandes navios, já provoca a geração de 26 mil empregos diretos, além dos que serão criados com as 42 indústrias que estão sendo instaladas para atuar no setor. Ainda como consequência deste maravilhoso processo de enriquecimento, já estão em fase de implantação os bilionários complexos dos Portos de Açu e Barra do Furado.

Para cada emprego direto gerado na produção de petróleo e gás, presume-se - só no Estado do Rio de janeiro - a criação de 30 outros empregos indiretos.
Imaginem a fortuna em arrecadação de ISS e ICMS gerados a partir desta corrente de desenvolvimento e consumo direto e indireto que ocorre, quase que exclusivamente, favorecendo aos Estados e municípios produtores de petróleo e gás.

Os royalties do petróleo, por esta razão, devem ser vistos como uma forma de compensar os demais Estados e municípios do Brasil que não são favorecidos pela riqueza gerada pelos investimentos diretos e indiretos, geração de emprego, desenvolvimento e aumento da arrecadação de ISS e ICMS ligados exclusivamente à prospecção/produção do petróleo e do gás, que são propriedade da nação brasileira e não uma "jóia da coroa" dos Estados onde se localizam o pré-sal. Soma-se a este raciocínio o fato de que a Petrobras é uma empresa fundada e sustentada por capital e iniciativa da Federação, ou seja, é uma empresa de "todos" os brasileiros.

Portanto, a solução justa para a divisão dos royalties está em permitir proporcional acesso de todos os Estados e municípios à riqueza gerada pelo petróleo e gás produzidos no pré-sal, considerando-se para este cálculo, que os Estados e municípios produtores, além dos royalties, obtêm ganhos diretos e indiretos, que não são estendidos às demais unidades da federação. Se for de maneira contrária, o modelo permitirá que riquezas da "União" favoreçam desproporcionalmente os Estados produtores, circunstância totalmente contrária a concepção de uma "República Federativa".
Eis aí um problema sério a ser resolvido!

Édison Freitas de Siqueira
Presidente do Instituto de Estudos dos Direitos dos Contribuintes
efs_artigos@edisonsiqueira.com.br

Fonte: http://www.parana-online.com.br/

Pré-Sal da Bacia de Santos deve ter 13 plataformas em operação até 2017, diz Petrobras



A Petrobras e seus parceiros comemoraram, no final de 2010, o início da produção em escala comercial nos campos do pré-sal brasileiro. Atualmente, são extraídos cerca de 100 mil barris por dia (bpd) no polo pré-sal da Bacia de Santos e na área do pré-sal da Bacia de Campos, ambas no litoral sudeste do País. Só na Bacia de Santos, a produção diária deve alcançar, até 2017, cerca de 1 milhão de barris diários, com a entrada em operação das unidades planejadas para a região.

As unidades flutuantes de armazenamento e transferência (FPSO, na sigla em inglês) Cidade de São Vicente e Dynamic Producer colhem informações técnicas fundamentais para o futuro desenvolvimento das jazidas descobertas. Os dados deverão auxiliar o planejamento das atividades no pré-sal, coordenadas por meio do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Polo Pré-sal da Bacia de Santos (Plansal).

No pico de produção, o FPSO estará conectado a seis poços produtores de petróleo, um injetor de gás, um injetor de água e, por fim, um capaz de injetar água e gás alternadamente. Assim como os TLDs de Lula Nordeste e Guará, o Piloto de Lula colhe informações de reservatório e de produção que serão fundamentais para a concepção das demais unidades de produção que irão produzir no pré-sal.

Conhecimento

Em 2010, a Petrobras perfurou oito poços no polo pré-sal da Bacia de Santos. Desde que foram descobertas essas acumulações, 20 poços já foram perfurados na região. Em 2011, mais 24 poços deverão ser perfurados na área.

As informações coletadas pelas perfurações feitas até agora permitiram reduzir significativamente as dúvidas sobre os reservatórios do pré-sal, formados por rochas carbonáticas microbiais, antes pouco conhecidas pelos técnicos.

Os dados dos campos de Lula e Cernambi estão sendo processados e interpretados. A conciliação dessas informações com os resultados obtidos nos testes de produção já propiciou maior conhecimento sobre o comportamento dinâmico das novas jazidas. Assim, há maior confiabilidade na previsão de produção futura e de reservas dessas áreas. Uma vez que os poços continuam a ser perfurados em toda a área do pré-sal da Bacia de Santos, os dados de perfis e testes de formação são utilizados não só para o entendimento do campo onde o poço está sendo perfurado, mas também para o desenvolvimento futuro de toda a área do pré-sal.

Plataformas

Em novembro de 2010, foram assinados contratos para construção de oito cascos das futuras plataformas destinadas à primeira fase de desenvolvimento da produção do polo pré-sal da Bacia de Santos. Essas unidades, batizadas de “replicantes”, integram a nova geração de plataformas de produção concebidas segundo parâmetros de simplificação de projetos e padronização de equipamentos. A produção em série de cascos idênticos permitirá maior rapidez no processo de construção, ganho de escala e a consequente otimização de custos.

Cada plataforma dessas, do tipo FPSO, terá capacidade para processar até 150 mil bpd de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás/dia. Os cascos estão sendo construídos no polo naval de Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul, e foram projetados para garantir 70% de componentes fabricados no país.

Os oito replicantes entrarão em operação nos blocos BM-S-9 e BM-S-11. Além deles, serão instalados ali, também, dois outros projetos-pilotos, programados para as acumulações de Lula Nordeste e Guará, ambos com a mesma capacidade de produção dos replicantes. No total, serão treze unidades de produção a operar no polo pré-sal da Bacia de Santos até 2017, incluindo o Piloto de Lula, já iniciado com o FPSO Cidade de Angra dos Reis.

A contratação do afretamento das duas plataformas restantes, para os projetos da área de Guará-Norte e do campo de Cernambi, foi aprovada pela Petrobras e parceiros no final de 2010. Serão FPSOs com capacidade para produzir até 150 mil bpd de óleo e até oito milhões de metros cúbicos de gás/dia. Os consórcios decidiram antecipar a produção dessas áreas, uma vez que os testes iniciais de vazão apresentaram excelentes resultados.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Petrobras: lucro tem recorde no primeiro trimestre do ano



A Petrobras fechou o primeiro trimestre do ano com crescimento de 42% em relação ao mesmo período de 2010, o que representa um recorde de R$ 10,985 bilhões. Segundo a empresa, o resultado teve a contribuição do o aumento do lucro bruto, de R$ 894 milhões e impulsionado pelo crescimento na produção nacional de óleo e gás natural, além de maior volume de vendas de derivados e gás no mercado nacional.

A receita líquida da empresa teve alta de 9%, representando os R$ 54,8 bilhões. Em 2010, a Petrobras chegou os 50,4 bilhões.

A produção total de petróleo e gás natural das Petrobras no Brasil e exterior, de janeiro a março, aumentou 3% em comparação ao mesmo período no ano passado, atingindo a média diária de 2,627milhões barris de óleo equivalente (boed). No Brasil, o volume chegou a marca de 2,383 milhões boed.

Devido aos maiores preços praticados no país, o preço médio, em reais, dos derivados vendidos no mercado interno teve alta de 4%. As vendas do óleo diesel, gasolina e gás natural tiveram um crescimento de 7% no mercado doméstico nos três primeiros meses.

Fonte: http://www.sidneyrezende.com/